segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Pensamento/Lema da semana #434


"(…) pensei em todas as pessoas que fazem parte da minha vida
e perguntei-me o seguinte: 
esta pessoa inspira-me, ama-me verdadeiramente e apoia-me incondicionalmente? 
Só queria influências positivas na minha vida." 
Mena Suvari

Foto: Stock Snap
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Pensamento/Lema da semana #433


"Tem de pensar sobre as coisas grandes 
enquanto faz as coisas pequenas, 
de forma a que todas as coisas pequenas 
sigam na direcção certa." 
Alvin Toffler

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

O mau hábito de julgar o físico dos outros


Há dias subia as escadas, juntamente com um vizinho. O Sr. J. é um senhor com os seus 80 e poucos anos, habitualmente bem disposto. Mas, por vezes desabafa uma ou outra coisa menos boa. Foi o que aconteceu naquele dia. 

Por um lado estava contente, por finalmente ter encontrado o aparelho auditivo que gostava - sim, porque o Sr. J. é um bocado surdo. Como muitas pessoas com este problema, até ouve os sons, mas por vezes não os consegue distinguir. Tem dificuldade em perceber certas palavras. Quando a coisa começou a ficar complicada, procurou ajuda e, por agora, está bastante satisfeito.

O que o chateou foi a quantidade de comentários de uma certa pessoa. Por serem próximos, via-a com frequência, e sempre que perante um som mais abafado ele perguntava "O quê?", ela dizia-lhe: "Ena... mas tu não consegues ouvir?". Mesmo que só um dia se passasse, se se voltassem a encontrar, invariavelmente ela dizia-lhe "Ehhh... tu estás mesmo surdo!...". Isto repetia-se dezenas de vezes (e a pessoa em questão não tem qualquer problema de demência que a faça esquecer das coisas... é mesmo feitio). Até que um dia ele ganhou coragem e lhe disse: "Mas já me perguntaste isso tantas vezes e ainda não percebeste que tenho um problema auditivo? Agradeço que não estejas sempre a mostrar-te surpresa pela situação, quando já sabes o que se passa e até sabes que já procurei ajuda." Só aí os comentários acabaram...

Recordo-me também de um tio, que andava a perder o cabelo. Pois sempre que se cruzava com alguns conhecidos, diziam-lhe: "Ena pá... estás mesmo a ficar careca." Até que um dia se fartou e começou a dizer: "Obrigada pelo reparo, mas eu também tenho espelhos em casa!". Só aí o deixaram em paz.

Numa outra ocasião, assisti a uma cena deplorável. Tinha para aí uns 11 anos e era amiga da F., uma menina com pele escura. Certo dia, ela estava no autocarro que seguiria para a sua terra. Não é que um grupo de miúdos se juntou e começaram aos gritos: "Preta, preta, preta...!". Doeu-me o coração pela minha querida F. e fiquei indignada com tanta estupidez. De nada valeram as minhas reclamações. Eu era uma e eles eram muitos. Mas esta mania de criticar a diversidade... Na minha opinião, é justamente isso que dá graça ao mundo. Se todos tivéssemos o mesmo tamanho, o mesmo tom de pele, a mesma cor de olhos... que graça teria? Porquê inferiorizar quem não se enquadra em determinado padrão... até porque os padrões mudam consoante a época, a região... enfim!

Eu própria sinto que adquiri algumas inseguranças, graças aos comentários de alguns familiares (só familiares, porque jamais os amigos ou colegas fizeram comentários do género).

A altura dos meus familiares é muito dispare. Se por um lado a minha avó materna só tinha 1,46 m, do lado paterno tenho familiares com quase 2 m. Ainda em criança, eu crescia bastante. Tinha uma prima apenas uns meses mais nova e eu era mais de 10 cm mais alta que ela. Pois havia familiares que sempre que me encontravam me diziam: "Tu estás muito alta... olha a tua prima ao pé de ti... vais acabar alta como os teus outros primos." Até parece que ser mais alto era algo terrivelmente mau. Sinceramente, cheguei a ter medo de crescer muito... E os meus desejos concretizaram-se. Parei de crescer muito cedo e, na verdade, até fiquei baixinha (com 1,58 cm).

