segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Crianças agressivas
sábado, 28 de agosto de 2010
Razões para optar por vestuário biológico
Na verdade, nem sempre a roupa que vestimos é a mais segura para a saúde. Actualmente são utilizados inúmeros pesticidas no cultivo das matérias-primas que depois são utilizadas na produção de tecidos. Por exemplo, só no cultivo do algodão são utilizados 25% do total de pesticidas usados a nível mundial. O grande problema é que, de acordo com inúmeros estudos, o recurso a este tipo de químicos está relacionado com certas patologias como: cancro, alergias e asma.
Já a matéria-prima cultivada em modo de produção biológico (MBP), em que não são utilizados produtos perigosos e sendo submetidos a rigorosos controlos, são mais saudáveis e mais amigos do ambiente (não contaminando águas).
Assim, não podia deixar de vos falar das vantagens do recurso ao vestuário biológico:
- As fibras naturais absorvem o suor, sendo mais respiráveis do que as fibras não-orgânicas;
- Os tecidos naturais são mais facilmente tingidos, pelo que não necessitam de tantos químicos como os tecidos sintéticos;
- O vestuário biológico previne irritações ou alergias na pele;
- As fibras naturais têm origem em fontes renováveis, podendo ser replantadas. Já as sintéticas são feitas a partir de petróleo, que não pode ser reutilizado;
- Os tecidos são naturalmente mais macios e confortáveis para a pele, e não por sofrerem um processo de amolecimento artificial, com recurso a produtos químicos;
- Os tecidos são mais resistentes do que os não-biológicos, pois as fibras não são destruídas por produtos químicos durante o seu crescimento e transformação;
- Na produção de tecidos naturais está proibido o recurso a mão-de-obra infantil e a trabalhadores em regime de escravidão.
No entanto, tenho de vos chamar à atenção para os factos pouco saudáveis relativos ao fabrico e uso da roupa convencional:
- as lavagens não fazem desaparecer os produtos químicos utilizados no fabrico da roupa convencional, porque estes estão completamente impregnados na roupa;
- quando transpira, alguns químicos que fazem parte dos tecidos são absorvidos pela pele;
- uma única gota de aldicarb (pesticida mais utilizado na produção de algodão convencional), é suficiente para matar uma pessoa;
- por cada hectar de algodão plantado é gasto cerca de um quilo de pesticidas;
- as plantações são regadas por águas que desaguam nos rios e mares, contaminando-os;
- as impressões plastificadas nos tecidos podem conter níveis elevados de ftalatos, reconhecidos por serem extremamente cancerígenos, o que implica que bebés que chupam e trincam as roupas, possam inadvertidamente ingerir estas substâncias;
- dos países maiores produtores de algodão tradicional, somente os EUA não recorrem ao trabalho infantil.
É claro que irão existir sempre pessoas a dizer que não existem provas concretas de que a roupa convencional apresente riscos relevantes para a saúde. No entanto, a título de exemplo, já foi reconhecido através de diversos estudos que a exposição ambiental a determinados químicos é responsável pela maior parte dos cancros. A questão é que esta doença pode levar entre 5 a 40 anos a desenvolver-se, pelo que nem sempre é fácil apontar o principal culpado em cada caso. Mas por algum motivo, os casos de cancro aumentaram subitamente nos últimos 50 anos, a par das alterações ambientais. Eu prefiro jogar pelo seguro, e apostar na prevenção.
Bom, mas para vos deixar boas notícias, chamo-vos à atenção para o facto de já existirem no mercado, peças de vestuário biológico, a preços mais acessíveis. Por exemplo a C&A já disponibiliza este tipo de artigos, optando por ganhar um pouco menos (pois este é um processo mais dispendioso), mas favorecendo a saúde do consumidor e a protecção do meio ambiente.
Michael Lerner
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
50 sugestões para momentos mágicos com os filhos
««»»
2 - Ouvir histórias dos pais em pequeninos - Especialmente as menos edificantes, em que eles se portavam mal e fugiam à escola.
3 - Caçar gambozinos - Basta uma lanterna e um quarto escuro. A versão fantasmas também funciona bem, mas não com os muito pequeninos, que se assustam.
3 - Uma batalha de almofadas - É outro clássico, e tem a vantagem de só precisar de... pois, de almofadas, e de muita energia (nota minha: é impressão minha ou a autora deu duas sugestões com o número 3? Boa! Assim ficamos com um total de 51 dicas e não 50).
