segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Pensamento/Lema da semana #317


"Crianças felizes crescem para se tornarem adultos felizes 
que criam mais miúdos felizes, 
e assim sucessivamente." 
Jessica Alexander e Iben Sandahl 

Foto: Marhiao
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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Como a «brincadeira livre» pode contribuir para a felicidade das crianças


Li à pouco o segundo capítulo do livro de Jessica Alexander e Iben Sandahl, "Pais à Maneira Dinamarquesa". Fala da importância da «brincadeira livre» na vida das crianças, daquele "tempo em que eles são deixados à vontade, com um amigo ou sozinhos, para brincar exactamente como lhes apetecer, durante quanto tempo quiserem". Mas na minha mente surge a questão: quanto tempo têm hoje as crianças para o fazer?

A resposta encontra-se no livro e na realidade à nossa volta: o tempo que as crianças têm para brincar livremente tem diminuído drasticamente.

As consequências de brincar menos
Inscrevemos as nossas crianças no Inglês, na Música, na Natação... Queremos dar-lhes o melhor e pensamos que quanto mais conhecimentos adquirirem, mais sucesso terão na vida. Inscrevê-mo-las em actividades organizadas por adultos, para os irmos buscar tarde à escola (caso contrário, onde ficarão? o equilíbrio saudável entre a vida profissional e familiar ainda não é uma realidade generalizada no nosso país). 

Claro que as crianças aprendem coisas interessantes neste género de actividades. Mas e as aprendizagens que advém da «brincadeira livre»? Ficam um pouco pelo caminho... (e já falarei delas mais à frente).

As oportunidades para brincarem livremente diminuiram drasticamente nos últimos anos, a par de um aumento da pressão para saberem mais, serem as melhores e se possível mais cedo. Todo este conjunto de factores fizeram disparar os casos de ansiedade, depressão e défice de atenção. E isto não ajuda a que se tornem adultos confiantes e felizes, apesar de ser esse o desejo dos pais.

Verificou-se por exemplo, num estudo do Dr. David Elkind que "(...) as crianças que frequentaram um pré-escolar de cariz académico em vez de desenvolvimento, tendem a exibir níveis de ansiedade mais altos e problemas de auto-estima (...)".

As autoras do livro que mencionei, referem que parte da justificação para os dinamarqueses serem tão felizes tem a ver com a forma como são educados. Por exemplo até aos 10 anos, as crianças terminam as aulas às 14h e depois, têm a opção de estar na «escola de tempo livre» (skolefritidsordning) o resto do dia, onde são encorajadas a brincar livremente.

Por cá eu saía da escola às 13h30 (1.º e 2º anos) e depois às 15h30 (3.º e 4.º anos). Hoje a minha filha, que frequenta o 3.º ano, tem muito mais matéria para estudar e 3 vezes mais livros. Não frequenta actividades de apoio à família, mas ainda assim, nuns dias sai às 16h10 e noutros às 17h30. Muito diferente da minha infância, quando (apesar de ter mais tpc's que ela) tinha mais tempo para brincar. E se eu me fartava de brincar...

Porém, hoje em dia as crianças têm efectivamente menos tempo para brincar. No nosso país, na generalidade das situações, os empregos não são organizados de forma a permitir um melhor equilíbrio entre vida profissional e vida familiar. Os pais não têm propriamente disponibilidade para estar mais tempo com os fillhos.

Uma coisa que reparei, é que em países onde existe mais este apoio à família, os parques infantis, quer se localizassem numa cidade ou em pequenas aldeias, tinham sempre crianças, mesmo durante a semana. Por cá, ainda na última semana levei os meus filhos várias vezes ao parque, e estavam sempre vazios. (De notar que moro no centro do país, e apesar de já ter vivido em cidades maiores, desconheço por exemplo esta realidade em cidades de grande dimensão como Lisboa ou o Porto).

Mas falando das consequências de brincar menos, isto faz com que as crianças tenham menos espaço para resolver as coisas por si próprias (gerir conflitos com os colegas, decidir a que brincar, tentar solucionar problemas no decorrer da brincadeira...), tendo menos oportunidades para desenvolver a sua criatividade, assim como uma auto-estima e auto-confiança genuínas.

