quinta-feira, 30 de maio de 2019

10 Formas de construíres uma relação positiva com os teus filhos


1. Não fales com os teus filhos somente sobre a escola. Fala também de outras coisas. E, sobretudo escuta-os ! Deixa que eles te falem dos seus interesses.

2. Partilha com eles coisas da tua própria vida (o que inclui coisas sérias, mas também histórias divertidas).

3. Passa tempo exclusivo com eles, todos os dias. (O pediatra Mário Cordeiro refere que, se dedicarmos pelo menos 10 minutos por dia inteiramente aos nossos filhos [sem outras distracções como a televisão, a Internet, etc.], conseguimos fazer a diferença nas suas vidas. Podem jogar a alguma coisa, ler em conjunto, conversar, etc.

4. Façam coisas divertidas em conjunto (um ataque de cócegas misturado com beijinhos, um piquenique no quintal, uma sessão de cinema na sala, cozinhem algo especial, etc.).

5. Lembra-te e está atento(a) ao que é importante nas suas vidas: não falo só das datas de aniversário, mas de quando foram bem-sucedidos, de quem são os seus melhores amigos na escola, da sua personagem de animação favorita, da comida preferida, etc.

6. Partilha histórias inspiradoras (quando estavas com medo, mas conseguiste superá-lo; quando alguém com empenho conseguiu alcançar os seus sonhos; o que te ajudou a ti, quando tinhas problemas semelhantes aos deles; etc.).

7. Ensina-os a ver o lado positivo da vida (mostrando-lhes as coisas boas à sua volta; evitando que se comparem com os outros; ajudando-os a concentrarem-se nas soluções e não nos problemas, etc.)

8. Ajuda-os a ver beleza nas pequenas coisas: aquele lindo pôr-do-sol, o cheiro a maresia, o sabor de cerejas doces; etc.

9. Pede perdão e reconhece quando tu erras. (Sim, porque os pais também são humanos).

10. Diz muitas vezes o quanto os amas!

Foto: Elegant Fyers
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terça-feira, 28 de maio de 2019

Sobre o sistema de ensino português

Os últimos tempos têm sido «mmmuuuiiiitttooo» ocupados. A minha filha anda no 5.º ano e a sensação que tenho, é que trabalha mais do que alguns adultos. E isto leva-me a questionar a forma como o sistema de ensino português está organizado.

Ela sempre gostou muito de aprender. Desde pequenina que é costume levá-la a museus, à biblioteca, a exposições, a palácios, etc. Ela gostava de aprender com experiências, explorava a Natureza e pedia-me sempre um livro novo. Mas hoje disse-me: "Mãe, estou a começar a detestar estudar." O pior é que até entendo porquê.

No dia que escrevo (Sexta, 24) teve uma prova de aferição e um teste. Ontem também teve teste... Por vezes entre fichas e testes, tem uns 4 por semana (alguns com matéria bastante extensa) e ainda traz tpc's! Desde dia 10 de Maio que tem sido assim, e desta forma, serão todas as semanas até as aulas terminarem. O problema não está no estudo, mas nos excessos. Então e o tempo para as nossas crianças... serem crianças? Também gostaria de saber!

Ela tira boas notas e é responsável, fazendo o trabalho que lhe é solicitado. Contudo, chateia-me que esteja a perder o prazer pela aprendizagem, que sempre lhe foi inato. Pessoalmente penso que é um exagero uma criança de 11 anos estar tão sobrecarregada de tarefas, pois quase todos os dias tem que estudar para testes ou fichas, fazer tpc's, ou ambos, sobrando muito pouco tempo para relaxar. Na minha visão, o certo seria ela ter tempo - como qualquer pessoa - para relaxar ao fim do dia, brincar com o irmão, fazer um passeio de Domingo (até fazemos, mas tem sido super curto).

Há anos que se fala que o programa é extenso (há determinados conteúdos que, eu por exemplo, só dei no secundário!). O Ministério da Educação concorda. Hello! Então porque raio não fazem alguma coisa?

Agora convido-te a assistir a esta reportagem da RTP sobre o sistema de ensino finlandês (um dos melhores do mundo) e este artigo.

Já viste a diferença? Com isto não quero dizer que tudo está errado no nossos sistema de ensino (os resultados dos últimos anos até têm melhorado) e há que ter em conta as diferenças culturais entre os dois países. Mas que temos um longo caminho a percorrer, lá isso temos! Como em muitas coisas na vida, parece que em Portugal se tem dificuldade em perceber que é preferível menos, mas de qualidade, do que pior mas em quantidade.

