domingo, 6 de junho de 2010

As minhas dicas para serem felizes


(Esta é apenas uma sugestão, poderão ter muitas mais e todas as dicas serão bem-vindas).
  • Defina a sua paixão;
  • Trace um plano para a alcançar, com objectivos específicos e datas para a sua concretização;
  • Deve colocar esse plano em prática hoje, e não focar-se num futuro longínquo;
  • Divirta-se com a jornada (a felicidade não é só a chegada, mas sim o próprio caminho);
  • Tente tirar uma lição dos acontecimentos negativos que ocorram na sua vida ou dos erros que possa cometer;
  • Valorize os aspectos positivos de cada situação;
  • Conceda parte do seu tempo à realização de pequenos prazeres;
  • Construa uma caixa de felicidade, onde possa guardar recordações dos seus momentos felizes (fotos, por ex.);
  • Escreva um diário, onde registe, pelo menos 3 acontecimentos positivos que tenham ocorrido durante o seu dia;
  • Seja empático, coloque-se no lugar do outro, principalmente nos momentos de tensão;
  • Faça feliz alguém que o rodeia.

Deixo ainda esta frase de Benjamin Franklin:

"A felicidade humana geralmente não se consegue com grandes golpes de sorte, que poucas vezes acontecem, mas com pequenas coisas que acontecem todos os dias".



sábado, 5 de junho de 2010

A fórmula da felicidade

Eis um artigo interessante que pode ser encontrado na Sapo Mulher:

E se lhe disséssemos que ser feliz é tão simples como somar dois e dois?
Comparar a felicidade a uma fórmula matemática parece algo redutor, mas é também um desafio para quem se propõe a tal tarefa.
Eduardo Punset, escritor e divulgador científico espanhol, dedicou-se a esse objectivo. Para tal, reuniu-se com alguns dos mais prestigiados cientistas no campo da felicidade.
O resultado desses encontros é «Viagem à Felicidade», um livro editado em Portugal pela Dom Quixote que nos dá conta das novas chaves científicas no caminho do bem-estar emocional. À conversa com o autor, ficámos a conhecer os principais factores para um vida feliz, os quais partilhamos agora consigo.

O que é exactamente a felicidade?
É uma das emoções básicas e universais do ser humano e uma das protagonistas da nossa vida emocional. Como todas as emoções básicas e universais, é efémera por isso não nos podemos dar ao luxo de não a procurar.

O que podemos fazer para a alcançar?
Acima de tudo devemos controlar a nossa própria vontade e dedicarmo-nos a projectos e tarefas emocionantes.

Por que será que a humanidade se preocupa tanto com a procura da felicidade?
Nem sempre foi assim. O prolongamento da esperança de vida, que acrescentou mais de 40 anos redundantes, em termos evolutivos, foi o principal factor a desencadear essa procura.
Pela primeira vez a humanidade teve perspectivas de futuro e colocou, logicamente, a questão de como ser feliz. A entrada da ciência nesta demanda aconteceu mais recentemente, a partir do momento em que as novas tecnologias permitiram medir os processos neuronais implicados na felicidade.

É possível medir o grau de felicidade de uma pessoa num dado momento?
Sim, mediante ressonâncias magnéticas podemos medir o impacto da vida emocional nos nossos neurónios. Hoje sabe-se, por exemplo, que o stress reduz o volume do hipocampo.

Quais as maiores dificuldades que encontrou nesta viagem à felicidade?
A verdade é que só tive vantagens: a ajuda desinteressada de grandes cientistas como Daniel Gilbert e António Damásio; o interesse do público pelo tema e também dos editores e a abertura da comunidade científica em partilhar com o mundo inteiro aquilo que preocupa as pessoas comuns e não apenas os especialistas.

Dinheiro, saúde e família são as chaves da felicidade?
O dinheiro apenas joga um papel na busca da felicidade quando se vive abaixo do nível de subsistência. Uma vez alcançado, deixa de ser relevante. A saúde é uma dimensão significativa mas nada se compara à importância das relações interpessoais.

Qual foi a descoberta científica mais importante para a definição da felicidade?
Foi, sem dúvida, a descoberta de que as relações pessoais só se podem desenvolver na ausência de medo.

