terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O meu Bullet Journal


Este simples caderninho tem sido uma das minhas maiores ajudas nos últimos tempos. Trata-se do meu Bullet Journal. 😊

Quem me conhece, sabe que sou fã do método. Há anos que o aplico. Mas uma coisa é aplicar as ideias que lia pela Internet, outra é pôr em prática o que li no livro do Ryder Carroll "O Método Bullet Journal" (falei deste livro aqui), o próprio criador do método. Faz toda a diferença!


Comecei por sublinhar as ideias importantes, à medida que lia. Coloquei também post-it's separando alguns temas relevantes como: "Registo diário", "Registo Mensal", "Índice", etc.


Entretanto, para criação no meu Bujo (abreviatura de Bullet Journal), passei por 3 etapas principais:

1) segunda leitura do livro, retirando as ideias que me interessavam; 

2) pesquisei imagens de Bujos de outras pessoas no Pinterest (podes vê-las aqui);

3) fiz um esquema num caderninho, de como queria o meu próprio Bujo (isto, enquanto ia fazendo o que referi nos dois pontos anteriores e incluindo ideias que eu própria já utilizava).


Comprei entretanto um caderno de capa dura (porque quero que seja durável). Optei por quadriculado, porque é o meu estilo favorito e facilita imenso na criação de esquemas (não que sejam obrigatórios, mas a mim dão-me jeito).

Como em todos os meus Bujos anteriores, na contracapa escrevi "Ínicio" e "Fim", para saber quando é que comecei e terminei de escrever neste Bujo. Este iniciei-o em Novembro de 2019.


Na primeira página registei o calendário para 2020 e, na segunda, para 2019. Isto porque vou utilizá-lo durante partes destes anos. Se reparares, registei os feriados noutra cor.


De seguida criei o índice de acordo com as indicações do autor (por exemplo colocando as páginas de início e de fim de uma coleção [coleção é aquilo que habitualmente chamamos de «capítulo»]). 

Hoje, bem depois de ter tirado esta foto, a primeira página do índice está totalmente preenchida. Devo dizer que em algumas coleções, incluí subcoleções menores. Um exemplo disso é a da Saúde, onde incluí uma subcoleção para cada elemento cá de casa. Ou a coleção relativa a um mês especifico que depois dividi em semanas. 

Para identificar o que é um coleção e o que são subcoleções no índice, bastou-me escrever o nome da coleção totalmente à esquerda e as subcoleções debaixo da coleção principal, mas com um pequeno avanço para a direita (vide exemplo).

NOVEMBRO ............................................................................................................. p.44 - 70
  • Semana de 28/10 a 03/11 ................................................................... p.46 - 50
  • Semana de 04/11 a 10/11 ...................................................................... p.51 - 55
  • Semana de 11/11 a 17/11 ........................................................................... p.56 - 60
  • Semana de 18/11 a 24/11 ........................................................................ p.61 - 65
  • Semana de 25/11 a 01/12 ...................................................................... p.66 - 70

Deixei 5 páginas para o índice.

Ah! Nas coleções personalizadas por nós (ex.: livros lidos), é preferível indicar o número de páginas no índice, só depois de termos acabado o Bujo. O que se passa, é que as páginas que deixamos para determinada coleção podem não ser suficientes e, se tal acontecer, continuamos essa coleção nas próximas páginas brancas mais à frente. O autor, neste caso aconselha-nos a escrever assim:

LIVROS LIDOS ......................................................................................... p.34-36, p.82-83

Claro que não me lembrei disto na altura... agora estou a rezar para que as páginas que deixei para as coleções sejam suficientes. Se não forem, terei de escrever mais do que uma vez o nome da coleção no índice. Não será o ideal, mas dá para desenrascar.


Entretanto, criei o meu "Registo Futuro", um esquema simples onde coloco o calendário do mês à esquerda e deixo espaço em branco à direita. Neste espaço em branco registo as datas de eventos específicos que não têm lugar no mês actual (só depois me apercebi que poderia ter começado este registo pelo mês seguinte, o de Dezembro...). 

O que incluo aqui são por exemplo datas de aniversário, de reuniões, de consultas, prazos vários (entrega de um trabalho, término de um contrato, etc.), os testes da minha filha (porque sou a sua «explicadora» oficial), eventos dos meus filhos (ex. festa de Natal da escola, etc.).

