terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Balanço de 2013 e perspectivas para o ano que aí vem


O último dia do ano é dado a reflexões. Gosto de fazer um balanço do que passou, para ser franca, para saber para onde vou.
 
Estou feliz com o ano 2013, sinto que consegui ir além do que imaginei.
- Para mim, foi um «ano de aprendizagens». Aprendi imenso em livros e em formações. Sinto-me melhor comigo mesma e... fiquei com vontade de aprender ainda mais (deve ser a tal «sede de conhecimento»).
 
Logo no início do ano frequentei uma formação relacionada com «o poder do hábito» e com a concretização de objectivos. Foi 5 estrelas e ajudou-me a levar os meus objectivos por diante! (Atenção que este curso está novamente disponível gratuitamente, aqui.)
 
- E por falar em objectivos, defini uns tantos que consegui ir concretizando ao longo do ano.
 
Para 2014, pela primeira vez, não vou delinear novos objectivos. Os objectivos de 2013 já diziam tanto de mim... e são algo para manter ao longo do tempo... que decidi manter-me concentrada nos mesmos. (ok, terei um único objectivo novo, mas esse continuará no segredo dos deuses).
 
- Pratiquei uma série de estratégias para ser mais feliz. Umas resultaram francamente bem. Outras não têm tanto a ver comigo. O resultado é que apesar de dar trabalho, vale a pena investir tempo naquilo que aumenta o meu bem-estar.
 
- Investi em educar a minha filha para a felicidade. Sinto que já vamos colhendo frutos deste método educativo, que visa como o nome diz, criar crianças felizes.
 
- Passei a fazer meditação, o que tem sido uma grande ajuda para controlar o meu «eterno» stress. Por vezes, após meditar, não só me sinto a cabeça mais leve, como até as dores físicas passam ou acalmam. É incrível!
 
- Sinto que aprendi a lidar melhor com a morte (no trabalho, tenho de conviver com ela com alguma frequência). Sinto que a espiritualidade, me tem ajudado neste aspecto. Ter fé de que há algo mais para além da vida, ajuda-me a enfrentar estas situações.
 
- Corrigi um pouco o vício do perfeccionismo. E se algo não correu como eu imaginei, tento sempre  retirar uma aprendizagem da situação (a sério que passei a fazer isto). Tento ter em mente que para a próxima farei melhor.
 
- Aprendi algo bastante doloroso. Existem pessoas excelentes, como também há pessoas com más intenções e que dificilmente mudam. Faz parte da vida. E a atitude mais correcta é tentar lidar com a pessoa na hora h, mas evitar conviver com pessoas deste género (sugam-nos a energia) no dia-a-dia.
 
- Também os problemas fazem parte da vida, hão-de sempre surgir... e ir embora. Tento observar cada situação e, mais uma vez, aprender com ela. Por vezes digo a mim mesma: "Daqui a 1 mês, isto não vai ter importância nenhuma".
 
- Mas também fiquei doente, por excesso de cansaço. Foi uma chamada de atenção. Tenho de equilibrar mais a minha vida. Como dizem os dinamarqueses "uma parte é trabalho, outra parte é descanso e a terceira é o lazer".
 
E para isso, preciso de simplificar ainda mais. Mas estou no bom caminho. Organizei imensa coisa e destralhei outras tantas.
 
- Algo que preciso de melhorar é o cuidar de mim mesma. Preciso de descansar o tempo devido, ter mais cuidados de beleza, praticar mais exercício físico... Sinto que adoeço com frequência e isso irrita-me. Parece que atrapalha não só a minha qualidade de vida, como os projectos que quero concretizar. É algo a melhorar, sem dúvida.
 
- E porque não podia faltar o lazer, adorei fazer uma road-trip pela Europa. O que aprendi, as experiências que tive, as pessoas com quem convivi, ok, e a comida que provei... tudo foi uma experiência única, que espero um dia repetir.
 
- Fiquei igualmente satisfeita, pelo facto de ter conseguido reunir algumas poupanças e finalmente ter feito a primeira amortização do crédito habitação. Foi uma amortização pequenina, mas já é qualquer coisa. E, neste momento, faltam-me 6 anos e pouco para pagar a dívida.
 
- Sinto-me mais leve, aceito melhor quem eu sou e tenho uma noção clara do meu propósito de vida.
 
Em 2014, espero aprender mais um pouco, melhorar, dar o meu contributo para um mundo melhor... ser feliz e fazer felizes quem me rodeia. Tudo isto nas calmas, sem pressões e aproveitando ao máximo cada minuto. Será pedir muito? Penso que não.
 
E cá estarei pelo blog para fazer mais uma caminhada. Espero que me acompanhes!...
 
Foto: Tim Donnelly

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #169


"Quando um determinado número de pessoas tiver fé suficiente para mudar este cenário,
todas as outras pessoas - em todas as partes do planeta - serão beneficiadas por esta mudança."
Paulo Coelho

Foto: dweiskir

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Google maps - viajar sem sair de casa


Se há coisa que eu e a família gostamos é de viajar. Mas não nos ficamos pela viagem em si. Gostamos de sonhar com lugares que queremos conhecer. Gostamos de reviver as viagens que já fizemos. As viagens são definitivamente uma paixão!
 
