segunda-feira, 30 de junho de 2014

Pensamento/Lema da semana #195


Todos os dias ao acordar, pense: 
Hoje tenho a sorte de estar vivo, eu tenho uma preciosa vida, não vou desperdiçá-la.” 
Dalai Lama

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Recordações de viagens ou decoração que conta histórias


Gosto de decorar a casa, com objectos que têm um significado especial para mim. Que evoquem a memória de algum lugar ou ocasião em que fui feliz. Gosto de recordações de viagens, mas daquelas que realmente foram inesquecíveis.

Os objectos da foto foram trazidos da road trip que fiz pela Europa, no Verão passado. O candeeiro de estilo romântico foi adquirido na Roménia. Os bonecos são artesanato tradicional da Hungria. Os quadros (ainda por emoldurar), comprei a um pintor de rua de Paris, representam a Torre Eiffel e o Sacré-Couer.

Claro que não encho a casa de objectos sempre que saio. Só se vir algo especial ou que represente algo mais especial ainda. E é isto, acho que a decoração deve mostrar a nossa personalidade e contar a nossa história. Pelo menos cá em casa, torna o ambiente mais feliz.

Foto: Mafalda S.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A falta de tempo no trabalho - possíveis soluções


A sensação de falta de tempo no trabalho, de andar numa autêntica correria, é um dos factores que mais contribui para o stress laboral.

Se pretendes de uma vez por todas, imprimir mudanças na tua vida profissional, existem dois pontos essenciais por onde deves começar:
1.º) faz um "Registo de Tempo", para perceberes onde gastas efectivamente o teu tempo no trabalho, quanto tempo demoras a executar uma tarefa, quantas vezes és interrompido, que tarefas te consomem demasiado tempo e que poderiam ser delegadas;
2.º) é fundamental teres uma agenda adaptada às tuas necessidades (a minha é um caderno normal, que costumo personalizar).

Mas isto não resolve tudo. No livro "Como ser ainda melhor gestor" do Michael Armstrong (o meu livro de gestão preferido), são abordados uma série de problemas que nos consomem muito tempo no trabalho, assim como as possíveis soluções, que passo a descrever:

PROBLEMAS RELACIONADOS COM TAREFAS:
1) Tens muito trabalho acumulado
Possíveis soluções
a) Na tua agenda, faz uma lista de todas as tuas tarefas. Depois disto define um grau de prioridade para as mesmas, da mais importante para a menos relevante (eu costumo numerá-las, sendo o número 1 a mais importante). Diariamente, concentra-te primeiro nas tarefas mais importantes/urgentes. Deixa as tarefas mais fáceis para o final do dia, quando a capacidade de concentração é menor;
b) Estabelece prazos para conclusão das tuas tarefas;
c) Faz estimativas de tempo realistas (a maior parte das pessoas subestima o tempo, pois não conta com os imprevistos, com as interrupções).

2) Fazes demasiadas coisas de uma só vez
Possíveis soluções
a) Novamente, define prioridades;
b) Sempre que possível, concentra-te numa tarefa de cada vez. Eu tento concentrar-me numa só tarefa em blocos de tempo, ou seja, ligo o despertador do telemóvel, por ex. para daí a 10 min e nesse espaço de tempo, tento mesmo concentrar-me no que estou a fazer. Se por ex. o telefone toca, atendo, mas volto à tarefa inicial. Com o tempo, estes blocos de tempo podem ir aumentando;
c) Aprende a dizer «não» para o que vai além das tuas capacidades, a ti próprio(a) e aos outros.

3) Entras em demasiados pormenores
Possíveis soluções
a) Analisa a tarefa em questão, e verifica se faz ou não diferença seres perfeccionista (nem todas as tarefas precisam do grau de pormenor que insistimos em lhes dar);
b) Delega o que poderes, explicando à outra pessoa exactamente o que deve fazer (é importante despenderes tempo a explicar, caso contrário ficarás stressado(a), por receares que a tarefa não seja cumprida como pretendes).

4) Costumas adiar tarefas desagradáveis
Possíveis soluções
a) Define um calendário realista para a realização destas tarefas e não fujas dele;
b) Despacha as tarefas desagradáveis primeiro - sentir-te-ás bem melhor após a conclusão destas tarefas e certamente começarás a apreciar esta sensação de alívio. 