Em primeiro lugar, a meu ver, a escola deveria ser um lugar que levasse os alunos a apaixonarem-se pela aprendizagem. Que os motivasse a quererem descobrir mais, a serem curiosos acerca do mundo que os rodeia e a explorarem a sua criatividade.

No que respeita aos programas, sinto que os professores não têm tempo para aprofundar aquela quantidade gigantesca de matéria. Claro que os alunos devem de ter uma visão global do mundo. Mas será tão relevante saberem o que é o «fototropismo» e depois não terem noções práticas de socorrismo, de educação financeira, etc. (não estou a falar propriamente no 5.º ano, mas ao longo de todo o percurso escolar). Não sei, mas acho que seria proveitoso aprofundar mais aquelas matérias que preparam para a vida, em detrimento de outras que, grande parte das vezes, não voltarão a ser necessárias.

Com este excesso de conteúdos, falta tempo para usar outros métodos de ensino. Falo agora do meu caso pessoal. Eu sempre detestei história, achava uma «seca». Entretanto, na universidade, tive uma professora que me fez apaixonar completamente por esta área. O que ela fez de diferente? Não esteve sempre a debitar matéria. Tirava-nos da escola e levava-nos a locais históricos. Ensinava-nos o significado de cada pedra, cada pintura, cada estilo arquitectónico... Nós próprios tivemos um trabalho de investigação sobre a história por detrás de algo existente na nossa terra (aprendi mais com esse trabalho do que em muitas aulas teóricas ao longo dos anos). Bem, mas a própria professora era uma contadora de história inata. O entusiasmo que colocava nos seus relatos era realmente cativante. Contudo, há que dizer que tinha mais margem de manobra sobre os conteúdos a abordar...

Por mim, não digo sempre, mas também substituiria parte dos testes por trabalhos práticos. Seria positivo, desde cedo, que os miúdos fossem incentivados a investigar por eles próprios. Poderiam escolher um tema do seu agrado, dentro da matéria da disciplina, e depois apresentá-lo num formato que lhes agradasse (poderiam fazer uma apresentação à turma, um trabalho escrito, uma construção em 3D, entrevistas, etc.) A minha filha fez por exemplo um trabalho sobre educação ambiental e noto que ficou muito mais atenta a estas questões (na prática, começou a preocupar-se imenso em não poluir e a reciclar o máximo possível). Mas isto foi uma excepção. Na grande maioria dos casos, os testes continuam a ser a opção mais escolhida.

Por último, sou totalmente contra as provas de aferição. Apesar de não contarem para nota, o seu objectivo, segundo o governo, é "aferir o grau de conhecimentos dos alunos". E agora questiono: então os professores andaram 1 ano inteiro a acompanhar os alunos e o Ministério acha que eles ainda não se aperceberam de quem tem mais ou menos dificuldades? Mesmo que não conte para nota, acham que os alunos ficarão de braços cruzados, sem se prepararem minimamente para a prova? (ok, alguns até acredito, mas não em termos gerais). Será que os miúdos não irão sentir uma dose extra de ansiedade, que fará mais mal que bem? E o que acho mais grave, é isto começar logo no 2.º ano. Hello! O objectivo da escola não seria motivar os alunos para a mesma, ao invés de os afastar? Para não falar de que, talvez isto também incentive à competição, ao invés da cooperação (como se já não bastassem os rankings).

Enfim, mas não sou especialista no assunto. Sou simplesmente uma mãe, preocupada em que os seus filhos tenham paixão pela aprendizagem e, a par disso, tempo para a brincadeira, para momentos em família, para explorarem o mundo.

Para terminar deixo-te dois textos para reflexão:
1) do Dr. Eduardo Sá, que transmite muitas das minhas preocupações: "O (novo) trabalho infantil"
2) sobre a felicidade das crianças portuguesas: "As crianças portuguesas são felizes?"

E é isto. Apenas uma opinião de mãe.
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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Pensamento/Lema da semana #450


"Pensamentos positivos pela manhã, podem elevar todo o teu dia." 
Vicki Reece

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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Pensamento/Lema da semana #449


"Apressa-te a viver bem 
e pensa que cada dia é, por si só, uma vida." 
Séneca

Foto: Pexels
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terça-feira, 14 de maio de 2019

A avó I., uma avó que parece saída das histórias de encantar


Quando era pequena, vivia numa aldeia próxima à cidade. A minha rua era daquelas cheias de gente. Pessoas simpáticas que não estavam sempre fechadas em casa. Ou desciam para ir à padaria. Ou subiam para ir à mercearia. Grupos de homens idosos ficavam horas a conversar e o velho senhor Zé, testemunha de Jeová, sentava-se num banquinho entretido com os seus muitos livros. Uma rua animada, portanto.