4 - Subir e descer escadas rolantes - Os pais citadinos provavelmente não acharão graça nenhuma a qualquer coisa que fazem todos os dias, mas as crianças continuam a vibrar imenso com umas escadas rolantes (nota minha: vá lá, a minha filha não é a única a apreciar esta actividade).
5 - Andar de eléctrico e de comboio - Eléctricos típicos já há poucos, mas vale a pena tirar uma manhã para fazer de turista e andar lá dentro a abanar uma bandeirinha e a dizer adeus.
6 - Atravessar o rio de barco - Qualquer rio serve: tem sempre um sabor de aventura. Antes de ir, pode contar uma história de piratas para apimentar a coisa.
7 - Fazer colecção de bichos - Leve-os a um sítio onde eles existam e deixe-o encher o bolso de joaninhas e bichinhos-de-conta. Claro que depois é melhor soltá-los.
8 - Subir aos monumentos e elevadores - Quase todos os miúdos amam o facto de estar mais alto do que o costume e ver o mundo de outra perspectiva.
9 - Bodeguices - Leve-os lá para fora ou cubra o chão com uma toalha impermeável e dê-lhes um bocadinho de farinha, arroz cru ou terra e água para fazer jantares de bonecas diferentes e com muitíssimo mais assunto que só tachinhos vazios.
10 - Bolas de sabão - Não há mais nada acrescentar. Funcionam sempre (nota minha: verdadinha... ando eu a gastar dinheiro em brinquedos caros, quando a Letícia parece preferir coisas simples como esta).
11 - Um piquenique - Não é preciso grandes preparos: sanduíches, sumos, toalha, um sítio bonito. Chove? Faça um piquenique dentro de casa.
12 - Acampar - Lá fora ou debaixo da mesa da sala. Não esqueça as lanternas.
13 - Uma sessão de cinema - Faça uma sessão de vídeo diferente, com pipocas e bilhetes como num cinema a sério.
14 - Um cachecol - Que tal ensinar as suas crianças (raparigas e rapazes) a tricotar?
15 - Uma família de papel - Se eles sabem desenhar bem, peça-lhes para desenharem uma família de bonecos de papel e depois recortem-nos.
16 - Uma caça ao tesouro - É sempre um sucesso absoluto, é facílimo de preparar, e dá para fazer com crianças de todas as idades. Espalhe pela casa papelinhos com pistas que eles têm de adivinhar, por exemplo: "Sou o sítio onde deitas a cabeça para dormir", de pista em pista até chegar ao ‘tesouro', que pode ser aquilo que quiser.
17 - Uma piscina de bonecas - Encha um alguidar com água, arregace-lhe as mangas, e deixe-a levar as Barbies à piscina.
18 - Uma toca - Quem tiver quintal pode fazê-la ao ar livre (enfim, quando não chover...) mas mesmo em casa é outro clássico que funciona sempre. Só é preciso algumas cadeiras e cobertores.
19 - Um baptizado - As Ritas e Joanas da sua filha já estão todas baptizadas? Não? Tem uma boneca nova? Então mãos à obra: façam bolinhos e refrescos, convidem a avó ou uma amiga para ‘madrinha', e façam a festa a rigor.
20 - Um guarda-roupa de teatro - Peça à mãe, às tias e aos avós roupa velha, sapatos de salto alto, acessórios e chapéus que já não queiram, e montem um verdadeiro guarda-roupa teatral. Depois é só transformarem-se noutras pessoas ao sabor da imaginação.
21 - Um banquete de reis e rainhas - Pode seguir-se às máscaras. Faça coroas de papel e quando estiverem todos bem coroados e ataviados, ponha a mesa e faça-os entrar no banquete. Pergunte-lhes de que país são reis e peça-lhes para inventar o nome.
22 - Um saco-mistério - Ponha um objecto pouco óbvio dentro de um saco. Primeiro, eles têm de apalpar o objecto pelo lado de fora. Se não adivinharem, têm de meter a mão no saco. Se mesmo assim não adivinharem, vá dando pistas.
23 - Uma praia artificial - Se não pode levá-los à praia de verdade, invente uma dentro de casa: espalhe as toalhas no chão, comam um gelado, tomem banho de alguidar ou então arranje um lençol azul e faça com que duas crianças criem uma ‘onda'.
