terça-feira, 30 de agosto de 2016

Liberta-te de Pensamentos Tóxicos ou a Dieta Espiritual da Rute Caldeira

Peguei neste livro e folheei-o. O título chamou a minha atenção. Mas a minha mente (terrivelmente) céptica, estava a deixar-me indecisa, pois a par de alguns estudos científicos, falava de chacras, fluxos de energia e afins. Tudo isso me soava a teorias não comprovadas pela ciência.

Mas aquele título chamava por mim. Vieram-me também à cabeça os benefícios, que acabaram por ser comprovados, de actividades como a meditação e o yoga. E acabei por trazer comigo o "Liberta-te de Pensamentos Tóxicos" da Rute Caldeira.

A autora relata-nos a sua história de vida, os seus altos e baixos, as suas tragédias pessoais. Fala-nos também de esperança, de como buscou soluções para os seus problemas, como começou a ler sem parar e como acabou num retiro espiritual na Índia, que mudou a sua vida para sempre.

Decorrente das suas aprendizagens (aprofundadas com uma série de formações), a Rute propõe-nos uma dieta espiritual para nos libertarmos dos pensamentos tóxicos (que tanto assolam a nossa mente hoje em dia).

O que aprecio na Rute, é o facto de sempre tentar explicar uma série de situações à luz da ciência. Explica-nos por exemplo como a meditação pode ajudar o nosso corpo a produzir substâncias benéficas como a serotonina, dopaminas e melatonina. De que forma o stress afecta o nosso organismo, explicando por exemplo um dos processos que leva à perda de memória. Como a meditação com uma intenção definida de um grupo de 7000 pessoas teve efeitos na redução de 16% das taxas de criminalidade (isto soou-me estranho, mas este estudo foi repetido noutros locais, com resultados ainda melhores...). A par disto, dá-nos a conhecer uma série de histórias inspiradoras, que nos levam a acreditar no poder da mudança - quando estamos predispostos para tal.

Antes de falar da dieta espiritual propriamente dita, a Rute explica-nos como funciona o nosso corpo em termos energéticos (os tais «chacras», os seus bloqueios e como ultrapassá-los, a aura, os fluxos de energia... e o que a ciência diz sobre isto tudo).

Propõe também, que façamos um check-up à situação actual da nossa vida.

Após isto, entramos então nos passos da dieta espiritual, sendo que cada um corresponde a um capítulo:
1. Correcção - Tem a ver com corrigir o modo de pensar, os hábitos e os comportamentos.
2. Intenção - Refere-se à capacidade de nos focarmos intencionalmente num determinado pensamento para nos conduzir a dado objectivo.
3. Atenção - Fala da importância de ter atenção à forma como pensamos e como nos expressamos, para  a realidade que queremos trazer à nossa vida.
4. Não reacção - Explica como gerir as emoções (as nossas e as dos outros), recorrendo à Inteligência Emocional, de forma a responder de forma compassiva - mesmo nas situações mais tensas.
5. Introspecção - Permite-nos focar em nós e não no exterior, de modo a observar com algum distanciamento a forma como gerimos o nosso dia, as nossas emoções e as nossas reacções.
6. Apreciação - Tem a ver com estar atento às mensagens que nos são trazidas através de histórias que ouvimos, de pessoas que se cruzam connosco, de coisas que nos vão acontecendo. (Esta foi talvez uma das partes do livro que ainda me mantém céptica, a de aceitar que nada acontece por acaso. Mas quem sabe...).
7. Manifestação - Por último fala-se da importância da acção para alcançar resultados, para adquirir hábitos e trazer a realidade pretendida para a nossa vida - pois embora a forma de pensar seja importante nada se inicia sem acção. (Apreciei bastante este capítulo, pois o que me deixa até meio indignada com algumas teorias que andam por aí, é levar as pessoas a acreditar que se pensarem positivo alcançarão tudo o que desejam, sem qualquer esforço. Se não acontece, é porque não acreditaram o suficiente. A vida não funciona assim. Tal como está explícito neste capítulo, se pretendemos melhorar a nossa vida, alterar os nossos hábitos, alcançar os nossos sonhos... temos de AGIR). Fala também de como largar as preocupações, os pensamentos acelerados, o medo ou de como nos libertarmos das influências negativas dos outros.