Nessa rua vivia também a avó I. Ali, numa casa um pouco abaixo da minha. E hoje quero falar dela, por ter sido uma pessoa tão inspiradora na minha vida e a quem guardarei para sempre no coração.

A minha mãe ia trabalhar e era quase sempre a avó I. que me vinha buscar a casa, pela manhã. Coitada... tantas vezes que me escondi no armário ou atrás de um sofá para lhe pregar um susto. Mas ela ria-se e perdoava-me. 

Depois pegava numa cestinha que a minha mãe havia preparado, com o meu almoço e um lanchinho, e levava-me para a sua casa.

A casa da avó era uma coisa fantástica. Na minha eu assistia aos desenhos animados, mas na dela com aquele quintal enorme e uma floresta ao fundo, não precisava de televisão. Costumava moldar cidades na terra. Escavava os caminhos, pequenas plantas transformavam-se em árvores e pedrinhas em pessoas. Numa enorme oliveira, brincava num baloiço improvisado (era só uma corda e uma almofada... desconfortável, mas divertia-me na mesma).

A avó tinha também uma casa de uma antiga familiar colada à sua. E essa, transformou-se na casa das brincadeiras para mim e para os meus primos. Puxávamos uma velha mesa e transformávamos aquilo num restaurante. As folhas de oliveira eram os peixinhos e umas panelas minúsculas eram os nossos acessórios de cozinha. A avó até nos deixava estragar uma batata, que cortávamos para a refeição (sim, a partir de uma certa idade, podíamos cortar com faca... e sobrevivemos!). 

Na floresta, ao fundo do quintal... Jesus, tanta brincadeira... jogávamos à bola, subíamos às árvores, apanhávamos flores e fazíamos colares... era super-divertido!

A avó não nos chateava muito. Desde que não apanhássemos frio e arrumássemos tudo no final, estava tudo bem.

Mas em dias de Inverno, daqueles que nos faziam ficar em casa, ficávamos à lareira. Os netos tinham um banquinho mais pequenino, especial. E todos nós poderíamos descalçar as botas e pousar os pés numa placa de cortiça (pareciam toalhas individuais, mas para os pés) e assim estávamos sempre quentinhos. Enquanto a avó cozinhava ou costurava alguma coisa, contava-me imensas histórias. Ou da sua infância, ou de lobos, bruxas e mouras encantadas (mais propriamente, lendas da aldeia). Deliciava-me a ouvir aquilo.

Normalmente levava lanche de casa. Mas ficava sempre contente quando no ar ficava aquele cheirinho a chá de lúcia-lima (na aldeia chamamos doce-lima). A avó fazia-o com folhas apanhadas directamente da árvore. Por vezes ela também tinha um queijo caseiro delicioso. E pelo Natal, quando fazia fritos, se houvessem netos lá por casa, fazia um boneco daquela massa para cada um de nós.

Noutras alturas, levava-me à floresta. Percorríamos uma estrada de terra, até irmos para o meio das árvores, rodeadas por uma paisagem lindíssima. Ela ia apanhando pequenos galhos de madeira para o lume e eu tentava ajudar. Mas para minha alegria, quase sempre ela apanhava mirtilos. Comíamo-los mesmo ali (e com sorte, por vezes encontrávamos amoras silvestres).

De vez em quando íamos passear até à loja do Senhor Bento. Era uma daquelas lojas antigas, atulhadas de coisas: bacalhaus pendurados no tecto, leguminosas a granel, uma balança daquelas vintage... Quase sempre a avó me comprava um chupa-chupa (conhecido da aldeia como «rabanete»). Que delícia só de pensar!...

A avó não era mulher de fazer bolos ou outras guloseimas para os netos (só me lembro disso no Natal). Mas dava-nos outros mimos. Recordo-me de a ver com os óculos da ponta do nariz, agarrada à máquina de costura. Ela fazia calças e camisas para o meu avô como se aquilo fosse fácil. Mas às vezes o que saíam era vestidos em miniatura para a minha boneca e a boneca da minha prima. Aliás, por vezes fazia as próprias bonecas. Era o máximo!