Ultimamente temo-nos divertido a viajar virtualmente recorrendo ao Google maps (que já tem vista de rua por tudo o que é sítio). Revisitámos por exemplo a Eurodisney (com a Letícia encantada da vida), mas também explorámos lugares novos (a Dinamarca, por exemplo).
 
É muito fácil! Eis como fazer:
1) Podes seguir este link, ou então, entra na página principal da Google e, no campo superior direito da página, clica numa área onde estão 9 quadradinhos pequeninos. Este ícone representa várias «aplicações» da Google. Entra na aplicação Google maps.
2) Ao invés de selecionares a vista «mapas», seleciona a vista «satélite», igualmente no canto superior direito da página.
3) À frente do símbolo da Google escreve o nome do local a pesquisar (por ex.: Torre Eiffel ou Lisboa). Irá aparecer-te no ecrã um símbolo vermelho indicando o local procurado.
4) Depois disto, vai à régua no canto superior esquerdo do ecrã (como na foto acima) e amplia a imagem ao máximo, até ficares com vista de rua. Depois disto, podes passear virtualmente pelo lugar escolhido (nota que em países mais fechados, com sistemas ditatoriais, não é possível aceder à vista de rua).
 
Muito divertido! Experimenta.

Imagem: Google maps

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Best of 2013 – Os melhores posts!!


Chega o fim do ano e é inevitável - gosto sempre de fazer uma retrospectiva. Rever o que aprendi, aquilo que evoluí, os erros que não quero repetir... tudo isto é importante para poder seguir em frente, com mais motivação e mais confiança.
Aqui está uma retrospectiva do que escrevi em 2013. A minha selecção pessoal dos melhores posts:
1 - O que fazer para ser mais feliz?;
2 - 15 actividades para ensinar a gratidão aos seus filhos;
3 - Estratégias para lidar com o stress: o que funciona e o que não funciona;
4 - 40 formas de demonstrar o seu amor;
5 - Como sobreviver à crise financeira (post 1, post 2 e post 3);
6 - Sugestões para praticar bondade;
7 - Como calcular a sua pegada ecológica?;
8 - A técnica mais importante para evitar o stress;
9 - Aprenda a meditar;
10 - Simplificando a agenda do trabalho;
11 - Como ensinar as crianças a apreciarem as pequenas coisas;
12 - Educar para a felicidade;
13 - 30 formas de levar uma vida mais saudável a partir de hoje (post 1, post 2 e post 3);
14 - Eles não desistiram: 20 fracassos de pessoas famosas;
15 - Como passar um dia num SPA, sem sair de casa... ;
16 - Quero ser mais feliz, mas por onde começo?;
17 - 5 passos para te libertares da tralha diariamente;
18 - Exercício para aumentar o optimismo;
19 - 40 sugestões de actividades para seres mais feliz;
20 - Calendário do Advento para a Felicidade.

(«Best of» de outros anos: 2011 e 2012).

Foto: Yiseol Kenworthy

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Saboreando... Biscoitos de Natal

Gosto desta época do ano. De estar em família. De cozinhar com a filhota ao som de músicas de Natal.
 
E numa altura tão propícia à «culinária afectiva», fizemos uns biscoitos de Natal. Partilho contigo a receita, que vai muito além de ser deliciosa... contém amor.
 
BISCOITOS DE NATAL
I






















Ingredientes:
450 g de farinha
farinha q.b. (para polvilhar)
250 g de açúcar
180 g de manteiga
manteiga q.b. (para untar as formas)
2 colheres de café de fermento em pó
1 colher de café de sal fino (acredita, isto vai fazer toda a diferença!)
3 ovos
2 gemas

Receita:
Liga o forno a cerca de 180ºC.

Reserva um dos ovos e bate os restantes (os 2 ovos mais as 2 gemas).

Enquanto isso, leva a manteiga ao lume num tachinho, para derreter.

Mistura os ovos com os outros ingredientes, adicionando, por último a manteiga derretida. Amassa bem (para ser franca, cá em casa colocamos os ingredientes na batedeira na função de amassar e ela faz o trabalho sozinha).
 
Polvilha uma tábua de cozinha com uma fina camada de farinha. Aliás, polvilha as tuas próprias mãos. Esta massa é muito pegajosa e a forma de a conseguires moldar é mesmo recorrendo à farinha.
 
Se tiveres pequenas formas como as nossas (vê na imagem), molda os bolinhos com as mesmas, em cima da tábua de cozinha... molda estrelinhas, corações, ursinhos, pinheirinhos... Mas se não tiveres formas, não há problema, podes moldar com as próprias mãos bolinhas com cerca de 2,5 cm.


