segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #481


"Para concretizarmos feitos notáveis, 
não só temos de agir, como também sonhar; 
não só planear como também acreditar." 
Anatole France

.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Best of 2019 – Os melhores posts!!


2019 aproxima-se do fim. Não escrevi tanto como gostaria, mas francamente não me vou culpar por isso. Escrevi o possível, mas com um enorme prazer. Prazer de partilhar o que aprendi, o que me inspira e me motiva a evoluir. 

Dos posts que escrevi, eis os meus favoritos:

Os melhores posts de 2019:
1 - Posts de organização: da despensa e dos brinquedos que ficam na sala
2 - Exercício: 10 coisas pelas quais sentes gratidão
3 - 70 Coisas que podes fazer em 15 minutos ou menos
4 - 10 Formas de construíres uma relação positiva com os teus filhos
5 -  Como LER pode fazer-te mais feliz
6 - Investigando as minhas raízes (genealogia e afins) [post que te dá pistas para fazeres a tua própria investigação]
7 - 25 Actividades que reduzem a minha ansiedade
8 - Hygge no Outono - 20 sugestões
9 - O meu Bullet Journal
10 -  Alcançar objetivos, usando TMI

Posts sobre livros
a) Livros sobre os quais dei opinião individualmente:
1 - "Becoming" de Michelle Obama
2 - "O Método Bullet Journal" de Ryder Carroll

b) Book haul:
Os livros do primeiro semestre de 2019

c) Outros posts sobre livros:
Livros que melhoraram a minha vida #2
A minha prenda de aniversário... tinham de ser livros!

««»»

Aproveito para te desejar um excelente 2020! Que os momentos felizes prevaleçam!... 😍
«Best of» com os melhores posts de outros anos: 
20102011201220132014&201520162017 e 2018.
Lista com a totalidade dos livros, sobre os quais fiz um resumo e/ou dei opinião: 

Foto: edar
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Como começar o dia de forma inspiradora - 3 estratégias que aplico


Costumo acordar cedo. Gosto de ter uns momentos a sós, enquanto saboreio o pequeno-almoço e aprecio a paisagem lá fora.

Mas confesso que há uns tempos, ao invés de ficar cheia de energia e inspirada, começava o dia meio desanimada. E isto tem uma explicação. Assim que saía da cama ia espreitar as notícias do dia. Gostava de me manter informada (ainda gosto). Contudo, os noticiários são algo tendenciosos. Se reparares focam-se muito mais nos acontecimentos negativos, dando pouco destaque ao que acontece de bom (excepto se Portugal tiver algum êxito desportivo e, parte das vezes, só no futebol). 

Um dia, no entanto, resolvi ir espreitar os posts dos meus blogues favoritos. Cheios de ideias e mensagens inspiradoras - textos que me trouxeram imensa motivação!

Outra coisa que me inspira, é ler livros, enquanto tomo o pequeno-almoço. Os de ficção deixo para a noite, enquanto que pela manhã, prefiro os que trazem ideias para melhorar a minha vida. Novamente, a minha inspiração e motivação fica lá no alto.

A última estratégia, é espreitar o Pinterest (esta é a minha página). Não imaginas em quantas ideias já me inspirei! Para não falar daquelas imagens que simplesmente me encantam e colocam um sorriso no rosto.

Pela manhã, por vezes ainda espreito as notícias. Mas só os cabeçalhos. Porque blogues, livros e o Pinterest deixam-me bem mais produtiva e cheia de energia positiva. E isso sim, é uma boa influência para o meu dia.

.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #480


"O Natal não são as luzes lá fora, 
mas a luz que brilha no teu coração!
Autor desconhecido

.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Alcançar objetivos, usando TMI


Há dias estava a reler um livro que li há alguns anos atrás - "O Poder do Menos" do Leo Babauta - e percebi que houve uma ideia que me passou completamente ao lado. Também te acontece isto? Há coisas que só fazem sentido ou que só nos apercebemos, numa segunda leitura.

O autor fala de uma estratégia, que consiste no uso de TMI (ou Tarefas mais Importantes). Eis como funciona na prática:
  • Pela manhã, pego no meu Bullet Journal (ou Bujo) e, durante a reflexão matinal, defino as tarefas que devo concretizar ao longo do dia. O autor sugere que dessas tarefas seleccionemos as 3 mais importantes (pode ser outro número, mas eu também prefiro 3). Assim, à frente dessas 3 tarefas, coloco o símbolo «!!!». E isto até nem é novidade, pois, quando tinha algo de muito urgente a concretizar, eu já usava este símbolo para identificar uma prioridade. Mas já vamos ao que é novidade...

No meu Bujo tenho uma coleção personalizada sobre "Objetivos", onde escrevi aquilo que pretendo alcançar. São pouquíssimos os objetivos que escolhi, mas o Leo Babauta até sugere que nos dediquemos a um único objetivo e, só depois deste ter sido atingido, passemos a outro.

Entretanto, definimos as tarefas que vamos realizar semanalmente para alcançar esse objetivo. Imaginemos que o teu objetivo é destralhar a casa. Então podes definir que durante 4 dias da tua semana vais realizar um destralhe - que pode ser maior ou menor, consoante a tua disponibilidade. O importante é que seja feito!

No entanto, muitas vezes ocupamo-nos de tanta coisa, que os nossos objetivos acabam postos de lado. E quando não conseguimos cumprir aquilo a que nos propomos, lá vem a desmotivação.

Então, o que o autor sugere é que, obrigatoriamente, uma das TMI seja a tarefa associada ao teu objetivo. No exemplo anterior, do destralhe, durante 4 dias da tua semana vais colocar esta tarefa como uma das tuas prioritárias. Só assim, pouco a pouco, poderás alcançar os teus objetivos.

Ok, isto parece um bocado básico. Mas a verdade é que desde que estou a incluir a tarefa associada ao meu objetivo, na lista de TMI, nunca mais falhei aquilo a que me propus. Parece pouco, mas como diz o povo "devagar se vai ao longe".

Foto: Nietjuh
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #479


"Limite-se a menos objectivos e alcançará mais." 
Leo Babauta

Foto: geralt
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O meu Bullet Journal


Este simples caderninho tem sido uma das minhas maiores ajudas nos últimos tempos. Trata-se do meu Bullet Journal. 😊

Quem me conhece, sabe que sou fã do método. Há anos que o aplico. Mas uma coisa é aplicar as ideias que lia pela Internet, outra é pôr em prática o que li no livro do Ryder Carroll "O Método Bullet Journal" (falei deste livro aqui), o próprio criador do método. Faz toda a diferença!


Comecei por sublinhar as ideias importantes, à medida que lia. Coloquei também post-it's separando alguns temas relevantes como: "Registo diário", "Registo Mensal", "Índice", etc.


Entretanto, para criação no meu Bujo (abreviatura de Bullet Journal), passei por 3 etapas principais:

1) segunda leitura do livro, retirando as ideias que me interessavam; 

2) pesquisei imagens de Bujos de outras pessoas no Pinterest (podes vê-las aqui);

3) fiz um esquema num caderninho, de como queria o meu próprio Bujo (isto, enquanto ia fazendo o que referi nos dois pontos anteriores e incluindo ideias que eu própria já utilizava).


Comprei entretanto um caderno de capa dura (porque quero que seja durável). Optei por quadriculado, porque é o meu estilo favorito e facilita imenso na criação de esquemas (não que sejam obrigatórios, mas a mim dão-me jeito).