Às vezes, durante alguma pausa dos seus afazeres, via-a a ler algum livro religioso. Não sei se era essa a inspiração, mas raramente a ouvia a criticar quem quer que seja. Tinha um enorme talento para conversar, mas não era dada à crítica alheia. Talvez por isso, eu fique com cara de entediada quando me vêm com conversas do género. Sinto um incómodo inexplicável...

A avó teve uma vida difícil, mas mesmo assim parecia optimista. Não reclamava da vida. Apesar de inteligente (fez 2 anos escolares num só), não teve oportunidade de frequentar mais a escola. Teve 8 filhos (Jesus!, tantos). O meu avô por vezes bebia de mais (nessas ocasiões ela zangava-se com ele, mas ainda assim, quando ele estava sério davam-se bem). Nunca a vi invejosa, comparando-se com quem aparentava ter uma vida mais fácil. E com tanta tarefa que tinha para fazer, era frequente vê-la agarrada à vassoura... mas a cantar ao mesmo tempo (quisera eu ter essa disposição durante as tarefas domésticas 😅).

Talvez por necessidade, tinha hábitos ecológicos (já falei deles neste post). O que é interessante, é que foram coisas que se perderam no tempo, mas às quais as pessoas hoje tentam regressar.

Por último, outra coisa que me traz boas recordações, eram as noites de Verão. Na aldeia, grupos de vizinhos e familiares juntavam-se e sentavam-se à frente das casas. Ficávamos ali, a conversar ao serão, para apanhar a brisa nocturna (pois dentro de casa estava muito calor). A minha, era uma dessas casas onde as pessoas se reuniam. Vinham os meus avós, a tia N. e a sua irmã, uma prima do meu pai e os vizinhos da frente. A sério, era uma coisa animada! Pena que hoje em dia, essa tradição está a perder-se...

Recordo esse tempo com tanta nostalgia. Na altura não percebia, mas a forma de estar da minha avó iria influenciar-me para sempre. A liberdade que ela me dava para brincar, hoje tento dá-la aos meus filhos. Tal como os miminhos que me fazia e quando ela dizia que gostava de mim. Aprecio mais os lanches, onde o cheiro a lúcia-lima inunda o ar. Irritam-me as conversas de mal-dizer e não tenho o hábito de me comparar com os outros. Em algumas pessoas, somente busco inspiração. Não costumo acender a lareira, mas o hábito de contar histórias aos filhos permanece. Mais recentemente, são os hábitos ecológicos da avó que procuro implementar.

Sinto uma certa angústia por já não a ter ao meu lado. Ainda assim, é como se permanecesse para sempre no meu coração. E onde quer que esteja, uma coisa é certa, deixou-me uma semente de inspiração que transmitirei às gerações seguintes.

Só me resta dizer: "Gosto tanto de ti, avó!"

Foto: Guenther Dillingen
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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Pensamento/Lema da semana #448



"A maioria das pessoas 
interessadas na supressão de bens desnecessários e no minimalismo
confirma a tendência da mente
em concentrar-se mais nas experiências
do que nos bens materiais
assim que a maior parte da tralha desaparece."
Linnea Dunne

Foto: Pexels
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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Pensamento/Lema da semana #447


"A felicidade é um trabalho feito a partir de dentro." 
Paul McKenna

Foto: avi_acl
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quinta-feira, 2 de maio de 2019

70 Coisas que podes fazer em 15 minutos ou menos


Num dia atarefado, por vezes não temos consciência (falo inclusive por mim), em como somente 15 minutos podem melhorar o nosso dia. Seja para fazer alguma tarefa, para organizar alguma coisa ou simplesmente para relaxar, 15 minutos podem fazer a diferença.

Fiz entretanto uma lista com as mais variadas coisas que podem ser feitas em 15 minutos ou até menos. Conforme as minhas necessidades tenho realizado uma série delas, colocando um alarme no telemóvel para daí a 15 minutos. E é incrível como tenho feito uma série de coisas que não fazia por, sei lá, deixar andar.

Deixo-te aqui as sugestões que pesquisei ou que me lembrei. Fica à vontade para acrescentar alguma dica. 


1 - Limpar a secretária.

2 - Organizar a correspondência que chegou.

3 – Arquivar ou deitar fora os papéis que se acumulam no escritório.

4 – Organizar o e-mail: arquivando os que queres manter, apagando o que não interessa e esvaziando a caixa de spam.

5 – Responder a e-mails.

6 – Passar as fotos do telemóvel/máquina fotográfica para o computador.

7 – Actualizar o currículo.


