quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vou-me ausentar…

… sim, é só esta semana, mas vai mesmo ter de ser.

Trabalhei no fim-de-semana passado, a filhota apanhou a «malvada» de uma virose e eu não tive tempo para agendar posts.

Mas voltarei em breve, pois a blogosfera faz-me falta! Desde que comecei a escrever e a ler também os vossos cantinhos, sinto que melhorei enquanto pessoa. Hoje (estou a ser muito sincera), sinto-me muito mais feliz do que há um ano atrás. OBRIGADA a todos por isso!

E agora vou dar miminhos à filhota, que ela está a precisar.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pensamento/Lema da semana #60

"A felicidade é o significado e o propósito da vida,
todo o objectivo e finalidade da existência humana
".
Aristóteles

Foto: Google images - Autor não identificado

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Organizadores ou o combate ao stress em casa

A nossa casa poderá contribuir para a nossa felicidade, desde que a sintamos como um lugar acolhedor, onde possamos relaxar do stress do dia-a-dia.

Por oposição, uma casa com objectos em excesso e demasiada desorganização, conduz a uma sensação de sufoco, provocam-nos stress e ainda nos retiram tempo precioso em família (só o tempo perdido à procura das chaves ou a arrumar tralha que veio não sei de onde...).

Os organizadores combatem justamente a desorganização e após a minha pesquisa sobre organizadores na despensa, resolvi adquirir alguns (pouquinhos, mas com o tempo irei arranjar mais uns tantos).

Ao lado podem ver os cestinhos que comprei para a minha despensa (cerca de 2 € cada). Para além de ficar mais bonito, reparo que servem para limitar os produtos que coloco lá dentro (quando o cesto está cheio, não autorizo a entrar lá mais nada!). Assim, evito compras desnecessárias e não permito que uns produtos «voem» de umas prateleiras para outras (comum cá em casa, especialmente na área dos produtos de limpeza, quando a empregada passa por cá - ai aquela malandra!).

Por enquanto, só tenho estes cestinhos, mas quero adquirir mais organizadores (creio que estou a ficar organizadoromaníaca).

Depois comecei a olhar para o roupeiro da Letícia e por baixo dos casaquinhos havia um monte de colchas, mantinhas e lençóis amontoados (quando precisava de alguma coisa, era uma aventura retirá-la sem derrubar nada). Assim, resolvi aproveitar o espaço comprando um bloco de gavetas (a cor é um bocado forte, mas como só me custou cerca de 20 euros... vivam as lojas chinesas!).

Não imaginam a diferença! Agora está tudo acessível e com ar arrumado. E também me pergunto: "Mas como é que não reparei, que havia tanto espaço no armário?"

P.S. Sim, parece que a minha filha já anda na «fase» dos posters. Mas a Moranguinho só teve direito a ficar dentro do armário... ai dela que saia dali para as paredes!

Um excelente fim-de-semana!

Fotos: Mafalda S.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O poder de um sorriso

Todas os dias dedico algum tempo a visitar os idosos da minha Instituição. Passeio pelas salas, pergunto como estão, ouço os seus desabafos ou alegrias e desejo-lhe os bons dias... com um simples sorriso.

Até há um tempo, não me apercebia do verdadeiro poder do sorriso. Não pensava que esse pequeno gesto fizesse assim tanta diferença. Mas um certo dia, o "Ti Manel" (chamemos-lhe assim), pegou-me na mão e disse-me: "Tenho de lhe dizer que o seu sorriso matinal, ilumina o resto do meu dia. Pode até ter mil e um problemas (disfarça bem!), mas tem sempre um sorriso para nos dar. Acredite que me fico a sentir melhor, obrigada por isso!". Com um comentário destes, eu própria «ganhei o dia» (e distribuí certamente mais sorrisos do que o habitual).

Acredito piamente que a nossa simpatia, humor e sorriso, podem espalhar sementes de boa energia, um pouco por todo lado.

