sexta-feira, 16 de agosto de 2019

As «cenas» que descobri... ou mais sobre genealogia


Há pouco tempo, escrevi aqui que ando a investigar as minhas raízes familiares. A ideia é preencher com histórias giras o nosso livro da família. Quero deixar registado o que me contaram, para que não se perca no tempo. Quero igualmente completar a nossa árvore genealógica.

Já contei aqui o que descobri, e, apesar de ter feito uma pausa na investigação, retomei assim que regressei de férias. Soube entretanto que...

...  definitivamente não tenho só raízes ribatejanas. Pois é... descobri que tenho também antepassados minhotos (Valença no Minho) e alentejanos (Ponte de Sôr e Montargil);

... descobri mais antepassados com nomes giros. Ok, Inocêncio... até vai. Sebastiana, já é um pouco estranho. Mas nada me poderia preparar para... Escolástica?! A sério? A única escolástica que conhecia era a relacionada com a filosofia, ou seja, trata-se de um sistema filosófico que era ensinado nas escolas monásquicas na idade média. O objectivo era harmonizar a fé com a razão (coisa que até me agrada);

... sempre ouvi dizer que a minha avó tinha ficado órfã de mãe, bem cedo. Com pena minha, comprovei isso. Tinha 7 anos quando a mãe morreu. Diziam-me que ela era filha única. Mas afinal, teve uma irmãzinha, exactamente com o mesmo nome, que nasceu antes dela. Mas infelizmente, morreu pouco depois de fazer 3 anos. Após o falecimento, passaram 5 anos até a minha avó nascer. Na família, ninguém sabia da existência da outra menina;

... e não é que com a minha bisavó aconteceu a mesma coisa?! Teve uma irmãzinha com o mesmo nome, que havia falecido só com 2 anos. Que triste!... isto só significa que a Medicina, felizmente, evoluiu bastante;

... descobri novos apelidos, que nem me passavam pela cabeça:  Dias, Rapozo, Carneiro, Trindade, Lourenço, Lopes, Fouta, Marques, Bernardina;

... comprovei que, apesar de a minha madrasta ter origem numa das terras mais afastadas do concelho, tem um apelido comum ao meu (já se suspeitava, mas não havia confirmação). Recuando no tempo, descobri que um dos seus antepassados era mesmo da minha terra. Só falta saber se somos primas afastadas... :) Ah! E o apelido dela, que passou de geração em geração, afinal, veio de um antepassado cujo primeiro nome era esse.

E continuo sem investigar o ramo dos Sousas, que deu origem ao meu apelido... A ver se é desta!

««»»

Apesar da ideia ser mesmo preencher o nosso livro da família, estas descobertas estão a ser avassaladoras. Sinto-me mais próxima destas gerações, comovida com algumas histórias, surpreendida com outras.

E tu? Já pensaste em descobrir o teu passado?

Se quiseres saber de onde vens, sugiro que pesquises neste site, que te permite aceder aos registos paroquiais portugueses até mais ou menos 1911 (registos de baptismo, óbitos e casamentos). Certamente descobrirás coisas interessantes.

Foto: jarmoluk
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"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

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