Também o facto de estarem constantemente a participar em actividades com o objectivo de obterem algo (incutido por outras pessoas) - como boas notas, prémios, elogios dos pais ou dos professores - tem diminuído a motivação interna para as crianças alcançarem os seus próprios objectivos. Esta falta de controlo sobre a própria vida e os acontecimentos que as afectam tem feito com que cada vez mais crianças desenvolvam um locus de controlo externo, em vez de interno. Para perceberes melhor o que isto significa, "Pessoas com um locus de controlo externo acreditam que as suas vidas são controladas por factores externos, como o ambiente ou o destino, coisas sobre as quais têm pouca influência. O que as motiva vem do exterior, e não o conseguem mudar". Ora acontece que pessoas com um forte locus de controle externo têm uma maior predisposição para a ansiedade e depressão. Nos EUA por exemplo, num estudo sobre este tema, verificou-se que em 1960 os jovens tinham 80% de mais probabilidade de dizer que possuíam controlo sobre as suas vidas do que as crianças em 2002.

Claro que em Portugal, a situação pode não ser exactamente a mesma. Mas ainda assim, há que ressalvar que as consequências da falta de brincadeira são iguais em qualquer país e têm influência no adulto que se vão tornar um dia.

O que se aprende quando se brinca livremente
A «brincadeira livre», sem ou com o mínimo de interferência dos adultos, é extremamente importante na vida das crianças. Nestes momentos relaxam, divertem-se, criam, aprendem a resolver conflitos... e desenvolvem características fundamentais para poderem ser felizes.

Com este tipo de brincadeira há 4 áreas de desenvolvimento que são estimuladas:

Desenvolvimento intelectual - nesta área as crianças desenvolvem a sua criatividade, concentração, capacidade de organização e planeamento, sentindo-se mais seguras para adquirir novas competências. Aprendem estratégias de coping (recursos internos que ajudam a lidar com as exigências externas ou internas da vida), que lhes permitem resolver problemas por si próprias.

Desenvolvimento físico - a nível físico, a «brincadeira livre» estimula a coordenação motora e espacial.

Desenvolvimento social - através da brincadeira com outras crianças, aprendem a gerir conflitos, a negociar e a cooperar com os outros. Desenvolvem a empatia e o controle de impulsividade (o que reduz situações de bullying). Começam a ter um entendimento dos vários papéis na sociedade e do seu lugar na família, retendo as tradições e cultura familiar.

Desenvolvimento da inteligência emocional - desenvolvem capacidades importantíssimas para a sua felicidade, que lhes serão úteis ao longo da vida, tais como: a resiliência (capacidade para recuperar e regular as emoções face a situações stressantes - óptima para prevenir a ansiedade e depressão), a auto-estima e auto-confiança. Aumenta também a sensação de controle da própria vida (o chamado locus de controle interno), e, consequentemente, a motivação interna para alcançar os seus próprios sonhos. Desenvolvem o autocontrolo emocional (aprendendo a dominar emoções como o medo e a fúria) e aprendem a «ler» as emoções dos outros. E o melhor de tudo, é que têm mais tendência para experienciarem sensações de alegria e felicidade.

Sugestões para favorecer a "brincadeira livre"
Quantas vezes já ouvimos dizer "Mas os miúdos de hoje não sabem brincar..."? A verdade é que também não têm grandes oportunidades para praticar... Para além disso, o mundo mudou, não podemos esperar que as brincadeiras sejam exactamente iguais às da nossa infância.

Que podemos então fazer, para favorecer a "brincadeira livre"?

1 - Criar um ambiente estimulante - As crianças aprendem através dos 5 sentidos, por isso é importante disponibilizar uma série de materiais que possam estimular todos eles. Não são necessários brinquedos que já façam tudo pela criança (bonecas que andam, falam e rolam, por ex.), mas antes aqueles que puxam mais pela criatividade (quem é que não recorda saudoso da sua própria infância, das construções que fazía com um lego? como se entretia com bonecas ou carrinhos mais simples? ou como se criava com plasticina?). Por vezes nem são necessários brinquedos (uma colher de pau pode servir de microfone, umas folhas de oliveira podem servir de peixe para o "restaurante"... estou a tirar idéias da minha própria infância).

2 - Controlar o acesso às tecnologias - As tecnologias não são algo mau, os excessos sim. Por exemplo há jogos de computador, que desenvolvem a capacidade para reagir rapidamente, outros ensinam inglês, cultura geral, ou proporcionam simplesmente momentos de descontração. Também é agradável fazer uma sessão de cinema, assistindo a um filme na TV (cá em casa até incluímos pipocas!). Contudo também é importante desligar. Quando desligamos criamos o desejado tempo para a brincadeira e aí, é a imaginação que assume o lugar.

