segunda-feira, 31 de julho de 2017

Pensamento/Lema da semana #356


"A sua capacidade para gerar energia 
é directamente proporcional à sua capacidade para descontrair.
David Allen

Foto: Pexels
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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Uma semana triste...

Esta é a semana do meu aniversário. Mas tem sido uma semana triste, muito triste.
Ontem era assim, ao fim do dia.
Céu e rio alaranjados, devido ao fumo dos incêndios. (Foto sem filtros).

Esta é a semana do meu aniversário. Mas tem sido uma semana triste, muito triste.

O meu dia de anos, na passada Segunda-feira, foi repleto de azares. Tinha tudo para dar certo. Começou com presentes. Nesse dia pudemos estar todos em família (coisa rara nos últimos anos). Fomos ver o mar  - e essa foi a melhor parte do dia: poder estar ali (com um vento imenso, é certo) a olhar aquelas águas brilhantes, sentir o cheiro da maresia e ouvir os risos de alegria dos filhotes. Receber miminhos do marido. Mas depois... Só chatices por resolver, problemas que nos chegavam por telefone e até o carro avariou pelo caminho... Já em casa, foi a vez de avariarem mais uns quantos electrodomésticos e de desligar o telefone para termos um pouco de paz.

Fiquei também muito triste pelos incêndios aqui tão perto. Onde moram pessoas que conheço. Lugar onde assisti ao esforço da Câmara, para transformar a sua terra num «verde horizonte» (devido ao grande incêndio de 2003). E agora, volta tudo à estaca zero. Tão triste. Especialmente triste saber das pessoas que perderam casas de primeira habitação. Tão triste. Assistir todos os anos à mesma coisa e não haver verdadeira mudança para resolver o problema. Tão triste. 

Gostava de ter tido um aniversário diferente. Mas a realidade foi assim, e não a posso mudar. Se bem que posso fazer algo para me sentir melhor.

O que faço nestas alturas é uma espécie de pausa mental. Estou a fazer o que posso para resolver os vários problemas, mas também tenho de arranjar momentos de distanciamento. Nessas alturas, faço o seguinte:
- embrenho-me numa tarefa completamente diferente, para mudar o foco dos meus pensamentos;
- se estiver em casa, enquanto faço tarefas, escuto algum canal do youtube (também para pensar noutra coisa);
- quando tenho uma pausa, volto a ler os meus livros sobre felicidade/psicologia positiva ou releio antigos posts do blog (como este e este);
- tento concentrar-me no facto de que daqui a uns tempos as coisas irão inevitavelmente melhorar (é o normal fluir da vida);
- pratico meditação durante alguns minutos (faz toda a diferença!).

Tenho a certeza que isto ajudará. Ah! E ter esperança em dias melhores, também!

Foto: Mafalda S.
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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Pensamento/Lema da semana #355


"A natureza oferece cenários divinos.
Procure apreciá-los
(...)."
Irlei Hammes Wiesel

Foto: Pok_Rie
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quarta-feira, 19 de julho de 2017

O livro "Destralhe a Sua Casa" da Paula Margarido

Gostava de escrever mais sobre os livros que leio. De fazer resumos sobre aqueles que creio terem algo para ensinar. Sinto verdadeiramente que nos podem ajudar a melhorar enquanto pessoas e a melhorar as nossas vidas. Daí ser importante falar neles.

Este ano, pela primeira vez fiz um book haul sobre os livros que li ou comprei no primeiro semestre do ano. Mas resumos mesmo, só de três. Dois sobre hygge (O Livro do Hygge - O Segredo Dinamarquês para Ser Feliz de Meik Wiking e Hygge - Ser Feliz à Dinamarquesa de Anna Skyggebjerg ), afinal este conceito está relacionado com o trazer felicidade ao nosso dia-a-dia. O outro livro, contra todas as expectativas - pois sou uma céptica, foi um livro sobre «experiências de quase morte», o  Provas da Vida Depois da Morte de Jeffrey Long, um médico oncologista e de Paul Perry. Este livro tocou-me profundamente!

Hoje resolvi finalmente trazer-te o resumo de mais um livro, desta vez sobre destralhe. Até porque pelo que me escrevem, há muitas pessoas realmente interessadas em dar este passo na sua vida. Contudo, por vezes precisam de um pouquinho de motivação. Os livros ajudam justamente nesse campo.