De que forma podem as relações interpessoais afectar a nossa felicidade?
É a atitude dos outros (dos chefes, em particular) que pode transmitir a sensação de que são eles e não nós quem controla a nossa vida. E isso pode ser devastador.
Por outro lado, para aprofundar os nossos conhecimentos e competências (outro princípio fundamental da felicidade), o que conta acima de tudo, é o esforço pessoal.

O prazer provocado pelo sexo, álcool, drogas e comida pode aproximar-nos da sensação de felicidade?
Fazem parte dos atalhos da felicidade. O problema está nos efeitos perversos ou secundários que estes podem ter em determinados casos.

No seu livro refere a arte como uma forma de alcançar a felicidade. De que forma?
Como disse antes, mergulhar numa determinada tarefa ou projecto é um requisito indispensável para alcançar a felicidade. A arte é um dos caminhos mais trilhados e conhecidos para mergulhar no fluxo das emoções que nos tornam mais felizes.

Considera-se um homem feliz?
A minha curiosidade insaciável acerca do comportamento dos objectos no universo, do ser humano e do resto dos animais, manteve-me submerso em diferentes emoções, mas com a mesma intensidade. Além disso, ao contrário do que muita gente pensa, a felicidade é mais frequente à medida que avançamos na idade.

Biografia de um homem feliz
Eduardo Punset nasceu em Barcelona, em 1936. Advogado, economista e político, teve um destacado papel na abertura de Espanha ao exterior enquanto ministro das Relações para as Comunidades Europeias.
Foi jornalista de economia na BBC e no The Economist e representante do Fundo Monetário Internacional para a área das Caraíbas. Professor universitário e autor de vários livros já publicados, é actualmente director e apresentador do programa Redes na televisão espanhola.


Texto: Vanda Oliveira, revista Saber Viver.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Felicidade contagiosa


De acordo com a revista científica British Medical Journal, pesquisas efectuadas por cientistas norte-americanos da Escola de Medicina de Harvard e da Universidade da Califórnia, concluem que a felicidade pode ser «contagiosa» entre pessoas que se relacionam, acabando por gerar ondas de boa disposição. Se uma pessoa está feliz acaba por transmitir essa felicidade aos que lhe são próximos.

Também existem aquelas pessoas que têm o dom de nos entristecer, dada a sua negatividade. Quase todos conhecemos casos destes, não é verdade? Estas pessoas podem chegar a ser inflexíveis, fechando-se à felicidade. São pessoas que (pode chocar estar a dizer isto) é preferível serem amadas à distância (isto no caso de recusarem qualquer ajuda para observarem o mundo com outros olhos).

Os cientistas de que falei acima acreditam que é possível gerar grupos de felicidade ou de infelicidade a partir de mudanças na própria felicidade de cada pessoa, o que acaba por se transmitir aos demais.

Assim, as pessoas que estão cercadas de pessoas felizes e positivas têm mais tendência a serem felizes no presente e no futuro. Trata-se da velha máxima de olhar o copo e dizer se o mesmo está meio cheio (perspectiva positiva) ou meio vazio (visão negativa). A felicidade não implica que não passemos por momentos difíceis, mas antes que tiremos uma lição desses momentos, ou que tentemos observar os acontecimentos da nossa vida de uma perspectiva positiva.

Conclusão disto tudo: rodeiem-se de pessoas felizes, ou sejam a própria fonte de contágio da felicidade!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ponto de situação

Nunca mais escrevi. No entanto, por cá continuo na minha busca pela felicidade. Talvez um dia tenha tempo suficiente para registar com alguma frequência os dados da minha pesquisa.

Na verdade, a felicidade não deve ser encarada como um sonho longínquo, que encontraremos algures no futuro. Cabe-nos tomar a decisão de sermos felizes agora, tendo em vista um objectivo futuro que também nos fará felizes. Cabe-nos delinear um projecto de vida concreto, com objectivos aliciantes e prazos em que esperamos cumpri-los. A busca por si só, do alcance desses objectivos, já deve ser motivo de felicidade. Ser feliz dá trabalho, mas... é um trabalho que nos dá prazer.

Honestamente não sei se continuo com este blog, que mal começou. De qualquer modo, sejam felizes!
Related Posts with Thumbnails