sexta-feira, 31 de julho de 2020

4 Ingredientes básicos para seres mais feliz


Tenho dito ao longo do tempo, que 40% da felicidade está nas nossas mãos. Isso é fantástico, porque é algo que está sob o nosso controlo, depende unicamente das nossas atitudes.

No entanto, para aumentar a felicidade não basta querer (ok, mas já é um primeiro passo). Nem sequer é fácil. Mas foi comprovado que é possível! 😊 

Para seres mais feliz tens de cumprir algumas condições, chamemos-lhe os ingredientes básicos da felicidade, que são os seguintes: 

1) Realizar atividades que podem aumentar a felicidade

Dedica uma parte do teu dia (nem que sejam só uns minutinhos) a uma atividade que a ciência comprovou que aumenta a felicidade. Podes encontrar essa lista de atividades neste post.

Tem só em atenção, que somos todos seres diferentes. Algumas atividades resultam melhor com umas pessoas do que com outras. Podes experimentá-las todas (e quem sabe, surpreenderes-te), mas se preferires, realiza este teste, para saberes as que têm mais probabilidade de te fazer feliz.

2) Prestar atenção, recorrendo aos vários estímulos sensoriais

A ideia é saíres do piloto automático dos teus hábitos atuais.
- Está mais atento/a à forma como pensas e, conscientemente, reflete sobre se é possível ver as coisas de forma mais realista e otimista.
- Reflete sobre as tuas escolhas, e opta, sempre que possível, pelo que tem mais probabilidade de te fazer feliz.
- Presta atenção aos vários estímulos sensoriais (aos sabores, aos cheiros, à visão, etc.), quando estás a vivenciar um momento feliz. Isto ajuda o teu cérebro a fixar estes acontecimentos e, com o tempo, a ver o mundo  automaticamente de forma mais positiva.

3) Repetir, até se tornar um hábito

Dificilmente a felicidade duradoura surgirá, se não repetires estas ações diariamente. Só a repetição transforma atos e formas de pensar em hábitos sólidos. Com a repetição, a tua mente começará a saber lidar melhor com os acontecimentos negativos e com o stress do dia-a-dia. Isto porque tenderás a pensar de forma mais saudável, mais positiva e realista, mais resiliente. 

4) Variar as atividades

A parte chata da repetição, é que com o tempo deixa de fazer efeito, ou seja, o que te traz felicidade hoje, se realizado diariamente, deixa de provocar esse sentimento. Um exemplo é se o teu prato favorito for moqueca (é o meu! 😉). Se o provares ocasionalmente vai saber-te lindamente, mas agora imagina-te a comê-lo a todas as refeições. Ao fim de um mês (ou nem tanto), já não conseguirás ver moqueca à frente.

Mas há um truque para superar isto, que é variar nas atividades. Imagina que algo que te faz faz feliz é apreciar a beleza das pequenas coisas, então hoje podes decidir que queres assistir ao pôr-do-sol, simplesmente contemplar a beleza do momento. Amanhã podes optar por dedicar uns minutinhos a um hobby que gostes (escrever num blog, por ex. 😁). No outro dia, podes ir fazer uma caminhada na Natureza...

Uma das atividades que me faz mais feliz é a leitura, e creio que nunca caio na rotina. Porque todos os dias aprendo algo novo, leio sobre temas diferentes, até os cenários onde leio podem variar...

Assim, o importante é repetir estas atividades diariamente, 
focar a nossa atenção, 
mas variar o que fazemos. 
Com o tempo, 
estas formas de agir e de pensar, tenderão a transformar-se num hábito. 
Um hábito para a felicidade.

Fotos: 1.ª Jackson David; 2.ª 5598375; 3.ª Ana I3.ª 李磊瑜伽; 4.ª Free Photos.
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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Os meus 15 minutos dedicados ao destralhe


A minha vida este ano tem sido repleta de desafios (e não o digo no bom sentido). Tenho que dar resposta a imensas solicitações, que me chegam de vários lados. Uma das minhas maiores preocupações tem sido a saúde do meu pai. Ele chegou àquela fase em que precisa muito de mim, por estar doente. Espero que seja só uma fase, mas tenho medo... Estou a tentar manter-me positiva e a apoiar-me na espiritualidade, para ultrapassar os desafios da melhor maneira. Juntando ainda a pandemia, devo dizer que não está a ser um ano fácil.