Escolhi escrever sobre o livro "Destralhe a Sua Casa" da Paula Margarido, porque sinto que é diferente. Não é mais do mesmo, vai muito além do destralhe.

A Paula Margarido é arquitecta, mas também frequentou um curso de Feng Shui no Instituto Macrobiótico de Portugal, mais especificamente na Escola Nacional de Feng Shui. Daí que no livro, a autora relaciona sempre a influência das várias áreas da casa na nossa vida, nomeadamente a forma como estas áreas estão organizadas.

Devo dizer que não acredito piamente em tudo o que o feng shui diz. Não acredito propriamente que uma torneira a pingar na casa-de-banho roube a abundância. Mas muito do que é dito no feng shui faz todo o sentido, nomeadamente como uma casa com tralha, desorganizada ou demasiado sombria, afecta - por vezes, bastante - a forma como nos sentimos e como levamos a nossa vida. Está realmente provado que o ambiente onde vivemos nos influencia e a forma como a autora descreve o que devemos fazer exteriormente, para também nos sentirmos bem connosco próprios, é excelente.

Mas vamos ao resumo.

A autora dividiu o livro em 3 partes:
  1. Como destralhar a sua casa;
  2. Como limpar a sua casa;
  3. Como organizar a sua casa.
Na primeira parte, sobre destralhe, fala de coisas como: as consequências de vivermos rodeados de tralha (tem inclusive um capítulo para identificar no baguá do feng shui os efeitos da tralha na nossa vida, consoante a área da casa onde esta se encontra); os lugares onde podemos encontrar tralha na nossa casa e como nos podemos livrar dela; métodos e inclusive um plano passo a passo para nos livrarmos da tralha (tendo em conta a personalidade de cada um) e ainda um desafio para destralhar a casa em 21 dias.

Na segunda parte, sobre limpeza da casa, a autora começa por tentar motivar-nos para a tarefa - por vezes desagradável - da limpeza. Dá sugestões para cultivarmos hábitos de detox doméstico; tem uma série de receitas de produtos ecológicos - adorei esta parte - para limpar tudo e mais alguma coisa (muito à base de vinagre/sumo de limão e bicabornato de sódio); indica uma série de métodos de limpeza; dá sugestões do que podemos limpar diária, semanal, mensal, semestral ou anualmente; inclui planos de limpeza (para empregadas domésticas, para pessoas com pouco tempo); indica como podemos distribuir as limpezas ao longo do ano, quando não temos tempo para as limpezas da Primavera; como podemos limpar as várias divisões da casa e o que podemos fazer para termos uma casa mais saudável.

Na terceira parte, sobre organização da casa, são-nos dadas sugestões para simplificarmos a nossa vida, prevenindo a acumulação de objectos e rodeando-nos daquilo que mais gostamos. Há inclusive um inventário com os objectos básicos que deveríamos ter em cada divisão, para que haja funcionalidade, sem cairmos em excessos (fiquei bem contente, porque após o meu próprio destralhe, em algumas áreas tenho menos do que o sugerido). Depois fala-se de como podemos organizar, divisão a divisão. Neste capítulo, dá-nos ainda sugestões de organização, tendo em conta o sector em que cada divisão se encontra no baguá do feng shui (a ideia é que cada área influencie a nossa vida, da melhor forma possível).

A autora tem ainda ainda 4 anexos, com quadro de tarefas para a limpeza semanal, mensal, semestral e anual, onde lista uma série de tarefas que podem ser feitas em cada período (ex. no quadro de tarefas da limpeza semanal vem «mudar toalhas da casa de banho», já na limpeza semestral vem «limpeza das paredes e tectos»).

Extremamente útil este livro! E sobretudo, inspirador.