8 – Analisar a tua lista de tarefas e atribuir prioridades a cada uma delas (do mais para o menos importante, excluindo tudo o que não for realmente necessário). 

9 – Planear as tarefas do dia seguinte. 

10 – Registar as tuas receitas e despesas. 

11 – Calcular as despesas semanais com mantimentos, para que possas definir uma meta (assim podes controlar ou reduzir o que gastas, nas compras da semana). 

12 – Colocar algum dinheiro nas poupanças. 


13 – Estudar sobre algo do teu interesse: algo relacionado com a tua área profissional, com o teu desenvolvimento pessoal, com uma paixão em particular, aperfeiçoar ou aprender um novo idioma, etc.

14 - Registar as aprendizagens de vida, aquilo que contribui para o teu desenvolvimento pessoal, num commonplace book ou no bullet journal.

15 – Acompanhar o que acontece no país e no mundo. Ao invés de assistires a um telejornal completo, podes consultar as notícias na Internet de forma bem mais rápida. Para além disso, por ex. o Google Notícias permite-te não só ver as notícias por categorias, como também podes seleccionar os temas da tua preferência.


16 – Fazer uma lista dos teus sonhos/objectivos (o planeamento poderás deixar para outra ocasião, pois poderá levar mais tempo). 

17 - Realizar uma pequena tarefa relacionada com o teu propósito de vida ou com os teus sonhos/objectivos. 

18 – Planear um post para o teu blog/vlog, se o tiveres (esta é para mim). 

19 - Praticar o teu hobby favorito.

20 - Iniciar um projecto de DIY (espreita algumas sugestões no Pinterest).


21 – Ler um livro do teu agrado. 

22 – Começar ou actualizar uma lista de livros para ler. Eu tenho a minha wishlist online, no site na wook e já vai em… 702 volumes!!! 🙈 (he, he… posso sonhar, certo? 😃).


23 – Retirar toda a tralha da tua mala. 

24 – Destralhar os 1001 papelinhos que se acumulam na carteira.


25 – Arrumar o que se encontra espalhado pela casa. 

26 – Destralhar uma pequena área da casa: uma gaveta, uma prateleira, uma área do armário, etc. 

27 – Separar os medicamentos fora de prazo para entregar na farmácia. 

28 – Fazer uma limpeza rápida da casa, recorrendo ao método speed-clean, que implica as seguintes condições: 
a) concentrares-te somente no essencial (só o que se nota que está sujo); 
b) reunires todos os materiais necessários à limpeza de uma só vez (para não perderes tempo a andar de um lado para o outro); 
c) seguires uma ordem de limpeza (por ex. de cima para baixo e da esquerda para a direita). 

29 – Limpar apenas uma parte da casa, por exemplo: 
a) a porta de entrada; 
b) as janelas de uma divisão; 
c) as teias de aranha do tecto; 
d) os candeeiros do tecto; 
e) os espelhos; 
f) os quadros e molduras; 
g) a bancada da cozinha; 
h) o lava-loiças e o escorredouro da loiça; 
i) o fogão; 
j) as portas do frigorífico e congelador ou a parte da frente das máquinas de lavar roupa e loiça; 
k) tirar o pó de uma pequena área: os móveis do quarto, uma prateleira do armário, a mesa de cozinha, etc.; 
l) sacudir os tapetes (devido às alergias só tenho 2 tapetes, 1 na cozinha e outro na porta de entrada… por isso… yeahhh, menos uma tarefa); 
m) varrer ou passar com o aspirador nas áreas de maior circulação; 
n) varrer a varanda ou o pátio; 
o) lavar os caixotes do lixo; 
etc. 

30 – Realizar outras tarefas que demorem pouco tempo: 
a) separar as roupas e colocá-las para lavar; 
b) estender roupa; 
c) apanhar a roupa e ir logo dobrando; 
d) arrumar a roupa nos respectivos lugares; 
e) mudar os lençóis da cama; 
f) mudar as toalhas da(s) casa(s)-de-banho; 
g) tirar a loiça da máquina e voltar a enchê-la;
etc.

31 – Alterar algo na decoração da casa: colocar fotos em molduras, mudar uma almofada de sítio, colocar flores numa jarra, criar um cantinho de leitura, etc. 


32 – Fazer a ementa para a semana seguinte.

33 – Fazer a lista de compras. (O ideal é ires fazendo a lista à medida que faltam produtos. Depois, só precisas de a concluir, fazendo uma vistoria pela casa para verificares o que te falta).

34 – Cortar legumes para congelar.


35 – Regar as plantas. 

