quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O prazer de um chá calmante

Sempre gostei de beber chá, mais pelo prazer, do que pela crença nas suas propriedades terapêuticas.

No entanto, recentemente, tive de me render às evidências. Bebi o chá "Boa Noite" da Diese, com efeitos calmantes. E não é que fiquei quase em estado zen... completamente relaxada!

Na sua composição tem ingredientes como: folha e flor de espinheiro branco, flor de tília, folha de cidreira e flor de laranjeira.

Só sei que desde então, quando estou demasiado stressada, bebo uma caneca de chá e fico como nova.

Foto: Google images - Autor não identificado.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Elimine a tralha do seu escritório

A eliminação de tralha pode sem dúvida trazer-nos paz de espírito e calma, ao contrário de um ambiente atulhado de coisas. Para além disso, só a tralha faz com que, em média, tenhamos mais 40% de trabalho doméstico (o que por si só, já é uma chatice).

O escritório lá de casa, e devo admitir que o meu não é excepção, é por vezes um espaço onde se junta toda e mais alguma papelada. Isto quando não chegam outros objectos, que nada têm a ver com este espaço.

Eu quero organizar o meu escritório e remover tudo o que e supérfluo. E você, quer seguir-me? Eis 20 dicas para eliminar a tralha do seu escritório:

1 – Adquira algum mobiliário de escritório, que inclua gavetas e armários fechados - estes ajudam a diminuir o “ruído visual” daquele espaço.

2 – Adquira prateleiras - estas permitem-lhe manter arrumados dossiers e caixas de arquivo.

3 – Recorra a organizadores – pode utilizar sistemas de arquivo de documentos, caixas organizadoras, recipientes para pequenos utensílios (canetas, clips, tesouras, etc.), organizadores de gavetas, blocos classificadores de gavetas, tabuleiros de secretária empilháveis, etc.

4 – Crie uma área de organização de papelada - nesta pode incluir: papéis de suporte ao seu escritório (envelopes, papel para a impressora, post it’s), um arquivo com separadores para os papéis a utilizar naquele mês (este pode estar dividido por correspondência, contas a pagar, recibos, talões de desconto, etc.), dossiers (para arquivar toda a papelada importante), revistas (pode dividi-las por género de leitura), a sua agenda, outros itens que precise regularmente.

5 – Mantenha um cesto de papéis - assim os que não são importantes vão de imediato para o lixo.

6 – Mantenha a área da sua secretária livre de papelada - o aspecto arrumado vai incentivá-lo a manter o resto do escritório nas mesmas condições.

7 – Organize a correspondência diariamente - ao abrir o correio, separe-o de imediato, para o arquivar na área respectiva ou deitá-lo no cesto de papéis (sim, às vezes acontece…).

8 – Organize os documentos por categorias – pode ter um dossier para as contas da «casa» (água, luz, gás, etc.), outro para os «seguros», outro para a sua «situação financeira» (orçamento, contas bancárias, investimentos), outro para a sua «formação» (currículo, certificados de formação, etc.)…

9 – Utilize blocos classificadores de gavetas ou tabuleiros de secretária empilháveis, para a papelada do dia – estes organizadores permitem separar de forma rápida os papéis que recebe diariamente, basta indicar a categoria do documento em cada gaveta ou tabuleiro. Isto é importante para documentos que sabe que ainda não pode arquivar (por ex. contas por pagar, correspondência a que tem de dar resposta, etc.).

10 – Dedique um dia por mês para arquivar toda a documentação – isto para que a documentação não fique esquecida nos organizadores do número anterior (ponto 9). O ideal seria, assim que tivesse tratado da documentação, arquivá-la de imediato. Mas para garantir que o arquivamento é feito, convém agendar um dia para o fazer.

11 – Separe os papéis profissionais dos pessoais – se misturar tudo, quando precisar de alguma coisa, irá ter dificuldade em encontrar.

12 – Guarde junto da secretária o material que utiliza com maior frequência – a impressora, o telefone ou fax, a sua agenda..., em vez da colecção de revistas ou a pastas dos recibos de há três anos. O material que não utiliza frequentemente deverá ser arquivado num armário ou estante.

13 – Crie etiquetas, à mão ou no computador – coladas nas caixas de arrumação, dossiers, classificadores, tabuleiros, etc., permitem organizar os documentos por categorias.

14 – Faça uma limpeza geral ao escritório, uma ou duas vezes por ano – assim poderá eliminar revistas e jornais velhos ou documentos que já não são necessários e dar um aspecto arrumado a este espaço.

15 – Se partilhar o seu computador, crie um sistema de organização prático para ambos – poderão reunir os documentos relativos há habitação numa pasta, mas devem dividir os documentos específicos de cada um, em pastas distintas.

16 – Controle o seu e-mail - Consulte o seu e-mail diariamente. Para o que não poder apagar de imediato, reserve um dia por mês para o fazer.

17 – Minimize o lixo electrónico – Quanto à publicidade indesejada (spam), apague-a de imediato. Mas poderá sempre usar técnicas para evitar receber spam (não divulgar o seu e-mail principal na internet, ter um e-mail secundário para quando se cadastrar em algum site, não enviar piadas ou correntes de e-mail, utilizar o programa anti-spam do servidor de e-mail…).

18 – Organize o seu computador – crie pastas e sub-pastas para classificar a documentação, evitando guardar documentos ou programas que sabe à partida que não volta a utilizar.

19 - Dê nomes de fácil identificação aos seus documentos digitais – isto permitirá encontrá-los facilmente através do localizador do computador, caso se esqueça da sua localização.

20 – Mantenha a tralha do escritório controlada – deixe o escritório tal como o encontrou (se este estiver organizado, obviamente) e não o utilize como depósito de objectos ou de toda a papelada que encontrar.

Foto: Google images - Autor não identificado

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pensamento/Lema da semana #47



"A vida é uma missão.
(…) Religião, ciência, filosofia,
embora ainda discordem em muitos pontos,

concordam em que toda existência tem um objetivo."
Mazzini







Imagem: Google images - Autor não identificado

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A interessante «Escola da Vida»

Há dias folheava a revista Elle, quando me deparei com um artigo sobre a «Escola da Vida».