Entretanto, já na adolescência os julgamentos continuaram, só mudaram de tema. Na altura, por mais que comesse não conseguia engordar. Isso não me chateava muito, até que uma tia (curiosamente com excesso de peso), passava a vida a criticar-me. Sempre que se encontrava comigo, ela dizia coisas como: "Credo, estás tão magra...", "Qualquer dia o vento leva-te...", " Se tu estivesses de lado, nem te via...". Isto só servia para baixar a minha auto-estima. Mas apesar do baixo peso (pesava 40 kg), agora vejo que as minhas medidas não eram nada más (encontrei um registo com as medidas da época: 88-58-87). Entretanto já tenho peso normal. Mas na altura, quando ia ao espelho, sentia-me a pior das criaturas.

Recordo-me que uma prima mais velha também tinha esse hábito. Quando me encontrava fazia comentários do género "O teu cabelo está estranho, porque o usas tão comprido?" (ela sempre o usou curto), ou então se eu tinha o azar de ter uma borbulha "O que é isso na tua testa?" (como se ela fosse muito burra e eu tivesse de lhe explicar o que era uma borbulha).

Enfim, parece que não, mas estas coisas deixam marca. Eu que habitualmente não me julgava, comecei a pensar que se calhar tinha algum problema... Mas felizmente cresci e deixei de ouvir quem não tem críticas construtivas. Ah! E quanto à minha tia (porque era mesmo um abuso, a quantidade de criticas que ela fazia à minha magreza), disse-lhe o seguinte: ou ela parava de comentar o meu peso, ou deixava de lhe falar. Ela respondeu-me: "Ai, não pensava que ficavas tão ofendida..." (a sério, ainda se fez de vítima!). Mas pelo menos, nunca mais me chateou. E eu jamais fiz um comentário que fosse ao peso dela.

Claro que há comentários de genuína preocupação com a saúde/bem-estar do outro e de crítica construtiva. Esses comentários podem e, por vezes, até devem ser ditos a quem mais amamos (mas o que dizemos e como o fazemos faz toda a diferença).

Contudo, infelizmente muitos julgamentos são pura falta de educação e uma demonstração de desrespeito pela diversidade (basta espreitar as redes sociais, para perceber a quantidade de críticas, especialmente aos corpos das mulheres).

Mas para quem tem o hábito de julgar os outros, gostava que parasse um pouco e reflectisse no seguinte:

- Coloca-te no lugar da outra pessoa. Como é que achas que ela se vai sentir após ouvir o teu comentário?

- Se achas que ela se vai sentir mal, porque comentas, mesmo tendo consciência disso? Tens prazer em fazer a outra pessoa sentir-se mal?

- A tua crítica é realmente construtiva? Achas que vais ajudar a outra pessoa?

- A forma como dizes as coisas, é motivadora? Achas que é assim que consegues que a pessoa tenha vontade de melhorar?

- Tens confiança suficiente para lhe dizer isso? Conheces todos os ângulos da situação?

- Nos vossos encontros o que prevalece? Conversas animadoras, ou não resistes a fazer um ou outro julgamento?

- Será que os teus julgamentos não reflectem antes uma fraqueza tua? Será que fazendo o outro se sentir mal, tu no fundo sentes prazer? E isso, faz-te sentir melhor - talvez até num patamar superior?

- Ou será que isto não passa de um mau hábito aprendido, pelas circunstâncias da tua vida? No fundo podes nem ter bem consciência do quanto magoas os outros. Quando dás por ti já estás a julgar. Mas parar para tomar consciência das próprias acções pode ser o primeiro passo para a mudança. Até porque ninguém gosta de ter por perto pessoas que as julguem constantemente...

Agora, se tu és vítima desses julgamentos:

Não permitas que comentários despropositados de outras pessoas 
afectem a tua tranquilidade.

Como conseguir isso? Sugiro-te 3 caminhos:

① Aprendendo a lidar com as críticas (para isso lê este post); 

② Melhorando a tua auto-estima (este post pode ajudar):

③ Apostando no teu desenvolvimento pessoal e vivendo com propósito

Quando percebes o poder que tens para melhorar, as críticas dos outros só serão úteis se te trouxerem uma lição e se tiverem origem nas pessoas que querem genuinamente o teu bem. O resto... não leves tão a peito.