Foto: Mafalda S.
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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Pensamento/Lema da semana #354


"Uma pessoa de sucesso é uma pessoa comum, 
com uma mente focada."
Autor desconhecido

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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Como deixares de te comparar com os outros


Uma olhada no facebook. Surge mais uma foto daquela amiga, ou melhor dizendo, conhecida, pois até nem te relacionas muito com ela. Aparece novamente linda, com o cabelo impecável e um corpinho que não aparenta ter sido mãe à pouco tempo. Ainda por cima mostra o seu novo carro, lindo por sinal! Espreitas outra foto, desta vez da sua casa que mais parece uma galeria de arte. Suspiras, enquanto te lembras que mal consegues manter a tua arrumada - os filhos fazem cá uma bagunça... Fechas o computador, a sentir-te miserável. Afinal mal tens tempo para ir ao cabeleireiro, quanto mais ao ginásio. Quanto ao carro, pensas, mesmo que quisesses, não terias dinheiro suficiente para o comprar.

Agora o outro lado. Até porque não conheces tão bem aquela pessoa.

Ela aparece com o cabelo impecável, porque todas as semanas opta por ir ao cabeleireiro em vez de ir ao parque, como tu costumas ir com os miúdos. Ela está com um corpinho bem bonito, mesmo tendo sido mãe, porque é acompanhada por um nutricionista e se esforça para cumprir as suas indicações. Também vai ao ginásio 3 vezes por semana, exactamente à hora em que estás a jantar com a família. A casa está sempre impecável, porque a sogra que já não trabalha, para se manter ocupada, vai dar uma mãozinha por lá. Ah! E nem toda a casa está impecável. Mas claro, o espaço que aparece na foto, obviamente está.  Quanto ao carro novo, ela só investiu o dinheiro de forma diferente da tua. Tu optaste por viajar e ir fazendo férias com a família. Ela sentiu que ter aquele carro era o seu sonho e juntou dinheiro para o comprar.

Como podes superar as comparações com os outros

Nenhuma das formas de vida acima está errada. Mas deverias interiorizar umas quantas coisas, para te sentires melhor:

  • As pessoas tendem a mostrar aos outros o melhor de si, principalmente nas redes sociais. Convenhamos, tu certamente fazes o mesmo. Dificilmente colocarias uma foto em que estás com mau aspecto ou uma imagem da divisão mais desarrumada lá de casa. Assim, este género de comparações são injustas, pois costumamos comparar o nosso pior com o melhor dos outros.

  • Todas as pessoas têm frustrações na vida. Não há vidas perfeitas! Um sorriso bonito, pode na realidade esconder uma série de problemas. A foto de uma viagem a um lugar maravilhoso, não mostra os possíveis dissabores dessas férias. Pensa! Normalmente as pessoas mostram aquilo que mais gostam em si ou nas suas vidas e ocultam o que menos as satisfaz. Certamente não colocarão uma foto da sua gaveta da tralha (optam por mostrar o que está bonito), ou não irão expor que não se dão com a sogra (escolhem mostrar o convívio com os amigos), ou que têm as pernas cheias de celulite (preferem mostrar o sorriso, quando têm os dentes quase perfeitos). 

  • O tempo e dinheiro não dá para tudo e é impossível conseguires fazer algumas coisas, sem abdicares de outras. É tudo uma questão de prioridades! Se preferes investir o teu dinheiro em viagens com a família, é uma escolha. Provavelmente essa escolha dar-te-á mais felicidade, do que comprares o carro mais giro do mundo. Lá no fundo, é o que preferes. Por outro lado, se trabalhas 8h e não tens ajudas, é normal que seja mais difícil para ti manteres a casa em ordem. Provavelmente, decidiste que preferes não ocupar todo o teu tempo livre em arrumações, pelo que se os miúdos ainda são pequenos, é natural que exista alguma desordem (não invalidando que os vás ensinado a arrumar). 


  • Sabes aquelas pessoas que reclamam de tudo e que nunca dão elogios? Não sejas assim contigo mesmo/a! É claro que há pessoas que têm vidas mais facilitadas que a tua: uma sogra que ajuda lá em casa, um ordenado maior ao fim do mês, uma genética que lhe trouxe mais beleza... Mas e aquilo que tu tens de bom? Para e enumera o que te lembrares. Pode ser um casamento feliz, um talento enorme para organizar a casa, uns filhos lindos, uns olhos bonitos, a sensação que aquilo que fazes é importante para quem te rodeia...