24 - Uma casa assombrada - As crianças adoram assustar-se: sirva-se da sua imaginação para criar um percurso absolutamente aterrador. Pode pôr massa cozida, ossinhos de frango limpos e ketchup em várias tigelas, pendurar lençóis ou cortinas, acender velas, baixar a luz. Geralmente, a coisa funciona melhor aos pares: uma das crianças guia outra através da ‘casa assombrada', a criança vendada mete a mão nas tigelas e a outra diz-lhe que o que lá está são esqueletos, intestinos, etc. Não se esqueça da música aterradora.
25 - Uma dança tribal - O que é que desejam? Um dia de sol? Boas notas no teste de matemática? Peça a cada um que faça um desejo enquanto dançam à volta da mesa. Acaba sempre toda a gente a rir, mas não se esqueça de lhes dizer que, se não estudarem para o teste, bem podem pedir...
26 - Um passeio diferente - Dê-lhe um cesto para ir apanhando folhas caídas e pauzinhos engraçados e pedras. Em casa podem fazer uma colagem com tudo o que trouxeram.
27 - Um cadáver... esquisito - Lembram-se? Cada pessoa escreve três linhas e dobra as duas primeiras para que a seguinte só possa ler a última e continuar a partir daí (nota minha: que raio de nome deram a esta sugestão).
28 - Um tigre na selva - É o clássico jogo da apanhada, mas mais imaginativo: uma pessoa faz de tigre e a outra de caçador. Também funciona bem com ‘caça-fantasmas'.
29 - Um concurso de nódoas - Pois, é preciso roupa absolutamente para estragar. Mas vista-os de maltrapilhos, leve-os a um sítio onde se possam sujar à vontade e vejam quem consegue a maior e mais nojenta nódoa.
30 - Um álbum de família - Façam uma história da família, com fotografias ou desenhos e curiosidades sobre as pessoas. Como é que o tio Júlio conheceu a tia Ana? A avó Luísa casou vestida de noiva? Qual é o prato preferido do primo Paulo?
31 - Um brasão - Explique-lhes o que é um símbolo, peça a cada um para escolher algumas coisas que o representem - um bolo de chocolate? Um gato? Uma bola? - e peça-lhes que desenhem o seu brasão. Depois recorte e pendure na parede, ou ao peito de cada um.
32 - Uma exposição colectiva - Cada criança faz um ou vários desenhos e depois fazem todos uma exposição, com preços, bilhetes e guia. Convém que os ‘quadros' sejam baratinhos, não é, senão pobres pais...
33 - Uma radionovela - É muitíssimo divertido e não é complicado: só vai precisar de um gravador. Escolham uma história para ler e vejam com antecedência que efeitos sonoros podem fazer: água a cair num copo para uma cascata ou um rio, um par de sapatos para alguém a chegar, uma porta a bater para alguém que se vai embora, etc. Depois é só ler a história com os efeitos incluídos, e depois ouvir, e tornar a ouvir...
34 - Um programa de televisão - Aqui vai precisar de uma caixa de cartão de onde possa recortar o formato de uma televisão. Depois podem fazer uma grelha televisiva completa: ‘talk-shows', anúncios, telenovela, debates...
35 - Um fim diferente - E se a Branca-de-Neve tivesse comido uma laranja em vez de uma maçã? E se a Bela Adormecida tivesse acordado e visto um príncipe muito muito feio? E se a Cinderela não tivesse ido ao baile? As crianças mais pequenas não costumam achar graça a mudar uma vírgula sequer da história, mas as mais crescidas podem divertir-se a criar fins alternativos.
36 - Um instrumento - Descubra pela casa o que é que pode dar para fazer uma banda. Tampas de panelas? Colheres e copos? Baldes? Garrafas com areia? Duas pedras?
37 - Um concerto - Pode seguir-se à criação dos instrumentos. Façam ‘bilhetes', convide o pai, o cão, e as bonecas, e depois de todos sentados façam o concerto.
38 - Um festival da canção - ainda mais divertido porque cada um deles pode ser de um país diferente e vestir-se de forma que represente o seu país. Claro que se eles são pequeninos não vai pedir-lhes que cantem em francês ou inglês, mas cada um pode escolher a sua cantiga. Se houver um júri, mais divertido será. Pode haver vários prémios: o mais afinado, a melhor cantiga, o mais bem vestido, o que dançou melhor...