Isto recorda-me uma outra história, descrita no livro "Inteligência Emocional" de Daniel Goleman, ora vejam:

"Era uma tarde de Agosto em Nova Iorque, insuportavelmente quente e abafada, um daqueles dias em que o suor e o desconforto tornam as pessoas taciturnas e irritadiças. Eu estava de regresso ao hotel e quando entrei no autocarro, em Madison Avenue, fui surpreendido pelo condutor, um negro de meia idade com um sorriso entusiasta, que me acolheu com um amigável «Viva, como vai isso?», saudação que dirigiu a quantos iam entrando enquanto o autocarro ia avançando a passo de caracol por entre o denso tráfego da Baixa. Todos os passageiros ficavam surpreendidos como eu e, fechados no sombrio estado de espírito que o dia propiciava, poucos respondiam ao cumprimento.

À medida, porém, que o autocarro ia progredindo lentamente pelas ruas, ocorreu em todos nós uma gradual e mágica transformação. O condutor manteve um incessante monólogo em nosso proveito (...). Quando as pessoas saíam do autocarro, já sacudidas para fora da sombria concha onde se tinham fechado, e o motorista lhes lançava um «Até à vista, tenha um óptimo dia», todos lhe respondiam com um sorriso. (...)


(...) imaginando o virús de boa-vontade que deve ter-se espalhado pela cidade, transportado pelos passageiros do autocarro, compreendi que aquele motorista era uma espécie de pacificador urbano, um mago dotado do poder de transmutar a saturnina irritabilidade que envolvia os seus semelhantes, de suavizar-lhes e abrir-lhes um pouco o coração".

É verdade, um simples sorriso pode mudar muita coisa. Quanto a mim, decidi, vou sorrir mais vezes.

Foto: Ellyn Rivers

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O que deve saber sobre o cancro – dicas de David Servan-Schreiber

Há dias reli a derradeira entrevista que David Servan-Schreiber deu ao Público. Este médico é um neuropsiquiatra que sobreviveu durante 19 anos a um cancro agressivo (a percentagem de sobrevivência é inferior a 2%).

Após saber da sua doença, dedicou-se a analisar uma série de estudos sobre o cancro, para tentar perceber o porquê de algumas pessoas sobreviverem a esta doença e outras não.

E como a doença afecta (e muito) a nossa felicidade, deixo algumas dicas de David Servan-Schreiber para prevenir/lutar contra o cancro.

1 – Algumas regras simples para combater o cancro são:
a) Ter atenção aos alimentos que ingerimos;
b) Manter um certo nível de actividade física;
c) Gerir melhor o stress, através de técnicas de relaxamento;
d) Manter uma boa rede de amigos;
e) Evitar ao máximo os produtos cancerígenos.

2 – O que causa o cancro, poderá ser uma mistura de factores que alteraram o nosso estilo de vida, principalmente nas últimas décadas, tais como:
a) Uma alimentação que foi totalmente transformada;
b) Passámos a realizar menos actividade física;
c) As redes sociais e de amizade foram-se degradando;
d) Reduzimos a exposição ao sol (atenção, que o autor não aconselha a estarmos a tostar ao sol, mas sim receber a preciosa vitamina D);
e) Começámos a ser expostos a químicos com uma intensidade nunca antes vista;
f) Para além disso há genética… essa sempre existiu.

3 – Podemos contrariar a genética (isto interessa-me, por motivos óbvios!), melhorando o nosso estilo de vida, o que pode determinar se esses genes se vão expressar ou não.

Se as mulheres herdarem as mutações nos genes responsáveis pelo cancro da mama, e não fizerem nada para melhorar o seu estilo de vida, têm 80% de probabilidade de sofrer desse problema (oh my God!).

No entanto (agora as boas notícias!!!), constatou-se que as mulheres que ingerem uma grande quantidade de vegetais, têm menos de 73% de probabilidade de vir a sofrer da doença.

4 – O que ingerimos e que pode provocar cancro:
a) Álcool;
b) Tabaco;
c) Açúcar;
d) Farinhas brancas (porque no corpo transformam-se de imediato em açúcar);
e) Óleos de girassol, soja e milho (pelo desequilíbrio entre os ómega 6 e 3);
f) Produtos derivados de animais criados com rações à base de soja e milho, em vez de pastagens (eu própria já tinha falado um pouco disso no meu artigo sobre ovos biológicos).