  • De acordo com os investigadores do Tilburg Institute for Behavioral Economics Research, existem dois tipos de inveja que surgem das comparações sociais:
a) a maliciosa - quando olhas para a vida dos outros e te parecem muito mais interessantes, fáceis e alegres que a tua. Isto leva a que te sintas infeliz, pouco auto-confiante, solitário/a e com baixa auto-estima. O pior é que a motivação melhorares algum aspecto da tua vida, vem por aí abaixo.
b) a benigna - quando optas por olhar para a vida de pessoas inspiradoras.  Pessoas que mesmo enfrentando adversidades, conseguiram alcançar os seus objectivos. Pessoas que nos ensinam lições através do que dizem ou do seu próprio exemplo.

Quando sentires que te estás a comparar negativamente com alguém, procura informação sobre pessoas que te inspiram. Isso irá motivar-te a aprenderes mais, a lutares pelos teus sonhos e, sobretudo, a seres mais feliz.


  • Compara-te a ti mesmo. Se olhares para trás, certamente vais aperceber-te que alcançaste uma série de objectivos ou que desenvolveste qualidades das quais te podes orgulhar (um curso que conseguiste tirar, a família que conseguiste construir, a sensibilidade que tens para ajudar os outros…). Esta sim, é uma comparação justa, porque na tua vida conheces todos os lados - positivos ou negativos -  de cada situação e consegues deter o controle sobre muita coisa. Por outro lado, constatares que tens capacidade para alcançar algumas metas, aumentará a tua auto-confiança.

  • Melhora a tua auto-estima. Se te sentires bem contigo mesmo/a, fica mais difícil concentrares-te tanto nos outros. Para te ajudar a aumentar a auto-estima, podes ler este post.

  • Lembra-te de que há imensas pessoas em situação pior que a tua. É chato dizer isto, mas a verdade é que por vezes, só valorizamos o que temos de bom, quando olhamos para quem está pior que nós. E nem estou a falar de situações extremas como pessoas que passam fome em África ou as vítimas da guerra na Síria. Falo de pessoas que estão bem perto de ti. Vou dar-te exemplos do que vejo à minha volta. Aquele senhor, que não consegue libertar-se do vício da bebida e que já perdeu muita coisa por causa disso: a família, a casa, o emprego. Aquele rapaz que teve um acidente de trabalho e perdeu as duas pernas (este até é um caso inspirador, pois depois do acidente formou família, arranjou outro emprego e continuou a lutar). Ou aquele homem nos seus 30 e poucos que, perdeu a mulher por um problema cardíaco que nem ela sabia que tinha. Ficou com 3 filhos para criar (hoje vive em função dos filhos e é um exemplo de pai). Por isso, pensa: que sorte em teres tanta coisa boa na tua vida!


  • Define o que é importante para ti. Será economizar para fazer uma viagem ao Gerês? Será perder 10 kg? Será conseguir uma promoção no trabalho? Será ir 3 vezes por semana com os miúdos ao parque? Se tiveres as tuas prioridades bem claras na tua cabeça, e se fizeres as tuas escolhas em função disso, torna-se mais fácil não te comparares com os outros. Sabes à partida o que queres da vida e passas a organizar os teus dias em função disso. Começas também a ter consciência de que o que observas nos outros, são por vezes prioridades diferentes das tuas.

  • Define objectivos e luta por eles. Por outras palavras, em função daquilo que é importante para ti, ou seja, das tuas prioridades, define objectivos a curto, médio e longo prazo. De seguida, escreve as tarefas que tens de ir realizando para conseguires alcançar os teus objectivos. Fazendo um pouco todos os dias, fica mais fácil alcançares os teus sonhos. E o melhor, é que mantendo a cabeça ocupada naquilo que queres, é menos provável que percas tempo em comparações com os outros. 

  • Gere melhor o teu tempo, pois isso ajudar-te-á a teres uma vida mais organizada e, consequentemente, a ter mais tempo para as tuas prioridades. Define assim as tuas prioridades e objectivos, evita procrastinar, delega o que puderes e não percas tempo com o que não interessa. Para concretizares as tuas tarefas, recorre a um bom método de gestão de tempo, o GDT por ex. (encontras explicação do método neste vídeo e neste livro). Vais ver que se sentires a tua vida a melhorar, deixa de ser tão importante concentrares-te na dos outros.