Como em todos os meus Bujos anteriores, na contracapa escrevi "Ínicio" e "Fim", para saber quando é que comecei e terminei de escrever neste Bujo. Este iniciei-o em Novembro de 2019.


Na primeira página registei o calendário para 2020 e, na segunda, para 2019. Isto porque vou utilizá-lo durante partes destes anos. Se reparares, registei os feriados noutra cor.


De seguida criei o índice de acordo com as indicações do autor (por exemplo colocando as páginas de início e de fim de uma coleção [coleção é aquilo que habitualmente chamamos de «capítulo»]). 

Hoje, bem depois de ter tirado esta foto, a primeira página do índice está totalmente preenchida. Devo dizer que em algumas coleções, incluí subcoleções menores. Um exemplo disso é a da Saúde, onde incluí uma subcoleção para cada elemento cá de casa. Ou a coleção relativa a um mês especifico que depois dividi em semanas. 

Para identificar o que é um coleção e o que são subcoleções no índice, bastou-me escrever o nome da coleção totalmente à esquerda e as subcoleções debaixo da coleção principal, mas com um pequeno avanço para a direita (vide exemplo).

NOVEMBRO ............................................................................................................. p.44 - 70
  • Semana de 28/10 a 03/11 ................................................................... p.46 - 50
  • Semana de 04/11 a 10/11 ...................................................................... p.51 - 55
  • Semana de 11/11 a 17/11 ........................................................................... p.56 - 60
  • Semana de 18/11 a 24/11 ........................................................................ p.61 - 65
  • Semana de 25/11 a 01/12 ...................................................................... p.66 - 70

Deixei 5 páginas para o índice.

Ah! Nas coleções personalizadas por nós (ex.: livros lidos), é preferível indicar o número de páginas no índice, só depois de termos acabado o Bujo. O que se passa, é que as páginas que deixamos para determinada coleção podem não ser suficientes e, se tal acontecer, continuamos essa coleção nas próximas páginas brancas mais à frente. O autor, neste caso aconselha-nos a escrever assim:

LIVROS LIDOS ......................................................................................... p.34-36, p.82-83

Claro que não me lembrei disto na altura... agora estou a rezar para que as páginas que deixei para as coleções sejam suficientes. Se não forem, terei de escrever mais do que uma vez o nome da coleção no índice. Não será o ideal, mas dá para desenrascar.


Entretanto, criei o meu "Registo Futuro", um esquema simples onde coloco o calendário do mês à esquerda e deixo espaço em branco à direita. Neste espaço em branco registo as datas de eventos específicos que não têm lugar no mês actual (só depois me apercebi que poderia ter começado este registo pelo mês seguinte, o de Dezembro...). 

O que incluo aqui são por exemplo datas de aniversário, de reuniões, de consultas, prazos vários (entrega de um trabalho, término de um contrato, etc.), os testes da minha filha (porque sou a sua «explicadora» oficial), eventos dos meus filhos (ex. festa de Natal da escola, etc.).

Sei que há pessoas que fazem desenhos lindíssimos no seu Bujo. Não é o meu caso. Prefiro mantê-lo minimalista, utilizando apenas esquemas, porque me facilitam a vida. O próprio autor não é contra o uso de desenhos, mas indica que o embelezamento do caderno só é essencial se servir para manter a motivação e a produtividade da pessoa. No meu caso pessoal, sinto-o como mais uma tarefa para roubar o meu tempo. Prefiro focar-me no essencial. Como refere Ryder Carroll "A maioria dos testemunhos de pessoas que abandonam o comboio do Bullet Journal acaba por ser de pessoas que passavam muito tempo a decorar as suas páginas". Por isso, no teu caso, sugiro que uses desenhos somente se te ajudarem a manter motivado/a.


Segue-se a minha primeira coleção personalizada, a dos "Objetivos". Devo dizer que o autor tem uma parte do livro, com conteúdo super-pertinente, dedicado a este tema (dos melhores que já vi, e olhem que eu tive uma disciplina na Universidade relacionada com projectos e, consequentemente objectivos - parte do que aprendi, está resumido neste livro).

Mas vamos aos objectivos... escolhi pouquinhos. Tal como o autor indica, segmentei-os em objectivos específicos (ou "sprints" como ele lhes chama) e depois em tarefas menores para realizar semanalmente (e facilmente mensuráveis, para ir avaliando o que corre bem e o que precisa de ser ajustado). Por exemplo para determinado objectivo, posso incluir: realizar tarefa «x» 3 vezes por semana. 

Como podes ver na foto acima, optei por um caderno com fita marcadora. Assim, é fácil aceder ao local onde estou a escrever de momento. Contudo, após 1 mês de uso, devo dizer que não é suficiente. É que eu não escrevo só no «Registo diário», também faço registos noutras coleções e por vezes é uma seca andar à procura da página. Assim, vou fazer como nos meus cadernos anteriores: colocar um post it nas várias coleções (após o uso deste Bujo posso sempre retirá-los e usá-los no novo caderno). 


Para que nada fique esquecido, quando concluímos um Bujo e iniciamos outro, podemos fazer uma «migração». Trata-se de reescrever as tarefas que ficaram por concluir, no novo caderno. Isto é positivo, porque permite-nos analisar se todas elas ainda fazem sentido. (De realçar que eu recorro à «migração» diariamente, semanalmente e mensalmente.). 

Felizmente de um caderno para outro, posso dizer-te que só tinha 8 tarefas para migrar. E o último caderno durou-me quase 1 ano!

Podes verificar também, na foto acima, como numero as minhas páginas.


O autor do método, refere que o Bujo deve de ter algumas coleções básicas: o índice, o registo do futuro, o registo mensal e o registo diário. 

Contudo, podemos sentir necessidade de criar coleções personalizadas, para organizarmos determinadas partes da nossa vida. Eu tenho várias: livros lidos (gosto de apontar o que vou lendo... ou não fossem os livros o meu «vício»); blog (onde escrevo, por exemplo sugestões para futuros posts); saúde (o ano passado ficámos várias vezes doentes, por isso quero controlar melhor esta situação - dividi esta coleção em subcoleções, cada uma respeitante a um membro da família); finanças (onde controlo os gastos com compras, energia, etc.); organização da casa (onde organizo limpezas, destralhes, planeio organização de alguma área da casa, etc.); exercício físico (comecei a praticar este mês, e aqui vou registando a minha evolução).


Este é o meu «Registo Mensal». Responde aos objectivos propostos pelo autor, mas com esquemas personalizados por mim. 

Optei por fazer este esquema de calendário, que já usava anteriormente, porque a informação parece ficar mais clara. Aqui registo eventos, prazos, etc. Por exemplo no dia 21, apontei a ida  uma formação (para mim); o teste da minha filha (para saber que tinha de ajudá-la a estudar) e um passeio do meu filho. 

Adicionei o «foco do mês», pois o autor não inclui isso. Trata-se de uma área em que quero focar a minha atenção. Por exemplo em Novembro, o foco foi a organização do Bujo, queria pô-lo o mais adequado possível, às minhas necessidades. E acho que consegui! 😊

Entretanto tenho um espaço para os «objectivos» do mês. Mas vou substituir o título e colocar antes «tarefas», como o autor sugere. Porque foi o que acabei por registar aqui.