Sei que há pessoas que fazem desenhos lindíssimos no seu Bujo. Não é o meu caso. Prefiro mantê-lo minimalista, utilizando apenas esquemas, porque me facilitam a vida. O próprio autor não é contra o uso de desenhos, mas indica que o embelezamento do caderno só é essencial se servir para manter a motivação e a produtividade da pessoa. No meu caso pessoal, sinto-o como mais uma tarefa para roubar o meu tempo. Prefiro focar-me no essencial. Como refere Ryder Carroll "A maioria dos testemunhos de pessoas que abandonam o comboio do Bullet Journal acaba por ser de pessoas que passavam muito tempo a decorar as suas páginas". Por isso, no teu caso, sugiro que uses desenhos somente se te ajudarem a manter motivado/a.


Segue-se a minha primeira coleção personalizada, a dos "Objetivos". Devo dizer que o autor tem uma parte do livro, com conteúdo super-pertinente, dedicado a este tema (dos melhores que já vi, e olhem que eu tive uma disciplina na Universidade relacionada com projectos e, consequentemente objectivos - parte do que aprendi, está resumido neste livro).

Mas vamos aos objectivos... escolhi pouquinhos. Tal como o autor indica, segmentei-os em objectivos específicos (ou "sprints" como ele lhes chama) e depois em tarefas menores para realizar semanalmente (e facilmente mensuráveis, para ir avaliando o que corre bem e o que precisa de ser ajustado). Por exemplo para determinado objectivo, posso incluir: realizar tarefa «x» 3 vezes por semana. 

Como podes ver na foto acima, optei por um caderno com fita marcadora. Assim, é fácil aceder ao local onde estou a escrever de momento. Contudo, após 1 mês de uso, devo dizer que não é suficiente. É que eu não escrevo só no «Registo diário», também faço registos noutras coleções e por vezes é uma seca andar à procura da página. Assim, vou fazer como nos meus cadernos anteriores: colocar um post it nas várias coleções (após o uso deste Bujo posso sempre retirá-los e usá-los no novo caderno). 


Para que nada fique esquecido, quando concluímos um Bujo e iniciamos outro, podemos fazer uma «migração». Trata-se de reescrever as tarefas que ficaram por concluir, no novo caderno. Isto é positivo, porque permite-nos analisar se todas elas ainda fazem sentido. (De realçar que eu recorro à «migração» diariamente, semanalmente e mensalmente.). 

Felizmente de um caderno para outro, posso dizer-te que só tinha 8 tarefas para migrar. E o último caderno durou-me quase 1 ano!

Podes verificar também, na foto acima, como numero as minhas páginas.


O autor do método, refere que o Bujo deve de ter algumas coleções básicas: o índice, o registo do futuro, o registo mensal e o registo diário. 

Contudo, podemos sentir necessidade de criar coleções personalizadas, para organizarmos determinadas partes da nossa vida. Eu tenho várias: livros lidos (gosto de apontar o que vou lendo... ou não fossem os livros o meu «vício»); blog (onde escrevo, por exemplo sugestões para futuros posts); saúde (o ano passado ficámos várias vezes doentes, por isso quero controlar melhor esta situação - dividi esta coleção em subcoleções, cada uma respeitante a um membro da família); finanças (onde controlo os gastos com compras, energia, etc.); organização da casa (onde organizo limpezas, destralhes, planeio organização de alguma área da casa, etc.); exercício físico (comecei a praticar este mês, e aqui vou registando a minha evolução).


Este é o meu «Registo Mensal». Responde aos objectivos propostos pelo autor, mas com esquemas personalizados por mim. 

Optei por fazer este esquema de calendário, que já usava anteriormente, porque a informação parece ficar mais clara. Aqui registo eventos, prazos, etc. Por exemplo no dia 21, apontei a ida  uma formação (para mim); o teste da minha filha (para saber que tinha de ajudá-la a estudar) e um passeio do meu filho. 

