segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Pensamento/Lema da semana #116


Melhor do que todos os presentes por baixo da árvore de Natal 
é a presença de uma família feliz”.
Anónimo

Aproveito para desejar a todos vós um Natal maravilhoso, que vos encha o coração de esperança e amor.

Sejam felizes!

Foto: Chimpr

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sugestão da semana #41: «crie rituais ou como concretizar os seus objectivos de Ano Novo»

O ano novo está aí a chegar e é altura em que muitas pessoas (eu incluída) traçam objectivos para as suas vidas. Após a fase inicial de "lua-de-mel", em que estamos super-entusiasmados por concretizar essas metas, o entusiasmo começa a desvanecer-se e, na maioria das vezes, as pessoas fracassam. 

A verdade é que quebrar velhos hábitos é muito difícil e nem mesmo a auto-disciplina nos leva a bom porto. Então que fazer? Comece a introduzir rituais que levem à mudança. É esta a sugestão que deixo para esta semana.

Se iniciar um ritual é difícil (normalmente são necessários 21 dias para adquirir um novo hábito), a sua manutenção já é mais fácil. Um exemplo de um ritual é lavar as mãos antes da refeição. Provavelmente está tão habituado a fazê-lo, que não necessita de qualquer esforço ou disciplina para o fazer.

Esta tem sido a técnica que tenho utilizado para alcançar resultados e quero estendê-la a todos os meus objectivos.

Vamos passar à prática? Eis o que deve fazer:
1 - Identifique o seu objectivo;
Ex.1: Beber mais água.
Ex.2: Ser mais feliz

2 - Identifique os rituais associados ao seu objectivo e os espaços de tempo em que pensa realizá-los:
Ex.1: Beber água antes de ir para o trabalho, às refeições e no regresso do trabalho;
Ex.2: Meditar 15 min por dia; fazer uma actividade especial em família todos os Domingos; ler por prazer diariamente durante 30 min; etc. (relativamente a este exemplo, pode identificar os rituais que mais probabilidade têm de o fazer feliz, recorrendo a este teste).

3 - Não inicie mais do que 2 rituais de cada vez. Espere até os mesmos estarem interiorizados, até iniciar um novo ritual.

4 - Registe os passos 1 e 2 na sua agenda. 
No meu caso, optei por criar uma tabela no computador, para a criação do hábito de beber mais água. Na folha identificava o ritual e o período do dia em que o deveria cumprir.

Fiz isto durante um mês e depois deixei a tabela de lado. Como o hábito estava interiorizado, já não necessitava da mesma.

Poderá utilizar este tipo de registos, em qualquer ritual que queira adoptar (por ex. para a realização de exercício físico; para passar mais tempo em família; para adoptar uma alimentação mais saudável... são inúmeras as possibilidades).

Acredite que os sonhos são concretizáveis e tenha um final de semana feliz! 

Foto: World Bank Photo Collection

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Como as pessoas à sua volta, influenciam a sua felicidade


Com alguma frequência, eu e o meu marido passeamos de carro à noite, única e exclusivamente para apreciar a beleza da cidade. Colocamos boa música e aí vamos, um pouco sem destino. Ficamos mais relaxados e encantados com o que nos rodeia.

Uma certa noite, levámos uma pessoa connosco para lhe mostrar um sítio fantástico. Meu Deus, não podia ter corrido pior! As mensagens constantes dessa pessoa eram do género: "É bonito, mas não tem nada que as outras cidades não tenham.", "Olhem só aquelas casas velhas, os donos já não querem saber de nada", "Que ruas tão estreitas, deviam era de alargar a estrada", "Estes políticos, não querem saber de nada". Após a enumeração de mil defeitos à cidade, aos políticos e à crise... a cidade parecia ter perdido o encanto. Saímos dali pessimistas e fartos da conversa. Não é que tudo deva ser cor-de-rosa, mas não podemos ver só o lado negativo.

E porque ficámos com um estado de espírito negativo? Porque as emoções são contagiosas. Tendemos a adquirir o estado de espírito das pessoas com quem convivemos. Tal como também influenciamos os outros.