Segue-se o meu «Registo Semanal», nas laterais destas páginas (o autor não inclui este registo nas coleções básicas). Aqui incluo algumas coisas para as quais antigamente tinha coleções à parte (para as ementas por exemplo). Mas após um mês de experiência, sinto que esta forma é muito mais prática, pois permite visualizar de forma rápida, informações importantes para a toda a semana. 

Incluo um calendário do mês em questão, assinalando a semana em que nos encontramos. 

Depois registo o pensamento no qual me quero inspirar naquela semana (trata-se do pensamento/lema da semana que costumo partilhar no blog).

Segue-se a lista de tarefas mais importantes da semana.

Em baixo, tenho um espaço para eventos. Basta copiar do «Registo Mensal» os eventos que tenho para aquela semana. 

Na parte lateral, à direita, coloco as «3 coisas boas da semana», que substitui o meu antigo diário de gratidão. Esta parte só preencho no Domingo à noite, após a «reflexão semanal» (já falarei disso).

Incluo um tracker para monitorização das tarefas associadas aos meus objectivos. À esquerda incluo o nome do objectivo, depois segue-se uma tabela para os dias da semana, onde coloco uma cruz sempre que cumpro a tarefa, à direita tenho a periodicidade da tarefa (atenção que alterei a periodicidade que vês na imagem). Na altura e após registar os meus objectivos (na coleção «Objectivos»), verifiquei por exemplo que a nível de blog, por enquanto só poderia publicar 1 x por semana. Um dos objectivos recentes é praticar exercício físico e esse já tenho 3 x por semana. Como podes ver pela tabela, cada linha corresponde a um objetivo, logo, selecionei apenas 4 ao todo (prefiro poucos que consiga concretizar, do que muitos, que não consega enquadrar nas minhas rotinas). Este tracker é fantástico, porque me dá uma motivação extra, sempre que constato que estou a cumprir aquilo a que me propus.  

Por último, no «Registo Semanal» incluo a ementa da semana.

Entre estes espaços laterais encontra-se o meu «Registo Diário». Sei que muitas pessoas, escrevem logo o nome do dia da semana, deixando um espaço pré-definido para cada dia. Isso para mim é literalmente impossível. Porque nuns dias tenho necessidade de escrever mais, noutros nem tanto. Para além disso, tenho imensas tarefas todos os dias - jamais um espaço tão pequeno seria adequado para toda a semana. Assim, estas páginas são apenas onde inicio a Segunda-feira (sabe-se lá em que página colocarei o Domingo...).

Mas o que faço é registar a data do dia em questão e sublinhá-la (para ser mais fácil encontrar determinado dia, em pesquisas futuras). Depois começo os meus registos por baixo da data, com o que preciso para aquele dia (sempre frases curtas, mas perceptíveis, podendo recorrer a abreviaturas). À esquerda de cada frase incluo um símbolo, para saber de imediato o que essa frase significa. Espreita o exemplo:

• Organizar documentação p/entregar na contabilidade.
• Passar a ferro.
(O símbolo «•» significa que se tratam de tarefas que tenho de realizar).

० 17:30 Consulta no dentista.
(O símbolo «०» significa que é um evento).

✓ Fazer ementa
(O símbolo «✓» significa que concretizei a tarefa. O autor sugere o uso do «x», mas eu vou usar o símbolo que sempre usei que é o «✓»).

> Organizar despensa.
< Reunião do condomínio.

(O símbolo «>» significa que a tarefa foi adiada, porque por exemplo não tive tempo para a concretizar. Assim, terei que migrá-la para outro dia, surgindo a mesma tarefa, mais à frente, no Bujo. Já o símbolo «<», significa que movi aquela tarefa para trás no meu Bujo. Posso por exemplo tê-la deslocado para outro mês e assim tê-la registado no meu «Registo Futuro», ou seja, registei-a antes da página onde estou a escrever. Assim, quando chegar o mês para onde migrei a tarefa, ao consultar o «Registo Futuro», lembrar-me-ei que tenho de a concretizar).

• Destralhar e organizar roupeiro.
- Senti-me muito melhor, após a organização. A casa limpa e organizada contribui p/a minha paz interior.

(O símbolo «-» indica que se trata de um nota. Por vezes o Bujo funciona como diário e estas notas podem significar um pouco o que nos vai na alma: um desabafo ou por exemplo uma aprendizagem. Podem representar factos, ideias, pensamentos ou observações. Não é obrigatório colocar notas em tudo e mais alguma coisa. Apenas naquilo que consideramos importante e que queremos recordar mais tarde).

Existem outros símbolos sugeridos pelo autor, mas estes são os principais.


Para não me esquecer de nenhum dos símbolos (porque uns uso com menos frequência), incluí uma legenda dos mesmos na última página do meu Bujo.

Mas ainda no registo diário, ao final de cada dia incluo 2 rubricas: 
a) a «vitória do dia» - algo que concretizei, que me fez sentir realizada (a sério, isto faz-me sentir bem, é como que uma motivação para continuar);
b) o «presente do dia» - é um miminho que dou a mim mesma, após um dia normalmente muito cansativo. Trata-se de uma actividade «hygge», que me traga um pouco de felicidade (constatei que, praticamente ao longo de todo o mês, a actividade escolhida foi a leitura 😊).

Agora quero falar-te do recurso que mais melhorou a minha vida, desde que uso o Bujo: a Reflexão!

Antigamente registava as tarefas e apenas ia colocando um «✓» quando as concluía ou riscando o que não interessava. Mas não reflectia verdadeiramente sobre as mesmas. Ia um pouco ao sabor da corrente. Contudo, a reflexão permite-nos tomadas de decisão mais conscientes, uma vez que questionamos se aquilo que estamos a fazer é importante e/ou está de acordo com os nossos objetivos. Permite-nos também retirar aprendizagens das situações. Como refere o autor "Através da Reflexão, cultivamos o hábito de olharmos para nós mesmos para examinarmos o progresso, as nossas responsabilidades, as circunstâncias e o nosso estado de espírito. Ajuda-nos a ver se estamos a resolver os problemas certos respondendo às questões corretas. É quando questionamos a nossa experiência que começamos a separar o trigo do joio - o porquê do quê." Em suma, a reflexão permite-nos perceber se estamos a levar uma vida com significado e o que podemos fazer para que assim seja.

Eu faço uma reflexão logo ao começar do dia, a «reflexão da manhã». Verifico quais as tarefas e eventos para aquele dia, o que ficou por concluir (para isso consulto registos como o mensal, semanal ou diário). Não é necessário ler tudo o que registei nos dias anteriores, basta procurar o símbolo «>». Posso também definir com o símbolo «!!!», o que será prioritário concretizar naquele dia. 

Entretanto faço uma outra reflexão antes de deitar, a «reflexão da tarde». Verifico o que correu bem ou mal naquele dia. Que ilações posso tirar, se algo continua ou não a ser importante, ou se posso até riscar uma tarefa. Se houve um acontecimento que me marcou, também posso refletir sobre isso (lá está, a vertente diário a funcionar novamente). Esta reflexão pode não ser escrita, posso só assinalar o que cumpri e o que adiei. Mas também posso escrever algo, adicionando uma nota. No fundo, depende do que o meu instinto me disser...

Faço também uma «reflexão semanal» e essa é certamente escrita. Costumo fazê-la no Domingo à noite. Não é nada de assustador, pode ser só um parágrafo (ou mais, se me apetecer). Não o sinto como obrigação, mas como um espaço para o desabafo ou para me motivar porque estou a atingir determinado objetivo. Dou uma vista de olhos na semana, e verifico o que correu mal e pode ser melhorado. O que correu bem (com base nisto registo as «3 Coisas boas da semana») e que funciona comigo. A ideia é perceber onde posso melhorar. Quanto às tarefas, o que não consegui concretizar nessa semana, adio ou risco, se já não fizer sentido.