Adicionei o «foco do mês», pois o autor não inclui isso. Trata-se de uma área em que quero focar a minha atenção. Por exemplo em Novembro, o foco foi a organização do Bujo, queria pô-lo o mais adequado possível, às minhas necessidades. E acho que consegui! 😊

Entretanto tenho um espaço para os «objectivos» do mês. Mas vou substituir o título e colocar antes «tarefas», como o autor sugere. Porque foi o que acabei por registar aqui.


Segue-se o meu «Registo Semanal», nas laterais destas páginas (o autor não inclui este registo nas coleções básicas). Aqui incluo algumas coisas para as quais antigamente tinha coleções à parte (para as ementas por exemplo). Mas após um mês de experiência, sinto que esta forma é muito mais prática, pois permite visualizar de forma rápida, informações importantes para a toda a semana. 

Incluo um calendário do mês em questão, assinalando a semana em que nos encontramos. 

Depois registo o pensamento no qual me quero inspirar naquela semana (trata-se do pensamento/lema da semana que costumo partilhar no blog).

Segue-se a lista de tarefas mais importantes da semana.

Em baixo, tenho um espaço para eventos. Basta copiar do «Registo Mensal» os eventos que tenho para aquela semana. 

Na parte lateral, à direita, coloco as «3 coisas boas da semana», que substitui o meu antigo diário de gratidão. Esta parte só preencho no Domingo à noite, após a «reflexão semanal» (já falarei disso).

Incluo um tracker para monitorização das tarefas associadas aos meus objectivos. À esquerda incluo o nome do objectivo, depois segue-se uma tabela para os dias da semana, onde coloco uma cruz sempre que cumpro a tarefa, à direita tenho a periodicidade da tarefa (atenção que alterei a periodicidade que vês na imagem). Na altura e após registar os meus objectivos (na coleção «Objectivos»), verifiquei por exemplo que a nível de blog, por enquanto só poderia publicar 1 x por semana. Um dos objectivos recentes é praticar exercício físico e esse já tenho 3 x por semana. Como podes ver pela tabela, cada linha corresponde a um objetivo, logo, selecionei apenas 4 ao todo (prefiro poucos que consiga concretizar, do que muitos, que não consega enquadrar nas minhas rotinas). Este tracker é fantástico, porque me dá uma motivação extra, sempre que constato que estou a cumprir aquilo a que me propus.  

Por último, no «Registo Semanal» incluo a ementa da semana.

Entre estes espaços laterais encontra-se o meu «Registo Diário». Sei que muitas pessoas, escrevem logo o nome do dia da semana, deixando um espaço pré-definido para cada dia. Isso para mim é literalmente impossível. Porque nuns dias tenho necessidade de escrever mais, noutros nem tanto. Para além disso, tenho imensas tarefas todos os dias - jamais um espaço tão pequeno seria adequado para toda a semana. Assim, estas páginas são apenas onde inicio a Segunda-feira (sabe-se lá em que página colocarei o Domingo...).

Mas o que faço é registar a data do dia em questão e sublinhá-la (para ser mais fácil encontrar determinado dia, em pesquisas futuras). Depois começo os meus registos por baixo da data, com o que preciso para aquele dia (sempre frases curtas, mas perceptíveis, podendo recorrer a abreviaturas). À esquerda de cada frase incluo um símbolo, para saber de imediato o que essa frase significa. Espreita o exemplo:

• Organizar documentação p/entregar na contabilidade.
• Passar a ferro.
(O símbolo «•» significa que se tratam de tarefas que tenho de realizar).

० 17:30 Consulta no dentista.
(O símbolo «०» significa que é um evento).

✓ Fazer ementa
(O símbolo «✓» significa que concretizei a tarefa. O autor sugere o uso do «x», mas eu vou usar o símbolo que sempre usei que é o «✓»).

> Organizar despensa.
< Reunião do condomínio.

(O símbolo «>» significa que a tarefa foi adiada, porque por exemplo não tive tempo para a concretizar. Assim, terei que migrá-la para outro dia, surgindo a mesma tarefa, mais à frente, no Bujo. Já o símbolo «<», significa que movi aquela tarefa para trás no meu Bujo. Posso por exemplo tê-la deslocado para outro mês e assim tê-la registado no meu «Registo Futuro», ou seja, registei-a antes da página onde estou a escrever. Assim, quando chegar o mês para onde migrei a tarefa, ao consultar o «Registo Futuro», lembrar-me-ei que tenho de a concretizar).