Dispõe os biscoitos num ou dois tabuleiros (eu costumo levar ao forno 2 tabuleiros, em simultâneo) previamente untados com manteiga.
 
Bate o restante ovo e pincela os biscoitos, com este.
 
Leva ao forno até ficarem cozinhados, ou seja, até que fiquem com este aspecto:
 

E depois é deliciares-te com os mesmos. O melhor é que estes biscoitos, se forem conservados em lugar seco, duram bastante tempo. E, por incrível que pareça, o tempo parece melhorar o seu sabor.

Vale a pena! São mesmo os meus biscoitos favoritos.

Feliz Natal!

Fotos: Mafalda S.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #168


"Honrarei o Natal no meu coração
e tentarei conservá-lo
durante todo o ano."
Charles Dicken


Aproveito para desejar a todos vós um Natal maravilhoso, que vos encha o coração de esperança e amor.
Sejam felizes!



Foto: Luz Adriana Villa

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Post sobre as minhas imperfeições

Há dias escrevi sobre um quarto cheio de tralha, o pior recanto cá em casa. Coloquei uma foto, que apesar de antiga, demonstra a confusão nesse espaço. E coloquei a pior foto, justamente para fazer uma espécie de comprometimento em público, de que quero melhorar. É algo que quero organizar até ao final do ano.
 
Entre os comentários, recebi um que dizia: "Uffff, que alívio! cheguei a temer que fosses perfeita...". Depois disto, fiquei a pensar: "Mas será que passo a imagem de ser perfeita?". É que nada anda mais longe da verdade...
 
.......
 
Comecei este blog porque não me sentia feliz. Fartei-me de pesquisar sobre estratégias para aumentar a minha felicidade, e a verdade é que hoje me sinto mais feliz do que quando comecei.
 
Por vezes falo em depressão e em como reagir a ela, porque já passei por isso na adolescência, quando perdi a minha mãe.
 
Fartei-me de eliminar tralha, justamente porque a acumulei durante anos. Precisava de me sentir mais leve, e é assim que me sinto à medida que vou fazendo progressos.
 
Por vezes não gosto de uma ou outra coisa em mim e isso deixa-me insegura. Então tento aprender, tento melhorar. O importante é não ficar de braços cruzados.
 
De início não fazia grandes contas à vida e esperava pagar o empréstimo da casa durante quase toda a minha vida. Até que quis aprender sobre finanças pessoais, e fazendo uma gestão mais eficiente, consegui que no presente me faltem 6 anos e pouco para me livrar das dívidas.
 
A minha maior imperfeição é ser muito stressada. Ainda hoje ando a aprender a lidar com o stress. Mesmo que não tenha alcançado este objectivo, não desisto.
 
Confesso que por vezes sou realmente perfeccionista, o que é um erro. De cada vez que assumo essa postura acabo por me sentir infeliz. Não gosto da sensação.
 
.......
 
Felizmente que apesar destas imperfeições todas, tenho uma qualidade: a persistência (no desejo de aprender e de melhorar). Posso ter mil problemas e repetir erros idiotas, mas deixei de me recriminar. Aceito mais facilmente a situação e tento melhorá-la.
 
Dou aqui imensas sugestões para melhorar um ou outro aspecto da vida. Normalmente faço-o, porque pesquisei sobre o assunto. Se algo foi comprovado que resulta com muitas pessoas, também pode resultar connosco. E cada um que por aqui passa é livre de aproveitar alguma ideia ou até de não aproveitar nenhuma. Mas o meu desejo é que quem leia este blog, saia um pouco melhor do que quando chegou.
 
E nesta minha caminhada, em que falo dos meus fracassos, mas também dos meus sucessos, os meus únicos objectivos são: ser mais feliz e contribuir para a felicidade de quem me lê. A perfeição é algo que definitivamente não ambiciono.
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Livros que melhoraram a minha vida


Ler engrandece a minha alma, diverte-me, acalma-me e, sobretudo, ajuda-me a evoluir enquanto pessoa. Tanta coisa que melhorei na minha vida, só por ter pegado num bom livro...
Desde que criei este blog, que tenho falado de vários livros. Deixo-te por isso uma sugestão, do que já apresentei por aqui. Quem sabe se não encontras algo que melhore a tua própria vida.
  • Livros sobre felicidade:
 "Aprenda a Ser Feliz" de Tal Ben-Shahar - um dos primeiros livros que li sobre «felicidade», onde o autor nos ensina a ser felizes, não de forma efémera, mas sim  de forma duradoura.

"Como ser Feliz" de Sonja Lyubomirsky  - um livro repleto de estratégias que nos podem fazer mais felizes (sempre com base cientifica).

  • Livros sobre controle de stress/depressão/ruminação:
 "Vencer a Depressão com a Psicologia Positiva" de Miriam Akhtar - muito bom, fala não só de como sair do estado de depressão (doença) para um estado saudável, mas também da evolução para um estado de felicidade.

"Tranquila-mente" de Vítor Rodrigues - fala sobre o stress e de estratégias para lidar com ele.