No final do mês faço uma «reflexão mensal» (sim, gosto mesmo das reflexões!). Aqui, consulto as reflexões semanais e tiro ilações a partir daí. Confesso que a reflexão mensal, foi onde mais escrevi. Até separei pelos seguintes temas: 
- Avaliação global - tarefas previstas vs realizadas;
- Motivos de stress e/ou que prejudicaram a minha produtividade;
- Possíveis soluções;
- Outros acontecimentos relevantes.

Estas reflexões estão a ajudar-me definitivamente a orientar a minha vida, tomando decisões mais conscientes.

Creio que após um ano de uso do Bujo (deste e de outros cadernos, pois duvido que só 1 seja suficiente), quero fazer uma «reflexão anual». Para isso, bastar-me-á consultar as reflexões mensais.


Esta é a última parte do meu Bujo. Na contracapa tem uma bolsinha. Não que seja imprescindível, mas dá jeito para quando queremos transportar algum documento (se o levasse na mala iria chegar todo amassado). 

Comprei entretanto um caderno igual, para ter de reserva quando este acabar. Há que prevenir! Pois de momento, sinto que já não consigo viver sem o meu Bujo. 😊

Fotos: Mafalda S.
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #478


"Nós temos o poder de escrever o futuro 
se formos suficientemente sábios e pacientes para o fazer. 
Não receies crescer devagar, diz o velho ditado chinês, 
receia apenas ficar parado.
José Rodrigues dos Santos

.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #477


"Quando acredita no que está a fazer 
a dor transforma-se em propósito." 
Ryder Carroll

Foto: UserBot
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #476


"Se a nossa mente for forte, 
todas as coisas difíceis serão fáceis." 
José Rodrigues dos Santos

.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #475


"Treina a tua mente 
para ver o lado positivo de cada situação." 
Autor desconhecido

Foto: jplenio
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #474


"(…) o caminho para a felicidade - e para uma casa feliz - 
passa por simplificarmos a vida e o ambiente que nos rodeia."
Paula Margarido

.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

O Método Bullet Journal - o livro

O livro "O Método Bullet Journal" de Ryder Carroll foi um dos que mais me marcou este ano, ao ponto de o ter lido três vezes (vá, 1 leitura mais profunda e 2 na diagonal). Felizmente tem capa dura, porque de outra forma, com as vezes que recorro a ele, já deveria estar com a capa em mau estado. Mas não, está como novo... apesar de muito sublinhado, cheio de anotações e com vários post it's colados. 

Anteriormente já usava o método Bullet Journal, com ideias que lia pela Internet. Mas acredita que ler diretamente as ideias do criador do método, organizadas num livro, faz toda a diferença. Criei o meu Bujo (abreviatura para Bullet Journal) com base no que li e funciona muito melhor do que as minhas anteriores agendas (prometo que muito brevemente explicarei como o criei e como ficou organizado - a foto em baixo mostra uma imagem do mesmo, na altura, em construção).

O meu Bujo.
Aqui, ainda em construção.

Mas antes de falar do livro propriamente dito, para quem não sabe, o Bullet Journal é um método para organizarmos a nossa vida, com recurso a um caderno, que nós próprios/as vamos construindo.

Com o Bujo podemos:
- definir objetivos e planear a forma de os alcançar;
- organizar os nossos meses, semanas e dias, de modo a cumprirmos as nossas tarefas (incluindo aquelas que são para alcançar objetivos);
- monitorizar hábitos que desejamos adquirir ou perder;
- refletir sobre as nossas falhas, aprendizagens ou o que podemos fazer para melhorar;
- refletir sobre o nosso dia-a-dia em geral;
- refletir sobre aquilo pelo que sentimos gratidão (semelhante a um diário de gratidão);
- incluir capítulos (ou coleções, como o autor lhes chama) sobre temas especiais (eu por exemplo tenho uma para os livros que vou lendo, outra para monitorizar as finanças pessoais e outra para organização da casa).

Sei que há fãs do digital, enquanto outros preferem escrever à mão. Nesta ferramenta a ideia é mesmo escrever à mão, pois foi provado, em vários estudos, que escrever à mão ajuda a reter melhor a informação. Como refere o autor: "O complexo movimento tátil de escrever à mão estimula a nossa mente de forma mais eficaz do que escrever num teclado. Ativa várias regiões do cérebro em simultâneo, inscrevendo de forma mais profunda o que aprendemos. Como resultado, retemos informação durante mais tempo comparativamente a quando escrevemos numa aplicação."

Falando agora do livro, este está organizado em 5 partes e mostra-nos passo-a-passo como criar o nosso próprio Bujo.

Parte I - A Preparação
Nesta parte o autor explica o que é o Bullet Journal e o porquê de o ter.

Fala dos seus benefícios, incluindo a auto-consciência (por exemplo sobre onde gastamos o nosso tempo e a nossa energia, se a nossa vida está alinhada com o nosso propósito, se temos de alterar algo no nosso percurso para alcançarmos os nossos objetivos...).

Explica e fundamenta muito bem, sobre os motivos pelos quais o Bujo é feito de determinada maneira (porque é usado um caderno; porque é escrito à mão; porque é importante ter um caderno que relacione a produtividade, o mindfulness e a intencionalidade; etc.).

Parte II - O Sistema
Aqui o autor explica que o Bujo pode ser a combinação entre uma lista de tarefas, um diário e uma agenda ou até de outras coisas (pois a ideia é personalizá-lo de acordo com as nossas necessidades).

Nesta parte são mostrados os recursos e as partes básicas de um Bujo, ou seja, aquelas coleções básicas que todos os Bujo devem ter. O autor fala de como fazer registos rápidos; do uso de bullets (ícones que nos dão informação sobre o significado do que escrevemos: se aquilo é uma tarefa, um evento, uma nota, uma tarefa prioritária, etc.); da paginação; dos registos diário, mensal e futuro e do índice. Para cada uma destas partes são dados exemplos com imagens de um Bujo.

Uma das muitas imagens ao longo do livro.
Esta trata-se de uma orientação para organizar as diferentes coleções dentro do Bujo.

O autor explica ainda onde colocar as tarefas que não conseguimos realizar durante o dia, ou que temos de realizar no futuro, recorrendo à migração. A migração de tarefas irá permitir não só que não nos esqueçamos do que é importante, como reavaliar se é realmente importante (evitando assim listas extensas de tarefas, dificilmente geríveis).

Parte III - A Prática
Na terceira parte o autor dá-nos informação preciosa para que as coisas realmente funcionem.

Fala de coisas como produtividade, de como iniciar o processo, da importância da reflexão (para ajudar, até inclui perguntas para colocarmos a nós próprios/as), da importância de fazer coisas com significado (no fundo ajuda-nos a perceber se um objectivo vale realmente a pena), do que fazer para alcançarmos os nossos objectivos (cheguei a desenhar um mind map no final do livro, resumindo este conteúdo), como celebrar as nossas realizações (aqui fala da prática da gratidão e de como incorporá-la no Bujo), do que podemos ou não controlar, da influência das nossas acções no mundo à nossa volta, como perceber as lições que a vida nos dá, descobrir significado mesmo nas tarefas chatas, técnica e plano para resolver os problemas, o que fazer quando não conseguimos avançar para alcançar um objectivo e desvantagens de querer a «perfeição».