5 – Os contaminantes químicos que podem provocar cancro são:
a) Pesticidas;
b) Alguns produtos químicos, como parabenos e ftalatos, presentes em perfumes e cosméticos (já fui verificar e os meus não contêm estes químicos – costumo comprar na The Body Shop);
c) O tetracloroetileno, que é um solvente utilizado na limpeza a seco;
d) O bisfenol (BPA), que é libertado pelos plásticos duros quando expostos ao calor (aquecimento no microondas, alimentos ou líquidos quentes, etc.).

6 – O cancro é um desequilíbrio entre inúmeros factores que o promovem e inúmeros factores susceptíveis de o travar, pelo que:
a) não é necessário entrar em pânico, se bebeu de uma caneca de plástico duro aquecida no microondas, (podemos estar a compensar esse factor com uma alimentação anticancro, exercício físico, etc.);
b) no lado oposto, se pretender utilizar um só ingrediente anticancro, é provável que não observe qualquer efeito na prevenção/cura (nota minha: o segredo está em manter um estilo de vida saudável a vários níveis).

7 – O álcool é um promotor de cancro, mas um pouco de vinho tinto (quando se fala pouco, é mesmo pouco!) parece contribuir para a eliminação do cancro e para a saúde em geral (o segredo está na moderação).

8 – O equilíbrio ómega 3/ómega 6 é muito importante para manter o cancro à distância. Não há medicamentos que possam manter este equilíbrio, tal só é possível através da alimentação. Por exemplo, as margarinas têm ómega 6 em níveis excessivos. Opte antes por azeite. Outros alimentos onde reside este equilíbrio são, por exemplo: carne, ovos e lacticínios biológicos, leite e iogurtes de soja

9 – É preferível ir buscar os ómega 3 (óptimo para prevenir o cancro) à alimentação, do que aos suplementos. Podemos encontrá-los, por exemplo, em peixes como o salmão, a sardinha, o atum (em azeite, quando são de lata) e a truta e, em menor quantidade, em frutos do mar. Já em vegetais, principalmente na linhaça (bem que ouvi falar em óleo de linhaça, mas sinceramente nunca o vi no hipermercado), mas também no agrião, brócolos e espinafres.

10 – Elimine o açúcar e farinhas brancas. Substitua por farinhas integrais, arroz integral ou basmati, massa semi-integral, pão multicereais, lentilhas, feijão, chocolate preto, frutos vermelhos.

11 – Devemos optar por produtos frescos, mas também podemos consumir congelados. Se tivermos de consumir conservas, devemos optar pelas que vêm em boiões de vidro.

12 – Consuma fruta e legumes, preferencialmente biológicos. No caso de não conseguir a versão “bio” opte por descascar ou lavar (li algures que se devem adicionar algumas gotas de vinagre na água da lavagem).

13 – O chá verde é uma óptima bebida anticancro (nota minha: se quiser ter uma boa noite de sono , opte pela versão sem cafeína, que deve dizer “desteínado” - pst! não me enganei, a cafeína no chá chama-se teína, daí o termo desteínado).

14 – Não beba água da torneira em zonas de agricultura intensiva.

15 – O seu organismo necessita de vitamina D, por isso, ou apanhe mais sol, ou tome um suplemento vitamínico (nota minha: sempre sob aconselhamento médico).

16 – Evite a sedentariedade e realize mais actividade física.

17 – Quando não conseguimos lidar com o stress ou estamos submetidos a stress excessivo, as nossas defesas imunitárias diminuem. Tente gerir o stress utilizando técnicas de relaxamento e, se necessário, recorrendo a apoio psicológico.

18 - “Os doentes com cancro que têm amigos chegados e maior apoio psicológico parecem, segundo alguns estudos, resistir melhor à doença”. Por isso, procure rodear-se de familiares e de amigos verdadeiros. Eles contribuem significativamente para o nosso bem-estar e saúde (e felicidade, acrescento eu!).