"Como evitar preocupações e começar a viver" do Dale Carnegie - Ok, este é um livro de auto-ajuda. Mas curiosamente, para um escritor que viveu há tantos anos, é impressionante como o que escreveu está de acordo com o que a ciência hoje comprovou. Muito bom para afugentar as ruminações.

  • Livros sobre organização e gestão de tempo:
"Como simplificar a sua vida - viver de modo mais simples e feliz" - cheio de dicas práticas para simplificar a vida e ter tempo para as nossas prioridades.

"Tempo para Tudo - Organização e Gestão Pessoal" -  guia Deco Proteste - mais um livro com sugestões práticas para gestão do nosso tempo nas diversas áreas da nossa vida.

 "O poder do Menos" de Leo Babauta - este fala da importância da redução de tralha e dá-nos dicas práticas para organizarmos a nossa vida.
  • Livros sobre educação/parentalidade positiva:
 "Educar para a Felicidade" de Christine Carter - cheio de ideias para ensinarmos os nossos filhos a serem felizes.

"A Família em Primeiro Lugar - o plano passo a passo para criar uma família feliz" do Dr. Phil McGraw - fala não só da construção da felicidade familiar, mas também de como lidar com uma série de problemas.

"Educar para o Optimismo" da Helena Águeda Marujo, do Luís Miguel Neto e da Maria de Fátima Perloiro - outro guia prático para ensinar as crianças a serem optimistas (realistas).
  • Livro sobre saúde:
"Para viver mais e melhor" de Sally Brown - um livro que, de forma leve, mas com base na ciência, nos dá sugestões sobre como prolongar os anos, de forma saudável (que isto de chegar a «velho», doente, não tem piada nenhuma).

  • Livro sobre finanças pessoais:
"A Economia lá de Casa" de João Martins - li vários livros sobre este tema, mas tinha fazer uma referência este específico. Isto porque foi através das suas sugestões que comecei a renegociar o crédito habitação e hoje devo muito menos dinheiro ao banco.

Isto é uma minúscula parte da minha biblioteca. Mas foram livros que realmente melhoraram o que hoje sou.

Foto: Abhi Sharma

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O quarto da confusão... é agora que vou atacá-lo!

Pois... eu que defendo tanto a organização, adoro a simplicidade e abomino a tralha... tenho um quarto que já baptizámos de "quarto da confusão". Até tenho vergonha... mas a imagem (apesar de antiga e de mostrar mesmo a pior parte) fala por si...
 
Para a minha reputação não ir por água abaixo, vou explicar o porquê de estar neste estado.
 
O sótão (que está quase vazio) estava a ser recuperado (agora está um espectáculo!) e íamos acumulando aqui, objectos que deveriam estar no sótão. Para além disso, assim que organizava uma divisão, guardava neste quarto os sacos das dúvidas (objectos que não sabia se me iria ou não desfazer deles). E para completar, o marido ainda deixava aqui a papelada do escritório.
 
Após ter organizado  todas as divisões resta-me esta, a mais difícil. E quero tê-la impecável até ao fim do ano. Será que consigo? Ai, ai... Prometo dedicar-me a isto a sério!

Se não aparecer por aqui, já sabem por onde ando. Desejem-me sorte, please!

Foto: Mafalda S.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #167


"No fim de contas, a meta não é evitar cometer erros.
Para chegar a qualquer resultado razoável
vai ter, necessariamente, de dar alguns passos em falso ao longo do caminho."
Mark Zuckerberg
 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Agendas para 2014

Já há um bom tempo (anos, diga-se) que não compro uma agenda (apesar de não viver sem elas!). No meu caso, a agenda tem mesmo de ser personalizada por mim, adaptada às minhas necessidades (só assim é verdadeiramente útil).
 
Tenho sempre 2 agendas: a de casa e a do trabalho. Faço-o para conseguir separar as águas (não trazer trabalho para casa e nem levar problemas de casa para o trabalho). Mas isto é o que funciona comigo. Contigo, por exemplo, pode ser absolutamente diferente. E acho, francamente que deves adaptar a tua agenda ao que precisas na tua vida.
 
Já tinha falado de ambas e podes encontrar informação mais detalhada nos respectivos posts, mas para já, eis um resumo do que funciona comigo:
 
AGENDA DO TRABALHO:
Características:
- Tenho um caderno parecido com o da imagem (um bocadinho mais giro, mas pronto);
- Tem de ter capa dura, para não chegar a meio do ano todo amassado e com mau aspecto;
- Tem tamanho A5 para poder levá-lo a qualquer lado na minha mala;
- Não tem argolas, porque ao fim de muito uso, acabo quase sempre com algumas folhas separadas;
- As folhas não devem de ter indicação de data (prefiro colocá-las a cada dia, porque uns dias escrevo mais do que noutros, e assim aproveito todo o espaço disponível).
 