Parte do mind map que fiz no final do livro,
com a informação sobre como alcançar os nossos objectivos.
Parte IV - A Arte
Quando o autor se refere a "arte" não está a falar daqueles Bujos cheios de desenhos perfeitos. Para ele, a «arte» é a relevância do conteúdo que colocamos no Bujo. Ele próprio é bastante minimalista a este nível. Refere aliás, que "A maioria dos testemunhos de pessoas que abandonam o comboio do Bullet Journal acaba por ser de pessoas que passavam muito tempo a decorar as suas páginas". Não que ele seja contra isso, mas o embelezamento do caderno só é essencial se servir para manter a motivação e a produtividade da pessoa.

O autor sugere que, se formos novos nisto, devemos começar por criar um Bujo com as coleções básicas: índice, registo do futuro, registo mensal e registo diário. Contudo, para que o Bujo vá de encontro aos nossos objectivos, iremos sentir necessidade de personalizá-lo. Assim, nesta parte o autor ensina a fazer coleções personalizadas.  Dá inclusive um exemplo prático, o de uma coleção dedicada ao planeamento de umas férias (dando orientações que vão desde a pesquisa, à criação de listas, prioridades, horários, trackers...).

Fala também de tracking de hábitos, ou seja, de tabelas que podemos introduzir para monitorizar hábitos que estamos a tentar adquirir ou diminuir.

Por último, nesta parte são-nos dados exemplos de como outras pessoas criaram coleções nos seus Bullet Journals. Tudo para nos inspirarmos na criação do nosso próprio Bujo.

Parte V - Fim
Nesta última parte do livro, o autor esclarece as dúvidas mais comuns acerca do Bullet Journal, incluindo um guia com perguntas e respostas.

««»»

Este livro está muito bem escrito e é um dos mais úteis que li até hoje - isto, para quem quiser pôr o seu conteúdo em prática. Vale mesmo (muito) a pena!!!

Fotos: 1.ª Wook; Restantes: Mafalda S.
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Pensamento/Lema da semana #473


"Cria o hábito de te perguntares a cada atitude: 
'Isso tem coerência com a vida que eu quero criar?'
Autor desconhecido

Foto: avi_acl
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Pensamento/Lema da semana #472


"A felicidade 
é a consequência de fazermos aquilo que faz sentido para nós." 
Ryder Carroll

Foto: Yuri B
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

terça-feira, 22 de outubro de 2019

5 actividades minimalistas para a semana


Finalmente a minha antiga agenda está a terminar. E digo finalmente, porque ando ansiosa por iniciar o meu Bullet Journal ou Bujo. De momento ando a fazer o esquema daquilo que quero incluir no meu Bujo (depois mostro como estou a fazer). Mas quero aproveitá-lo para levar avante o objectivo de ter uma casa mais minimalista (como tinha referido aqui).

Para já e até que o Bujo esteja funcional, decidi definir 5 actividades para realizar ao longo da semana, para uma vida mais minimalista. Serão actividades pequenas, porque é com passos pequeninos que se alcançam grandes objectivos. Vá... e não tenho tempo para mais. Também não inclui os 7 dias da semana, por 1 será dedicado às limpezas e outro será o Domingo, mais dedicado à família.

Assim, as actividades minimalistas que vou definir para esta semana são as seguintes:

1 - Limpar a minha caixa de e-mail (há algum tempo que deixei de o fazer e tenho imensos e-mails por ler...);

2 - Destralhar e organizar uma pequena área no escritório do marido;

3 - Destralhar e organizar a gaveta de papéis da cozinha (onde guardo caderno de receitas, agenda, algumas contas, etc.);

4 - Passar fotografias do telemóvel para o computador e disco amovível;

5 - Continuar com a construção do meu Bujo.

««»»

Sugiro-te que definas 5 actividades minimalistas também para ti (só se quiseres, obviamente). Por menores que sejam, é super-motivador quando as conseguimos concretizar. E passo a passo, vamos melhorando o ambiente à nossa volta.

Foto: Nietjuh
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Pensamento/Lema da semana #471


"A arte da produtividade tem que ver 
com fazer mais 
trabalhando em menos coisas." 
Ryder Carroll

Foto: rawpixel
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Book Haul - Os livros do primeiro semestre de 2019

Soa estranho fazer o primeiro book haul do ano em Outubro. Mas confesso que estive tanta vez doente durante o 1.º semestre, que atrapalhou completamente os meus objectivos (o que incluiu os de leitura). Deixei livros inacabados e voltei ao hábito de ler várias coisas em simultâneo. Li menos e senti-me frustrada por isso. Mas não tinha mesmo capacidade (felizmente, voltei ao bom caminho no 2.º semestre 😊!!!). 

As lições que posso tirar daqui é que a saúde é realmente importante. Há que tentar pelo menos prevenir certas situações. A segunda lição, é que leio bem mais quando leio 1 livro de cada vez, ou no máximo 2 em simultâneo (por exemplo de dia 1 sobre vida prática e 1 de ficção antes de dormir).

De qualquer modo, quero deixar aqui a já habitual lista dos livros que fizeram parte da minha vida, no 1.º semestre de 2019. São livros que li, que comprei ou que me ofereceram. Também falo de alguns dos livros da minha filha, que tem 11 anos.

Eis os livros que fizeram parte da minha vida:

Psicologia
✓ "12 Regras para a Vida" de Jordan B. Peterson (psicológo, foi docente na Universidade de Harvard, mas actualmente é professor catedrático de psicologia na Universidade de Toronto). - Um livro que ainda não li, mas pelo que folheei, parece ter um conteúdo super-interessante. O autor, que tem fama de ser um dos mais polémicos pensadores contemporâneos, indica-nos um conjunto de regras, para que possamos assumir as nossas responsabilidades e conduzir a nossa própria vida (para que esta não se transforme num caos). 

As regras, com base científica, que o autor reuniu, são as seguintes: levante a cabeça e endireite as costas; cuide de si como cuida daqueles que dependem de si; faça amizades com pessoas que querem o melhor para si; compare-se com aquilo que era ontem e não com o que os outros são hoje; não deixe os seus filhos fazerem coisas que o levem a não gostar deles; ponha a sua casa em ordem antes de criticar o mundo; procure alcançar aquilo que tem sentido (e não o que lhe dá jeito); diga a verdade - ou, pelo menos, não minta; parta do princípio de que a pessoa que está a falar consigo talvez saiba alguma coisa que você não sabe; seja rigoroso no seu discurso; não incomode as crianças quando estão a andar de skate; se vir um gato na rua, faça-lhe uma festa.

O livro de 487 páginas inclui um índice remissivo, para localizarmos algum termo do nosso interesse ao longo do texto, por exemplo: ansiedade, emoções, Carl Jung, etc. 

Educação e parentalidade positiva
✓ "Pais Apressados, Filhos Stressados" de Mário Cordeiro (pediatra e professor aposentado de pediatria e saúde pública da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa). - Quem me conhece sabe que adoro a forma como o Dr. Mário Cordeiro escreve. Pelas ideias concretas que apresenta, pela sensação de calma que transmite, enquanto nos dá as ferramentas necessárias para sermos melhores pais.