  • Não provoques tu próprio(a) comparação social negativa. Sabias que nos países mais felizes do mundo, como a Dinamarca, as pessoas não têm por hábito exibir-se? É até considerado mau gosto. Já foi inclusive demonstrado, que nas comunidades onde as pessoas se sentem mais iguais aos seus vizinhos, estas se sentem mais felizes. Sugiro por isso que não te gabes dos teus bens materiais, ou que não estejas sempre a demonstrar que és melhor que os outros (grande parte das vezes, isto até é feito sem intenção). Quanto menos comparação existir, mais feliz será a vida das pessoas. Nas redes sociais, claro que não há mal em partilhares fotos e comentários sobre a tua vida. Só não exageres. Opta por partilhar coisas úteis, que melhorem a vida de alguém: artigos que aches interessantes, citações inspiradoras, sugestões de passeios, notícias úteis, etc. 

  • Faz um detox das redes sociais. Uma equipa de pesquisa conjunta de duas faculdades alemãs, a Darmstadt Technical University e a Humboldt University, concluiu que uma em cada 3 pessoas sentiu-se pior depois de ir ao Facebook, isto porque se sentiram mais desapontados com as suas vidas. E os participantes que exploraram o Facebook passivamente (só observando, sem colocar nenhum «like»), foram os que se sentiram pior. Por isso, de tempos a tempos, faz uma pausa das redes sociais. E quando navegares, opta por seguir pessoas e páginas inspiradoras. Ah... e se vires algo que gostes realmente, toca a colocar um «like», não navegues passivamente.

  • Enquanto estás a perder tempo com comparações, não o estás a ocupar de forma mais útil, que traria mais benefícios à tua vida. Ocupa a mente com outra coisa: destralha uma área da tua casa, vai ler um livro, faz uma caminhada, faz algo pelos teus objectivos, faz alguma tarefa doméstica, passa tempo com a família... Concluindo, não percas tempo com algo que ainda por cima te faz infeliz! 

  • Para de fazer comparações em geral. Não é só nas redes sociais que nos comparamos, mas fazê-mo-lo em diversas situações do nosso quotidiano. O risco de repetires este comportamento, é que podes transformá-lo num hábito. E aí, fica mais difícil, deixar de agir assim. Por isso, sempre que te vires a comparar-te com outras pessoas, segue a estratégia anterior: realiza alguma tarefa que distraia a tua mente das comparações.


Em suma, a «comparação social negativa» pode ser um entrave na tua vida. 
Pode travar a tua evolução e fazer-te infeliz. 
Opta hoje mesmo, por fazer diferente. 
Segue estas estratégias e concentra-te na tua própria evolução 
e, claro, em seres mais feliz! 


Foto: 1.ª Pexels; 2.ª Julia Orige ; 3.ª Lannyboy89; 4.ª Annca; 5.ª shoelessRVA_photography.

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terça-feira, 11 de julho de 2017

Os Sábados "Zen" da minha infância

Estava a preparar-me para uma limpeza. Queria fazê-la embalada por sons da Natureza. Nesse momento encontrei no canal "Relaxar e Meditar", este vídeo:


A imagem, os sons... tudo tão parecido com os Sábados da minha infância. Um tempo em que desconhecia a existência de meditação, técnicas de relaxamento ou afins... mas que sem saber, as praticava (à minha maneira).

Vivia numa aldeia bem próxima da cidade. Tinha o melhor dos dois mundos.

Os meus pais, como outros habitantes da terra, tinham uma horta para cuidar. E era ali que passávamos os Sábados. Dos melhores da minha vida.

Percorríamos os caminhos da floresta até encontrar uma ponte. Levávamos connosco o meu animal de estimação (não, não era cão nem gato, mas um cordeirinho). Depois enveredávamos por um caminho mais estreito, rodeado de grandes árvores. Começávamos a ouvir aquele som. Som das águas, das cascatas lindíssimas. Sons de pássaros e da brisa do vento. Parecia que entrávamos numa espécie de esconderijo, que entretanto se tornava espaçoso. Encontrávamos uma imagem muito semelhante à deste vídeo. Aquelas cascatas de água eram lindíssimas!...

E todo o dia era passado em comunhão com a Natureza! A respirar aquele ar puro e a relaxar com aqueles sons.