Foto: Google images – Autor não identificado
Adaptado de:
http://www.publico.pt/Sociedade/david-servanschreiber-a-minha-saude-e-muito-melhor-do-que-antes-de-ter-tido-cancro-1439607?p=1

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pensamento/Lema da semana #59




"Há quedas
que provocam ascensões maiores."
William Shakespeare









Foto: Google images - Autor não identificado

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A casa dos mil espelhos

Para meditarem este fim-de-semana, quero deixar-vos uma lenda japonesa:

««»»

Há muito tempo atrás, numa aldeia distante, existia um misterioso palacete conhecido como "a casa dos mil espelhos".

Certo dia, um cãozinho muito feliz (e cheio de curiosidade, diga-se) entrou nesse lugar. Ao chegar lá correu por todo lado, com as orelhinhas levantadas e a cauda a abanar de contentamento.


Para sua surpresa, deparou-se com outros mil cãezinhos felizes, que abanavam a cauda tão rapidamente quanto ele. Sorriu para eles e recebeu em troca mil enormes sorrisos.

Quando saiu daquela casa pensou: "Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre aqui, muitas e muitas vezes!".

Pouco tempo depois, no mesmo palacete entrou um cão que não era tão feliz. Com olhar zangado e rosnando (andava chateado com a vida), olhou então em volta. Ficou ainda mais irritado, pois mil cães com olhar hostil olhavam-no fixamente, rosnando e mostrando-lhe os dentes.

Quando saiu dali pensou: "Que lugar horrível! Nunca mais volto aqui!".

««»»

Esta pequena lenda deve-nos fazer meditar no seguinte:

- Que tipo de reflexos queremos deixar nos outros? Devemos lembrar-nos que as emoções são contagiosas, por isso é preferível reflectir positivismo e felicidade.

Já agora uma sugestão: que tal pôr em prática este fim-de-semana?...

Foto: Google images - Autor não identificado.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Novo hábito: beber mais água

Estou satisfeita comigo mesma. Desde há 2 semanas (ok, ainda é pouco tempo, mas deixem-me comemorar) que comecei a beber mais água - era uma preguiçosa nesse sentido.

De acordo com esta fórmula e com a minha actividade diária, preciso de beber aproximadamente 1,5 L de água por dia... mas nem isso eu fazia.

Comecei a beber somente mais 2 copos por dia (um ao sair de casa e outro ao regressar do trabalho). Mas tendo em conta que de manhã bebo leite (0,25 L), acompanho as refeições com água (0,5 L) e todos os dias como uma sopinha (0,25 L). Ao todo passei a ingerir os tais 1,5 L de líquidos por dia (atenção que refrigerantes não devem ser contabilizados, pois estes chegam a desidratar).

E qual o benefício mais evidente que senti? Foi a melhoria significativa do aspecto da minha pele (a sério, gostei mesmo do resultado), aumentando também uns pontos na minha auto-estima.

E vocês, bebem água suficiente?

Foto: Google images - Autor não identificado.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Organizadores na despensa

Na semana passada, falei-vos de como era stressante para mim o excesso de objectos lá por casa.

Propus-me não só a reduzi-los, mas igualmente a passar a utilizar mais organizadores. Na verdade, estes têm-me surpreendido pela positiva. Como que por artes mágicas, onde coloquei organizadores nunca mais voltei a ver desorganização. O facto de haver um sítio certo para cada objecto e do seu espaço estar bem delimitado, contribuiu certamente para isso.

Comecei a pesquisar algumas sugestões na internet, neste caso para a despensa (tinha de começar por algum lado!) e fiquei com a cabeça a fervilhar de ideias...

Eis algumas sugestões:

1- Utilização de cestos para reunir alimentos por categorias - Já estou a imaginar um cesto para o grão, feijão, etc., outro para óleo, azeite, etc., outro para as embalagens de pudins, mousses, etc. Gosto particularmente da despensa apresentada na figura mais à direita! E aqueles cestinhos são muito práticos (duvido que encontre uns iguais), pois a parte da frente é ligeiramente mais baixa o que permite visualizar bem o conteúdo do cesto e retirar os produtos com mais facilidade.



