Foto: trinkien
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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Os meus objectivos para 2019


Estive um tempo sem escrever Resoluções para o Ano Novo. Mas este ano, resolvi voltar às velhas práticas. Peguei na minha agenda e escrevi aquilo que prendendo alcançar em 2019.

Os meus 5 objectivos
O meu objectivo prioritário, como referi anteriormente, é fazer uma gestão mais eficaz do tempo.  Ainda assim, quero investir noutras áreas. Defini então, 5 objectivos (escolhi só 5, porque temos mais probabilidade de ser bem-sucedidos quando nos focamos em menos objectivos). Ei-los:

1 - Gerir melhor o meu tempo;
2 - Ler mais livros;
3 - Ter uma vida mais saudável;
4 - Prosseguir com a aprendizagem/investigação na área da Psicologia Positiva;
5 - Dedicar-me mais ao blog.

Objectivos gerais e específicos
Visto assim, os objectivos parecem demasiado subjectivos. Mas estes são objectivos gerais. Para cada um deles traço objectivos específicos

Por exemplo, para o primeiro objectivo, o de «gerir melhor o tempo», entre outros, tenho objectivos específicos como:
- Ler o livro "O Método Bullet Journal" de Ryder Carrol (é só um exemplo, tenho outras leituras em mente);
- Criar a minha nova agenda com base no método Bullet Journal (nota: a minha agenda não tem início necessariamente em Janeiro e fim em Dezembro - por ex. a do ano anterior ainda estou a usar, apesar de já me restarem poucas páginas);
- Destralhar e reorganizar a casa (apesar de ter feito um grande destralhe total da casa em 2015, no ano passado acumulei algumas coisas... também quero organizar os espaços de forma mais adequada às minhas necessidades - influência deste livro e do Pinterest!).

Tarefas fáceis de gerir (e de medir)
Entretanto vem a parte divertida: transformar os meus objectivos em acções concretas.

Para isso divido os meus objectivos específicos em tarefas menores, mais fáceis de concretizar. Normalmente, escolho de entre os objectivos, aqueles em que quero investir em determinado mês. Entretanto, defino as tarefas que pretendo realizar a cada semana, para concretizar esses mesmos objectivos. Estas tarefas mais pequenas devem ser fáceis de medir, para conseguir avaliar a minha evolução (verificar se estou a avançar como queria, ou se terei de reajustar as tarefas para que as consiga realizar).

Vamos a dois exemplos concretos.

① No mês de Janeiro, um dos meus objectivos específicos é destralhar e reorganizar a casa. Assim, dividi a casa em áreas menores (1 gaveta, 1 prateleira, etc.) e defini como tarefa semanal «destralhar e organizar 4 áreas da casa»:
  • Semana de 14/01 a 20/01/2019     ☒     ☒     ☒     ⬜       ➡️ inicialmente estes quadradinhos estão em branco, mas à medida que vou realizando as tarefas vou assinalando com uma cruz (x);  ➡️ incluí 4 quadradinhos, porque são 4 as áreas que pretendo organizar/destralhar.

② No que respeita ao objectivo geral «Ler mais livros», um dos objectivos específicos é «definir o n.º de páginas a ler por dia» (o n.º pode variar, consoante o tipo de livro).

Assim, no mês de Janeiro, um dos livros que me propus a ler é  "O Método Bullet Journal" de Ryder Carrol. Para este, a minha meta de leitura é de 30 páginas por dia. Assim, logo pela manhã coloco um post it, 30 páginas à frente daquela em que estou a ler. É essa a meta do dia.

Contudo, este é um dos objectivos no qual não sou muito rígida (porque quero que a leitura continue a ser um prazer e não uma obrigação). Assim, esta meta é só orientadora. Em alguns dias não a atinjo e noutros posso ultrapassá-la. Contudo, o facto de a definir, deixa-me entusiasmada por tentar alcançá-la. Por outro lado, sei de quem lê 50 ou até 100 páginas por dia. Claro que isso depende do tipo de livro, mas também da disponibilidade de cada um. Eu adapto à minha realidade. Para 30 páginas posso ter tempo, para 100... acho difícil. Preciso de definir algo que seja desafiador, mas que saiba ter capacidade para realizar.