Ia brincar na água em botas de borrachas. Passeava nos campos de flores da minha mãe e ia andar no baloiço de madeira feito pelo meu pai - atenta ao som dos passarinhos. Fazia bolos de terra enfeitados com malmequeres ou construía um castelo e respectivo reino com o meu primo (a horta dos pais dele ficava ao lado da nossa). Fazíamos piquenique à hora de almoço e comíamos fruta fresca deliciosa, directamente das árvores. Por vezes ficava só ali, parada a olhar para as cascatas e a ouvir aqueles sons. Tão relaxante!

Ao fim do dia vínhamos embora. Os meus pais carregados de produtos biológicos e eu a correr com o cordeirinho atrás.

Bons momentos esses. Este vídeo fez-me regressar àquele tempo...

Vídeo: canal "Relaxar e Meditar".
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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Pensamento/Lema da semana #353


"SEGUE OS TEUS SONHOS. 
Descobre onde gostarias de estar, o que gostarias de fazer, 
e depois descobre o que precisas de fazer para chegar lá."
Kennon M. Sheldon

Foto: tpsdave
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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Como manter a casa limpa e arrumada diariamente #6 - As compras semanais


Uma casa limpa e arrumada é não só mais funcional, como também afecta positivamente o nosso bem-estar. Encontramos o que necessitamos mais rapidamente, os espaços tornam-se mais bonitos e relaxantes, ganhamos tempo para investir na nossa felicidade.

Já aqui falei de algumas técnicas que ajudam a tornar isto possível: o destralhe, a organização dos espaços , o planeamento das tarefas domésticas e as rotinas a manter diariamente.

Pode soar estranho, mas também a forma como fazemos compras influencia a limpeza e organização da nossa casa. Espreita as sugestões abaixo:

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50. Faz uma ementa, de preferência semanal - Saberes exactamente o que irás cozinhar todos os dias, ajudar-te-á em dois aspectos:
a) quando fizeres compras será mais fácil não te excederes nos produtos a adquirir, pois poderás cingir-te ao que está previsto na ementa; 
b) perderás menos tempo na preparação das refeições, pois:
- deixas de ter o problema de chegar a casa e andares às voltas sem saber o que fazer para o jantar (e correres o risco de nem teres disponíveis todos os ingredientes);
- também te permitirá ir adiantando o jantar previamente (podes tirar de véspera o que necessitas para o dia seguinte, podes também adiantar o possível logo pela manhã).

Pessoalmente já fiz ementa mensal, para ir menos vezes às compras, mas acho a semanal mais eficaz. Primeiro porque acabava por ter de ir às compras todas as semanas, para adquirir os frescos. Depois porque às vezes não fazemos alguma refeição prevista na ementa (ou porque nos convidam para jantar fora ou porque sobra comida da refeição anterior, etc.). Com ementa semanal, é mais fácil prevenir a acumulação de ingredientes não utilizados (e possível desorganização na despensa e frigorífico). Basta incluir esses ingredientes nas próximas ementas.

51. Faz uma lista de compras eficaz e cumpre-a - Vai registando ao longo da semana tudo o que necessitas de comprar. No dia em que fizeres a ementa, acrescenta os ingredientes que não tenhas em casa.

Antigamente eu usava um modelo de lista de compras, feito no computador, mas arranjei forma de a tornar mais eficaz. Hoje em dia vou escrevendo a lista num caderno, à medida que me vou lembrando. Mas para não ter os produtos todos misturados, faço o seguinte:
a) copio essa lista ordenando os produtos, pela mesma ordem em que os encontro no hipermercado;
b) dentro da lista, reúno por conjuntos, os produtos que se encontram na mesma área (vê foto abaixo). Só perco uns 5 minutinhos ou nem tanto, mas nem imaginas a poupança de tempo a fazer as compras. Compro tudo super-rápido. (Ah! A única coisa que compro uma única vez por mês ou até de 2 em 2 meses é o peixe. Compro em quantidade para evitar perder tempo em filas.)

Por último, é importante que te cinjas à lista de compras. Sei que há muitos produtos interessantes, mas evita as compras por impulso. Por vezes acabas por trazer mais tralha para casa... e isso dar-te-á mais trabalho. A excepção, é se aquilo que trouxeres valer MESMO a pena.