Nunca tinha ouvido falar em nada do género, mas achei a ideia interessantíssima. Fundada em Londres pelo escritor e filósofo Alain de Botton, esta escola pretende formar não em contabilidade, informática ou algo do género, mas em áreas que podem melhorar a globalidade da vida das pessoas. Assim, há formações como: "O medo de falar", "Como realizar o seu potencial", "Como encontrar um trabalho que adore", "Como lidar com a morte", "Como fazer o amor durar", "Como se manter calmo", etc.

A par das aulas, psicoterapia, sermões, refeições e loja, a escola tem um peculiar serviço de biblioterapia. Imaginem que têm determinado problema ou que querem alcançar determinado sonho. Com este serviço, são indicados os livros ideiais para o ajudar, na sua situação específica.

Se um dia eu tivesse um negócio por conta própria, acho que me iria apaixonar por algo deste género... digam lá se não é original?

Foto: Alastairs Humphreys

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Selo "best blog"

A Caminhante do blog A Estrada da Nossa Vida, um blog que adoro com reflexões sobre o caminho que é a nossa vida, ofereceu-me o selinho "best blog". Desde já agradeço a tua simpatia, por te teres lembrado de mim. Muito obrigada! As regras do selinho são as seguintes:
1. Dizer quem te presenteou: feito.

2. Partilhar 7 coisas sobre ti:
1) a coisa mais importante da minha vida é a minha família;
2) é mais fácil perder horas numa loja de livros do que numa loja de roupa (não que não goste de moda, mas porque adoro livros);
3) perco-me a ver programas de culinária (hell's kitchen, o Jamie, o Master Chef...) e a provar pratos novos - para mim a culinária é uma arte;
4) ao contrário da maioria das mulheres, sempre lutei para engordar e tenho o mesmo peso que tinha antes de ter a Letícia (51kg) - ok, agora já estou satisfeita;
5) adoro ir para a varanda e escutar os sons da noite;
6) tenho centenas de fotos e ainda colecciono postais quando estes têm imagens espectaculares;
7) raramente apareço em fotos porque não dou a máqina a ninguém (quando dou por mim, já estou a tirá-la da outra pessoa). Assim, a foto que viram no blog Projetando Pessoas da Sandra, é super-antiga (tinha 24 anos na altura, e hoje já tenho 31!!!).

3. Enviar o selo, a sete Blogues (irei fazê-lo por ordem alfabética):
1) Acuadoiro da EspeCiaLmente GaSPaS;
2) Blog Luz da Roberta Maia;
3) Coisas Minhas da An@;
4) Dama das Camélias da Lúcia;
5) Gestão Caseira da Ana P.;
6) Lar... meu doce Lar da Patrícia;
7) Projetando Pessoas da Sandra Portugal.

Quanto aos selos atrasados, não se zanguem por ainda não os ter publicado. Adorei todos! Mas por vezes, com a azáfama do dia-a-dia vou adiando e adiando... Vou tentar colocá-los um dia. Mas acreditem que os recebi com muito carinho.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Como criar uma família feliz – as dicas do Dr. Phil #1

Em tempos li o livro do Dr. Phil McGraw “A Família em Primeiro Lugar” (que recomendo vivamente). Para mim é sem dúvida um dos melhores livros sobre o tema, pelo que não poderia deixar aqui algumas ideias sobre como criar uma família feliz.

Nas próprias palavras do autor “uma família feliz (…) é uma família saudável, na qual o bem-estar de cada pessoa é fomentado e protegido, em benefício de toda a família”.

Uma das formas de criar uma família feliz é criar um sistema familiar baseado no incentivo, no acolhimento e na aceitação. Como fazê-lo? Siga as dicas do Dr. Phil:

1 – Confira à sua família o estatuto de projecto –
Isto significa que tem de trabalhar activamente, todos os dias, para melhorar a sua situação familiar, o que pode implicar:
a)
recalendarizar ou adiar trabalho ou negócios para ter mais tempo para a família, pois o dinheiro não pode ser sempre o mais importante;
b) mudar a sua rotina habitual para poder passar mais tempo com os seus filhos, o que pode incluir ler-lhes uma história, ter um passatempo comum ou dedicar uma noite por semana para verem um filme em família;
c) ajudar os seus filhos a definirem e atingirem objectivos quer sejam estudar para obter bolsas de estudo, poupar dinheiro para comprar algo que desejam muito, treinar para participar num concurso, etc.;
d) decidir trabalhar na sua vida familiar não apenas uma semana, mas para toda a vida.

2 – Comprometa-se a descobrir e a revelar a autenticidade de cada um dos membros da família – Trata-se de descobrir e trazer à superfície os talentos e interesses com que o seu filho nasceu, o que pode implicar:
a)
proporcionar diferentes experiências aos seus filhos (ao nível da música, arte, literatura, teatro, culinária, ciência, história, liderança, viagens, desporto, etc.), para que estes possam descobrir onde reside o seu interesse e onde é que revelam um jeito natural;
b) começar a reconhecer e a observar talentos específicos ou um traço particular de inteligência nos seus filhos e inspirá-los a desenvolverem-no. Por exemplo se o seu filho gosta muito de futebol e anda constantemente aos pontapés a uma bola, inscreva-o em aulas deste desporto;
c) respeitar e encorajar a singularidade do seu filho, o que significa que mesmo que odeie culinária, deverá incentivá-lo, se ele tiver um talento nesta área;
d) elogiar os seus filhos quando fizerem coisas bem feitas, o que irá encorajá-los a repetirem esse comportamento positivo;
e) procurar as melhores intenções dos seus filhos, ou seja, antes de repreendê-los, parta do princípio que tinham boas intenções. Por exemplo, se uma criança pequena pintou uma parede com lápis de cor, nem sequer tem consciência do mal que fez. Ofereça-lhe um caderno de desenho e explique-lhe que só ali pode desenhar, pedindo inclusive que lhe desenhe alguma coisa;
f) nunca sobrecarregar o tempo do seu filho com demasiadas actividades, para que este não ganhe aversão justo às actividades para as quais tem talento.