Todos estes passos têm exercícios práticos (especialmente meditações), para conseguires cumprir cada um dos mesmos.

««»»

Não esperava sentir o que senti ao ler este livro. Continuo a achar imprescindível as provas cientificas. Mas também já não descarto algumas ideias das «sabedorias milenares». Parece que o meu «eu» espiritual despertou de alguma forma. E agora o que sinto é curiosidade, vontade de saber mais. E apesar do meu espírito céptico não me ter abandonado, estou a redescobrir a Bíblia, a desvendar o Dhammapada ou Caminho do Dharma de Buda (espreita a sua versão em pdf) e ontem comecei a ler "O Monge Urbano" de Pedram Shojai (com uma série de sugestões para enfrentar os desafios do mundo moderno). 

O livro da Rute fez-me mais feliz e sinto que o vou reler, praticar os seus exercícios e mudar para melhor. Sobretudo, ficou-me uma lição: a de não desistir de experimentar algo, só por causa dos meus preconceitos. Seria uma pena desperdiçar aprendizagens, só porque não quis desafiar a minha visão do mundo.

Por último, vou transcrever uma citação de Richard Davidson, que a Rute deixou neste livro:

"A maioria das pessoas concorda que o exercício físico é bom para a saúde.
Com os exercícios mentais é igual.
Se levássemos o treino da mente tão a sério quanto o exercício físico,
poderíamos treinar o nosso cérebro para transformar
a nossa FELICIDADE."
Resume muito bem o que é tratado neste livro.

Foto: Wook
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Pensamento/Lema da semana #308


"Toda a grande caminhada começa com um simples passo.
Buda

Foto: Unsplash
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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O fascinante mundo do yoga e os seus benefícios


"Segundo a tradição do yoga,
a nossa verdadeira natureza encontra-se num estado de «ananda» - felicidade -
e praticar yoga ajuda-nos a regressar a este ponto."
Tara Fraser


Contam-se pelos dedos as vezes que pratiquei yoga. Numas quantas, segui lições pelo youtube. Por outra vez, juntamente com a minha filha, participámos numa aula ao vivo de yoga para crianças. Todas estas práticas tiveram algo em comum: o facto de eu ter adorado (o que soa estranho, pois por norma detesto exercício físico).

Talvez o segredo resida no facto do yoga não ser uma simples ginástica, vai muito além disso. É quase que uma filosofia de vida. E é isso que me cativa.

Não sou a pessoa mais indicada para falar de yoga. Mas este exerce tanta atracção sobre mim, que resolvi investigar mais sobre esta prática.

O que é o yoga?
O yoga é uma forma de estar na vida, um sistema holístico que trabalha o «todo» do Ser Humano. Não se pode por isso reduzir a uma prática de exercício ou a um conjunto de posturas físicas.

A palavra yoga tem origem no sânscrito yug, que significa «juntar», «unir» tudo o que faz parte de nós. O yoga procura assim a recuperação do equilíbrio e do bem-estar do «todo» da pessoa. Este «todo» é composto por 5 koshas (ou corpos), nomeadamente:
1. Annamaya - kosha - corpo físico;
2. Pranamaya-kosha - corpo energético (ou força da vida);
3. Manomaya-kosha - corpo mental;
4. Vijnanamaya-kosha - corpo esclarecido (ou mente superior);
5. Anandamaya-kosha - corpo da felicidade.

Se um dos koshas não se encontrar bem, acaba por afectar os outros. Por exemplo, se me estiver a sentir doente, em consequência poderei sentir-me desanimado e infeliz. Através do yoga trabalhamos estes 5 koshas de modo a reequilibrar o todo. 

Como refere Christina Brown "A maioria das pessoas inicia-se no «Hatha Yoga» (yoga da força) praticando posições físicas, mas este estilo contempla, além do ássana, regras de conduta moral, exercícios respiratórios, concentração e meditação.". O yoga é assim, neste ou noutros estilos, muito mais que exercício físico, é uma filosofia de vida!