3 - Interferir o mínimo possível - Podemos até sugerir uma brincadeira ou explicar como algum brinquedo funciona, mas é importante deixar as crianças decidirem ao que querem brincar e como pretendem fazê-lo. Até quando há conflitos entre miúdos, devemos intervir somente quando a segurança está comprovadamente em risco. De resto, é deixá-las usar a sua criatividade, assim como deixá-las aprender a lidar com as outras pessoas.

4 - Levar as crianças para o exterior - É importante que as crianças entrem em contacto com o que fica para lá das portas de casa ou da escola, nomeadamente explorando a Natureza. Podemos levá-los a um parque, a um jardim, à floresta, a uma praia...

5 - Permitir a brincadeira entre crianças de diferentes idades - Isto permite que as mais novas aprendam com as mais velhas e, estas últimas por sua vez, se sintam gratificadas por ensinarem algo aos mais pequenos.

6 - Permitir que brinquem sozinhas - Esta é uma actividade excelente para as crianças desenvolverem a sua imaginação e processarem as novas experiências, conflitos e acontecimentos do dia-a-dia. Como referem as autoras do livro citado "Envolvendo-se em jogos de fantasia e usando vozes diferentes, podem reviver o que se está a passar no seu mundo, o que é muito terapêutico".

7 - Envolver outros pais no movimento da «brincadeira livre» - Quantos mais pais tiverem a brincadeira como prioridade, mais oportunidades são criadas para as crianças brincarem juntas. Mesmo que na nossa sociedade ainda não hajam grandes facilidades para o equilíbrio família/trabalho, é com a pressão de cada cidadão que as coisas vão mudando. Temos de cumprir os nossos deveres, mas também exigir condições para uma vida melhor.

Deixo um último excerto do livro, que traduz muito do que aqui escrevi:
"Fala-se da brincadeira como se fosse uma pausa da aprendizagem a sério,
mas, para as crianças,
brincar é aprendizagem a sério."
Mr. Rogers
Foto: Dayron
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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Pensamento/Lema da semana #316


"Ama o teu próximo como a ti mesmo." 
Bíblia, Levítico 19:18

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Pensamento/Lema da semana #315


"Abrande e saboreie a vida. 
Ao avançar demasiado depressa, não é só a paisagem que perde, 
também perde o sentido de onde está a ir e porquê." 
Eddie Cantor

Foto: tpsdave
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

2.º Hábito a adquirir: aumentar os meus conhecimentos relativos a alimentação saudável


Adquirir conhecimentos, não é para mim um sacrifício. É antes uma paixão. Suspeito por isso que adquirir o hábito de aumentar conhecimentos sobre alimentação saudável, vai ser uma tarefa relativamente agradável. (Nota: este objectivo decorre de uma série de aprendizagens que fiz nas férias e que explico neste post).

Porquê a necessidade de aumentar os conhecimentos sobre alimentação saudável?
Porque nem sempre é fácil abrir um livro de receitas e encontrar refeições saudáveis. Há dias folheava uma revista de culinária e a ausência de legumes nos pratos era gritante. Para não falar da quantidade de sobremesas carregadas de açúcar. Se não soubermos confeccionar pratos mais saudáveis, óbvio que fica mais difícil alimentarmo-nos bem.

Pela necessidade que sinto em saber mais e porque o mundo da alimentação saudável é algo novo para mim, preciso mesmo de ler sobre o assunto. Apesar de conhecer o básico, não sei por exemplo quais são e como se utilizam determinados ingredientes de uma cozinha mais saudável. Ok, posso até comprar arroz integral. Mas como se confecciona? Qual a proporção de adoçante, se utilizar outro «açúcar» que não seja o de cana? Em que pratos posso utilizar quinoa? etc., etc. 

Para já o objectivo é mesmo aprender. Depois, quero fazer experiências cá em casa. Descobrir o que mais nos agrada e o que nos faz sentir bem. Mas o importante mesmo é que a minha família se alimente de forma mais sã.