5) Tens pouco tempo para pensar
 Possíveis soluções
a) Reserva algum tempo na tua agenda - parte de um dia ou de uma semana - para pensares no que tens a fazer, em como fazer da melhor maneira e em como organizar o tempo para o conseguir. Escolhe um momento em que sabes que há menos probabilidade de seres interrompido(a). No meu caso, esse momento costuma ser assim que chego ao trabalho, uma vez que chego antes das minhas colegas. Dedico-me a pensar e a organizar entre as 8h00 e 8h30.

PROBLEMAS RELACIONADOS COM PESSOAS:
6) És constantemente interrompido(a) por pessoas que chegam ao teu escritório
Possíveis soluções
a) Se não fores recepcionista, pede a este(a), para que só cheguem a ti as pessoas cujas questões só podem efectivamente ser resolvidas por ti;
b) Afixa um horário específico para atenderes as pessoas;
c) Sempre que possível, agenda reuniões a horas específicas com estas pessoas;
d) Estipula períodos de tempo em que não podes ser interrompido(a).

7) És constantemente interrompido(a) por telefonemas
Possíveis soluções
a) Pede novamente ao(à) recepcionista para atender todas as chamadas. Só te deve passar os telefonemas, relativos a assuntos que só tu mesmo(a) consegues resolver.

8) Desperdiças demasiado tempo a conversar
Possíveis soluções
a) Não permitas que outras pessoas estejam constantemente a interromper a tua concentração. Se necessário pergunta-lhe o que pretende e explica-lhe educadamente que não podes falar naquele momento, que tens uma tarefa importante em mãos;
b) Não sejas tu próprio(a) uma fonte de distracção para os teus colegas de trabalho. Tenta falar menos e deixar a conversa para os períodos de pausa;
c) Antes de te reunires com alguém, decide o que pretendes e reduz as formalidades do início ou do fim da conversa, ou seja, vai directo(a) ao assunto;
d) Não te desvies do assunto a tratar, nem permitas que a outra pessoa o faça;
e) Aprende a concluir rapidamente as reuniões, mas sem precipitações, educadamente e sem ofender ninguém.

9) Os outros não percebem exactamente as tuas intenções 
Possíveis soluções
a) Isto tem que ver com falhas de comunicação, por isso define claramente o objectivo, ou seja, aquilo que pretendes com a tua conversa;
b) Fala num tom calmo (evita a agressividade) e de respeito pelo outro. O importante é que a pessoa se concentre na tua mensagem e não no teu tom de voz;
c) Não andes com rodeios, sê objectivo(a), claro(a) [não mistures este com outros assuntos] e exacto(a) [não utilizes 50 palavras, para dizeres o que pode ser dito em 10].
d) Utiliza um tipo de linguagem familiar à outra pessoa;
e) Ouve a outra pessoa (sem a interromperes constantemente) e esclarece as suas dúvidas;
f) Confirma se foste percebido(a).

PROBLEMAS RELACIONADOS COM DOCUMENTAÇÃO:
10) Vês-te inundado(a) de documentos para despachar
Possíveis soluções
a) Assim que chegam divide os documentos por 3 graus de prioridade: muito urgente, importante (mas não urgente) e não urgente. Trata obviamente primeiro os muito urgentes e assim sucessivamente;
b) Arquiva de imediato a informação que não requer tratamento, ou seja, que é meramente informativa;
c) Se por hábito pedires memorandos e relatórios escritos, solicita-os apenas quando realmente precisares;
d) Encoraja as pessoas a apresentarem a informação e relatórios de forma clara e resumida.

11) Tens demasiados ofícios/e-mails para ler ou escrever
Possíveis soluções
a) Por vezes não precisas de perder tempo a escrever, basta fazer uma chamada por telefone;
b) Principalmente em resposta a e-mails, habitua-te, sempre que possível, a escrever de forma sucinta (usando um «sim», «não», «fica combinado», etc.);
c) Mesmo nos ofícios, não andes com demasiados rodeios, escreve menos, mas de forma a ires directo(a) ao assunto.

12) A tua papelada está a acumular-se
Possíveis soluções
a) Começa a tratar disso já;
b) Reserva os primeiros momentos do dia para tratar da correspondência urgente;
c) Disponibiliza um período no final do dia para tratares da correspondência menos importante;
d) Define como objectivo libertares-te de, pelo menos, 90% dos papéis que chegam à tua secretaria todos os dias;
e) Assim que tenhas tratado de um assunto, arquiva de imediato a correspondência relacionada com o mesmo.