Qual o objectivo do yoga?
Apesar de existirem diferentes estilos de yoga, o objectivo é sempre o mesmo, o Samádhi, ou seja, a Iluminação da Consciência e/ou Compreensão da Existência. 

Tal consegue-se através do equilíbrio do todo, da neutralização do rodopio dos pensamentos. Segundo o Yoga Sutras, o yoga é justamente definido como chitta-vrtti-ni-rohdah, ou seja, «recolhimento dos remoinhos da mente».

Em termos de felicidade, o yoga permite ao ser humano vivenciar a felicidade, levando-o a tomar consciência de que esta se encontra dentro de si e não no mundo exterior.

Qualquer um pode praticar?
Desde que não hajam contra-indicações médicas, qualquer um pode praticar. E ainda assim, se houvesse um problema físico, haveria alguma possibilidade de adaptação de algumas posturas ou de manter outras técnicas como a meditação. Espreita só este exemplo de senhora, uma praticante agora com 98 anos!!!

No yoga considera-se que cada pessoa é um ser único, com uma constituição e uma experiência de vida só sua. Deste modo, duas pessoas diferentes não praticam yoga exactamente da mesma forma. Ainda assim, os resultados serão os mesmos ao longo do tempo. Esta visão, implica que não haja lugar para a comparação social - ninguém é melhor ou pior que ninguém, apenas se encontram em situações diferentes. Esta ausência de comparação com o outro, é importante para que a pessoa se sinta feliz.

Por outro lado, também não são necessários grandes equipamentos. O mais importante é um tapete de yoga. Outros utensílios podem ser adaptados. Quanto à roupa a utilizar, basta que seja confortável e que permita fazer alongamentos.

Quais os benefícios do yoga (comprovados pela ciência)?
Quando praticado ao longo do tempo (mesmo que a prática dure apenas uns minutos), e quando nos identificamos com este sistema holístico, o yoga melhora significativamente a nossa qualidade de vida. Eis os seus benefícios, comprovados pela ciência:

1 -  Promove a libertação de endorfinas, que actuam sobre o sistema nervoso central aumentando a sensação de bem-estar;
2 -  Proporciona equilíbrio emocional, na medida em que diminui o hábito de ruminar sobre pensamentos negativos. Em consequência aumenta a sensação de serenidade e paz interior;
3 - Promove o equilíbrio hormonal e a regulação do sistema nervoso, melhorando o humor;
4 - Promove o aumento da sensação de calma, ajudando a controlar a raiva e os pensamentos negativos;
5 - Ajuda na criação de relações mais positiva com os outros, uma vez que os praticantes se sentem mais conectados com os restantes seres, tendo maior respeito pelos mesmos. Para além disso, aprendem a tornar-se mais compassivos e compreensivos com os outros, o que também favorece os relacionamentos;
6 - Aumento da auto-estima, dado que o yoga incentiva a não se julgar, nem a comparar-se com os outros;
7 - Aumenta a motivação para seguir os sonhos. Nos estudos efectuados, estes aumentos consideráveis dos níveis de motivação foram alcançados em cerca de 8 semanas;
8 - Aumenta a sensação de energia no corpo e na mente;
9 - Diminui a libertação de cortisol e de interleucina-6, reduzindo os níveis de stress e ansiedade;
10 - A diminuição da produção de cortisol também fortalece o sistema imunitário. Deste modo, a pessoa fica mais protegida contra as doenças;
11 - Aumenta a concentração do ácido gama-aminobutírico (também conhecido por GABA) no cérebro, melhorando os sintomas de depressão;
12 - Melhora o funcionamento das áreas cerebrais relacionadas com a coordenação motora e o equilíbrio;
13 - Melhora cognitiva das áreas do cérebro associadas à memória e linguagem;
14 - Fortalece as áreas cerebrais que controlam a concentração e a atenção;
15 - Aumenta a força, sem promover um exagerado desenvolvimento muscular;
16 - Aumenta a flexibilidade muscular;
17 - Realinha a postura, prevenindo problemas na coluna;
18 - Diminui as dores nas costas e no pescoço;
19 - Torna os ossos mais fortes, tendo-se inclusive verificado o incremento da densidade óssea em idosos;
20 - Baixa os níveis de açúcar do sangue em diabéticos;
21 - Aumenta a capacidade respiratória;
22 - Melhora a circulação sanguínea e ajuda na regulação dos batimentos cardíacos;
23 - Regula a tensão arterial;
24 - Diminui as taxas do «mau» colesterol;
25 - Permite obter algum alívio em doenças crónicas como a fibromialgia, a artrite reumatóide e artroses;
26 - Melhora as funções sexuais;
27 - Melhora problemas de insónia;
28 - Melhora o aspecto da pele, existindo inclusive exercícios de yoga facial que ajudam a tonificar os músculos da face;
29 - Auxilia na perda de peso;
30 - Auxilia nas desordens do aparelho digestivo.