3 – Crie uma sensação de segurança e paz no lar – Com isto pretende-se que assim que os seus filhos entram em casa, a sintam como um porto seguro, em que não têm de se precaver contra quaisquer perigos, o que pode implicar:
a) manter a privacidade nas discussões com o seu parceiro, comprometendo-se a si e ao seu parceiro a não gritarem ou fazerem ataques pessoais um ao outro, em frente dos filhos;
b) parar de ser justiceiro, discutindo sem parar sobre quem tem e quem não tem razão;
c) controlar a sua raiva e sobretudo não descarregar nos seus filhos;
d) se conseguir ter uma discussão honesta (sem gritos e ataques pessoais), deixar os seus filhos presenciarem a resolução do problema, de modo a que estes percebam que as pessoas que se amam podem discordar, sem colocar a união da família em risco;
e) eliminar padrões de ofensas verbais, pois quando grita ou envergonha o seu filho, está a deixar nele uma marca permanente;
f) apoiarem-se mutuamente em cada dia, dando comentários de incentivo uns aos outros, pelo menos uma vez por dia;
g) lidar directamente com o comportamento destrutivo, indicando claramente que esse comportamento é inaceitável, mas estimulando-o a agir da melhor maneira, incentivando as suas qualidades e o bom carácter (ou seja, criticar o comportamento, mas não a pessoa).

4 – Respeite e reconheça abertamente as funções e os contributos de cada membro da família – Isto significa que todos devem sentir e saber qual o seu contributo/objectivo para a família, o que pode implicar:
a)
ser uma clara figura de autoridade, pois o progenitor não é realmente o «amigo» que está ao mesmo nível das crianças, deverá ser sim o amigo, mas que indica as fronteiras do comportamento aceitável;
b) tomar decisões pela sua família, ou seja, apesar de ter em conta a opinião dos filhos, é sempre a si que cabe a decisão final;
c) nunca brincar aos preferidos, pois se as crianças sentem favoritismo por outro filho, ficarão com marcas negativas na sua auto-estima.

Foto: Google images – Autor não identificado

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pensamento/Lema da semana #46





"Não tente agradar a todos!…
Nem Jesus foi «pop»
."
Barbara Kriss








Imagem: Google images - Autor não identificado.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A história de Liz Murray ou como os sonhos se podem concretizar

Há dias estava a ver o programa da Oprah, quando ouvi falar de Liz Murray pela primeira vez.

Filha de pais toxicodependentes, Liz teve uma infância difícil e assolada pela pobreza. Muitas vezes não havia dinheiro para roupa ou para comida. Numa noite, Liz e a irmã chegaram a dividir uma pasta de dentes para o jantar.

Liz recorda os pais como pessoas que apesar dos muitos defeitos, eram incrivelmente carinhosos. No entanto, o vício falava mais alto, e chegavam a roubar o dinheiro oferecido às filhas pelos aniversários.

Quando aos 17 anos a mãe morreu, a família separou-se e Liz passou a viver nas ruas. Era agora uma sem-abrigo. Contudo, esse ano mudou para sempre a sua vida. Liz decidiu que queria voar mais alto e que apesar das poucas habilitações, um dia obteria uma Licenciatura.

Determinada, Liz usou um método que considero uma verdadeira lição: ela pensou que se trabalhasse um pouco todos os dias em prol do seu sonho, ao fim de um ano iria alcançar resultados. E saltando de degrau em degrau, chegaria à sua meta.

Assim foi. Liz passou a dedicar-se completamente aos estudos. Soube que o New York Times atribuía bolsas aos melhores alunos. Com o seu esforço, concluiu o secundário, obteve uma bolsa e conseguiu licenciar-se em Harvard (a escola onde sonhou estudar).

Liz Murray deu a volta por cima, não pela sorte que teve na vida, mas porque nunca desistiu de sonhar. Pouco depois escreveu “Breaking Night”, um livro onde relata a sua história e que é um sucesso de vendas. Considero-a uma verdadeira inspiração, alguém que me faz acreditar que os sonhos são possíveis… basta lutar por eles.

Foto: Google images - Autor não identificado

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TESTE: Está deprimido?

Algum tempo após a morte da minha mãe passei por uma depressão. E acreditem isto não é só estar ligeiramente infeliz, mas sentir que tudo à nossa volta não passa de escuridão. Deixamos de acreditar em nós mesmos, no mundo e perdemos o interesse pelo que quer que seja. A depressão é sem dúvida um grande impeditivo para a felicidade.

Se se estiver a sentir-se assim, e tiver consciência de que não é uma situação passageira, acredite que a ajuda médica é imprescindível. Não pode desistir de ter uma vida plena. E garanto-lhe, por experiência própria, que consegue... basta procurar ajuda.

Apesar dos testes para medir a depressão serem extremamente sensíveis aos nossos estados de espírito, pense em como se tem sentido nos últimos tempos e não só hoje. Se necessário, repita o teste uma semana depois.

Eis o teste de Aaron Beck, para saber se está deprimido:

««»»

Para cada grupo de frases, escolha a que melhor descreve como se tem sentido nos últimos tempos.

(A)
0 = Não me sinto triste.
1 = Sinto-me triste.
2 = Ando sempre triste e não consigo evitá-lo.
3 = Ando tão triste ou infeliz que não consigo suportar mais isto.

(B)
0 = Não me sinto particularmente desencorajado em relação ao futuro.
1 = Sinto-me desencorajado em relação ao futuro.
2 = Sinto que não tenho nada a esperar do futuro.
3 = Não tenho qualquer esperança no futuro e sinto que a minha situação não pode melhorar.

(C)
0 = Não me sinto um falhado.
1 = Sinto que tive mais fracassos do que a maioria das pessoas.
2 = Quando olho para o meu passado, tudo o que vejo é uma quantidade de falhanços.
3 = Sinto que sou uma pessoa completamente falhada.

(D)
0 = Sinto-me tão satisfeito como antes.
1 = Não me sinto satisfeito com as coisas que anteriormente me satisfaziam.
2 = Não me consigo sentir realmente satisfeito com nada.
3 = Sinto-me descontente e aborrecido com tudo.

(E)
0 = Não me sinto culpado de nada em particular.
1 = Sinto-me culpado uma grande parte das vezes.
2 = Sinto-me bastante culpado a maior parte das vezes.
3 = Sinto-me sempre culpado.

(F)
0 = Não sinto que esteja a ser vítima de algum castigo.
1 = Sinto que posso vir a ser castigado.
2 = Espero vir a ser castigado.
3 = Sinto que estou a ser castigado.

(G)
0 = Não me sinto desiludido comigo.
1 = Estou desiludido comigo.
2 = Estou desgostoso comigo.
3 = Odeio-me.

(H)
0 = Não sinto que seja pior do que qualquer outra pessoa.
1 = Critico-me a mim próprio pelas minhas fraquezas ou erros.
2 = Estou constantemente a culpar-me pelas minhas faltas.
3 = Acuso-me de todo o mal que acontece.