2 - Utilização de frascos para guardar alimentos - Para além de serem lindos, acabaria com a minha confusão de chás (tenho imensas caixas). Podem ser também utilizados com frutos secos, compotas, etc.



















3 - Utilização de organizadores de vários tipos, consoante o objecto a guardar - Nestas duas despensas observa-se de tudo um pouco: cestinhos, gavetas, frascos...








4 - Utilização de organizadores nas portas - (Isto é que é aproveitamento de espaço!). Apesar de não ter a certeza se gosto muito da ideia, é o ideal para guardar garrafinhas, frascos de especiarias, etc...

E vocês, que acham destas sugestões?



Fotos: Google images - Autores não identificados.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ser feliz poderá prolongar a sua vida

Cada vez mais me deparo com investigações que sugerem que a felicidade poderá prolongar a nossa vida.

Um exemplo recente, foi um estudo da University College de Londres. Durante 5 anos analisaram-se 4.000 pessoas entre os 52 e os 79 anos. E a verdade é que aquelas que tinham níveis de felicidade mais elevados, tinham um risco 35% menor de virem a sofrer de morte prematura.

Para além disso, normalmente os anos de quem é feliz, são vividos de forma mais saudável. Enquanto que o bom humor e encarar a vida com positivismo fortalece o nosso sistema imunitário, o stress, ansiedade e depressão estão associados a uma maior incidência de doenças.

Não poderia deixar de concordar com as palavras do investigador Andrew Steptoe, que dirigiu este estudo "As informações confirmam a necessidade de promover o bem-estar entre pessoas da terceira idade". Se bem que na minha opinião a altura ideal para procurar ser feliz é AGORA (independentemente da idade).

Foto: Google images - Autor não identificado.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pensamento/Lema da semana #58


"Se você quer transformar o mundo,
experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal
e realizar inovações no seu próprio interior
."
Dalai Lama





Foto: Google images - Autor não identificado

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Excesso de objectos - um factor de stress

Não sei se convosco acontece, mas ver objectos por todo lado, stressa-me e não contribui de todo para a minha felicidade. E não estou a falar propriamente de objectos desarrumados, mas do excesso de objectos em si.

Não sei o que me passou pela cabeça para comprar tanta coisa ao longo dos anos (fora aquelas que me deram), mas isto anda a pôr os meus nervos em franja. Sabiam que o excesso de objectos faz com que tenhamos aproximadamente mais 40% de trabalho doméstico? (Eu comprovo!).

Para garantir que mantenho a minha sanidade mental, decidi o seguinte:
- fazer uma limpeza, divisão por divisão, e eliminar o que não necessito (fazendo uma pequenita excepção aos livros - considero-os muito úteis e continuo a utilizar até os mais antigos, para não falar do trauma de viver sem eles);
- utilizar mais organizadores cá por casa (acreditam que onde passei a utilizar organizadores, nunca mais houve desarrumação nesses espaços... a sério!);
- pensar 2 vezes (ou 3, ou 4, ou as que forem preciso) antes de comprar novos objectos (e ainda poupo umas massas!);
- dedicar 10 min por dia a deixar a casa arrumada (e envolver a família na tarefa!);
- dizer (a quem isso for possível e de modo a não ofender ninguém) para não me darem prendas sem utilidade prática... QUE SÓ AUMENTAM o nível de tralha cá em casa, nunca uso e não deito fora por remorsos (prometo dizer isto com palavras mais suaves).

E pronto, já me sinto mais calma.

E vocês, bem lá no fundo, também acham que há objectos a mais nas vossas casas?

Foto: Google images - Autor não identificado

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Momento mágico: sessão de cinema em casa

Cada vez chego mais à conclusão de é preciso pouco para fazer uma criança feliz. A Letícia não é excepção.

Esta semana lembrei-me da "actividade especial em família" ser uma sessão de cinema (até porque a última experiência de cinema ao vivo, deixou muito a desejar...).