Como a organizo
- Na capa coloco uma pequena etiqueta a identificar o ano a que se refere (ok, mas só depois da ter utilizado na totalidade);
- Na contracapa coloco um pequeno calendário do ano;
- Nas páginas finais colo "folhas mensais" (tabelas que englobam todos os dias cada mês, onde registo todos os lembretes importantes, como reuniões, prazos de avisos prévios de contratos, etc.);
- As restantes folhas do caderno ficam livres para escrever. E o que escrevo é o seguinte:
a) data do dia em questão;
b) tarefas do dia (cujo título sublinho a verde florescente) - quando todas as tarefas de uma página da agenda estão concluídas, faço um «asterisco» no início da página. Na Segunda-feira verifico se alguma tarefa ficou pendente da semana anterior (claro que já não me preocupo com as páginas que têm o asterisco);
c) outros assuntos (cujos títulos sublinho a amarelo florescente). São assuntos que não quero esquecer, mas que não correspondem a tarefas (pode ser por exemplo o resumo de uma reunião, etc.).
 
A minha opinião:
Nunca tive uma agenda tão descomplicada. E sendo mais simples, não há áreas inúteis que não utilize. Adoro este sistema e vou mantê-lo.
 
AGENDA DE CASA:
Características:
- Trata-se de um dossier A4 - para poder colocar as facturas a pagamento numa mica e, como não ando com ela por aí... pode ter este tamanho;
- Tem separadores, consoante o assunto.
 
Como a organizo
- Está dividida pelas seguinte áreas:
a) plano anual (está relacionado com os objectivos que quero alcançar em cada ano e com as respectivas tarefas para os concretizar);
b) folhas mensais (semelhantes às que uso no trabalho, para escrever os meus lembretes);
c) "to do list" (semanal);
d) ementas;
e) compras;
f) dinheiro (orçamento-base, mais folhas de registo de receitas e despesas);
g) contratos (calma, é só uma lista resumo);
h) exercício (deveria servir para registo de exercício físico, mas de momento não estou a utilizar);
i) blog;
j) inspiração (porque há que ter um espaço para registar as boas ideias que vão surgindo);
k) aniversário (mais uma lista, que só actualizo quando há aniversários «novos»);
l) contactos (onde guardo os contactos importantes).
 
A minha opinião:
Tenho de simplificar esta agenda, como fiz com a do trabalho, mas por enquanto vou mantê-la mais um tempo. Uma boa inspiração é esta agenda da Rita, está super-prática (e mais uma vez, adaptável às necessidades de cada um).
 
E tu, já tens agenda para o ano que vem?

Foto: Jon Dunning                         

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Ludlow... ou o que é uma slow city

Ontem falei de slow cities, e a ideia encantou-me (atenção, que por ser slow, não quer dizer que a cidade seja uma "seca"- aliás, a ideia até passa por dinamizar o Centro Histórico, as tradições da terra, o comércio local... da minha perspectiva, o movimento Slow acaba por trazer vida a cidades pequenas, mas sem entrar em excessos).
 
Mas não é qualquer cidade que consegue a designação de slow city. Para isso tem de cumprir com pelo menos 50% dos critérios de uma lista com 60 itens. Mas no essencial, tem que ver com 5 áreas principais:
1) política ambiental;
2) política de infraestruturas;
3) tecnologia para a qualidade urbana;
4) valorização dos produtos locais;
5) hospitalidade e convivialidade.
 
E é aqui que vos quero falar da cidade de Ludlow, a primeira slow city do Reino Unido. Para perceberes bem este conceito, transcrevo um texto citado no site do Slow Movement Portugal adaptado de Publituris.
 
Lê e sonha...
 
Foto: Ed Webster

"Ludlow foi a primeira Cidade Lenta do Reino Unido, assim reconhecida em 2003. Ludlow é uma cidade no sul da região de Shropshire, perto do País de Gales, com cerca de 10.000 habitantes. Situa-se numa colina junto a uma curva do rio Teme.

Foto: Merlin Cooper
Entrar nesta cidade é ser recebido como residente, como parte integrante. Se percorrer o centro de Ludlow a pé pode encontrar mais de 500 edifícios referenciados. Nesses edifícios antigos moram pessoas e mora comércio, pode entrar e apreciá-los assim vividos. O centro é dinâmico, encontra padarias com fabrico tradicional, talhos com carnes criadas na região, restaurantes recomendados internacionalmente, lojas de artesanato local, lojas de design, livrarias e bancos. Muitas destas lojas têm-se mantido, por muitas gerações, nas mesmas famílias. O atendimento personalizado e conhecedor dos produtos tem sido preservado. Junto ao castelo podemos encontrar um impressionante mercado de produtos cultivados e criados à volta da cidade. Existe também um centro de artes que promove cinema, teatro, música e conferências. Todas as organizações são convidadas a envolver-se nas decisões que envolvem a cidade. 
 