(I)
0 = Não penso suicidar-me.
1 = Tenho ideias de pôr termo à vida, mas não consigo concretizá-las.
2 = Gostaria de pôr termo à vida.
3 = Gostaria de pôr termo à vida se tivesse oportunidade.

(J)
0 = Não choro mais do que é habitual.
1 = Choro mais agora do que era costume.
2 = Passo o tempo a chorar.
3 = Costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo, mesmo quando me apetece.

(K)
0 = Não ando mais irritado do que é costume.
1 = Fico aborrecido ou irritado mais facilmente do que era costume.
2 = Sinto-me constantemente irritado.
3 = Não fico irritado com o que anteriormente me irritava.

(L)
0 = Não perdi o interesse pelas pessoas.
1 = Interesso-me menos pelas pessoas do que era costume.
2 = Perdi quase todo o interesse pelas outras pessoas.
3 = Perdi todo o interesse pelas outras pessoas.

(M)
0 = Tomo decisões tão facilmente como antes.
1 = Evito tomar tantas decisões como anteriormente.
2 = Agora tenho muito mais dificuldade em tomar decisões.
3 = Sinto-me completamente incapaz de tomar qualquer decisão.

(N)
0 = Acho que o meu aspecto é o do costume.
1 = Preocupo-me por poder parecer velho ou pouco atraente.
2 = Sinto que há constantes mudanças no meu aspecto, que me tornam pouco atraente.
3 = Acho que tenho um aspecto horrível (desagradável).

(O)
0 = Sou capaz de trabalhar tão bem como era costume.
1 = Agora preciso de esforçar-me mais para começar a fazer qualquer coisa.
2 = Tenho de esforçar-me muito para fazer alguma coisa.
3 = Não consigo trabalhar.

(P)
0 = Durmo tão bem como antes.
1 = Não ando a dormir tão bem.
2 = Acordo 1 ou 2 horas mais cedo do que era costume e custa-me voltar a adormecer.
3 = Acordo muitas horas antes do que era costume e não consigo voltar a adormecer.

(Q)
0 = Não me sinto mais cansado do que habitualmente.
1 = Fico cansado com mais facilidade do que antes.
2 = Fico cansado quando faço seja o que for.
3 = Sinto-me demasiado cansado para fazer seja o que for.

(R)
0 = O meu apetite é o mesmo de sempre.
1 = O meu apetite não é tão bom como costumava ser.
2 = O meu apetite piorou muito ultimamente.
3 = Não tenho apetite absolutamente nenhum.

(S)
0 = Não tenho perdido peso ultimamente.
1 = Perdi mais de 2,5 Kg de peso.
2 = Perdi mais de 5 Kg de peso.
3 = Perdi mais de 7,5 Kg de peso.

(T)
0 = Não me tenho preocupado com a minha saúde mais do que o habitual.
1 = Estou preocupado com os meus problemas de saúde.
2 = Estou tão preocupado com os meus problemas de saúde que me é difícil pensar noutras coisas.
3 = Estou tão preocupado com os meus problemas de saúde que não consigo pensar em absolutamente mais nada.

(U)
0 = Não notei qualquer mudança no meu interesse pela vida sexual.
1 = Estou menos interessado pela vida sexual que anteriormente.
2 = Estou muito menos interessado pela vida sexual.
3 = Perdi completamente o interesse pela vida sexual.

RESULTADOS:
De 1 a 9 –
Não tem depressão.
De 10 a 15 - Tem uma depressão ligeira.
De 16 a 23 - Já tem uma depressão moderada.
Mais de 23 - Tem uma depressão severa.

««»»

Consoante o seu resultado, não deixe de procurar ajuda! Pode fazer toda a diferença para a sua felicidade.

Foto: H. Koppdelaney
Teste adaptado de: Dormir melhor; Deco ProTeste, 1.ª Edição; Lisboa, Julho de 2007 (reimpressão de Fevereiro de 2011).

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Falou-se deste cantinho #2

A minha querida amiga Sandra Portugal, que conheci na blogosfera (estranhamente parece que a conheço à anos), publicou hoje uma entrevista que me fez. A Sandra teve a ideia original de entrevistar algumas pessoas, por ocasião do aniversário do seu blog. Sinto-me muito honrada por ter sido uma das escolhidas. Podem ler a entrevista aqui.

Não deixem de visitar o blog dela, pois este motiva-nos a descobrir o que há de melhor em nós, a aperfeiçoarmos o que temos de bom e a superarmos os nossos fracassos, ou como ela mesma diz, a projectarmo-nos enquanto pessoas.

Obrigada amiga, pela tua simpatia! Aproveito para desejar muitos anos de vida ao teu blog. És uma fonte de inspiração, sem dúvida.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pensamento/Lema da semana #45

"Perder tempo em aprender coisas que não interessam,
priva-nos de descobrir coisas interessantes".
Carlos Drummond de Andrade

Foto: Google images - Autor não identificado

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Porque somos tão negativos?

Existem inúmeras provas científicas das vantagens do pensamento positivo, mas mesmo assim, somos assolados por pensamentos negativos. E a minha questão para hoje é justamente essa: porque somos tão negativos?

1 - Pelas influências que nos rodeiam - Quantos de nós não passamos a vida a ver notícias negativas na televisão, a ler escritores pessimistas, a ver programas sobre como isto vai de mal a pior. E grande parte das vezes, passamos o dia a discutir sobre o assunto.

Que tal mudar o foco? Para variar busque influências positivas.

2 - Pelas companhias - Se estiver sempre junto de pessoas pessimistas que adoram a má língua e que descrevem pormenorizadamente todas as suas dificuldades e do mundo em redor, uma vez que as emoções são contagiosas, provavelmente será influenciado por estes sentimentos negativos.

Se não conseguir influenciá-las a mudar para um discurso mais positivo, como dizia um autor "é preferível amá-las à distância". Procure associar-se a pessoas positivas, que o estimulem a mostrar o melhor de si.

3 - Pela filtragem - Provavelmente amplia os aspectos negativos de uma situação e filtra tudo o que é positivo.

Por exemplo, imagine que teve um excelente dia. Passeou, divertiu-se, elogiaram os seus cozinhados... No entanto, esqueceu-se de realizar uma tarefa de menor importância. Conclusão: Passa a noite a pensar obsessivamente no que lhe escapou, amplifica-a e esquece-se de tudo o resto que correu bem.

