segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Pensamento/Lema da semana #310


Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro 
e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde; 
Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, 
de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro; 
Vivem como se nunca fossem morrer 
e morrem como se nunca tivessem vivido.”  
Buda (ou Dalai Lama em algumas citações)

Foto: 547877
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"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

6 comentários:

  1. Tão, tão verdade! E, na geração dos nossos pais, viver para o futuro era uma regra. Como grande parte passou dificuldades na infância, com o recém adquirido poder de compra quiseram trabalhar e trabalhar cada vez mais para conseguirem ter uma casa grande cheia de coisas que não serviram para nada, 2 carros, etc, etc.
    Eu sou filha única e, na minha infância e adolescência não existiam grandes férias, nem brincadeiras com os pais (que trabalhavam sempre muito), não tive passatempos além da escola, não aprendi música, nem fiz desporto, nem conheci sítios diferentes, não passei tempo de qualidade com os meus pais. Aos 21 saí de casa e hoje vivo a milhares de km dos meus pais. Filha única, o meu pai filho único, a minha mãe ficou doente e vive agora com uma irmã para ficar mais perto do local de tratamento.
    O meu pai e a minha avó vivem numa vivenda com 4 quartos, 2 salas, 2 cozinhas totalmente equipadas (com fogão enorme nunca usado), esquentador, mesas e cadeiras com mais de 25 anos que quase nunca foram usadas senão para limpar todas as semanas), 2 wc, montes de bibelôs. Uma vida dura e áspera sacrificada por uma casa enorme que não serve para nada para além de dar trabalho.
    Desculpa o comentário tão grande mas as palavras deste post fazem-me todo o sentido. Sei, por experiência própria o quão verdadeiras são.
    Felizmente que, hoje em dia, cada vez existem mais pessoas a viver no presente. Eu aprendi muito com os meus pais a aproveitar melhor o presente. Também cometerei muito erros, mas serão erros diferentes. Eu já optei por ter uma casa pequena, duas filhas com a diferença de 2 anos e, apesar de tentar fazer alguma poupança para o futuro, tento proporcionar à minha família tempo de qualidade todos os dias. Não lhes vou retirar momentos de felicidade e brincadeira com os pais para lhes comprar coisas.

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    Respostas
    1. Revejo-me em boa parte da situação que descreves. Felizmente que hoje em dia, estamos a começar a apreciar outros valores. Os nossos pais fizeram o melhor que puderam para o seu tempo, mas nós, até por aprendermos com eles, podemos fazer ainda melhor. Sobretudo, dedicar menos tempo para a aquisição de objectos, e mais para actividades significativas. É preferível ter uma casa menor, mas mais tempo para os filhos. Aliás, os filhos quando crescem lembram bem mais as boas experiências do que uma enorme colecção de brinquedos.
      Beijinhos :)

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  2. Tão verdade Mafalta, tão verdade... vamos tentar ser diferentes... :)

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  3. olá Mafalda... recentemente mergulhada neste mundo de bloguista encontrei o teu blog que sobressaiu entre alguns que já tive oportunidade de ver. Gosto das tuas partilhas e identifico-me com muito delas.
    Que continues a escrever e a partilhar momentos de reflexão e inspiração...
    Beijinhos
    Ny Martins autora da blog
    www.attraversiamo.pt
    Se quiseres dar uma olhadela e dar sugestões agradeço imenso :)

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