Também ainda não li este livro, apesar de falar de um dos problemas que mais afecta a minha vida: o andar sempre a correr contra o relógio. Fala do excesso de tarefas que temos hoje em dia, que acaba por nos minar a saúde e o bem-estar. Com pais apressados, os filhos acabam também stressados. O objectivo do autor é fazer-nos refletir sobre tudo o que podemos fazer para mudar a nossa vida, de modo a melhorar o nosso bem-estar e, consequentemente, da família.

Eis alguns dos temas abordados: para quê a pressa?; ganhar mais tempo para viver devagar; a «rapidez agressiva» da cidade; as cidades promotoras de saúde, as cidades saudáveis e as cidades «amigas das crianças»; a luta contra o ruído; a importância das refeições em família; quadros de honra e de excelência, rankings e tantas coisas mais; cada criança, seu ensino e aprendizagem; a ansiedade da separação e a pressa de os largar!; a gestão harmoniosa da protecção e da autonomia; agressividade e violência na escola; a idade de entrada na escola e a maturidade da criança; ritmos, esperas, actividade física e motora; uma hora sem ecrãs? sem ser a dormir, claro!, etc.

✓ "Parentalidade Nórdica" de Sofie Münster (dirige a revista NOPA, a maior publicação digital sobre parentalidade na Dinamarca e é apresentadora na tv dinamarquesa de um programa sobre parentalidade). Confesso que esperava que este livro fosse um pouco como o "Pais à Maneira Dinamarquesa". Comecei a ler e apercebi-me que o título do livro é enganador. Fui traduzir o título original, em dinamarquês, no google tradutor e deu-me qualquer coisa como "Sábio é algo, que você pratica". Conclusão, o livro é bom, o título nem por isso...

Mas vamos ao conteúdo. O objectivo do livro é ajudar-nos a criar crianças felizes e bem sucedidas na vida. A ideia é fazer com que os nossos filhos sintam motivação para perseguir os seus objectivos e que tenham autocontrolo para fazerem escolhas inteligentes.

Entre os temas abordados no livro, destaco: é bom nascer inteligente - mas será suficiente para ter sucesso?; autocontrolo; a capacidade de fazer escolhas inteligentes; quando as dificuldades surgem: porque é que as crianças desistem; o poder do hábito; o difícil é melhor do que o que é fácil: como as crianças encontram força na adversidade; como equipar o seu filho para o sucesso no dia-a-dia; como podemos estar lá para eles - sem fazer as coisas por eles; ultrapassar as dificuldades, etc.

Ecologia
✓ "A Sexta Extinção" de Elizabeth Kolbert (jornalista, especializada em reportagens sobre ciência, nomeadamente sobre o aquecimento global). - Este livro marcou-me de uma forma tão profunda, que entrou para a minha lista pessoal de "livros que melhoraram a minha vida". Foi recomendado por personalidades como Yuval Noah Harari, Al Gore, Bill Gates e Barack Obama e ganhou um Prémio Pulitzer. Por isso, já podes imaginar o quanto o seu conteúdo é valioso!

Trata-se de um livro de divulgação científica, que explica, com uma clareza incrível, as provas que existem das 5 extinções em massa que ocorreram no passado. Fala também daquela que o Ser Humano está a provocar actualmente. Há que realçar, que a autora não escreve somente sobre a investigação de vários cientistas - ela própria foi verificar in loco, as provas daquilo que está escrito no livro. Muito triste saber que mais de um quarto de todos os mamíferos estão em vias de extinção, tal como 40% dos anfíbios, um terço dos corais e dos tubarões, um quinto dos répteis e um sexto das aves.

Se este livro não mudar mentalidades, não sei o que mudará...

Gestão de tempo
✓ "O Método Bullet Journal" de Ryder Carroll (designer e criador do método Bullet Journal). O outro livro deste Book Haul, que faz parte da minha lista de "livros que melhoraram a minha vida". Tenho de confessar que já o li duas vezes este ano: uma onde analisei cada detalhe e sublinhei o que me pareceu importante e outra para seleccionar o que incluir no meu próprio Bullet Journal.

Mas antes de mais, o Bullet Journal (ou Bujo) é um caderno para te ajudar na gestão de tempo. Diferente das agendas comuns, neste, tu próprio/a o crias e adaptas às tuas necessidades.  Tanto pode servir para organizares a tua vida (anotares as tuas tarefas diárias, os teus objectivos, etc.), como para escreveres como um diário (de gratidão ou com outras anotações).

De qualquer modo, este livro existe para te dar linhas orientadoras para a criação do teu próprio Bujo (porque apesar de o adaptares às tuas necessidades, há coisas básicas que deves incluir). Assim, o autor indica sugestões para construção do índice; de registos diário, mensal e futuro; de como podes criar as tuas próprias coleções (capítulos dentro do bujo, sobre assuntos que te interessam - eu, por exemplo, tenho para os «livros lidos», «organização da casa», etc.); como podes definir objectivos e quais os métodos para os alcançares (esta informação está super-completa - gostei bastante!).

Biografia de pessoa inspiradora
✓ "Becoming - A Minha História" de Michelle Obama (advogada, foi primeira-dama dos Estados Unidos da América). Falei dele aqui. - Já admirava a Michelle antes de ler este livro, então depois...

Este é um livro de memórias que relata a infância de Michelle numa zona desfavorecida de Chicago. Mostra como o apoio dos pais e o seu empenho na escola, foram fundamentais para o seu percurso de vida. Fala depois da sua relação com Obama e como foi a sua passagem pela Casa Branca.

Adoro o facto de ela ter sido uma primeira-dama super-activa que desenvolveu vários projectos e ajudou a criar a Casa Branca mais acolhedora e inclusiva da história. De como defendeu minorias e como tentou incentivar a que as famílias tivessem vidas mais saudáveis e activas.

Um livro repleto de lições de vida. Sublinhei imensas passagens inspiradoras.

História 
✓ "Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo. Rainhas de Portugal no Novo Mundo" de António Ventura (doutor em História Contemporânea e professor catedrático na Faculdade de Letras de Lisboa) e Maria de Lourdes Lyra (mestre e doutora em História do Brasil e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro). Este comecei a ler, mas ainda não terminei.

O livro encontra-se dividido em 2 partes, a primeira dedicada à D.ª Carlota e a segunda à D.ª Leopoldina. Vai relatando as suas vidas, fazendo um enquadramento dos factos históricos da época. Inclui várias imagens, cronologia dos acontecimentos e árvores genealógicas.

Eu estava interessada neste livro, porque a ideia que tenho é que uma foi uma rainha «perversa» e a outra uma «santa». Tinha curiosidade em conhecer os factos reais.


✓ "Parque e Palácio da Pena" (guia oficial) - Comprei este livro numa saída com os miúdos, pois o pequenino não conhecia Sintra. E eu sou apaixonada por aquela vila, particularmente pelo Palácio da Pena. Parece um lugar saído de um conto de fadas... por outro lado, acho que estes guias são muito bem feitos e permitem-nos conhecer melhor a história do local.

Tem 72 páginas e está repleto de imagens lindíssimas (dá para perceber pela foto, não é?)! Conta a história da criação do parque e do palácio e a sua evolução ao longo dos tempos. Fala detalhadamente de cada lugar (o gabinete de D. Carlos, o terraço do Tritão, o Vale dos Lagos e Fonte dos Passarinhos, etc.) e conta-nos um pouco da história dos personagens que a ele estiveram ligados. Um guia que parece transportar-nos aquele local...