Agora pondere no seguinte: as pessoas que o rodeiam estão a torná-lo mais ou menos feliz?

Existem 2 tipos de pessoas:
a) as castradoras - estas pessoas estão muito centradas no seu ego; tendem a diminuir a sua auto-estima; por vezes incutem-lhe medo para que perca a coragem de seguir em frente; querem, mesmo que subtilmente, escolher por si; costumam desanimá-lo; podem ser demasiado pessimistas (atenção, que isto não significa que sejam más pessoas, podem simplesmente ter aprendido a pensar assim).
b) as potenciadoras - estas pessoas costumam pensar realmente em si; gostam genuinamente de si, independentemente das suas escolhas; incentivam-no a alcançar os seus sonhos, dando-lhe coragem para avançar; são por natureza optimistas realistas.

Que fazer então?
- Analise criticamente o comportamento de quem o rodeia: dos seus amigos, dos seus familiares, dos seus patrões, dos seus líderes religiosos, etc. Estas pessoas fazem-no mais ou menos feliz? São influências castradoras ou potenciadoras?

- Assuma o controlo da sua vida e faça as suas próprias escolhas. Não se iniba de ser feliz, por causa de opiniões alheias.

- Tente influenciar positivamente quem o rodeia. Você também tem o poder de influenciar as emoções das outras pessoas.

- Conviva, rodeie-se de pessoas mais positivas. Quanto mais conviver com pessoas optimistas e felizes, maior é a probabilidade de aumentar a sua própria felicidade.

- Afaste-se de pessoas que assumem constantemente a posição de «castradoras» (não estou a falar de situações ocasionais, mas de quem o está a desanimar frequentemente). No caso de ter de conviver com elas (familiares, por exemplo), pondere encontros mais ocasionais com essas pessoas. Como li algures, existem pessoas que é preferível serem amadas à distância.

Foto: Kalani Odum

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Crie uma tradição familiar

Recordo-me de acordar cedo. Descia da cama, pé ante pé, para ninguém me ouvir. E aí, o meu rosto irradiava alegria e espanto. O menino Jesus tinha mesmo trazido os presentes (na minha infância ainda era Ele que cumpria esta tarefa)! 

Também me lembro da véspera de Natal. Vem-me à ideia eu e a minha avó na velha cozinha, a preparar os doces de Natal. Fazia-me sempre um bolo em forma de boneco, e eu adorava, porque aquele bolinho era especial.

Ainda hoje sorrio quando me lembro destas ocasiões, e é um facto que são marcantes, especialmente quando se é criança. Estas tradições ajudam a construir a felicidade familiar. Ajudam a manter uma família mais unida e permitem reforçar os seus valores e identidade. Sabemos que é isto que fazemos, que é este o «clã a que pertencemos». 

O Natal é uma óptima ocasião para isso. Cá em casa vivemos cada minuto, como se de um momento mágico e precioso se tratasse. São contadas histórias de Natal, participamos em campanhas de solidariedade, decoramos a casa, fazemos comida da época, tiramos fotografias... Mas existem outras sugestões, que ainda não experimentei. Basta ser criativo: pode-se participar em eventos religiosos, pode-se criar um calendário do advento (adoro este) e cumprir a tarefa para cada dia, pode-se viajar para um destino associado a esta tradição (cá em Portugal temos por exemplo, a Vila Natal, em Óbidos)...

O importante é dar continuidade a estas tradições e nos identificarmos com elas. As crianças vão adorar e a felicidade vem por acréscimo.

Foto: TC Davis

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Um aniversário especial ou a construção de uma lembrança feliz


O Sábado foi uma correria, ou não tivesse eu cantado quatro vezes os “Parabéns” num só dia. 

Ao cair da noite, fizemos a viagem para o último aniversário do dia, o da madrinha da Letícia. Foi uma ocasião muito especial, daquelas que recordamos para sempre. A madrinha fez 50 anos (apesar de ter cara de 30, juro!) e resolveu evocar toda a história da sua vida… de forma bem divertida. 