Em 2004 foi criado um Eco-Parque periférico. Todos os edifícios de negócios ali construídos têm de cumprir soluções ecológicas, nomeadamente quanto à emissão de gazes com efeito de estufa (tem de ser 50% inferior à dos edifícios comuns). Pretende-se aplicar uma arquitectura sustentável. Um grande estacionamento, servido por um autocarro, cria uma alternativa ao carro próprio no acesso à cidade.
 
Em Ludlow, decorrem todos os anos pelo menos quatro festivais: um de carros antigos; outro de artes com peças de Shakespeare, concertos, debates e animação de rua; um festival de gastronomia e um festival medieval.
 
Todos estes enredos, e muitos outros, se podem descobrir em cidades lentas. Lugares bons para viver e para visitar... lentamente.”
 
Bom, não é? 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O Movimento Slow... estou fã!


Quando há uns anos passava uma reportagem na TV sobre Slow Food, adorei a ideia. Mas pensei: "Ok, isto é muito bonito! Mas... e tempo para pôr em prática?". Contudo, cada vez mais me tenho vindo a interessar por este movimento (que entretanto se abriu a outras áreas da vida, para além da gastronomia).
 
Mas o que é isto do Movimento Slow?
O Movimento Slow preconiza que vivamos num ritmo que induza o nosso bem-estar global (a ideia básica é que abrandemos um pouco), para que possamos saborear o que está à nossa volta, para que levemos uma vida mais saudável e mais feliz. Mas os ganhos não são somente pessoais, mas para a nossa comunidade, o nosso meio ambiente, etc. (podes obter mais informações na página do Slow Movement Portugal ou, na página internacional The Slow Movement). (Nota: a ideia deste movimento está longe de ser contra o desenvolvimento. Pelo contrário, apela sim a um "desenvolvimento sustentável e solidário", que não tenha somente em conta o dinheiro, mas também o bem-estar das populações e o equilíbrio do meio em que vivem.)
 
Como referi inicialmente, este movimento espalhou-se a várias áreas, e cada uma delas indica-nos caminhos para saborearmos melhor a vida, a para melhorarmos a sociedade em geral.
 
Algumas áreas do Movimento Slow:
 
Slow food - Surgiu em oposição ao Fast food e ao ritmo de vida acelerado. A ideia é criar tempo para cozinhar com prazer, comer calmamente, apreciar os alimentos e as refeições com a família/amigos. Mas o slow food vai mais além. Também tem que ver com os ingredientes que são usados que devem ser bons (deliciosos, frescos, capazes de evocar memórias felizes), limpos (produzidos sem uso excessivo de recursos como combustíveis e sem prejudicar a saúde humana minimizando, por exemplo, o recurso a pesticidas) e justos (pagando o preço justo pelos custos envolvidos no processo).

Aqui a única coisa de que não sou adepta, é o facto de cozinhar lentamente (o que não significa que não adore comer refeições confecionadas assim). Mas o meu estilo na cozinha é mais do género do Jamie Oliver... de cozinhar em 30 minutos, máximo 1 hora. Na parte de comer, aí já adoro prolongar o momento... Gostos...

Slow travel - Tem que ver com apreciar a viagem, ir nas calmas, envolvermo-nos com a cultura local, apreciar cada detalhe. Sabem aquelas pessoas que querem visitar de tudo um pouco e acabam mais cansadas nas férias, do que antes de as tirar? A ideia é fazer justamente o oposto e... francamente é algo que me agrada.

Downshifting ou simplicidade voluntária - Tem que ver com a redução de preocupações, de objectos, de obrigações, com o intuito de ganhar tempo para o que considerarmos prioritário (estar com a família e amigos, cuidar da nossa saúde, fazer algo que adoremos). Esta filosofia de vida interessa-me... até porque tem muito que ver com o combate ao stress.

Slow cities - A ideia é tornar as cidades em locais onde se possa criar melhor qualidade de vida para os seus cidadãos: com muitos espaços verdes - bonitos e arranjados, edifícios preservados, zonas pedonais e espaços para confraternização, acessibilidades para todos. É igualmente incentivado o comércio local e vivência das tradições da região.

Slow parenting - Tem que ver com o permitir que as crianças tenham tempo para serem crianças, para desfrutarem das brincadeiras. O objectivo é criar crianças felizes e não integrá-las em mil e uma actividades, pressionando-as para serem as melhores em tudo. De notar que aqui ninguém está contra a dedicação para obter bons resultados, mas sim contra a pressão excessiva. A ideia é fazer tudo com equilíbrio.

Slow sex - Será que é preciso explicar? A ideia é fazer tudo nas calmas, para intensificar o prazer. Bem... e não entro em mais detalhes.

Slow fashion - Este é um tipo de moda muito especial. Deve ser durável (por oposição à roupa que no ano seguinte sai de moda), optam-se por produtos de vendedores locais ou provenientes de comércio justo, utilizam-se tecidos antigos reciclados (transformando aquele vestido que deixámos de usar, em algo bem giro) ou tecidos novos biológicos, opta-se pela qualidade em detrimento da quantidade. Este é também um estilo de moda mais personalizado e menos padronizado e onde se valoriza o «faça você mesmo».