36 - Fazer jardinagem (podar, arrancar ervas daninhas, etc.) 


37 – Tirar o lixo que se acumula no carro (costumo trazer um saquinho no carro para estas emergências). 

38 – Organizar uma pequena área do carro: o porta-luvas, o porta-bagagens, o espaço existente nas portas, debaixo dos bancos, etc.


39 – Dizer às pessoas que amas, justamente isso, que as amas. Podes dizer pessoalmente, enviar um sms ou e-mail ou deixar uma mensagem escrita num sítio em que sabes que irão ver. 

40 – Brincar com o/s teu/s filho/s (nota: sem telemóveis ou outras tecnologias, apenas tu e ele/s). 

41 – Ler para o/s teu/s filho/s ou ler com ele/s, no caso de ser/em mais velho/s (um bom livro e uma mantinha proporcionam momentos bem agradáveis).

42 – Desligar da tecnologia e passar tempo a conversar com a família. 

43 – Contactar com alguém que gostes. Podes telefonar ou escrever-lhe. 

44 – Fazer algo especial por alguém que gostes, como por ex.: 
a) preparar um lanchinho especial;
b) decorar a mesa do jantar de forma mais bonita; 
c) fazer uma tarefa que a outra pessoa não gosta particularmente; 
d) deixar-lhe uma mensagem bonita algures; 
e) elogiar algo que tenha ou faça de bom; 
etc. 

45 - Começar a planear as próximas férias ou passeio em família. 

46 – Planear uma actividade especial em família (para fazeres por ex. ao Domingo).


47 – Agradecer a alguém que tenha feito algo de bom por ti. 

48 - Fazer ou preparar um donativo para alguém ou para alguma Instituição que precise. 

49 – Elogiar um/a colega de trabalho, que realmente mereça. 

50 – Praticar um gesto de bondade com alguém (neste post, indico uma série de gestos de bondade, que não levam muito tempo a realizar).


51 – Fazer uma pausa para um café (ou para a tua bebida quente favorita);

52 – Fazer um lanche saudável, ou se a ocasião o ditar, um pouco de comfort-food para a alma. 


53 – Meditar (podes inspirar-te na meditação guiada deste post).

54 – Praticar visualização criativa, realizando por ex. o exercício do «melhor futuro possível».

55 – Ouvir as tuas músicas favoritas (experimenta fazê-lo enquanto vês fotos de imagens lindíssimas… é super-relaxante!). 

56 – Rever as fotos de momentos especiais que tens no telemóvel ou no Instagram. Irão trazer-te memórias agradáveis e colocar-te um sorriso no rosto. 

57 – Fotografar algo bonito que esteja à tua volta. A paisagem lá fora, o sorriso do teu filho, a refeição que preparaste… 

58 – Escrever num diário sobre a tua vida, as tuas alegrias, etc. 

59 – Fazer uma lista do que te faz feliz. 

60 – Fazer este «exercício para aumentar o optimismo». 

61 – Fazer uma «lista de gratidão», onde enumeres as coisas boas que aconteceram ou fazem parte da tua vida. 

62 - Acender umas velas e realizar alguma actividade Hygge

63 - Assistir ao nascer ou pôr-do-sol. 

64 – Cuidar da espiritualidade. Podes fazer uma oração, entrar dentro de uma igreja, agradecer pelo que tens de bom, ler um livro religioso, conversar com Deus


65 – Cuidar da aparência. Fazer uma esfoliação e aplicar um creme hidratante, fazer uma máscara de beleza, hidratar o cabelo, etc. 

66 – Praticar exercício físico do teu agrado. Pode parecer pouco, mas exercícios físicos moderados durante 15 minutos, podem efectivamente prolongar a vida. Eis uma sugestão mais intensa e outra mais relaxante no youtube

67 – Fazer uma caminhada. 

68 – Exercitar a mente (com jogos mentais, palavras cruzadas, a desenhar, a pintar…). 

69 – Fazer uma pequena sesta. Deita-te e coloca o despertador para daí a 15 minutos. 

70 – Não fazer absolutamente nada. Somente ficar 15 minutos em silêncio a relaxar.

Fotos: 1.ª 2.ª6.ª e 14.ª Free Photos; 3.ª e 5.ª rawpixel; 4.ª,  8.ª, 11.ª e 16.ª StockSnap; 7.ª Lum3n; 9.ª Mittmac; 10.ª Rob Brown; 12.ª 2081671;   13.ª Sabine Vanerp; 15.ª Pexels.
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