Por onde começar?
Praticamente todos os livros de culinária saudável (vegetariana ou não) incluem pelo menos um capítulo onde explicam quais os ingredientes a ter na despensa, como prepará-los, qual o seu valor nutricional... É essa a informação que quero ler, desde já. 
Os meus "manuais de instruções"
para uma alimentação saudável

Dos livros que tenho em casa, que contêm essa informação, os que me parecem mais completos são os seguintes:
- "Natural - O grande livro da Cozinha Vegetariana" da Joana Alves (o que estou a ler de momento);

Depois disto, creio que será mais fácil fazer este percurso.



E quanto ao 1.º hábito a que me propus? Qual o ponto de situação?
O 1.º hábito a que me propus foi o de beber chá verde diariamente, uma bebida cheia de benefícios para a saúde. E... não é que infelizmente (com muita pena minha!) tive de desistir da tentativa de adquirir esse hábito? 

Quem me conhece sabe que não sou pessoa de desistir, mas há uma explicação para isso. É que recebi o resultado de umas análises e não é que me incluo no grupo para quem o chá verde está contra-indicado? É que se constatou um mau funcionamento da tiróide, por isso, não vou poder beber o chá diariamente.

Paciência! Não é o fim do mundo. Há imensas opções saudáveis por aí. E, vendo pela positiva, agora é o meu marido que bebe o chá todos os dias.

««»»

Regresso agora ao meu livro, aquele de receitas da Joana Alves. E fixo-me nestas palavras:
"Ao prazer de cozinhar
acrescentei-lhe uma enorme vontade de aprender mais sobre nutrição
e o incrível poder da alimentação no nosso bem estar.
(...)
Agora quero continuar a crescer e a estudar..."
É também esse o meu intento.

Fotos: 1.ª pineapplesupplyco; 2.ª Mafalda S.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Pensamento/Lema da semana #314

"Minha meta é ser feliz, não ser perfeito." 
Flávio Borges

Foto: Samer
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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

1.º Hábito a adquirir: ingestão diária de chá verde


Lá fora o sol nasce.

Avisto a sua cor quente sair de entre o nevoeiro. Das águas do rio emerge um vapor suave, que me diz que o ar está mais frio que a própria água. No quente da minha casa, tenho uma cafeteira ao lume. Já fervilha. O chá verde está quase pronto.

Têm sido assim as minhas manhãs. Esta é a primeira semana para implementar alguns hábitos, baseados nas aprendizagens que fiz nas férias. E o primeiro hábito que quero adquirir é o de consumir chá verde diariamente.

Porquê consumir chá verde? Quais os seus benefícios?
A primeira vez que li acerca dos benefícios do chá verde foi no (excelente) livro do David Servan-Schreiber, "Anti-Cancro". Assim, como deves de imaginar um dos seus seus benefícios é:

Previnir e ajudar a combater vários tipos de cancro
Como o chá verde é rico em polifenóis, incluindo catequinas (particularmente a EGCG), reduz a formação de novos vasos sanguíneos fundamentais para o desenvolvimento dos tumores e das suas metástases.  Facilita a morte das células cancerosas por apoptose. Também foi demonstrado em laboratório que torna mais eficazes os efeitos da radioterapia nas células cancerosas. Espreita este gráfico do livro de Servan-Schreiver, sobre este último ponto:


Num dos vários estudos sobre o efeito do chá verde sobre o cancro, realizado em Montreal, por Richard Beliveau e a sua equipa, pôde verificar-se que este chá abrandava o desenvolvimento da leucemia, dos cancros da mama, da próstata, dos rins, da pele e da boca. E este é só um dos estudos que aqui refiro, porque há mais.

Desintoxicar o organismo
O chá verde activa as enzimas do fígado que eliminam as toxinas, pelo que é um excelente desintoxicante do organismo.

Retardar o envelhecimento celular
Composto por nutrientes como carotenos, vitaminas C e E, tem um elevado poder antioxidante. Isto impede a acção dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce das células. Em consequência a pele mantém a elasticidade e previne-se o aparecimento de rugas.

Combater o colesterol
Um estudo realizado na Universidade do Paraná, Brasil, demonstrou que as pessoas que bebem chá verde têm mais hipóteses de reduzir o nível de colesterol mau (LDL), comparativamente a pessoas que não o ingerem. Claro que este deve ser acompanhado por uma alimentação saudável, pobre em gorduras trans.