Há mais áreas slows, acreditem, é todo um mundo por explorar. Mas a tónica principal é mesmo o «saborear» as coisas, o ser solidário, o respeito pelo ambiente e a busca de uma vida saudável e feliz... tudo ideias que me agradam!

Foto: Chimpr

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Metáfora: a nossa atitude fará a diferença?


Por mais que me digam o contrário, eu acho francamente que sim! Em muita coisa na vida...

A nossa atitude pode fazer a diferença na vida dos outros e na nossa própria vida, na beleza e qualidade do nosso bairro, na protecção do ambiente, na ajuda aos que mais precisam, na melhoria da situação do país... não nos podemos acomodar, desvalorizar, ou sequer pensar que o que fazemos não vale a pena. Por menor que seja o nosso gesto, pode fazer toda a diferença para algo ou para alguém!

Lembro-me de uma história que traduz bem o que quero dizer.

"Um escritor famoso vivia à beira-mar e todas as manhãs dava um passeio pela praia.

Num desses passeios, um pensamento atormentava-o. Toda a sua vida desejara fazer a diferença, por isso escrevia. Mas sentia que por mais que tentasse, os seus esforços não valiam a pena. Afinal, o mundo parecia-lhe sempre igual.

De repente, ao caminhar, o homem ouviu um «craque» ruidoso. Tinha pisado algo. Foi então que reparou que numa extensão enorme de areia, estavam milhares de estrelas-do-mar, trazidas pela força do oceano. Caramba! Até o mar era cruel! Antes do dia acabar, todas elas estariam mortas, ali, naquele areal.

Nesse instante avistou um velho homem, que recolhia as estrelas-do-mar, uma a uma, e as atirava de volta para o oceano.

O escritor disse-lhe então: 'Mas o senhor já viu os milhares de estrelas-do-mar ao longo da costa? Por cada uma que devolve ao mar, há mais três que são arrastadas para a margem! Como é que você pode fazer a diferença?'

O velho homem pegou noutra estrela-do-mar e atirou-a de volta para o oceano. Olhou então para o escritor e, sorrindo, disse-lhe: 'Fiz a diferença para aquela!'.

Naquele dia o escritor compreendeu que poderia fazer a diferença, e escreveu incansavelmente. Na manhã seguinte, voltou à praia. Sentou-se junto do velho homem e começou a devolver estrelas-do-mar ao oceano".

Foto: Mark Walz

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

40 sugestões de actividades para seres mais feliz


Olho a imagem em cima, e sinto-me mesmo bem ao fazê-lo. Sabes porquê? Porque sou uma fã de fotografia e perco-me a ver fotos lindas. Adoro! Para ti pode não fazer sentido, mas podes adorar outras coisas, que vão certamente, fazer-te sentir bem. Varia o que fazes, mas não deixes fazer algo que adores todos os dias!
 
Há muitas coisas que podem aumentar a tua felicidade. Já escrevi sobre tantas... Deixo-te aqui uma compilação do que podes fazer, com os respectivos links. Algumas poderão parecer-te estranhas à primeira vista, mas não deixes de experimentar. Sê feliz!
 
1) organiza um serão do riso;
3) escreve um «diário de gratidão»;
4) saboreia o que está à tua volta;
5) pratica gestos de bondade;
6) pratica exercício físico adequado ao teu estilo de vida e personalidade;
8) utiliza ferramentas como o Happify ou o ZorBhuddha;
9) faz umas miniférias;
10) têm um «dia livre de estímulos»;
12) recebe uma massagem relaxante;
13) decora a tua casa... para a felicidade;
14) elimina a tralha da tua vida;
15) imagina «o melhor futuro possível» para ti;
16) cria uma «tradição com significado»;
17) envolve-te com o teu «propósito de vida»;
18)  livros que podem ajudar-te a melhorar a tua vida;
21) constrói uma «caixa da felicidade»;
25) cria a tua «banda sonora optimista»;
26) elabora um «livro da família»;
28) faz «escrita terapêutica»;
31) controla o pessimismo usando a «técnica de questionamento ABCDE»;
34) traçar objectivos concretizáveis, mas desafiadores;
35) cria rituais para concretizares os teus objectivos;
36) aumenta as «experiências de fluxo»;
37) aproveita o nosso maravilhoso clima;
38) medita;
39) elogia genuinamente;
 
Foto: malavoda

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Blogoterapia?

Segunda-feira. Primeiro dia de trabalho após uma ausência forçada. Nem fui ao médico, regressei e pronto. E ao fim de um único dia (em que tomei consciência do quanto tenho acumulado para fazer), sentia-me estoirada... com muita dor de cabeça.
 
Cheguei a casa e descansei uns minutos. Então deu-me uma vontade súbita de escrever no blog. Apesar do cansaço, sentia um alívio, uma espécie de calma em cada palavra que escrevia . Deixei um post agendado.
 