39 - Uma peça de teatro - Se tiver crianças imaginativas, elas mesmas podem inventar uma história para representarem. "Era uma vez um rei que foi para a guerra". Vistam-se a rigor, façam o cartaz a anunciar a peça, convidem os tios, e está o espectáculo montado.
40 - Um almoço de porcarias - Se as suas crianças comem geralmente bem, leve-as um dia ao supermercado e deixe-as escolher aquilo que lhes apetecer para o almoço. Depois ficam com dores de barriga? Talvez não. Pode ter uma surpresa...
41 - Um banho à luz das velas - Especialmente perfeito depois de um dia ocupado. Vá é com calma, um banho à luz das velas não pode ser à pressa.
42 - Uma máquina do tempo - Já foi testada por vários pais e resulta sempre bem a curto e a longo prazo: ponha dentro de uma caixa ou de uma mala fotografias, textos, recordações deste ano, e combine um prazo para tornar a abrir a caixa: para o ano ou daqui a dez anos? Quanto mais comprido o prazo, maior a surpresa...
43 - Um banco - Um deles fica com o banco onde estão as moedas maiores e as notas, os outros com as moedas pequenas. Vá fazendo perguntas básicas e quando eles responderem certo, dê moedinhas de cêntimos. Quando eles tiverem o suficiente, podem ir trocá-las ao banco por moedas maiores. Este é um excelente jogo para aprender a lidar com o dinheiro. Não se esqueçam é de lavar bem as mãos no fim...
44 - Um circo - Quem vai ser o palhaço? Quem vai ser o domador de cães (ou o cão?)? Quem vai ser a trapezista, o malabarista, o ilusionista, o vendedor de chocolates?
45 - Rimas - Peça-lhes para escolherem duas palavras que rimem e para depois fazerem uma frase. Pode ser ‘nonsense': "Quem tem um cão corre atrás do balão"...
46 - Fugir dos tubarões - Se não se importar de os ter a nadar por cima de mesas e cadeiras, faça um percurso onde ele nunca pode pôr os pés no chão (o ‘mar').
47 - Uma colecção de sonhos - Com o que é que sonhaste hoje? As crianças pequenas geralmente não se lembram. Mas com as mais crescidas, é uma boa terapia habituá-las a pensar nisso. Além de que há sonhos que dão imensa vontade de rir (nota minha: eu sei... tenho um primo que em pequeno, sonhou que estava a navegar pelo Tejo... numa casca de laranja).
48 - Adivinhar o filme - É o clássico jogo das charadas. Só podem falar com as mãos, o corpo, os olhos, e os outros têm de adivinhar que filme é aquele.
49 - Escrever ao espelho - Já repararam como ao espelho algumas letras ficam diferentes? Brinquem a mandar mensagens às pessoas que vivem do outro lado do espelho.
50 - Uma passagem de modelos - Abra-lhes o seu armário e deixe que eles se vistam e dispam com roupa, sapatos e acessórios dos pais. Depois afaste as cadeiras e a mesa e veja-os desfilar.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Socorro!... Doem-me os dentes
- Utilize o fio dentário pelo menos uma vez por dia, antes da última escovagem (o fio consegue aceder aos resíduos alimentares que se alojam entre os dentes e que a escova não consegue alcançar);
- Troque de escova mais ou menos de 3 em 3 meses, de modo a que esta mantenha a sua capacidade de limpeza;
- Por vezes o dentista também pode indicar-lhe o uso de elixires orais, como complemento da pasta dentífrica;
- Evite os principais tipos de alimentos que provocam cáries dentárias: bebidas gaseificadas e doces;
- Visite o dentista anualmente e ao primeiro sinal de dor.
- Tome um medicamento com paracetamol, tendo em atenção que este só actua sobre a dor e não sobre a causa da mesma;
- Adormeça a dor bochechando com um pouco de uísque (comprovei que resulta mesmo, pena que por pouco tempo);
- Adicione uma colher de sopa de sal grosso a um copo de água morna e bocheche com esta solução;
- Massaje a zona dorida e coloque um saco de gelo sobre a zona dos dentes que dói, durante cerca de 5 minutos;
- Aplique uma gota de óleo de cravinho (pode ser comprado em farmácias e ervanárias) sobre o dente que tem dor, procurando não a ingerir;
- Não utilize o dente para mastigar.
sábado, 21 de agosto de 2010
Temos artista...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Síndrome pós-férias
O pior, muitas vezes, é o regresso. Quantos de nós já sentimos uma certa angústia, tristeza, apatia e até cansaço, no regresso de umas férias relaxantes? Se já sentiu isto, provavelmente está a sofrer de síndrome pós-férias que, segundo alguns estudos, afecta cerca de 35% dos trabalhadores (com maior incidência nas mulheres).