Religião
✓ "Fátima - Milagre ou Construção?" de Patrícia Carvalho (jornalista). - Outro livro cuja leitura ainda não terminei, mas devo dizer que gosto da forma imparcial como a autora parece escrever. Trata-se de uma investigação ao caso de Fátima (quando em 1917, três crianças anunciaram ter visto Nossa Senhora).

A autora baseia-se em vários documentos da época, com relatos do que se passou, contradições e até descrença. Aborda a vida dos pastorinhos de Fátima, mas também contextualiza historicamente os acontecimentos. Inclui ainda uma série de fotografias.

Quer se considere Fátima uma «farsa», quer se tenha fé de que a Nossa Senhora realmente apareceu e deixou várias mensagens, serão os leitores a tirar as suas próprias conclusões. Este é um livro essencialmente de factos, não de opiniões. Muito bem feito e uma leitura bastante interessante.

Receitas 
✓ "As Delícias de Ella. O Livro Cem por Cento Vegetariano" de Ella Mills (anteriormente conhecida por Ella Woodward - mestre em História da Arte e autora do blog Deliciously Ella) - É o meu primeiro livro da Ella. Não sei porquê, mas este captou mais a minha atenção.

As receitas são de fácil confecção e são bastante saborosas (pelo menos as que experimentei - aqui está um exemplo e aqui outro). São inteiramente vegetarianas e estão divididas por: pequeno-almoço (ex.: queques simples de mirtilos); saladas (ex.: salada arco-íris); faláfel (ex.: faláfel de batata-doce assada), hambúrgueres (ex.: hambúrgueres de quinoa e feijão preto) e patés (ex.: paté de beringela fumada); sopas (ex.: sopa de tomate e funcho), guisados (ex.: guisado de lentilhas e batatas) e caris (ex.: caril do Sri Lanka); doces (ex.: bolo de laranja e mirtilos) e receitas entre amigos (ex.: risoto de cogumelos e couve-flor).

De realçar que no início de cada capítulo, a autora escreve como se de um diário se tratasse, relatando o seu percurso e evolução. Creio que quase toda a gente conhece a Ella hoje em dia. De qualquer modo, para quem não sabe, ela descobriu que tinha uma doença rara, que a levou a mudar radicalmente a sua dieta. Foi o princípio da sua cura e também do sucesso mundial.


Chegaram cá a casa também 3 livros do Jamie Oliver (chef)

✓ "Jamie e a Cozinha Italiana" - Este na realidade já foi no final do ano passado, mas como foi uma prenda de Natal, não tinha incluído no book haul da altura. Como o título indica, o Jamie apresenta a sua versão de pratos italianos (só pelas imagens, já apetece experimentar!). 

O livro está dividido em antipasti (ex.: pastéis de peixe estaladiço); saladas (ex.: pimentos doces fantásticos -  tirei foto quando experimentei esta receita que, a propósito, é bem deliciosa); sopas (ex.: acquacotta); massas (ex.: lasanha [de funcho, alho francês & queijos]); arroz & dumplings (ex.: risotto simples); carne (ex.: perna de borrego recheada); peixe (ex.: peixe em caldo louco [acqua pazza]); acompanhamentos (ex. : caponata de cenouras); pão & afins (ex.: foccacia [com torresmos, orégãos, sal & nozes]); sobremesas (ex.: gianduja [a Nutella original]); as bases (ex.: massa fresca, o herói dos molhos de tomate).

✓ "Receitas Saudáveis para toda a Família" - Eu queria muuuuito este livro, porque vem na sequência de um outro chamado de "Receitas Saudáveis", do qual havia gostado bastante (falei desse livro aqui).

O livro está dividido em pequeno-almoço (ex.: fruta no forno, crumble de côco, tâmaras & aveia); receitas rápidas (ex.: caril de camarão do Sri Lanka); os clássicos saudáveis (ex.: feijoada vegetariana fumada); saladas (ex.: salada de legumes tostados); caril & guisados (ex.: caril africano de camarão; guisado de carne com cerveja); pratos de forno (ex.: pilaf persa vegetariano; peixe no forno à brasileira); massa & risoto (ex.: bolonhesa vegetariana; risoto de tomate); sopas (ex.: minestrone quatro estações); engenho & arte na cozinha (ex.: ragu de carne picada; molho de tomate com 7 legumes; pastas de caril; a fruta do pomar em compota & doce).

Por último o Jamie incluiu um capítulo com o nome apelativo de "Saúde & Felicidade" onde apresenta uma série de dicas, truques e conselhos sobre alimentação, nutrição e bem-estar. A ideia é ajudar-nos, a nós e à nossa família, a vivermos melhor (ex. de temas abordados: intestinos saudáveis, corpo feliz; porque é que a fibra é fixe; birras e esquisitices - dicas, truques & pistas para o ajudar; etc.).

✓ "5 Ingredientes" - Queria comprar este livro há algum tempo e por sorte encontrei-o em promoção. O que me cativou foi o uso de poucos ingredientes, pois algumas vezes a lista destes é tão extensa que até desanima. É ideal para aqueles dias em que queremos cozinhar de forma mais simples.

O livro está dividido em saladas (ex.: salada de pato & laranja); massas (ex.: esparguete com caranguejo); ovos (ex.: frittata de cogumelos); frango (ex.: frango com natas & mostarda); peixe (ex.: bacalhau com pancetta fumada); legumes (ex.: cogumelos assados com alho); novilho (ex.: alcatra braseada à italiana); porco (ex.: lombo & purá gratinado); borrego (ex.: pão ázimo com almôndegas); arroz & noodles (ex.: arroz de açafrão no forno; noodles com frango agridoce); coisas doces (ex.: mousse de chocolate com cerejas; tarte tatin de ameixas).

Inclui ainda um capítulo curto (somente 2 páginas) com dicas de nutrição.

Nota: apesar de a lista incluir sempre 5 ingredientes, não contabiliza aquilo que costumamos ter sempre em casa, que é o azeite, o vinagre, o sal e a pimenta (e que obviamente será usado para temperar).

Ficção
✓ "Noites de Sexta-feira" de Joanna Trollope. - Há muito que não lia um livro deste género (foi uma oferta da Wook). A ficção que leio costuma ser arrebatadora, cheia de enigmas e emoções o tempo todo. Esta é mais realista. Fala do quotidiano de um grupo de mulheres que sinto, poderia conhecê-las ali, ao virar da esquina.

Este grupo costuma reunir-se todas as noites de Sexta-feira - um momento de descontracção na semana, quase sempre difícil.  E aos poucos vamos conhecendo as suas histórias de vida, tão diferentes entre si: uma recém-reformada, outra que se envolveu com um homem casado, uma jovem viúva com um filho pequeno, uma jovem problemática, uma viciada em trabalho e uma mãe sobrecarregada que é o único sustento da casa (pois o marido artista, não tem feito qualquer dinheiro com as suas obras).

No entanto, quando um homem entra no grupo, tudo começa a mudar...

Livros infanto-juvenis
✓ "Harry Potter e a Pedra Filosofal" de J. K. Rowling (edição ilustrada por Jim Kay) - Parece incrível, mas nunca havia lido Harry Potter. Entretanto, deixei-me contagiar pela paixão da minha filha (que gosta imenso do Harry). Este é o primeiro livro da série - pareceu-me bem começar por aí.

Mas vamos à história... A vida de Harry Potter muda para sempre no dia do seu décimo primeiro aniversário, quando o gigante Rubeus Hagrid lhe entrega uma carta e lhe traz notícias surpreendentes. Harry Potter não é um rapaz vulgar: é um feiticeiro!