Escreva um diário de gratidão, de modo a incidir o seu foco no que lhe acontece de bom.

4 - Pela personalização - Quando é confrontado com um problema, pensa de imediato que a culpa é sua.

Por exemplo, se sabe que uma saída de amigos foi cancelada, pensa à partida que as pessoas não querem estar consigo.

Mentalize-se que podem haver mil e uma razões pelas quais os acontecimentos ocorrem de determinada forma.

5 - Por pensamentos catastróficos - Normalmente espera sempre o pior.

Por exemplo, imagine que tropeça ao sair da cama. A partir desse único acontecimento já imagina que «começou o dia com o pé esquerdo» e que tudo vai ser um desastre.

Substitua mentalmente os pensamentos negativos por pensamentos positivos. Por exemplo, substitua "Nunca vou conseguir fazer isto" por "Vou trabalhar, até conseguir".

6 - Pela polarização - Só vê as coisas boas ou más, brancas ou pretas, não há meio-termo. Ou atinge a perfeição ou então é a desgraça total.

Lembre-se que o meio-termo existe sim e que ninguém é perfeito.

Foto: Angel G. Jomeson

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Coisas que me entristecem

Hoje estava a chegar do trabalho e junto da auto-estrada, à entrada da minha cidade vi um pequeno incêndio. Atravessei a cidade, e numa parte completamente distinta vejo outro, ainda no início. Um bombeiro que estava atrás de mim, parou o carro e ligou aos colegas. Avanço um pouco e vejo outro incêndio, um pouco mais distante. Subo as escadas do prédio e ao dirigir-me à minha varanda avisto um quarto incêndio noutro sítio oposto. Todos eles começaram no meio da floresta, em locais onde não costumam transitar pessoas.

Obviamente que estas situações levantam suspeitas. Mas o que me entristece mesmo, é o descaso com a Natureza. Como é que alguém é capaz de ser tão egoísta, ao ponto de não se preocupar com o ambiente que deixa às gerações futuras? Como é que alguém não pensa que está a destruir o que há de belo, num país que poderia viver do turismo? Como é que alguém é tão egocêntrico, que não pensa nos riscos daqueles que têm de ir lutar com as chamas? Como é que alguém tem um coração tão frio, que não pensa que pode estar a destruir (às vezes as únicas) fontes de rendimento dos seus proprietários?

Como? Porquê? Não consigo entender...

Foto: Mafalda S. - Incêndios de 2003

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Como elaborar uma ementa mensal

Na semana passada disse-vos que tenho um modelo de «lista de compras» no meu computador, e como o mesmo me ajuda a poupar tempo. No entanto, para que tal funcione, o ideal é fazer uma lista de ementas mensal - tarefa que algumas pessoas têm alguma dificuldade em concretizar.

De início também me parecia difícil, sentia que não tinha imaginação para tanto prato, até que comecei a utilizar um sistema para elaboração de ementas mensais, que é o seguinte:

- dedico algum tempo a folhear as minhas revistas ou livros de culinária (esta parte, para mim foi bem divertida) e coloquei post-it's nas receitas mais deliciosas, saudáveis e/ou fáceis de confeccionar (escrevi o nome da própria receita no post it);

- criei uma folha no computador, própria para a elaboração de ementas. Está dividida em 31 dias e tem um espaço para preencher a que mês corresponde. Imprimi 12 folhas destas (uma por mês) e coloquei na minha agenda (a minha agenda é um dossier, entenda-se);

- antes do mês começar, pego numa destas folhas e olhando para um calendário, delimito os fins-de-semana com uma caneta diferente (porque as ementas que faço durante o fim-de-semana são mais complexas do que nos restantes dias);

- incluo uma sopa, dia sim, dia não (de realçar que almoço no local de trabalho, pelo que, durante a semana esta periodicidade é mais que suficiente);

- para o segundo prato procuro inspiração nas receitas assinaladas com os post it's, fazendo num dia uma refeição de peixe e no dia seguinte uma refeição de carne;

- em todas as Segundas-feira incluo um grelhado na ementa (não quer dizer que não faça mais vezes, mas à Segunda, está garantido);

- para o fim-de-semana reservo os pratos mais elaborados;

- a sobremesa durante a semana é normalmente fruta da época, mas ao fim-de-semana faço um doce;

- se vou jantar fora, e sei previamente, incluo essa ida na ementa;

- há certos pratos que sei à partida que sobram para o dia seguinte, pelo que nesse dia não necessito de registar nenhuma refeição.

Acreditem, este é o método ideal para poupar tempo na cozinha. Não ficamos stressados sem saber o que cozinhar e, quando queremos cozinhar um prato especial, temos a garantia de que temos todos os ingredientes em casa.

Querem espreitar a minha ementa da semana passada?
Segunda-feira - Sopa de feijão-verde / Truta salmonada grelhada com salada
Terça-feira - Lasanha
Quarta-feira - Sopa de agrião / Red fish com arroz de tomate
Quinta-feira - Frango com molho de tomate e puré
Sábado - Sopa de cenoura/ Sushi
Domingo - Ensopado de enguias à moda da tia Beatriz / Doce: maçãs assadas com xarope de groselha e canela

Foto: Google images - Autor não identificado

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Como lidar com os seus problemas

Muitas pessoas podem perguntar-se “Como posso ser feliz, se a minha vida está cheia de problemas?”. Na verdade há uma luz ao fundo do túnel, porque a felicidade não depende de não ter problemas, mas sim da forma como se lida com eles.

Por incrível que pareça, grande parte das pessoas tem grandes dificuldades em resolver os seus problemas, deixando-se inundar pela ansiedade, angústia e impotência. Mas como quase tudo nesta vida é ultrapassável, deixo aqui algumas dicas para lidar com os seus problemas:

1 – Mentalize-se que sempre existirão problemas e que todos os têm – Esta é a verdade nua e crua: os problemas existem e sempre existirão ao longo da sua vida.

É certo que há pessoas que têm de enfrentar mais problemas que outras, que existem locais mais problemáticos para se viver, que existem culturas mais complexas, mas na prática todos enfrentamos problemas.

Por vezes também pensamos que as pessoas bem-sucedidas têm menos problemas que nós. Pode até ser verdade em alguns casos, mas na generalidade, essas pessoas são justamente bem-sucedidas porque têm capacidade para enfrentar maiores desafios do que a maioria das pessoas. Parte do segredo para ser feliz é justamente ter capacidade para lidar com os problemas da vida.