Assim, para que o vosso regresso ao trabalho corra da melhor maneira, deixo-vos aqui algumas dicas para superarem o síndrome pós-férias:
1) Tente regressar uns dias antes do retorno ao trabalho, para se adaptar de novo à sua rotina anterior (comece a dormir e a comer às horas habituais).
2) Distribua as suas férias em vários períodos do ano, e não somente no Verão.
3) Estimule a produção de serotonina (a chamada «hormona da felicidade»), através da realização de exercício físico e da ingestão de alimentos como bananas, laranjas, cereais integrais, peixes gordos e frutos do mar, chocolate amargo e legumes coloridos.
4) Prolongue a sensação de férias, realizando algumas das actividades que o ocuparam durante esse período. Se passou férias na Turquia, que tal sair para comer um Doner Kebab? Ou que tal fazer uma visitinha a um SPA local?
5) Concentre-se nos aspectos positivos do trabalho: nos amigos, nas regalias, na garantia de ter um salário ao fim do mês numa época de tanto desemprego;
6) No regresso ao trabalho comece por realizar as tarefas mais urgentes, deixando o que não for imprescindível para mais tarde (vá acelerando aos poucos).
7) Nos primeiros dias de trabalho, tire dois minutos de “férias mentais” de duas em duas horas. Procure ficar sozinho, feche os olhos e imagine-se no lugar mais fascinante por onde passou. Inspire e expire três vezes, enquanto relaxa os ombros e o pescoço.
8) A vida não é só trabalho, pelo que tente encontrar outros desafios para além do emprego: tocar um instrumento, dedicar-se à fotografia… ou escrever um blog (porque não?).
9) Tenha uma agenda onde registe actividades especiais a realizar (aniversários, viagens, jantares, etc.).
10) Tente fazer uma actividade especial em cada semana do ano: sair ao fim-de-semana para um sítio bonito, conhecer um restaurante diferente, realizar uma actividade que nunca tenha experimentado, ir ao cinema, sair com amigos…
11) Comece de imediato a planear as próximas férias (esta agrada-me!).
Resta-me desejar que façam umas boas férias e que tenham um bom regresso!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A influência do ambiente na nossa felicidade
domingo, 15 de agosto de 2010
Os países mais felizes do mundo
Nas várias listas de «países felizes» que encontrei, existem algumas divergências quanto à posição de cada país. De qualquer modo, isso pouco importa. O que me interessa saber, são as características particulares de cada país, que tornam os seus habitantes mais felizes. Eis o que descobri...
Dinamarca (este país não deixa margem para dúvidas, é o primeiro no ranking da felicidade, em praticamente todas as listas)
- Possui um elevado nível de vida, associado a baixos índices de pobreza;
- Possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo;
- É considerado pela revista Forbes como tendo o melhor ambiente para negócios no mundo;
- Tem um eficiente sistema de segurança social;
- Tem um sistema político único, de democracia semi-directa (é dada a possibilidade às pessoas de participarem directamente na tomada de decisões, pelo que a realização de referendos é bastante frequente);
- Apesar dos suíços não terem uma identidade comum em termo étnicos e linguísticos, possuem um forte sentimento de pertencer ao país, compartilhando valores e o simbolismo Alpino;
Áustria
- É um dos países mais ricos do mundo, tendo um altíssimo padrão de vida;
- Possui um óptimo sistema de apoio social.
- É um país bastante desenvolvido em termos económicos e de qualidade de vida, ocupando o primeiro lugar do Índice de Prosperidade de Legatum;
Noruega
- Actualmente é considerado o país mais rico do mundo;
Suécia
- É uma das economias que mais se destaca na Europa, sendo que a sua população tem um elevado padrão de vida;
Butão (ao contrário dos países referidos anteriormente, este tem um baixíssimo rendimento per capita, uma elevada taxa de analfabetismo e uma curta esperança média de vida)
- Os valores familiares são muito fortes, sendo que o membro que detém maior estima é considerado o chefe de família;
- A meditação é uma prática corrente e regular;
- É um país multicultural onde todas as culturas são consideradas importantes;
Bahamas (nestas ilhas do Caribe existe alguma pobreza e a esperança média de vida não é das mais longas).