A Letícia estava encantada com os preparativos! Fizemos pipocas estaladiças, deixámos a sala à escuras, ligámos o home cinema, sentámo-nos no sofá (Minnie incluída, obviamente) e... eis que começou o filme da Branca de Neve e dos Sete Anões.

A princesa era só sorrisos, estava encantada e gostou mais da experiência em casa do que no cinema a sério (Boa! A minha carteira agradece!).

E sabem que mais? Filha feliz = a mãe mais feliz ainda.

Fica a sugestão! (Aviso: depois disto é possível que os vossos filhotes insistam em fazer sessões de cinema a toda a hora... mas isso é ultrapassável... he, he).

Foto: Google images - Autor não identificado

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Exercício: intenso ou moderado?

Já por diversas vezes falei na importância do exercício fisico, para a promoção do nosso bem-estar.

Mas, questionava-me sobre o que seria o mais benéfico: exercício intenso ou moderado (enquanto rezava para que fosse este último).

Querem saber o que descobri?

Ao realizarmos exercício físico intenso consumimos grandes quantidades de oxigénio e, em consequência produzimos radicais livres em grande quantidade. Conclusão: o organismo não consegue absorver os ditos radicais livres à velocidade necessária, o que se pode traduzir em danos para o organismo (por ex. articulações inflamadas, doenças cardíacas, umas rugazitas a mais, etc.).

E antes que fiquem a pensar que o melhor então é fazer zapping (eu até tinha alguma esperança...), o exercício físico moderado (30min de caminhada, por exemplo) é extremamente benéfico para a nossa saúde e bem-estar. Este estimula a produção de enzimas antioxidantes, defendendo o nosso organismo contra os radicais livres (promove o nosso bem-estar, previne as doenças e retarda envelhecimento - só coisas boas portanto!).

Foto: Google images - Autor não identificado

Fonte: BROWN, Sally; Para viver mais e melhor; Porto Editora; Porto, 2006.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pensamento/Lema da semana #57

"Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direcção".
Antoine de Saint-Exupéry

Foto: Rev. Cd-rom Fácil

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os livros mais recentes cá em casa

Os livros são uma das minhas maiores fontes de prazer. Agora que o frio (infelizmente) chegou, adoro estar debaixo de uma mantinha, com o som da chuva a cair lá fora e agarrada a um bom livro. Este mês recebi 2 encomendas de livros que tinha em atrazo, o que fez as minhas delícias

Querem conhecer os novos livros cá por casa? Vamos espreitar...

Para me organizar:

- GTD - Fazer bem as Coisas de David Allen - este é o livro «clássico» que aborda o método Getting Things Done. A ideia é ajudar-nos a implementar um sistema que melhore o nosso desempenho, no menor tempo possível e sem stress. Tendo em conta o post de ontem, estou a precisar mesmo disto!
- Clutter rehab de Laura Wittmann - um livro repleto de fotografias e com 101 dicas (estranho não serem 100 ?!) para "destralhar" a casa.
- Soluções fáceis para limpezas difíceis da Deco - o título diz tudo: o livro tem imensas sugestões desde limpar óculos, a pára-brisas, a nódoas de sangue, de tinta, de vinho, de plasticina...

Para uma vida mais saudável (e não só):

- Antes de dizer adeus de David Servan-Schreiber - fiquei muito triste quando soube da morte do David (ainda por cima no meu dia de anos), mais conhecido pela mediática obra Anti-Cancro. Neste livro comovente o autor ajuda não só aqueles que se encontram em fases terminais, como também justifica se Anti-Cancro valeu a pena. (Nota minha: Claro que valeu, mesmo que o próprio autor não tenha seguido à risca os resultados da sua investigação, deu a conhecer informações que podem salvar vidas).
- Curar de David Servan-Screiber - comprei-o só por curiosidade. É a primeira obra do autor onde dá indicações para curar o stress, a ansiedade e a depressão.
- Para viver mais e melhor de Sally Brown - muito giro este livro! A autora fala de forma leve sobre como prolongar os anos e de forma saudável (que isto de chegar a «velho», doente, não tem piada nenhuma). Pensar que a nossa biologia está preparada para vivermos cerca de 120 anos...