2 – Não se sinta culpado – Mesmo que os problemas tenham surgido como resultado dos seus erros do passado, lamentar-se e culpar-se só o vai prejudicar. Concentre-se antes no presente e na busca de soluções.

3 – Não fique angustiado com os problemas dos outros – Muitos problemas são criados por outras pessoas (mesmo que tentem culpá-lo a si). Terá de ser firme, não permitindo que o culpabilizem.

Por outro lado, se os outros estão muito stressados e negativos, terá de criar uma barreira mental para não se deixar contagiar por esses sentimentos. Poderá demonstrar empatia, dizendo que compreende os seus sentimentos. No entanto, se também ficar pessimista não irá ajudar em nada. Só ajudará, se apresentar soluções práticas para a resolução da situação.

4 – Enfrente os seus problemas, não fuja deles – Ao ignorar os seus problemas, estes provavelmente irão crescer de dia para dia, até que chega a um ponto em que é muito mais difícil solucioná-los.

Por exemplo quando há uma pequena discórdia na família, há pessoas que fogem, culpam os outros e não reagem. Com o tempo há um acumular de tensão, que vai tornar quase impossível recuperar a relação que tinham anteriormente, pois no seu lugar só há mágoa e ressentimento.
Por isso, enfrente de imediato o problema, quando ainda é pequeno.

5 – Mude de estratégia – Se nos estão sempre a surgir o mesmo tipo de problemas, provavelmente é porque estamos a dar sempre o mesmo tipo de respostas. Utilize estratégias diferentes, mude de mentalidade, ouça outras opiniões, mas tente uma abordagem nova desta vez.

6 – Informe-se sobre como lidar com o seu tipo de problema – Procure informação credível em livros, revistas, artigos de Internet, programas de TV, etc. Analise como outras pessoas conseguiram resolver o mesmo tipo de problemas.

7 – Encontre apoio nos seus amigos verdadeiros – Quando se estiver a sentir em baixo, compartilhe com os seus amigos verdadeiros o que se está a passar. Peça-lhes conselhos.

As opiniões dos seus amigos poderão dar-lhe novas ideias. E mesmo que tal não aconteça, só o facto de verbalizar o que se está a passar, já o ajudará a sentir-se melhor.

8 – Identifique e liste os seus problemas – Por vezes ocorrem-nos vários problemas em simultâneo, o que pode criar uma situação de bastante ansiedade. Queremos resolver tudo, mas nem sabemos por onde começar.

O primeiro passo para resolução dos problemas é identificá-los, listá-los num papel e classificá-los. Registe assim todos os seus problemas, nomeadamente: amorosos, financeiros, laborais, de saúde, de família, de habitação, etc. À medida que os vai resolvendo, risque-os da sua lista (garanto que esta parte lhe vai dar um prazer enorme).

9 – Classifique os seus problemas – Classifique os problemas identificados na sua lista (ponto 8) como «urgente» ou «pouco urgente». Assinale igualmente, os problemas que «podem ser resolvidos imediatamente».

Para ter uma sensação de alívio imediato, comece por resolver os problemas que podem desde já ser tratados (por exemplo, aquela torneira que não pára de pingar – basta ligar ao canalizador).

De seguida, procure resolver os problemas por ordem de importância, dos «urgentes», para os «menos urgentes». Dentro destas duas categorias inicie com a solução dos problemas mais fáceis, para gradualmente resolver os mais complexos.

10 – Resolva um problema de cada vez – Se possível concentre-se num problema de cada vez, pois quando queremos resolver muitos assuntos em simultâneo, poderemos pegar em todos e acabar por não concluir nenhum. Claro que isto não o impede de resolver em paralelo, problemas inadiáveis de menor dimensão.

11 – Procure resolvê-los quando ainda são pequenos – Se conseguir lidar com um problema logo que este surja, poderá evitar muitos dissabores futuros. O facto é que os problemas têm tendência para crescer de dia para dia, pelo que fica mais fácil resolvê-los quando ainda são pequenos.

Por exemplo se descobrir que tem um problema de saúde, deve procurar resolvê-lo de imediato: indo ao médico, talvez alterando a sua dieta, fazendo um estilo de vida mais saudável. Caso deixe arrastar a situação, o problema poderá agravar-se e em alguns casos, pode já não ter solução.

12 – Utilize o método da segmentação – Para problemas mais complexos, deve aplicar o método da segmentação. Este método é o mesmo que é utilizado na resolução de problemas matemáticos complexos. Reduzindo o problema em contas menores e mais fáceis de resolver, chegamos à solução final.

Do mesmo modo, divida a resolução do problema por etapas, traçando metas com datas específicas para a concretização de cada etapa. A última etapa coincidirá com a superação do problema.

13 – Concentre-se na solução – Grande parte das pessoas passam todo o tempo a concentrar-se no problema: porque aconteceu, de quem foi a culpa, porque lhes acontece sempre essas coisas, etc. A minha sugestão é que aceite que aconteceu (pois não pode mudar esse facto) e se concentre na busca efectiva de soluções.

14 – Evite tomar decisões precipitadas – Pense antes de agir, nas várias opções que tem para resolver o problema. Uma decisão precipitada e errada, poderá agravar ainda mais a situação.

15 – Tente assumir uma postura de distanciamento – O objectivo é tentar compreender o problema de um ponto de vista isento, dando-lhe uma menor tónica emocional. Imagine que o problema se passava com um amigo seu. Que conselhos lhe daria?

16 – Mantenha-se positivo – É a nossa percepção do problema que o torna maior ou menor. Pessoas mais optimistas tendem a encarar os problemas como uma oportunidade. Já outras mais negativas, conseguem transformar pequenos problemas em dramas enormes. Tente assim analisar a situação e veja o que ela pode trazer de positivo.

Imagine por exemplo uma pessoa que ficou desempregada. Apesar de desesperada numa fase inicial, esta pode ser a oportunidade de conseguir um trabalho que lhe traga mais realização, poderá começar um negócio próprio ou até ter mais tempo para a família.

17 – Prepare-se previamente, face a problemas previsíveis – Existem problemas que logo à partida conseguimos prever (a sogra que vem de visita e que implica com tudo, a reunião com aquele cliente difícil, etc.). Nestas situações, prepare-se previamente com possíveis soluções, para os problemas já habituais ou outros que possam surgir.