O que a ciência nos diz em termos de felicidade? O yoga pode fazer-nos mais felizes?
A pesquisa tem demonstrado que o yoga pode efectivamente aumentar a nossa felicidade.

- A prática de um exercício físico com o qual nos identifiquemos é das actividades mais eficazes para estimular a nossa felicidade. No yoga, por ser uma prática holística que vai além do exercício físico, os benefícios são ainda mais acentuados.

- Basta 1 hora de prática para aumentar os níveis de GABA no cérebro. Como falei anteriormente, uma maior concentração desta substância reduz os níveis de depressão. Agora imagina os seus efeitos ao longo do tempo...

- São vários os estudos em que aqueles cujo yoga faz parte da sua rotina diária, já há algum tempo, reportam maiores níveis de felicidade. A par disto, sentem menos ansiedade e raiva. Estas alterações podem inclusive ser observadas a nível cerebral, em que as áreas associadas à felicidade se encontram fortalecidas.

- A prática do yoga incorpora também o foco na respiração, para revigorar ou relaxar. Pesquisas concluíram que esta componente do yoga reduz o stress e mantém a concentração no presente, dois aspectos que contribuem para a sensação de felicidade.

- Verificou-se que melhorar a postura, está associado a uma melhoria de humor. Independentemente do estilo de yoga que escolhamos praticar, qualquer um deles reforça esta conexão cérebro-corpo, em que o corpo envia mensagens para o cérebro, para este se sentir mais forte e positivo.

- Há um aumento da auto-regulação, em que a pessoa consegue controlar de forma mais eficaz os seus pensamentos, emoções e comportamentos. E o melhor, é que esta capacidade com o tempo transforma-se num verdadeiro hábito, levando a um menor sofrimento e ao aumento da sensação de felicidade.

- O yoga estimula o desenvolvimento de emoções positivas como a serenidade, a paz interior, a calma, o humor, a compaixão e a gratidão, emoções essas que contribuem para que a pessoa se sinta mais feliz.

Quero praticar yoga, mas por onde começar?
O ideal seria inscreveres-te numa aula. Mas caso tal não seja possível (como acontece comigo - por enquanto...) podes seguir canais de yoga na Internet, ler livros e revistas sobre o assunto, instalar apps no telemóvel, assistir a uma aula na MyZen TV...

Comigo o que funciona é seguir aulas através do youtube. Gosto particularmente do canal da Pri Leite, uma professora brasileira a residir nos EUA, que fez a sua formação na Califórnia e na Índia. Deixo-te aqui um dos seus vídeos, neste caso para principiantes:



Em suma, com o yoga o bem-estar, equilíbrio e felicidade estão ao teu alcance.
Porque não experimentar?

Foto: Dennis Yang
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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Pensamento/Lema da semana #307


"As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, 
alegram-se com o presente 
e encaram o futuro sem medo." 
Epicuro 

Foto: Jill111
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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Destralhamento total da casa - Ponto de situação #9

Sinto-me com o coração cheio. Estou a poucos passos de alcançar o meu objectivo, de destralhar totalmente a casa. Quero por isso fazer mais um ponto de situação. Falar de resultados e do que tenho aprendido nesta jornada.

Número de áreas a destralhar e organizar 
Se já conheces o meu plano, sabes que distribui o destralhamento e organização por áreas muito pequenas. Assim, neste momento, de um total de 227 áreas, faltam-me 18! 