Ao chegarmos a Letícia deu-lhe logo o seu presente (uma mala toda gira), acompanhado de uma carta da afilhada (a parte mais importante do presente). A Letícia fez-lhe um desenho, onde as duas observavam um arco-íris gigante, surgido após uma chuva de Verão. Por detrás, escrevi o que a Letícia me disse: “Madrinha, gosto muito de ti, tanto como um ás” (“Um ás?” Perguntei-lhe na altura). “Sim mamã, é que um ás vale logo 11 pontos, é a carta mais valiosa do baralho”. (“Ah!” Como é que miúda se lembrou de uma comparação destas?!). A madrinha ia-se rindo com as palavras engraçadas, mas ternas, da minha filha.

Depois disso, apagaram-se as luzes. A madrinha mostrou-nos um powerpoint com as fotos da história da sua vida. Desde a altura em que os pais casaram, até ao momento em que foram surgindo os afilhados (5 ao todo). As legendas das fotos: ora ternas, ora com imensa piada. 

Houve também o convívio com os outros afilhados. O Pedro, com 8 anos, não “simpatiza” muito com os outros (a quem chama de "rivais"). Tem ciúmes por ter de partilhar a madrinha. Contudo, dá-se muito bem com a Letícia… diz que é a sua namorada. Estava a ver que aquilo ia dar para o torto, quando o afilhado mais novo estava a brincar com a Letícia. O Pedro só dizia: “Assim, tenho de lhe dar com os pés. Até parece que o Tomás ma quer roubar”. Mas a coisa acalmou, e no fim já eram todos amigos. Giro foi saber que o Pedro estava ansioso por ver a Letícia e a sogra (só passado algum tempo é que tive noção, que «a sogra» era eu… credo!). 

O bolo também foi uma surpresa bem gira (foto acima). As malas representavam as lembranças de toda uma vida e os bonecos do bolo representavam algumas das pessoas presentes (identificadas com alguma característica particular). A Letícia disse logo "Aquela sou eu, não sou?". Fácil: quem mais gosta tanto de princesas, fadas e vestidos cor-de-rosa? O cabelo é que na vida real, é muito mais comprido. A madrinha é uma das enfermeiras da foto. Os pais estão no topo, afinal foram eles que deram início a esta história de vida.

No fim, a aniversariante resolveu dar presentes relacionados com alguma característica dos seus afilhados. A Letícia recebeu um Kit de princesas, com coroa, jóias... ah... e uma varinha de condão (que não largou o resto da noite). Também presenteou as senhoras com um cosmético e os homens com um CD. (Ela bem que queria que o aniversário fosse diferente, mas ser ela a presentear também os convidados, é coisa que nunca tinha visto).

O convívio prolongou-se entre gargalhadas, a degustação de alguns petiscos, o Pedro a tentar dividir a cadeira com a Letícia (ai, ai... a filhota ainda é nova para estas coisas!), o Tomás a cair de sono e a conversa a fluir, alegre.

Nesta noite esquecemos a palavra «crise», aliviámos do stress do dia-a-dia, sorrimos ao rever fotos nossas na TV... foi inesquecível.

Quando quiserem construir uma lembrança feliz, já ficam com a sugestão. Da minha parte, adorei!

Foto: Mafalda S. - Via telemóvel.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Pensamento/Lema da semana #115

"A felicidade não é um golpe de sorte que temos de aguardar,
como o fim da estação das chuvas. 
Também não é algo que tenhamos de encontrar, 
como uma saída da estrada ou uma carteira perdida (…). 
Prefiro pensar em criação ou construção da felicidade,
 porque os estudos revelam que está nas nossas mãos moldá-la para nós próprios". 
Sonja Lyubomirsky

Foto: Matthew Fang

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Ultrapassar problemas

"O segredo é quebrar os problemas em pequenos pedaços administráveis. Se você lidar com eles, termina antes de saber disso."

Li isto na banda desenhada do Calvin & Hobbes (quem diria?). Tão simples e tão verdadeiro. É uma das formas que uso para resolver problemas mais complexos da vida. Vou assim, por etapas.

Conheça outras sugestões para ultrapassar os seus problemas, neste post.
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