É entretanto admitido na escola de Howgarts, onde se formam os mais famosos feiticeiros do mundo e onde irá viver aventuras fascinantes.

✓ "Harry Potter e a Câmara dos Segredos" de J. K. Rowling (edição ilustrada por Jim Kay).

Os dias de Verão com os Dursleys (os únicos familiares vivos de Harry) estavam a tornar-se insuportáveis, pois eles sempre o desprezaram. Não havia maneira de voltar para a sua querida escola de feitiçaria!... Contudo, até esse regresso estava ameaçado, pois Dobby, um elfo doméstico, não cessava de o avisar de que algo terrível o aguardava em Hogwarts...

Depois de ser salvo dos terríveis Dursleys por Ron Weasley, num carro voador, Harry passa o resto do verão na «Toca» (a casa dos Weasleys).

A vida com esta família é tão rica em distrações mágicas que Harry logo esquece os avisos ansiosos de Dobby. Mas entretanto, num corredor escuro da escola, é encontrada uma sinistra mensagem escrita que parece confirmar as previsões de Dobby, de que coisas terríveis estão para acontecer…
...

Bem, e agora vou escrever sobre os livros da minha filha.

✓ "Harry Potter: A Pop-Up Guide to Hogwarts" de Matthew Reinhart. - Esta foi a prenda de Natal que a minha filha recebeu dos avós... escolhida por ela, claro. 

O livro é encantador! Conta as aventuras do Harry Potter ao longo dos tempos, com aquelas imagens em 3D, cheio de janelinhas por abrir, mistérios por desvendar... Mostra-nos o Castelo de Hogwarts, o campo de Quidditch, o vilarejo de Hogsmeade, a Floresta Proibida... Vai-nos contando a história desde que Harry recebe a carta de admissão em Hogwarts, até à batalha final. Como está em Inglês, é óptimo para aprender um pouco mais sobre esta língua.

Há a possibilidade do livro se abrir totalmente e assim, ficarmos com uma imagem dos vários lugares por onde Harry passou.

Mas nada melhor, do que assistir este vídeo do youtube sobre o livro, para perceberes do que estou a falar:

✓ "Monstros Fantásticos e onde Encontrá-los" de J. K. Rowling (edição ilustrada por Olivia Lomenech Gill).

Este livro não é propriamente uma história, mais parece um manual da escola de Hogwarts. Tem uma espécie de dicionário com todos os monstros que existem no mundo (mas um mundo de J.K. Rowling) e está ilustrado de forma encantadora. Cada texto refere o nome do monstro, onde este costuma viver e o seu comportamento. Fala de monstros como: vários tipos de dragões, o centauro, fadas, gnomos, unicórnios, o yeti... 

Não é um livro para toda a gente. Há quem não tenha paciência para ler sobre monstros imaginários. Mas os fãs de Harry, certamente gostarão de entrar naquele mundo mágico.

O que acho extremamente aborrecido é a falta de paginação. Até há um índice, com uma «lista dos monstros». Por exemplo o Ghoul (vampiro) fica na página 46. Mas como encontrá-la se não está marcada?... Só vendo, página a página - tanto faz ter índice como não.


Estes foram os livros indicados pela escola da minha filha (e que bom que as escolas incentivam a leitura):

✓ "As Naus de Verde Pinho" de Manuel Alegre. - O autor conta aos mais novos, em forma de poema, a viagem de Bartolomeu Dias. Relata os muitos perigos que enfrentou e as muitas batalhas que travou e venceu, para que o nome de Portugal nunca mais fosse esquecido.

✓ "A Fada Oriana" de Sophia de Mello Breyner Andresen. - Um livro sobre fadas, sendo Oriana uma fada boa.

"Em A Fada Oriana, encontramos o dom da proteção sobre os seres mais frágeis que vivem numa floresta, encontramos as tão humanas oscilações entre a solidariedade, o sentido da responsabilidade e o egoísmo e a vaidade. Encontramos, como é próprio de muitos contos tradicionais e para a infância, as peripécias de uma luta entre o bem e o mal."

✓ "O Limpa-Palavras e outros Poemas" de Álvaro Magalhães. - Trata-se de uma colectânea de poemas sobre "um homem que recolhe palavras durante a noite e trata delas durante o dia: o limpa-palavras. A palavra obrigado agradece-lhe. A palavras brisa refresca-o. A palavra solidão faz-lhe companhia. Um guarda-redes míope que confunde a realidade com a sua imaginação. Não vê o jogo, mas pode imaginá-lo. Melhor do que saber o que está a acontecer é saber o que poderia ter acontecido? Uma série de portas sem as quais nada acontecia. Um sorriso abre-as. Uma palavra também, se for uma palavra-chave. E mais, muito mais... ".

✓ "O Príncipe Nabo" de Ilse Losa. - Para quem não sabe, esta escritora foi uma judia que nasceu na Alemanda. Correndo o risco de ser enviada para um campo de concentração, abandonou o país natal. Deslocou-se primeiro para a Inglaterra, onde teve o primeiro contacto com escolas infantis. Entretanto chegou a Portugal, onde casou e passou a ter nacionalidade portuguesa. Dedicou-se entretanto à tradução e escrita de literatura infanto-juvenil.

Este livro é, na realidade, uma peça de teatro. Trata-se da busca de um príncipe para casar com a princesa Beatriz - uma princesa arrogante, que sempre vivera rodeada de luxos. Depois de rejeitar vários pretendentes, o pai obriga-a a casar com o príncipe Nabo, que lhe vai mostrar o quão vazia é afinal a sua vida...

✓ "A Vida Mágica da Sementinha" de Alves Redol. - Neste texto, o autor fala de uma sementinha: das suas aventuras até se transformar numa planta e, novamente num grão. É um conto sobre a história do trigo, que se cruza com vários outros temas - incluindo um apelo a uma distribuição mais justa da riqueza.

✓ "Ali Babá e os Quarenta Ladrões" Adaptação de Luc Lefort. - Um clássico dos contos árabes, incluído na colectânea "As Mil e Uma Noites".

A história fala-nos de Ali Babá, um humilde lenhador que descobriu a fórmula mágica ("Abre-te, sésamo.") para a entrada numa gruta, onde Qoja Hussein e os seus parceiros do crime guardam tesouros roubados...

✓ "A Viúva e o Papagaio" de Virginia Woolf. - Esta é a história da velha viúva Gage, que recebe uma carta, informando-a da morte do seu irmão e de que herdara os seus bens. Após se certificar que tomavam conta do seu cão, esta parte até onde o irmão vivera. E o que descobre é uma casa a cair e um papagaio que se fartava de gritar "Não está ninguém em casa!". Mas o papagaio James esconde um segredo e esta história esconde uma lição...

✓ "A Cavalo no Tempo" de Luísa Ducla Soares. - Mais um livro de poemas. "(...) todos nós viajamos a cavalo no tempo e nessa viagem descobrimos o mundo, desvendamos os outros, revelamo-nos. Abrimos os olhos para os desacertos do mundo: a guerra, a violência, a solidão. Tomamos consciência da evolução da Humanidade através dos tempos."

Aborda vários temas, como: «antigamente», «25 de Abril» «o computador», «o hipermercado», «P de Porto», «L de Lisboa», «o emigrante», etc.

««»» 

E é isto. Tão bom falar de livros!...

Fotos: Mafalda S. 
.............................................................
"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:
Facebook || Instagram
Related Posts with Thumbnails