Cronograma 
Cada área a destralhar corresponde a 1 dia, e o objectivo a que me propus é de destralhar 4 áreas por semana. Contudo, desta vez só fiz 1 área por semana.

Não que tivesse feito diferente, não que tivesse desanimado, mas porque as tarefas que tive em mãos foram avassaladoras (tal era a quantidade de tralha).

Destralhei e organizei as fotografias e as revistas (que eram mais de mil!)... Daí que para ficar organizado, tal qual sonhei, levou o seu tempo.

Motivação 
Completamente em alta! A verdade é que me sinto super-entusiasmada para alcançar esta meta. Para mais agora, que estou bem próxima de a atingir.

Continuo a ler o segundo livro da Marie Kondo, "Alegria", para me manter motivada. Leio só um pouquinho cada dia. A ideia é ter sempre o que ler até ao final do meu plano - para manter o entusiasmo. Daí estar a ler tão lentamente (é também essa a razão para ainda não ter  falado deste livro no blog).

Como destralhar e organizar livros e revistas
Algumas das pilhas de revistas cá por casa.
Os livros e revistas cá por casa eram realmente muitos. Mas há uma diferença substancial entre ambos.

Tinha imensas revistas que havia comprado por causa de um único artigo, enquanto que nos livros sempre fui mais selecta. Aquilo que comprava era o que realmente adorava (e adoro) ler e reler. Assim, posso dizer que só destralhei revistas. Os livros foram uma rara excepção que escapou ao destralhe. Somente tive de os organizar.



Eis as estratégias que utilizei no destralhe e organização de livros e revistas.

- comecei a destralhar várias revistas por dia, ao longo de todo o processo de destralhamento. Poderia tê-lo feito de forma mais rápida. Mas analisar tanta revista, verificando cada artigo, levaria bastante tempo. Daí ter começado este processo logo no início do plano. E fi-lo porque uso o material das revistas no meu dia-a-dia, nomeadamente como fonte de informação para o blog. Assim, é um recurso de trabalho. Claro que há quem não necessite de folhear, bastando-lhe olhar as capas. Mas não era o meu caso pessoal.

- digitalizei o que costumo utilizar no computador. Deitei fora todas as revistas de decoração, guardando somente algumas fotos (realmente inspiradoras). Digitalizei, porque é no computador que costumo ver este tipo de fotos. Não valia a pena manter as revistas, porque o que gostamos em termos de decoração, é algo que se vai modificando com o tempo. 

Guardei as revistas de culinária na cozinha mas deitei fora todos os recortes de revistas/jornais com receitas. Digitalizei aquelas que realmente gostava e eliminei o resto, inclusive este dossier. A verdade é que tenho uma pasta no computador só com as minhas receitas preferidas. E como as costumo usar assim, não valia a pena mantê-las em papel.

tentei guardar as colecções na vertical. Em termos de revistas, foram poucas as colecções que mantive. Só aquelas realmente úteis ou que me dão horas de prazer, enquanto as leio. 

Na imagem abaixo, um «antes e depois» de 2 colecções de revistas. Para ser franca quando tirei foto do antes, já tinha organizado a prateleira de cima, mas a de baixo encontrava-se naquele estado lastimável.
As poucas colecções de revistas que mantive

Tentei ao máximo deixá-las na vertical e com os títulos visíveis (o espaço nem sempre o permitiu). Desta forma torna-se mais fácil encontrar o que preciso.

O dossier azul tem fotocópia dos índices das revistas da prateleira de baixo (são revistas de educação infantil, cujas fotocópias dos índices fazia logo que as comprava). Pode soar ridículo. Mas a verdade é que quando quero pesquisar um tema, este dossier ajuda-me imenso.

guardei somente artigos de revistas que me interessam. O resto da revista deitei fora. Foram sacos e sacos de papel para a reciclagem.

reuni o que gostaria de manter, por categorias. Como o que decidi manter estava relacionado com os meus temas favoritos (normalmente o que costumo abordar no blog), foi fácil distribuí-los por categorias. Cada pilha de livros ou de artigos de revistas (foto abaixo), representava uma categoria específica.