Como dizia o post de ontem, uma forma de criar emoções positivas, de ser mais optimista, é realizar diariamente uma actividade que adoramos. E escrever no blog, para mim, é isso mesmo. Funciona como uma terapia, acalma-me os nervos e enche-me de energia positiva.
 
Sabes que mais? Na Terça-feira estava bem mais calma. Encarei as tarefas, uma a uma, com muito mais serenidade. Sou humana, por isso não espero o impossível. Mas com calma sei que consigo dar o melhor de mim. Regressei do trabalho muito menos cansada e sem sombra de stress.
 
E o blog é assim para mim, uma espécie de terapia... «blogoterapia», talvez.
 
E tu? Também dedicas parte do teu tempo (diário) numa actividade que adoras?

Foto: Kyrylo Kalugin

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Exercício para aumentar o optimismo


Gosto de ir a formações. Sinto que cresço interiormente e fico com imensa vontade de trazer para a vida prática, o que vou aprendendo. Foi numa dessas formações que conheci que conheci o M., um coach tão apaixonado pelo que fazia, que era impossível não ficar motivada nas suas formações. E ele era assim no todo, no dia-a-dia, entusiasmado pela vida. Mas não foi sempre assim. Fez grandes mudanças, para ser quem é hoje.
 
A verdade é que é possível tornarmo-nos mais optimistas. Mas não é de hoje para amanhã, leva o seu tempo.
 
Uma das formas de olharmos o que nos rodeia com umas lentes mais positivas é sentirmos mais emoções positivas do que negativas. A ciência sugere-nos que devemos sentir 3 emoções positivas por cada emoção negativa. Com este rácio, ao longo do tempo conseguem verificar-se verdadeiras transformações!
 
O cerne da questão é este: como podes sentir mais emoções positivas? Em geral existem 3 aspectos na sua origem:
- a forma como vemos o mundo;
- a interpretação que fazemos dos acontecimentos que se passam na nossa vida;
- das actividades que realizamos.
 
É aqui que entra o exercício que te proponho.
- Faz uma lista de 7 actividades (acessíveis) que adores e que saibas que, se as concretizares, irás mesmo sentir-te bem (no meu caso, a lista já ultrapassou as 7 actividades e inclui coisas como ler, escrever no blog, viajar/passear com a família, ver a minha série favorita na TV, etc.);
- A segunda parte deste exercício, é comprometeres-te a realizar uma ou mais destas actividades, nem que seja durante uns minutos, mas diariamente.

A ideia é que a tua vida vá além de actividades que sintas só como uma obrigação. O objectivo é que realizes todos os dias algo que te proporcione emoções positivas.

Alguns aspectos que deves ter em conta:
- As actividades em que participas mais activamente (como cozinhar, jogar um jogo com os amigos, passear...) costumam ser mais compensadoras do que aquelas em que és mais passivo(a) (como ver televisão);
- Esta é uma das poucas situações em que a quantidade é mais importante do que a qualidade. Por outras palavras, é importante que vás aumentando as experiências positivas na tua vida, mesmo que não sejam eventos espetacularmente positivos;
- Contudo, não finjas as emoções positivas (o que pode conduzir a mais stress). Se uma actividade não estiver a resultar, é preferível tentares outra coisa;
- Não te importes de existirem emoções negativas na tua vida, elas cumprem o papel de te dar a conhecer o mau, para que possas valorizar o bom. É por isso que este exercício deixa de funcionar a partir de um rácio de 11 emoções positivas, para 1 negativa.

Não deixes de experimentar. Este é um dos exercícios mais poderosos que podes fazer por ti.
 
Foto: Helga Weber

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #165


"O fracasso faz parte do sucesso.
Não é por acaso que as pessoas mais bem-sucedidas foram as que mais vezes falharam"
Tal Ben-Shahar
 


domingo, 1 de dezembro de 2013

Calendário do advento para a felicidade #2 - o início

Ontem foi dia de dar início ao Calendário do Advento para a Felicidade e pergunto-me: porque não havia feito isto antes?
 
Só a parte de fazer o calendário já foi um trabalho de equipa! Tirando a elaboração do calendário no computador (podes copiá-lo daqui), tive ajuda da Letícia para tudo. Ambas cortámos os cartõezinhos, ela colocava a cola e eu colava (o cartão com o texto, ao cartão com a imagem), eu segurava nos cartões e ela colocava as molas.
 
Mas como disse no início, ontem a actividade prevista era a decoração da árvore de Natal. E ficou assim, como a foto mostra. Transformámos o próprio calendário numa espécie de fita de Natal.
 
Assim que liguei as luzes da árvore, a Letícia ficou uns 2 minutos, completamente parada, com um sorriso nos lábios a olhar para a árvore. E eu, fascinada, com aquela alegria de criança.
 
Pst!... A parte chata da coisa foi ela me ter acordado duas vezes nessa noite. Perguntava-me o seguinte: "Mamã, já é dia? Já posso ir ver qual é a primeira actividade do calendário?".
 
Foto: Mafalda S.
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