18 – Encontre uma motivação para agir – Por vezes estamos tão tristes, que quase não sentimos vontade para resolver a situação. A solução passa por encontrar uma motivação para agir, nomeadamente:
a) Concentrando-se nos benefícios do problema ser resolvido: poderá ser a melhoria da sua situação familiar, ter paz nos seus relacionamentos, o seu próprio bem-estar, a progressão da sua carreira, etc.
b) Resolvendo os problemas mais fáceis (ponto 9) e concretizando cada etapa da segmentação de problemas complexos (ponto 12), poderá encontrar motivação à medida que vai alcançando bons resultados.

19 – Se necessário, procure ajuda de um terapeuta – Um terapeuta poderá indicar-lhe abordagens que lhe possam ter passado despercebidas, colaborar na resolução de conflitos, ajudá-lo a ver além das dificuldades, tratar situações como a falta de auto-estima e insegurança, ajudá-lo a adquirir competências para resolução dos actuais e novos desafios.

20 – Recarregue as suas baterias – Quando enfrenta situações complicadas é importante que esteja lá com todas as suas forças (físicas e mentais). É por isso fundamental que tenha um sono reparador e que utilize algumas técnicas de relaxamento para controlar o stress.

21 – Mexa-se – Independentemente de como se está a sentir, tente praticar algum exercício físico. De acordo com diversos estudos, o movimento gera emoções mais positivas, melhorando o estado de espírito (é mais fácil uma pessoa ser acometida pela tristeza quando está parada e entediada).

22 – Aumente a sua auto-estima – Ter confiança em si é fundamental para superar os medos que o impedem de agir ou que o fazem agir desastradamente. Aplique algumas técnicas para aumentar a sua auto-estima e assim obter melhores resultados.

23 – Mude de ambiente ou faça algo de diferente – Tente mudar de ambiente, poderá sair no fim-de-semana, fazer umas férias, etc. Ou então, tente embrenhar-se numa actividade que o mantenha de tal forma ocupado, que não lhe permita ficar a ruminar sobre o mesmo assunto, vezes e vezes sem conta.

Este afastamento poderá ajudá-lo a acalmar-se e a analisar a situação de uma perspectiva mais realista. Poderá inclusive estimular a sua criatividade e ajudá-lo a encontrar a solução que até então parecia distante.

24 – Ria um pouco – O riso tem imensos benefícios. Ajudá-lo-á a acalmar, a aliviar a tensão, a relaxar os músculos e a aliviar o stress. Veja um filme cómico, procure vídeos humorísticos no youtube, leia anedotas…Verá que se sentirá com a mente bem mais leve.

25 – Visite países pobres ou assista a programas sobre os mesmos – Apesar de ser triste, o contacto com realidades bem piores que as nossas, em que as pessoas travam uma luta diária para (sobre)viver, faz-nos sentir gratos pelo que temos.

São tantas as coisas que damos por garantido, que perante cenários de extrema pobreza, passamos a valorizar e apercebemo-nos que, provavelmente, os nossos problemas não são assim tão grandes.

26 – Ajude os outros a enfrentarem os seus problemas – Ao ajudar os outros a resolverem os seus problemas, poderá aprender e ficar mais preparado para lidar com os seus próprios desafios (desde que não se deixe afectar pelo negativismo de outrem).

Poderá igualmente voluntariar-se para ajudar alguém ou apoiar alguma instituição social. Novamente poderá surpreender-se com a quantidade de situações piores que a sua. Sentir-se-á grato não só pelo que tem de bom, mas por se sentir útil ao ajudar alguém.

27 - Aprenda com o seu problema – Tire proveito dos seus problemas, retirando uma lição dos mesmos. Ao superá-los temos a oportunidade de aprender algo ou de ultrapassar determinada fraqueza. Por vezes, se os problemas não tivessem surgido, nem sequer teríamos alterado o nosso caminho rumo ao sucesso.

Imagine que está com problemas financeiros. Poderá querer ler sobre o assunto, aprender técnicas de poupança e de investimento, saldar as suas dívidas passo a passo, evitar gastos desnecessários. Ao corrigir a sua forma de agir face ao dinheiro, poderá livrar-se das dívidas e ainda passar a ter uma situação económica confortável. Se analisar bem, se não tivesse passado por esta crise, não teria aprendido e estaria pior financeiramente.

28 - Cuide da sua espiritualidade – Quando passamos por dificuldades e problemas, acreditar em algo superior a nós, poderá ajudar-nos a encarar a situação com mais esperança e positivismo. Ore a Deus ou medite, vai ver que tudo lhe vai parecer mais fácil.

Foto: Google images – Autor não identificado.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pensamento/Lema da semana #44

"O grande segredo da vida é que não há segredo nenhum.
Seja qual for o nosso objectivo, podemos atingi-lo,
se estivermos dispostos a trabalhar para isso".
Oprah Winfrey

Foto: Jacob Tompkins

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A felicidade dos filhos e o bem-estar dos pais

O que mais desejo para a minha filha, é que ela seja feliz. Aliás, esse é o objectivo da maioria dos pais. No entanto, a verdade é que nem todos sabem como ajudar os seus filhos a concretizarem esse objectivo.

Quer uma dica para ajudar os seus filhos? Invista na sua própria felicidade.

Ao contrário do que possa parecer, trabalhar em prol da nossa felicidade não é sinal de egoísmo. Como refere o psicólogo Vasco Gaspar “o bem-estar dos filhos começa com o bem-estar dos pais”. A nossa felicidade tem assim uma forte influência na felicidade dos nossos filhos, essencialmente nos primeiros anos de vida.

Deste modo, e para afastar qualquer mito em torno deste tema, lembre-se do seguinte:
- Os filhos aprendem com o seu exemplo. Se for uma pessoa que acredita que procurar a felicidade é ser egoísta, provavelmente irá transmitir esses valores aos seus filhos;

- A sua felicidade, por norma não irá diminuir a felicidade do outro. Aliás, de acordo com diversos estudos, as pessoas felizes tendem a contagiar os outros com boas emoções e a ser mais solidários;

- Deve ser proactivo, no sentido de melhorar a sua alimentação, estilo de vida, aprendizagem ao longo da vida, solidariedade com quem precisa, defeza do ambiente, etc. – os seus filhos aprenderão consigo que a responsabilidade pela vida, depende sobretudo de nós mesmos;

- Dedique uns minutos do seu dia a relaxar ou a fazer algo que goste verdadeiramente. Isso irá aliviar o seu stress e, consequentemente, terá mais disposição para se dedicar aos seus filhos quando estão juntos;

- O seu mal-estar e negativismo têm um impacto muito forte nas pessoas que o rodeiam, nomeadamente nos seus filhos (isto porque as emoções, positivas ou negativas, são contagiosas);

- Se se estiver a sentir bem, sentir-se-á muito mais estimulado para partilhar momentos de qualidade com os seus filhos.