Organizando os livros e artigos de revistas por categorias.

criei esquemas de organização na minha agenda. Após cada destralhe, e antes de organizar fisicamente, costumo fazer «esquemas de organização». Primeiro faço uma lista com todas as categorias. De seguida faço um desenho ou esquema onde defino o lugar onde vou guardar cada categoria de objectos. Aqui, à esquerda, encontra-se o esquema de organização dos artigos de revista (que guardei em 4 dossiers):

À esquerda: esquema de organização dos dossiers com artigos de revistas.
À direita: separadores dos dossiers, baseados nos esquemas de organização.

No caso dos livros, fiz um desenho das estantes, indicando onde guardá-los de acordo com as suas temáticas.

coloquei os artigos de revista em dossiers. O que realmente me interessava, coube em 4 dossiers:
Centenas de revistas reduzidas a 4 dossiers, só com temas que adoro.

1) dossier "Felicidade";
2) dossier "Saúde & Bem-Estar I";
3) dossier "Saúde & Bem-Estar II";
4) dossier "Vida Prática".

Cada dossier aborda um tema geral, e está dividido em sub-categorias. Por exemplo o dossier com a temática geral da "Felicidade" aborda sub-categorias como "Optimismo", "Auto-estima/Auto-confiança", "Sociedades Felizes".






- recorri a separadores de dossiers para organizar os artigos de revistas por temas específicos. Deste modo, é fácil encontrar determinado artigo, ou saber exactamente onde guardar um artigo novo.
À esquerda: artigo incluído no separador "felicidade" (dossier "Felicidade").
À direita: artigo do separador "destralhe e minimalismo" (dossier "Vida Prática").
À esquerda: artigo incluído no separador "sociedades felizes" (dossier "Felicidade").
À direita: artigo do separador "parentalidade positiva" (dossier "Vida Prática").

- registei o nome da fonte bibliográfica de cada artigo. Fi-lo, escrevendo a referência bibliográfica num cantinho do artigo. Isto porque se escrever algo baseado num artigo, terei forma de indicar a minha fonte de informação.

- organizei os livros na vertical e de acordo com o tema que abordam. 
Livros organizados na vertical
(cada prateleira reúne livros da mesma categoria).
























Distribuí-os por 4 estantes do escritório e 2 prateleiras na sala. 

Quando os comecei a organizar, encontrei 37 sub-categorias diferentes, que dividi por 6 categorias principais (uma categoria por estante e pelas 2 prateleiras da sala):
- ficção e literatura infantil & juvenil;
- história, ciências e línguas;
- saúde & bem-estar;
- desenvolvimento pessoal & relações;
- religião (numa prateleira na sala);
- viagens & geografia (numa prateleira da sala).

Com excepção das 2 últimas categorias, todas elas se dividem em sub-categorias. Por exemplo, na estante da «saúde & bem-estar» tenho livros sobre: saúde, exercício físico, meditação, stress e inteligência emocional, etc.

O que descobri com esta organização
Enquanto organizava percebi que estes livros e revistas dizem muito de mim. Da minha personalidade e das minhas paixões. Tanto livros como revistas, todos abordam temas semelhantes, que realmente fazem a diferença na minha vida. 

Após deitar fora o que não interessava, ficou só o que adoro, o que me faz feliz. 
E agora sim, tenho uma biblioteca verdadeiramente apaixonante!

Fotos: Mafalda S.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Pensamento/Lema da semana #306


"Nas nossas vidas diárias, devemos ver que não é a felicidade que nos faz agradecidos, 
mas a gratidão é que nos faz felizes.
Albert Clarke

Foto: Brenkee
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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Pensamento/Lema da semana #305


As pessoas que vivem na simplicidade estão em paz consigo mesmas e também com o mundo. 
(...) A Simplicidade gera energia positiva e ao mesmo tempo FELICIDADE. 
Experimente ser uma pessoa simples, 
sua vida vai mudar para melhor (…).” 
Sérgio Furquim

Foto: jill111
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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Pensamento/Lema da semana #304


"Antes de desejarmos fortemente uma coisa, 
devemos examinar primeiro qual a felicidade daquele que a possui." 
La Rochefoucald

Foto: Kai C. Schwarzer
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