- Os seus habitantes aproveitam bem a vida, gozando de um clima perfeito, praias quentes, de boa comida e de paisagens tropicais fabulosas;
E quais são os países mais infelizes?
Qual a posição de Portugal, em termos de felicidade?
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Desabafo
Estou a gostar tanto deste blog, mas ao mesmo tempo, não sei como poderei arranjar tempo para o manter.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Atitude das pessoas felizes vs pessoas infelizes
Quando uma PESSOA FELIZ comete um erro, diz: “Enganei-me“, e aprende a lição.
Quando uma PESSOA INFELIZ comete um erro, diz: “A culpa não foi minha“, e responsabiliza terceiros.
Uma PESSOA FELIZ sabe que a adversidade é o melhor dos mestres.
Uma PESSOA INFELIZ sente-se vítima perante uma adversidade.
Uma PESSOA FELIZ sabe que o resultado das coisas depende de si.
Uma PESSOA INFELIZ acha-se perseguido pelo azar.
Uma PESSOA FELIZ trabalha muito e arranja sempre tempo para si próprio.
Uma PESSOA INFELIZ está sempre «muito ocupado» e não tem tempo sequer para os seus.
Uma PESSOA FELIZ enfrenta os desafios um a um.
Uma PESSOA INFELIZ contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los.
Uma PESSOA FELIZ compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.
Uma PESSOA INFELIZ faz promessas, não «mete os pés a caminho» e quando falha só se sabe justificar.
Uma PESSOA FELIZ diz:"Sou bom, mas vou ser melhor ainda".
Uma PESSOA INFELIZ diz: "Não sou tão mau assim; há muitos piores que eu".
Uma PESSOA FELIZ ouve , compreende e responde.
Uma PESSOA INFELIZ não espera que chegue a sua vez de falar.
Uma PESSOA FELIZ respeita os que sabem mais e procura aprender algo com eles.
Uma PESSOA INFELIZ resiste a todos os que sabem mais e apenas se fixa nos seus defeitos.
Uma PESSOA FELIZ sente-se responsável por algo mais que o seu trabalho.
Uma PESSOA INFELIZ não se compromete nunca e diz sempre: “Faço o meu trabalho e é quanto basta”.
Uma PESSOA FELIZ diz: “Deve haver uma melhor forma de o fazer...”
Uma PESSOA INFELIZ diz: “Sempre fizemos assim. Não há outra maneira.”
Uma PESSOA FELIZ consegue «ver a parede na sua totalidade».
Uma PESSOA INFELIZ fixa-se «no azulejo que lhe cabe colocar».
Uma PESSOA FELIZ é PARTE DA SOLUÇÃO.
Uma PESSOA INFELIZ é PARTE DO PROBLEMA.
Por tudo isto, sejam felizes. Basta escolher a atitude certa.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Factores que influenciam a felicidade
Ao longo dos últimos 70 anos, sensivelmente, os cientistas têm vindo a analisar pessoas felizes e pessoas infelizes, e estão, enfim, a sistematizar os factores que fazem a diferença.
Segue-se uma lista dos dez factores principais. A propósito, os peritos pensam que os genes (o 4.º factor) contam para cerca de 50% da nossa disposição, sendo os restantes 50% da responsabilidade dos outros nove.
1. Dinheiro
Sempre que se debruçam sobre o assunto, os cientistas descobrem que, em geral, quanto mais ricas, mais felizes as pessoas são. No entanto, o dinheiro apenas parece fomentar a felicidade quando se tem mais do que os amigos, os vizinhos e os colegas.
2. Desejo
3. Inteligência
4. Genética
No entanto, mesmo alguém com um baixo «ponto predeterminado» de felicidade pode melhorar a sua visão das coisas. Está provado que pôr as pessoas de bom humor as torna mais sociáveis. Michael Cunningham, da Universidade de Louisville, no Kentucky, demonstrou que um indivíduo fica mais falador e aberto depois de ver um filme alegre que depois de ver um filme triste.