Em suma, a felicidade dos seus filhos, começa fundamentalmente com a sua felicidade.

Foto: Google images - Autor não identificado

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dicas para poupar tempo nas compras

O tempo é um bem precioso, e com as vidas atarefadas de hoje em dia, é importantíssimo geri-lo bem.

Para não andar sempre a correr para o hipermercado, fiz o seguinte:
- Andei por toda a minha casa, a listar os produtos que compro habitualmente (desde produtos de limpeza, a alimentação, etc.);

- Criei uma lista modelo no Excel, agrupando todos os produtos que utilizo em diferentes secções (conforme exemplo ao lado);

- Todos os meses, basta-me verificar os produtos em falta da minha lista. Deste modo, não me esqueço de nenhum produto, evitando idas desnecessárias ao hipermercado;

- Elaboro uma ementa mensal, de modo a saber todos os ingredientes que vou necessitar nesse mês. Aqueles que não costumo utilizar, preencho-os numa coluna destinada a “outros produtos”.

Depois disto, passei a fazer grandes compras uma única vez por mês, exceptuando o pão e alguns produtos frescos. E com isto, quem ganha? A família, pois temos mais tempo para actividades que nos fazem felizes.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vidas inspiradoras: A minha tia N.

A minha tia N. é uma pessoa feliz. Ninguém o diria, depois de tudo o que passou na vida.

N. nasceu há 86 anos no seio de uma família problemática. O pai perdeu todos os bens que a mãe herdara, em negócios ruinosos. Agarrou-se à bebida e tornou-se um homem amargo e violento. Não era incomum vê-lo a chegar a casa a cambalear, para depois deitar abaixo a panela do jantar. N. e os irmãos tinham de fugir para a casa de vizinhos. Chegavam a passar lá a noite, aterrorizados com a ira do pai.

N. era a mais velha de quatro filhos. Foi a única que não foi à escola, pois tinha de tomar conta dos irmãos. Pouco depois, ainda criança, teve de começar a trabalhar para o sustento da família.

Encontrou o amor da sua vida e teve três lindas filhas. Muito amigas (ainda hoje), e muito próximas da mãe. A mais nova veio mais tarde, quando N. tinha 42 anos. Foi uma surpresa inesperada, mas maravilhosa. Era a alegria da casa. Mas um dia, ao atravessar a rua para ir buscar um lanchinho a casa, foi atropelada por um condutor alcoolizado. Tinha 9 anos e morreu de imediato. A tia N. sentiu a maior das dores, uma tristeza profunda de quem perdia o seu tesouro mais precioso.

O marido de N. era bom companheiro. Mas começou a beber demasiado. Acabou por ficar doente. Morreu com um cancro que lhe devorou o fígado e mais tarde todo o seu ser. N. ficou sozinha, mas com o carinho das filhas sempre por perto.

Quem diria que N. é feliz? Mas é. Ela assim o diz e assim o sente. É a pessoa mais resiliente que já conheci. É por isso uma fonte de inspiração, e sem nunca ter ido à escola, ensinou-me muitas lições para ser feliz. Eis as suas palavras sábias:

- Sê um exemplo para os teus filhos, e acredita "um bom comportamento, vale mais que mil palavras";

- A melhor forma de não ficares a remoer os problemas é manteres a cabeça ocupada. Nessas alturas, eu tento fazer o máximo de tarefas possíveis. No fim estou tão cansada, que o problema já me parece bem menor e já consigo pensar em como resolvê-lo”;

- A espiritualidade (o facto de acreditar em algo superior a nós), conforta o nosso coração quando sofremos perdas. Ter fé em Deus permite-nos ter esperança e seguir em frente com a nossa vida;

- Devemos dar graças pelas coisas boas que temos: pode ser pelos nossos filhos, pelo jardim à frente de casa, ou pelo facto de ainda andarmos sem depender de ninguém. Tudo isso nos lembra o quão afortunados somos e que há situações bem piores que as nossas;

- Não dês demasiado valor às críticas alheias. Se tiverem razão tenta emendar-te. Se não tiverem, lembra-te que as pessoas bem-sucedidas geram sempre inveja;

- Faz todos os dias uma actividade que te dê prazer: pode ser fazer um cozido no forno a lenha (nota minha: o dela é divinal!), cuidar das flores, ir visitar uma amiga, passear numa excursão...

- Investe nas relações com os outros: ter amigos e estar presente para a família faz-nos sentir úteis, mas também acarinhados e protegidos nos momentos mais difíceis;

- Aprende todos os dias alguma coisa nova, de uma área que te interesse (nota minha: a tia N. actualmente frequenta um curso de artes decorativas);

- Afasta-te de pessoas traiçoeiras. O facto de esperarem que tudo corra sempre mal, de estarem sempre a dizer mal de tudo e de todos e de nunca te incentivarem a seguir em frente, poderá acabar por te contagiar com o seu negativismo;

- Mantém-te activa, seja a tratar do jardim, a frequentar um curso ou a fazer um bordado... O facto de termos objectivos, mantém a nossa mente e o nosso corpo mais sãos;

- Se tudo estiver a correr mal na tua vida, lembra-te que tudo passa. Ninguém pode ter maus momentos todo o tempo, portanto o futuro só pode ser melhor;

- Sê boa pessoa e solidária. Podes visitar um doente, ser um ombro amigo ou colaborar com campanhas de solidariedade. Fazer bem aos outros, aumenta a nossa felicidade.

- Sê simpática e sorri para os outros. Simpatia gera simpatia.

- Queres ser feliz? Faz um pouco todos os dias, para o seres. A felicidade depende em grande parte de como vês o que te rodeia e da forma como encaras os problemas.

Foto: Frank van der Most

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pensamento/Lema da semana #43


"As pessoas mais felizes não são aquelas livres de problemas,
mas aquelas que sabem lidar com os problemas
".
Leo Buscaglia










Foto: Google images - Autor não identificado
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