Avaliação e anotações especiais
Semanalmente, verifico se consegui concretizar aquilo a que me propus. Nas tarefas a que me proponho na semana seguinte, incluo o que não consegui realizar na semana anterior (se for realmente necessário) e proponho-me a novas tarefas.

Em cada semana, tenho também um espaço para anotar o que considero que está ou pode influenciar o sucesso ou fracasso dos meus objectivos.

Ex.: Na semana em que a minha filha tem testes (costumo ajudá-la nos estudos), tenho dificuldades em escrever no blog. - com base nisto, talvez tenha de programar a escrita para outro horário, fazer posts mais curtos, ou ter posts previamente agendados.

Ex.2: Não consigo limpar e organizar a casa em determinado horário e dia da semana, pois aparecem sempre visitas nessas ocasiões (isto é verídico). - talvez seja caso para programar as limpezas e organizações para outra altura.

Ex.3: Uma amiga sugeriu-me a leitura de determinado livro, sobre felicidade. - irei ler a sinopse do livro e, se achar interessante, incluo-o na minha wishlist de livros. Irei adquiri-lo de acordo com a prioridade que achar conveniente.

Com base na análise dos resultados e nestas anotações, mensalmente revejo a estratégia para alcançar os meus objectivos (poderei ajustar um ponto ou outro). E depois, volto a selecionar os meus objectivos específicos e  a definir as tarefas para o mês seguinte.

««»»

E é isto. Sinto que a escrita me ajuda imenso, tal como a divisão em tarefas bem pequenas - mais fáceis de gerir. Passo a passo, espero alcançar aquilo a que me proponho e, sobretudo, crescer interiormente. Espero que desse lado, também seja assim. Feliz 2019!

Foto: Stock Snap
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Pensamento/Lema da semana #432


"Não adiemos nada. 
Façamos o balanço diário da nossa vida. 
Àquele que diariamente faz os retoques finais na sua vida 
nunca lhe falta tempo." 
Séneca

Foto: kaboompics
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Pensamento/Lema da semana #431


"Faça de cada decisão 
uma chance para alcançar a felicidade." 
Autor desconhecido

Foto: yumanda
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Best of 2018 – Os melhores posts!!


2018 foi para mim um ano de contrastes. Teve um início super-produtivo, em que alcancei uma série de objectivos. Li, pesquisei e escrevi mais. Tinha mais vezes um sorriso no rosto! Entretanto, a partir de Abril, sucederam-se uma série de acontecimentos menos bons, que destabilizaram a minha vida. Agora, já no fim do ano, estou numa fase de «renascimento». Tracei um plano para o ano que aí vem e estou super-motivada para alcançar novos objectivos - sendo que a minha grande meta é a gestão eficaz do tempo.

Ainda assim, 2018 teve uma série de posts  que me deram imenso prazer realizar, tanto na parte da pesquisa, como na escrita. Eis os meus favoritos:

Os melhores posts de 2018: 
1- Estratégias para lidares com o stress - post 1 (o que não resulta), post 2 (o estilo de vida ideal) e post 3 (técnicas de gestão do stress)
2 - Conclusão do desafio "Actividades para a Felicidade" (posts sobre o desafio: o porquê do desafio, instruções, 1.ª semana, 2.ª semana e 3.ª semana)
3 - Como a espiritualidade te pode fazer mais feliz
4 - O dinheiro pode fazer-me mais feliz?
5 - Como posso ser mais feliz?
6 - Shinrin-Yoku, uma terapia anti-stress vinda da Natureza
7 - Como evitar pensar demasiado (ou «ruminar»)
8 - Decoração para lembrar momentos felizes
9 - 70 formas simples de praticar bondade
10 - Evitar o desperdício alimentar - post 1 (O «Registo de Desperdícios») e post 2 (Como evitar o desperdício de alimentos)
11 - Plano para levar uma vida mais ecológica
12 - A minha evolução - desde a criação do blog

Resumo e opinião sobre alguns livros que li: 
Para uma apaixonada por livros como eu, partilho também, os livros de que falei ao longo do ano.

a) Livros que resumi ou sobre os quais dei opinião, individualmente
(«Best of» com os melhores posts de outros anos: 2010, 2011, 2012, 2013, 2014&2015, 2016 e 2017).
(Lista com a totalidade dos livros, sobre os quais fiz um resumo e/ou dei opinião: clica aqui).

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