5. Beleza
Mesmo quem não é de uma grande beleza pode contabilizar carga emocional positiva, desde que se esteja contente com o seu próprio aspecto. Infelizmente, vários estudos demonstram que as mulheres tendem a achar-se muito gordas, e os homens, pouco atléticos.
6. Amizade
Diener entrevistou 83 indivíduos destes três grupos e mediu a sua satisfação de vida usando uma escala na qual um 2 é considerado neutro. A média global foi de 1,93, um resultado não muito bom mas honroso, se comparado com um grupo de controle de estudantes da classe média da cidade que registou 2,43. E os habitantes das barracas, o mais feliz dos três grupos carenciados, registaram 2,23, o que não difere significativamente do registo alcançado pelos estudantes.
«Pensamos que as relações sociais são em parte responsáveis por isto», diz Diener. E acentua que os três grupos de excluídos sociais obtiveram níveis satisfatórios em áreas específicas como família (2,5) e amigos (2,4). Os habitantes dos bairros de lata deram respostas mais positivas porque têm mais probabilidades de capitalizar o apoio social inerente à importância das famílias numerosas na cultura indiana.
7. Casamento
Ambas as respostas podem ser verdadeiras. Num estudo que acompanhou mais de 30 000 alemães ao longo de 15 anos, Diener e os seus colegas descobriram que homens e mulheres felizes têm mais tendência para se casar e permanecer casados. Mas qualquer um pode melhorar a sua disposição casando-se.
A assinatura do papel parece também ter algo de especial: está provado que a simples coabitação não traz tantos benefícios. "Desconfio de que o que falta à união de facto é a segurança de uma aliança de ouro formal, e é por isso que o casal não consegue ser tão feliz", diz Oswald. "Todos os dados conhecidos dizem-nos que a insegurança nunca é boa para os seres humanos."
8. Fé
A religião também traz interacção e apoio. Mas Koenig crê que não se trata apenas de receber. «Os estudos têm provado que quem dá apoio aos outros se sente melhor consigo próprio. E até vive mais tempo.» Segundo os investigadores, isto transforma o envolvimento religioso numa fonte de maior satisfação do que outras actividades sociais inclusivas, como, por exemplo, os grupos de leitura.
9. Solidariedade
10. Idade
"As pessoas apercebem-se do que têm, mas também de que isso não pode durar para sempre", diz ela. "Um beijo de despedida à mulher aos 85 anos, por exemplo, pode despertar respostas emocionais muito mais complexas do que um beijo semelhante aos 20 anos."
domingo, 8 de agosto de 2010
Finalmente... o Buçaco
Iniciámos a visita na majestosa Fonte Fria (foto que tirei, exposta acima), uma escadaria enorme com uma cascata de água proveniente de seis nascentes. A culminar, magnólias e um pequeno lago, por onde andavam dois cisnes a passear, indiferentes. É sem dúvida um dos locais mais encantadores de toda a floresta.
Seguimos pelo Vale dos Fetos, que nos conduz a outro lago deslumbrante. Fiquei impressionada com a diversidade de vegetação que por ali se encontra (ao todo são cerca de 700 espécies diferentes, algumas nativas outras oriundas dos quatro cantos do mundo - desde a América, aos Himalaias, passando pela Austrália, etc., etc.). Pelo que sei, as espécies não eram propriamente escolhidas ao acaso. Por exemplo, os cedros e os ciprestes estavam associados ao Líbano e ao Monte Sião, em Jerusalém, tendo por isso uma forte inspiração biblíca.
A Letícia estava com receio que o lobo mau aparecesse, pois pensava que esta era a floresta do Capuchinho Vermelho. Acalmei-a, dizendo que ali não haviam lobos maus, e seguimos caminho (de carro, diga-se) até ao Palácio do Buçaco.
Tinha muita curiosidade em conhecer este palácio, pois sabia que a Quinta da Regaleira em Sintra, um dos meus locais de eleição, havia sido por este inspirada (o arquitecto foi inclusive o mesmo, o italiano Luigi Manini). Pelo que sei, parece que o último rei de Portugal, D. Manuel II (aquele que subiu ao trono depois do seu pai e irmão terem sido assassinados) passou aqui umas românticas férias com a sua amante francesa, a actriz Gaby Deslys (o que fez as delícias da imprensa cor-de-rosa internacional da época). Conta-se ainda (estou numa de teorias de conspiração), que este palácio foi frequentado por espiões durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje está transformado em hotel de luxo e tem um jardim maravilhoso.