Previnir as doenças cardíacas
Graças aos flavonóides existentes no chá, estes previnem a formação de coágulos sanguíneos. Também contribuem para tornar as artérias mais flexíveis, suavizando os impactos das mudanças de tensão arterial. Contudo, para que este efeito seja possível são necessárias três chávenas por dia.

Estimular o emagrecimento
O chá verde é composto por substâncias que aceleram o metabolismo, favorecendo o gasto de energia e a queima de gorduras. Claro que este efeito implica várias canecas de chá por dia (um estudo refere cerca de 4 a 5 chávenas - mais que isso também não), e o consumo diário pelo menos durante três meses.

Fortalecer o sistema imunitário
A composição do chá verde (polifenóis, vitaminas C, K, B1 e B2, potássio, manganês e ácido fólico) também reforçam o sistema imunitário, prevenindo doenças e ajudando no combate às agressões externas.

Ajudar no combate da depressão
Por último, constatou-se que as pessoas que consomem chá verde têm menos 44% de probabilidade de sofrer de depressão. Isto tem a ver com a theanina, um aminoácido presente no chá verde, que tem um efeito tranquilizante. Contudo, para que esse efeito se evidencie é necessária a ingestão de 3 a 4 chávenas de chá diariamente.

O que ainda tens de saber sobre a ingestão de chá verde:
- Parte das propriedades do chá verde, perdem-se quando são consumidos em saquinhos industrializados. É preferível comprar sacos maiores com as folhas;

- O chá verde tem de ser deixado em infusão pelo menos entre 5 a 10 minutos, para que as catequinas sejam libertadas;

- Deve de ser consumido no máximo até 1 hora depois de ter sido feito. Isto porque perde os seus polifenóis após 1 ou 2 horas. (É pena, mas a ideia de levar uma garrafa de chá para o trabalho não é viável);

- É preferível deixá-lo arrefecer um pouco e beber com palhinha. Assim, evitamos manchas nos dentes;

- É melhor consumi-lo durante a manhã, isto para que a sua cafeína (ou teína), não afecte o sono;

- Tal como o café, não deve ser consumido logo após as refeições, isto porque a teína dificulta a absorção de ferro e vitamina C (provenientes de outros alimentos), pelo organismo. O ideal é esperar pelo menos um hora depois de uma refeição, para consumir o chá;

- O ideal é bebê-lo sem açúcar de cana, ou então usar um adoçante mais saudável;

- Não se deve adicionar leite ao chá verde, pois o primeiro neutraliza a sua acção antioxidante;

- Não devemos exagerar no consumo diário desta bebida, deste modo o que é benéfico, pode tornar-se prejudicial. O máximo a ingerir pode ser aproximadamente 1 litro por dia.

Quando é que o chá verde é contra-indicado?
Apesar de ser uma bebida tão benéfica, pode ser perigosa em certas situações. Assim, não devem de consumir chá verde, as seguintes pessoas:

- grávidas ou lactantes - pode provocar ou agravar vómitos e náuseas. Pode igualmente afectar o sistema nervoso do bebé e afectar gravemente os níveis de ácido fólico na grávida;

- pessoas hipertensas, com problemas cardíacos ou sensíveis à cafeína - devido à presença de teofilina no chá verde, este tem um grande poder estimulante. Pode levar ao aumento de tensão arterial, arritmias ou taquicardia;

- pessoas que sofrem de hipertiroidismo - como o chá verde acelera o metabolismo (o que é benéfico para queimar gordura), acaba por ser prejudicial para este tipo de pessoas, que em virtude da doença já têm o seu metabolismo acelerado;

- doentes com gastrite ou outros problemas de estômago - isto porque a composição do chá verde pode causar alguma irritação a estômagos mais sensíveis;

- quem toma medicação rotineiramente para alguns problemas de saúde - o chá verde interfere com a acção de alguns medicamentos, nomeadamente para a hipertenção, glaucoma e doenças psiquiátricas.

Em suma, na dúvida, é sempre melhor perguntar ao médico se se pode ou não tomar chá verde.

««»»

Obviamente, que apesar do chá verde ter grandes benefícios para a saúde,
a sua combinação com outros alimentos saudáveis,
aumenta radicalmente a probabilidade de melhorarmos a nossa saúde em geral.

Mas há que dar o primeiro passo. E podemos começar com o chá verde.

Foto: Parker
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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Pensamento/Lema da semana #313


A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, 
duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.” 
Joseph Addison

Foto: marusya
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