Todos os anos costumo definir uma área em que me vou focar. A deste ano foi o "minimalismo". Mas com tudo isto, posso dizer que é a primeira vez que estou com dificuldades em realizar aquilo a que me propus.

Entretanto, fazendo uma reflexão no meu Bujo, lembrei-me que poderia seguir os meus próprios conselhos e dedicar 15 minutos do meu dia a destralhar e a fazer algo por uma vida mais calma e minimalista (ver post "70 Coisas que podes fazer em 15 minutos ou menos"). Não o faço diariamente, mas propus-me a fazê-lo algumas vezes ao longo da semana. Parece algo simples, parece pouco, mas tem resultado tão bem...

Vou junto da área que pretendo destralhar e início o cronómetro do telemóvel. Quando chego aos 15 minutos, simplesmente paro.

Pode parecer pouco, mas passo a passo as coisas vão aparecendo feitas. Isso faz-me sentir bem por 2 motivos
1.º) sinto que me estou a aproximar do meu objetivo;
2.º) sinto que eu também existo, que também posso fazer algo pelos meus sonhos. (Porque se nos dedicarmos exclusivamente aos outros, sem termos uns minutinhos para nós mesmos, isso pode afetar grandemente a nossa saúde mental. E não quero que isso aconteça - afinal precisamos de estar bem, para conseguirmos ajudar os outros.).

Sei que presentemente escrevo pouco no blog, tenho dificuldades em responder a mensagens e e-mails (por isso quando me sugerem para criar um canal no YouTube, sorrio intimamente e digo para mim mesma: "Seria bom... mas e tempo para isso?"). A única rede onde tenho estado mais presente é o Instagram. Mas entretanto pensei que, se 15 minutos têm resultado tão bem ao nível do destralhe, quem sabe se poderei fazer o mesmo com a escrita no blog... Vou pensar nisso.

Foto: Alvhem
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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Pensamento/Lema da semana #511


"Nunca deixes de acreditar,
sê OTIMISTA!
Pois de um dia para o outro
a vida se transforma."
Autor desconhecido 

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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Pensamento/Lema da semana #510


Mude a sua vida hoje. 
Não aposte no futuro, aja agora, sem demoras.” 
Simone de Beauvoir

Foto: Geralt
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terça-feira, 14 de julho de 2020

Criando memórias felizes, através dos 5 sentidos


O sol descia no horizonte. Viajávamos de carro algures na serra de Sintra. No rádio tocava a música "Ballade pour Adeline" de um concerto do André Rieu. O cheiro a mar começou a sentir-se e, em todo o seu esplendor, surgiu o Cabo da Roca. A primeira vez que o víamos. Lindo, com aquelas cores douradas no céu. E hoje, quando ouvimos aquela música, somos transportados para aquele momento feliz.


Vários estudos comprovam que uma forma de trazer felicidade ao nosso dia-a-dia, é recordarmo-nos de momentos felizes já passados. Quando estamos a viver esses momentos, se prestarmos atenção aos vários estímulos sensoriais (aos sabores, aos cheiros, à visão, etc.), torna-se mais fácil desencadear memórias felizes, no futuro.

Segundo Meik Wiking, no seu livro "A Arte de Criar Memórias Felizes", "Quanto mais sentidos forem convocados - visão, olfato, audição, paladar e toque - , mais nitidez terá a lembrança (...), maior a probabilidade de nos agarrarmos a essa memória e a resgatarmos".

Devo dizer que esta capacidade é algo inata em mim. Sou feliz ao recordar e, no meu dia-a-dia, consigo encontrar pequenos prazeres que, eventualmente, se transformarão em lembranças felizes.

Eis algumas fotos que evocam memórias felizes...