Para descontrair:

- O último segredo de José Rodrigues dos Santos - adoro a saga de Tomás Noronha... só não li "A Fúria Divina". Neste livro, o autor escreve (para mim de forma mais inteligente que o Dan Brown) a história de vários assassinatos relacionados com o último segredo do Novo Testamento. Mais uma vez existem uma série de mensagens por decifrar, viagens por diferentes países e relatos baseados em informações históricas genuínas. Viciante!
- Projeto Oprah de Robyn Okrant - este comprei mesmo para me divertir. Então não é que a autora resolveu viver um ano inteirinho a seguir as dicas da Oprah? Haja coragem, porque ela foi mesmo ao pormenor.

E umas revistas (ups! mas eu não tinha falado em livros?):


Pois, também sou fã de consultar a Banca de Jornais da Sapo. Quando uma revista tem algum tema interessante para a minha evolução pessoal e para o blog, acabo por comprar.
- Psychologies - ok, esta até nem foi através da sapo, vi na minha livraria habitual e fiquei fã (não se deve aguentar muito aqui no interior do país; normalmente o que eu acho interessante, deixa brevemente de aparecer nas bancas). Tem títulos apelativos como "Pare de se stressar, comece a falar", "A verdadeira razão para se sentir cansado o tempo todo", "Mude os seus sentimentos acerca do dinheiro". Fala ainda de livros, beleza, viagens... Podemos encontrar testes, entrevistas, receitas... Páginas repletas de coisas boas, sempre da perspectiva do que faz bem à alma (ok, estou mesmo entusiasmada!).
- Visão - gostei do tema da capa "O futuro está na (nossa) terra". Pareceu-me voltada para a ecologia e pelo regresso à paixão pela agricultura (ainda não li, por isso posso estar a dizer algum disparate).
- Saber viver - mais uma vez, a capa era apelativa. O título que me cativou foi "Acabe com o stress. Faça o teste, siga as estratégias que funcionam e... relaxe" (é estranho, muita gente escreveu sobre stress no úlimo mês ?!).

Já tenho com que me entreter até ao Natal... E vocês, também são «viciados» em livros?

Fotos: Mafalda S.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Das queixas da falta de tempo

Não são poucas as vezes em que ouço comentários (em tom zangado, diga-se) do género: "Nunca arranjas tempo para nos visitares!", "Quando vens cá andas sempre a correr, nem ficas mais tempo para conversar connosco!", "Então e aquele jantar que combinámos à meses? Quando arranjas tempo para sair connosco?".

Na verdade, gostava de dar resposta a todas as solicitações, mas tenho muitos afazeres em mãos. E, para ser sincera, estes comentários não ajudam nadinha, pois fazem-me sentir culpada.

No trabalho tenho imensa responsabilidade e para mal dos meus pecados uma colega vai estar de baixa prolongada, o que se traduz em mais trabalho para os meus lados. À parte disto, este ano estou a coordenar as actividades em grupo das instituições de todo o concelho, estou a organizar um seminário e tenho ido a diversas formações. Claro que também lido com as tarefas domésticas e, dedico tempo diariamente para a minha família (disso não abdico, obviamente). Por acréscimo vem a minha pesquisa sobre o tema «felicidade», a implementação do que pesquiso na prática e a escrita neste blog (que é, a bem dizer, uma das actividades que mais felicidade me traz).

Tenho consciência que realizo demasiadas tarefas, mas a verdade é que as tenho de priorizar e tirando a família nuclear, nem sempre tenho tempo para a restante família e amigos. Estou a tentar dar atenção a todos, e por incrível que pareça, tenho actividades combinadas para todos os fins-de-semana até ao 2.º, de Dezembro. Mas isto também cansa!

Sinto muito menos stress comparativamente ao ano anterior, o que me deixa bastante optimista!E só há um motivo para tal: estou a melhorar aos poucos a minha gestão de tempo. Sei que chego lá... mas esta organização/revolução que estou a implementar na minha vida leva o seu tempo (cá estou eu a bater na mesma tecla), por isso só gostava que algumas pessoas entendessem que me estou a esforçar.