A organização na lista de compras,
permite fazer compras mais rapidamente e previne a aquisição de produtos desnecessários.

52. Pensa duas vezes antes de comprares - Tenta comprar de forma mais consciente. Isto implica pensar se a compra de dado objecto compensa o trabalho que te vai dar (a limpar, por ex.), se irá facilitar a tua vida, se é realmente útil, se te trará alegria genuína. Colocar estas questões ajuda-nos a ser mais selectivos, a ter só o que realmente adoramos ou necessitamos. Já poupei muito dinheiro usando esta técnica! 

Deves ponderar no tipo de produtos que compras, mas também na sua quantidade. Por ex. ao nível de roupa: será que gostas tanto daquela peça e que te assenta tão bem, que a vais realmente usar (ao invés de a deixares esquecida no armário)? Ou ao nível da alimentação: será que a quantidade de ingredientes não é exagerada para aquilo que vais cozinhar? Será que vais acabar por sobrelotar o teu frigorífico ou até desperdiçar comida?

53. Aproveita as promoções, somente dos produtos que usas - Claro que sempre que podes, deves aproveitar as promoções. Mas só daquilo que realmente usas! Uma camisola pode estar muito barata, mas se acabas por usá-la uma só vez, só ficará a ocupar espaço no teu roupeiro.

54. Logo que chegares das compras, arruma os produtos no respectivo lugar - Passa um pano para retirar o pó do armário ou prateleira onde vais colocar os produtos. Sempre que possível, deita de imediato fora os plásticos que os envolvem (por ex. dos pacotes de leite, garrafas, etc.).

Arrumar os produtos logo que se chega das compras,
ajuda a mantê-los organizados.

55. Aproveita também para organizar e limpar o frigorífico nessa altura - Antes de fazeres compras, podes retirar do frigorífico o que tem de ir para o lixo e analisar o que está em falta. Depois de regressares, podes passar um pano nas prateleiras e ir colocando os produtos nos respectivos lugares. Isto ajuda bastante a manter o frigorífico limpo e organizado (não invalidando que com mais tempo faças uma limpeza mais profunda).

56. No dia da limpeza da despensa, aproveita também para a organizares - Verifica as datas de validade dos produtos, deita fora o que está a mais e organiza os produtos de forma a que todos eles fiquem visíveis (reunindo-os por categorias, com os maiores atrás e os menores à frente). Isto evita a que a despensa se transforme numa confusão, o que dificulta também a limpeza.

Uma organização adequada,
implica que os produtos sejam facilmente visualizados.

57. Usa o «mês dos aproveitamentos» para limpares e organizares o teu congelador - Normalmente quando compramos produtos alimentares, devido ao tamanho das embalagens, acabamos por não confeccionar tudo de uma vez. Pode assim sobrar frango, legumes, mariscos, etc. Quando te aperceberes que estes produtos começam a multiplicar-se no congelador, escolhe um mês, e faz a ementa exclusivamente em função desses produtos. Nesse mês, com excepção dos frescos e do pão, não necessitarás de fazer grandes compras. É uma forma de esvaziares o congelador. Aproveita para o limpares nesta altura, pois será mais fácil fazê-lo, sem ter que retirar uma quantidade enorme de produtos para o exterior. Após as compras seguintes, volta a organizar os produtos no congelador. Novamente, agrupando-os por categorias (ex.: por legumes, carnes brancas, carnes vermelhas, peixe, etc.).

««»»

Aos poucos, vais adquirindo o controle da tua casa. Esta vai-se transformando num lugar mais bonito e acolhedor.

O próximo passo terá a ver com o tratamento de roupas. Mas isso fica para um próximo post.

Até lá, traz energias positivas ao teu refúgio... e sê feliz!

Um casa limpa e arrumada,
influencia positivamente no bem-estar dos seus moradores.

Fotos: 1.ª Charlotte90T; 2.ª Mafalda S. 3.ª Better Homes & Gardens; 4.ª The Container Store; 5.ª Interiors Inspirations.
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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Pensamento/Lema da semana #352


"A vida feliz
consiste na tranquilidade da mente."
Cícero

Foto: leninscape
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