• Destralhar e organizar roupeiro.
- Senti-me muito melhor, após a organização. A casa limpa e organizada contribui p/a minha paz interior.

(O símbolo «-» indica que se trata de um nota. Por vezes o Bujo funciona como diário e estas notas podem significar um pouco o que nos vai na alma: um desabafo ou por exemplo uma aprendizagem. Podem representar factos, ideias, pensamentos ou observações. Não é obrigatório colocar notas em tudo e mais alguma coisa. Apenas naquilo que consideramos importante e que queremos recordar mais tarde).

Existem outros símbolos sugeridos pelo autor, mas estes são os principais.


Para não me esquecer de nenhum dos símbolos (porque uns uso com menos frequência), incluí uma legenda dos mesmos na última página do meu Bujo.

Mas ainda no registo diário, ao final de cada dia incluo 2 rubricas: 
a) a «vitória do dia» - algo que concretizei, que me fez sentir realizada (a sério, isto faz-me sentir bem, é como que uma motivação para continuar);
b) o «presente do dia» - é um miminho que dou a mim mesma, após um dia normalmente muito cansativo. Trata-se de uma actividade «hygge», que me traga um pouco de felicidade (constatei que, praticamente ao longo de todo o mês, a actividade escolhida foi a leitura 😊).

Agora quero falar-te do recurso que mais melhorou a minha vida, desde que uso o Bujo: a Reflexão!

Antigamente registava as tarefas e apenas ia colocando um «✓» quando as concluía ou riscando o que não interessava. Mas não reflectia verdadeiramente sobre as mesmas. Ia um pouco ao sabor da corrente. Contudo, a reflexão permite-nos tomadas de decisão mais conscientes, uma vez que questionamos se aquilo que estamos a fazer é importante e/ou está de acordo com os nossos objetivos. Permite-nos também retirar aprendizagens das situações. Como refere o autor "Através da Reflexão, cultivamos o hábito de olharmos para nós mesmos para examinarmos o progresso, as nossas responsabilidades, as circunstâncias e o nosso estado de espírito. Ajuda-nos a ver se estamos a resolver os problemas certos respondendo às questões corretas. É quando questionamos a nossa experiência que começamos a separar o trigo do joio - o porquê do quê." Em suma, a reflexão permite-nos perceber se estamos a levar uma vida com significado e o que podemos fazer para que assim seja.

Eu faço uma reflexão logo ao começar do dia, a «reflexão da manhã». Verifico quais as tarefas e eventos para aquele dia, o que ficou por concluir (para isso consulto registos como o mensal, semanal ou diário). Não é necessário ler tudo o que registei nos dias anteriores, basta procurar o símbolo «>». Posso também definir com o símbolo «!!!», o que será prioritário concretizar naquele dia. 

Entretanto faço uma outra reflexão antes de deitar, a «reflexão da tarde». Verifico o que correu bem ou mal naquele dia. Que ilações posso tirar, se algo continua ou não a ser importante, ou se posso até riscar uma tarefa. Se houve um acontecimento que me marcou, também posso refletir sobre isso (lá está, a vertente diário a funcionar novamente). Esta reflexão pode não ser escrita, posso só assinalar o que cumpri e o que adiei. Mas também posso escrever algo, adicionando uma nota. No fundo, depende do que o meu instinto me disser...

Faço também uma «reflexão semanal» e essa é certamente escrita. Costumo fazê-la no Domingo à noite. Não é nada de assustador, pode ser só um parágrafo (ou mais, se me apetecer). Não o sinto como obrigação, mas como um espaço para o desabafo ou para me motivar porque estou a atingir determinado objetivo. Dou uma vista de olhos na semana, e verifico o que correu mal e pode ser melhorado. O que correu bem (com base nisto registo as «3 Coisas boas da semana») e que funciona comigo. A ideia é perceber onde posso melhorar. Quanto às tarefas, o que não consegui concretizar nessa semana, adio ou risco, se já não fizer sentido.