A primeira da esquerda, lembra-me os tempos que passava em casa da minha avó. O chá de lúcia-lima recorda-me a árvore que ela tinha no quintal. Colhíamos algumas folhas e fazíamos um chá reconfortante e com um cheirinho maravilhoso. As pinhas recordam-me quando nos embrenhávamos pela floresta, para apanhar pinhas e pequenos galhos para a lareira. E isso também me lembra os seus deliciosos cozinhados sobre a lenha... que delícia! Pelo caminho sentia o cheiro forte a pinho e, com sorte, ela encontrava alguns mirtilos que me dava a provar.

Na foto da direita estava a fazer biscoitos de Natal com as crianças. Os mesmos que a minha mãe fazia outrora, com um ligeiro sabor a manteiga. Deliciosos! E sim, quando cozinho com os miúdos, deixo-os provar a massa ou rapar a tigela do bolo. Ainda hoje parece que sinto esses sabores - porque a minha mãe deixava-me fazer igual.


A foto acima à esquerda, recorda-me os dias quentes de Verão. Quando tenho um tempinho preparo um pequeno-almoço mais especial, pego num livro e, quando chega a hora, assisto ao nascer do Sol. Que espectáculo maravilhoso da Natureza! Estas manhãs, certamente ficarão na memória para toda a vida.

À direita está um prato vegetariano de uma ida a Lisboa (e como tenho saudades). Recorda-me os passeios em família. Esses eram dias em que quase sempre me deliciava com um prato assim. Pouco depois levávamos os miúdos «à brincadeira» (ou seja, ao parque infantil), onde parece que escuto os seus gritinhos de alegria. Seguia-se a ida à livraria, onde me perdia naquele cheiro a livros novos e nos títulos - tantos, tão apelativos! Abria um e mais outro, sentia-lhes a textura. Era definitivamente feliz.

Também tenho muitos momentos felizes no meio da Natureza.


Quando era adolescente, ia andar de bicicleta com uma amiga nas paisagens campestres da aldeia. Antes de sair colocava um perfume que parecia ter o cheiro da própria floresta. Nesses passeios -  normalmente no Verão - íamos à beira-rio ou até um campo de girassóis, passando por campos de sobreiros e de árvores de fruta. Saímos por vezes das bicicletas e íamos refrescar-nos debaixo de algum sistema de rega (creio que os donos nunca suspeitaram...). Nunca mais tive um perfume daqueles, e ainda bem, porque deixaria de ser especial se o usasse muitas vezes. Mas guardei o frasco. Hoje, quando o cheiro, transporta-me no tempo - até esses momentos onde fui tão feliz.

Mas a floresta traz-me outras recordações. As saídas em família. A fase do shinrin-yoku, que foi maravilhosa e que quero recuperar. Ou aquela altura, em que os meus pais tinham um horta escondida entre grandes árvores da floresta e com cascatas de água mesmo ao lado.

E como não poderia deixar de ser... as recordações do mar. Há sítio melhor para saborear com todos os sentidos?


Sentir aquela brisa no rosto. O som do bater das ondas e das gaivotas. O cheiro a maresia. Os sabores de um almoço típico. E ver aquele espectáculo maravilhoso, que é o pôr-do-sol no mar. São dias desses que me ficam na memória e que quero repetir com aqueles que amo. São dias desses que me fizeram feliz no passado e continuam a fazer-me sorrir no presente.

Voltando às palavras de Meik Wiking "Da próxima vez que estiver mesmo feliz e quiser capturar o momento, repare em todos os sentidos." É uma forma de transportar a felicidade passada, para o presente. Tal como a "Ballade pour Adeline", que ainda hoje me recorda aquele passeio na serra de Sintra.

Fotos e vídeo: Mafalda S.
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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Pensamento/Lema da semana #509


"Pessoas elevadas falam de ideias; 
pessoas medianas falam de fatos; 
pessoas vulgares falam de pessoas." 
Leandro Karnal

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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Pensamento/Lema da semana #508


"A vida muda na proporção da tua coragem." 
Autor desconhecido

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