Mesmo ao lado do palácio encontra-se o mosteiro, que ainda encerra algumas telas de evocação cristã, uma capelinha e umas interessantes portas de cortiça que davam acesso às celas dos monges. Estão igualmente expostas armas utilizadas na famosa batalha do Buçaco, ocorrida aquando das invasões francesas.
Foi um óptimo dia, portanto. Se puderem, não deixem de visitar.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Gracinhas de criança
Quando chegámos à casa-de-banho a Letícia faz um ar comicamente surpreendido e diz: "Uau... isto está fantástico!" Passado um pouco apresentaram-nos a cozinha, ao que a pequena remata: "Ena... Está tão fixe!"
E eu pergunto-me: mas onde é que ela aprende estas coisas, com 2 anos?...
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Elimine a tralha da sua vida
Sempre me disseram que a eliminação da tralha pode ser bastante gratificante e um impulsionador de felicidade; isto pela paz de espírito e calma que nos pode trazer. Fiquei surpreendida quando li que só a eliminação de tralha pode reduzir, em média, 40% do trabalho doméstico. E se despendermos menos tempo neste tipo de tarefas, aliado ao facto de encontrarmos mais rapidamente as coisas de que necessitamos, acabamos por ter mais tempo para as actividades que realmente nos fazem felizes. Por outro lado, fazer uma arrumação geral é um estímulo à poupança: por um lado podemos encontrar algo que realmente necessitamos, poupando uma nova compra; por outro lado, iremos pensar duas vezes na verdadeira utilidade de um objecto, antes de o adquirir.
Entretanto pensei para os meus botões... estou mesmo a precisar disto! Lancei mãos-à-obra e comecei a atacar a imensa colecção de inutilidades que inundam a minha casa (desde roupas que já não uso, a pechinchas que só me fizeram perder dinheiro, a presentes que não aprecio e que não deito fora por sentimento de culpa, a objectos que penso que um dia irão ser úteis - resta saber quando, etc., etc.).
Deixo aqui umas dicas para quem quiser acabar com a sua própria tralha:
2) objectos para doar;
Aposto que isto irá mudar a sua (e a minha) vida para melhor, trazendo-lhe calma interior e mais felicidade aos seus dias.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
O prazer da escrita
Tenho várias paixões na vida. Uma delas é a escrita. A escrita permite-me ir ao encontro de mim mesma, descobrir quem realmente sou e o que realmente me faz feliz.
A minha mãe ensinou-me a ler e a escrever com 3 anos. Pegou-me o gosto pela leitura. A qualquer lado que ia, pedia-lhe para me comprar um livro. Confesso que a minha primeira referência... bem, foi o Pato Donald. Foram essas as minhas primeiras leituras. Depois, eu própria desenhava os meus personagens (uns rabiscos, para ser honesta) e tentava criar uma história em quadradinhos.
Seguiu-se a fase das histórias de encantar, com muitas princesas, fadas e bruxas más, pelo meio. Pouco depois, as histórias de aventuras (confesso que imaginava ser eu a heroína, só mudava o nome para disfarçar - talvez um pouco egocêntrico da minha parte). Na conturbada fase da adolescência rendi-me à poesia. Pelo meio, escrevi uma série de diários.
Confesso que no início estava bastante apreensiva relativamente a escrever num blog. No entanto, e principalmente pelas palavras de carinho e incentivo deixadas através dos comentários, estou a adorar esta minha nova forma de escrita. Não sei o que irá reservar o futuro, pois com o regresso ao trabalho, o meu tempo escasseia. Mas presentemente, confesso que esta fase «bloguista» (suspeito que esta palavra não existe) me está a proporcionar bons momentos de prazer. É a paixão pela escrita a falar mais alto.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
A importância das novas experiências para um casamento feliz
Uma pesquisa publicada no Psychology Science concluiu que é o aborrecimento que determina o futuro da relação.
O grau de monotonia que existe no casal ao sétimo ano de união é um bom indicador da perda de felicidade e intimidade nos nove anos que se seguirem.
Texto: Saber Viver.
Fonte: http://mulher.sapo.pt/amor-sexo/emocoes/felicidade-conjugal-1009335.html