terça-feira, 17 de setembro de 2019

Por uma casa mais minimalista


"A tua casa deve ser o antídoto para o stress,
não a causa dele."
Peter Walsh

Quando há 4 anos decidi implementar um «plano para o destralhamento total da casa», tomei uma das melhores decisões da minha vida. O ambiente ficou mais relaxante e isso reflectiu-se no meu bem-estar mental. Ao entrar em casa esta transmitia-me a calma que tanto precisava.

Foi um grande desafio, o adequado à época. No entanto, sinto que não fui suficientemente longe. Ainda tenho coisas a mais. Não que queira uma casa demasiado vazia, mas porque ainda guardo muitas coisas que não fazem falta.

Entretanto o que aumentou, foi o número de objectos das crianças (material escolar, roupa e brinquedos). A roupa é o menor dos problemas, pois vou sempre doando. Quanto ao material escolar, estamos a reaproveitar muito mais. A três disciplinas nem comprámos cadernos. A minha filha quis reaproveitar os do ano passado, uma vez que estavam em óptimo estado e tinham muitas folhas em branco. Tudo o que esteja em boas condições é reaproveitado! Já os brinquedos... parece que têm o dom da multiplicação. Tenho de andar sempre a revê-los, para a casa não virar uma bagunça.

Outra área que necessita de revisão urgente é o escritório do meu marido. Tem muita papelada e não está devidamente organizado. Esta área sei que vai dar bastante trabalho, mas valerá a pena.

Gostava também de organizar as coisas de forma diferente, adequando cada espacinho às nossas necessidades. Mas para isso seriam necessárias algumas remodelações cá em casa (livrei-me do crédito-habitação, mas ainda não remodelei a casa... paciência, a seu tempo). De qualquer forma, previamente, quero fazer um plano justamente definindo o que quero colocar em cada espaço. Coisas minhas... (quero uma casa bonita, mas também super-funcional).

Uma coisa positiva que tenho notado, é que faço compras muito mais conscientes. Compro consideravelmente menos, optando por produtos mais "amigos" do ambiente, cuja produção seja local ou apoie comunidades vulneráveis. Descobri o meu próprio estilo (o que me apaixona em termos de vestuário e de decoração), pelo que não vou pelas modas, mas sim pela qualidade e gosto pessoal. Qualidade, para que seja durável. Gosto pessoal, para me rodear do que me traz alegria.

Resumindo, melhorei, mas quero uma casa mais minimalista.

Vou fazer novo destralhe e pensei seguir o método de há 4 anos atrás. Ler muito para ficar motivada, fazer um plano de destralhamento e passar à acção.

Wish me luck!

Foto: Skitter photo
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"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

4 comentários:

  1. Boa sorte! Também sou adepta do destralhanço militante mas por vezes ainda me é complicado lidar com o que acho ideal e a prática. Este Maio fui ao sotão, que era o último reduto do impossível. Tenho quase tudo como quero, mas ainda é possível fazer mais umas "limpezas"!

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  2. Transformar uma casa num lar é um "trabalho" para a vida. Temos sempre novos desejos, desafios, objetivos... Também sou assim, sempre a pensar em formas de melhorar o nosso espaço, tanto em beleza e conforto, como em funcionalidade.
    Estou desejosa de ver os teus novos destralhamentos. Boa sorte! 😊

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  3. Ansiosa para acompanhar o "novo destralhe". Obrigada por compartilhar!

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  4. Nós andamos na fase do destralhe cá em casa.
    O meu marido ficou estes meses sem trabalhar e estamos a aproveitar o tempo para termos uma vida mais organizada, com menos tralhas e mais prática.
    As coisas dos miúdos é o que se acumula mais, mas estamos a conseguir diminuir muito. Como a casa é enorme, a facilidade de acumular tralhas também! 😉

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