A família mais próxima não se queixa... é bom sinal! É uma questão de prioridades, por isso no tempo livre que tenho, escolho estar com eles.

Foto: Mafalda S. - "Tempo" (Budapeste, Hungria)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Saboreando... Massãs assadas com groselha e canela


Este é um sabor que me conforta a alma em dias frios. O desfazer das maçãs na boca, o paladar exótico da canela e a geleia doce em que a groselha se transforma, fazem o meu deleite em dias Outonais. E vocês, querem experimentar?

Ingredientes:
6 maçãs
6 paus de canela
1 dl de água
Açúcar q.b.
Xarope de groselha q.b.
Receita:
Lave as maçãs e, com um utensílio próprio, retire-lhes o caroço. Faça quatro golpes na casca, à volta de cada maçã. Disponha a fruta num tabuleiro próprio para ir ao forno.
Coloque um pau de canela em cada uma das maçãs, no sítio do caroço. Verta o xarope de groselha por cima de cada maçã e polvilhe com um pouco de açúcar.Espalhe um pouco de xarope de groselha e a água no fundo do tabuleiro.
Leve ao forno a 200.º C, durante cerca de 25 minutos. Findo esse tempo, quando verificar que estão assadas, retire as maçãs do forno.
Ao servir, diponha por cima de cada maçã, uma colher com o molho (ou geleia para ser mais correcta) que se formou no fundo do tabuleiro.
Simples e delicioso... para um momento feliz!
Foto: Mafalda S.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Importância das tradições com significado

As tradições com significado podem contribuir para a felicidade familiar, principalmente para as crianças. São uma excelente ocasião para criar um sentimento de identidade e de pertença à família, bem como para promover um ambiente carinhoso e protector. O feriado de hoje, pode ser uma excelente ocasião para o efeito.

Na minha terra, no dia 1 de Novembro (dia de Todos-os-Santos) as crianças vão pedir os “bolinhos” de porta em porta (noutras regiões chama-se o “pão por Deus”). Tradicionalmente existem uma série de rituais associados a esta ocasião: é o preparar das broas, a compra de doces e outros miminhos para as crianças, a escolha de uma roupa bonita e de um cestinho ou bolsa para encher de «bolinhos».

É também uma altura para homenagear os antepassados. Compramos flores e um vela e dirigimo-nos em conjunto ao cemitério. Não pensem que é um acontecimento mórbido ou uma esquisitice da nossa aldeia. Enquanto lá estamos, evocamos as boas memórias que tínhamos desses entes queridos. E sim, também levo a Letícia.

Após a conclusão dos preparativos, no dia de Todos-os-Santos, a Letícia veste uma roupa bonita e dirigimo-nos com ela à aldeia (sim, porque na cidade a tradição já não é o que era). Andamos com ela de porta em porta entoando o verso “Bolinhos, bolinhos! À porta dos Santinhos!”. Aí, ela e outras crianças recebem broas, rebuçados, chocolates, romãs, nozes, línguas-de-gato ou beijinhos (bolinhos pequeninos típicos desta altura). No fim, costumamos almoçar todos em família, enquanto a Letícia anda meio doida com tanto doce (não fiquem a pensar que sou mazinha, mas os doces costumam ser em tal quantidade que tenho de esconder uma boa parte… em nome da saúde dos dentes dela, claro está).

De acordo com o Dr. Phil McGraw, a importância destas actividades para a família reside no facto das mesmas servirem “(…) de âncoras psicológicas e comportamentais para os seus valores e para as suas crenças, (…) oferecem à sua família uma sensação de estabilidade e de identidade, (…) reforçam o património familiar, (…) dão sentido à sua família e (…) continuam a criar ritmo na sua vida familiar”.

Por oposição, existem estudos que referem que crianças cujas famílias não valorizam rituais ou tradições (esta ou outras, que o que dei foi só um exemplo), estão mais susceptíveis a desenvolverem problemas comportamentais. Há também uma maior predominância de conflitos e falta de estabilidade no Lar.

E vocês, também valorizam as tradições em família?

Foto: Google images - Autor não identificado
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