No final do mês faço uma «reflexão mensal» (sim, gosto mesmo das reflexões!). Aqui, consulto as reflexões semanais e tiro ilações a partir daí. Confesso que a reflexão mensal, foi onde mais escrevi. Até separei pelos seguintes temas: 
- Avaliação global - tarefas previstas vs realizadas;
- Motivos de stress e/ou que prejudicaram a minha produtividade;
- Possíveis soluções;
- Outros acontecimentos relevantes.

Estas reflexões estão a ajudar-me definitivamente a orientar a minha vida, tomando decisões mais conscientes.

Creio que após um ano de uso do Bujo (deste e de outros cadernos, pois duvido que só 1 seja suficiente), quero fazer uma «reflexão anual». Para isso, bastar-me-á consultar as reflexões mensais.


Esta é a última parte do meu Bujo. Na contracapa tem uma bolsinha. Não que seja imprescindível, mas dá jeito para quando queremos transportar algum documento (se o levasse na mala iria chegar todo amassado). 

Comprei entretanto um caderno igual, para ter de reserva quando este acabar. Há que prevenir! Pois de momento, sinto que já não consigo viver sem o meu Bujo. 😊

Fotos: Mafalda S.
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"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

3 comentários:

  1. Adorei esse post. Estou iniciando o meu bullet também. Gostei do termo bujo, aqui no Brasil não utilizamos. Estou encantada com o seu blog. Parabéns e um Feliz ano novo!!!

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  2. Bom dia Mafalda. Parabéns pelo seu blog. Já o venho a seguir há uns tempos e é bastante inspirador. Obrigada.Gostava de lhe pôr uma questão relacionada com o Bujo. Gostei muito do template que adoptou para os registos diários que acaba por integrar num registo da semana. Não entendo no entanto como faz para dar continuidade aos registos diários quando a página dupla não é suficiente para a semana toda.Continua na pagina seguinte, segundo diz, mas põe as barras laterais com o calendario, tarefas da semana, as refeições, etc? Volta a ocupar uma página dupla? Ou faz só a continuação dos dias numa página simples? Mas se for desta ultima forma, depois sobram-lhe páginas em branco, uma vez que para iniciar nova semana, vai fazê-lo numa nova pagina dupla, certo? Agradeço desde já o esclarecimento. Conceição Madeira

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    1. Olá Conceição! Em primeiro lugar, obrigada pelas palavras simpáticas.

      Quanto à questão que me coloca, eu procedo da seguinte forma: coloco as barras laterais relativas ao «registo semanal» no início da semana, ou seja, sempre junto da Segunda-feira. Só repito as barras laterais quando coincidir com a Segunda-feira da semana seguinte. Como escrevo bastante (normalmente tenho muitas tarefas diárias a realizar), ocupo várias páginas com o registo diário.

      Vou dar só um ex., pois não é sempre igual (há semanas em que ocupo mais espaço do que noutras):
      Páginas 84 e 85 - É o início de uma semana logo desenho as barras laterais para o «registo semanal» na página 84 à esquerda e na 85 à direita.
      - No centro destas páginas ocupo o espaço com os «registos diários» de Segunda, Terça e Quarta-feira (imaginemos que fui escrevendo livremente e foram esses os registos que couberam nessas páginas).
      Páginas 86 e 87 - Continuo com os «registos diários» de Quinta, Sexta e Sábado (são só estes os registos destas páginas, sem quaisquer colunas laterais).
      Página 88 - Faço o «registo diário» de Domingo, seguido de uma «reflexão semanal».
      Página 89 - Ainda ocupo um pouco de espaço com a «reflexão semanal».
      - Logo a seguir, começo o «registo diário» da Segunda-feira (já da semana seguinte). Dado isto, desenho aqui a primeira coluna lateral relativa ao «registo semanal» (aquela com o calendário, pensamento da semana, tarefas e eventos). A outra coluna lateral será desenhada na página seguinte.

      Dei este exemplo só para explicar que o meu «registo semanal» vem sempre junto da Segunda-feira. Por vezes ambas as colunas laterais estão numa página dupla. Mas tudo depende da página onde inicio o registo da Segunda-feira. Se iniciar numa página da direita, uma coluna lateral será nessa página e a outra coluna, no verso da mesma.

      Assim, nunca me sobram páginas em branco.

      Espero ter esclarecido. É um pouco difícil de explicar sem imagens do Bujo...

      Beijinhos,
      Mafalda

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