13) Perdes demasiado tempo à procura de documentos ou não sabes arquivá-los correctamente
Possíveis soluções:
a) Mantém o teu espaço/secretária organizado/a. Um espaço limpo e sem tralha ajudam-te a ser mais produtivo. No final do dia, reserva uns minutinhos para organizares o teu espaço de trabalho e o deixares o mais liberto possível. Arquiva igualmente a papelada do dia, assim saberás sempre onde a encontrar.
b) Mantém um dossier com os documentos relativos aos projectos em cursos, com separadores relativos a cada projecto;
c) Não deixes acumular papéis na pasta dos assuntos pendentes - vai libertando-a um pouquinho todos os dias;
d) Estabelece um sistema de arquivo que te permita localizar os documentos facilmente.

PROBLEMAS RELACIONADOS COM REUNIÕES:
14) Gastas demasiado tempo em reuniões
Possíveis soluções
a) Tenta reduzir a quantidade de reuniões em que participas (serão todas necessárias?). 
b) Tenta chegar a horas às reuniões e, se necessário, solicita às outras pessoas para não se atrasarem (se não lhes for possível, podes propor alterar o horário das vossas reuniões);
c) Faz uma Ordem de Trabalhos e prepara antecipadamente as reuniões (para não ficar nenhum assunto pendente);
d) Controla o tempo das reuniões, e tenta direccionar as conversas para não se fugir à Ordem de Trabalhos.

PROBLEMAS RELACIONADOS COM VIAGENS:
15) Desperdiças demasiado tempo em viagens
Possíveis soluções:  
a) Utiliza mais o telefone, o e-mail e o correio;
b) Se possível, envia outra pessoa no teu lugar;
c) Pergunta a ti próprio(a), sempre que planeias ir a algum lado: "Será a minha viagem mesmo necessária?";
d) Opta por viajar da forma mais rápida - de avião, de comboio ou de automóvel.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Plano de limpezas de Verão


Por norma, as pessoas costumam fazer limpezas gerais na Primavera. Em casa da minha mãe era diferente. Eram feitas na primeira semana das férias de Verão. Primeiro limpávamos e só na semana seguinte viajávamos até à praia. Eu até nem era fã de limpeza, mas adorava as limpezas gerais. A casa ficava super-agradável e já nessa altura removia a tralha que encontrasse.

Cá em casa adoptei outra estratégia. Fazia estas limpezas vários fins-de-semana consecutivos (ao Sábado), para nas férias de Verão não ter de me preocupar com isso. Mas este ano vou voltar às origens, vou usar a primeira semana de férias para o efeito.Não o fiz antes, porque andei adoentada, com a energia em baixa. Para além disso, estou super-motivada para deixar a casa com um ar mais limpinho e agradável.

Apesar de viver num apartamento, este tem uma área bastante grande (cerca de 210 m2 incluindo as varandas, e excluindo o sótão). Isto leva a que as limpezas tenham de ser feitas numa semana e mais alguns dias. 

Eis o Plano de Limpezas de Verão:

Sábado - Despensa (vou começar com uma divisão menor, porque neste dia devo de estar cansada após uma semana de trabalho - que sei que vai ser intensa).
Domingo - Varandas
Segunda - Cozinha
Terça - Sala-de-estar
Quarta - Casas-de-banho (vou intercalando divisões mais fáceis com outras mais difíceis, para evitar demasiado cansaço)
Quinta - Quarto da filha
Sexta - Meu quarto
Sábado - Hall de entrada e corredores (inclui 2 roupeiros)
Domingo - Escritório (o marido ainda vai estar a trabalhar esta semana, pelo que quero colocar o escritório num dia em que ele também esteja em casa)
Segunda - Marquise

Nota: Não inclui o sótão neste plano, porque já o limpei no Inverno (prefiro limpá-lo em épocas mais frias, porque no Verão costuma ter uma temperatura muito elevada).

O que faço habitualmente:
- Lavo paredes, tectos e chão (desvio móveis para chegar a todos os cantos);
- Limpo o interior e exterior de móveis, bem como o seu conteúdo;
- Elimino a tralha;
- Limpo/lavo tudo o que existe em cada divisão (peças decorativas, candeeiros, plantas...);
- Lavo sofás, almofadas, carpetes, cobertores, etc.;
- Lavo vidros e estores;
- Organizo o interior dos móveis (gavetas e afins), assim como todos os objectos que existem na referida divisão.
etc.

Coisas que facilitam as limpezas:
- Antigamente possuía mais objectos. Como os reduzi, tenho menos trabalho a limpar;
- Contudo, aponto num caderninho objectos/dicas que facilitariam a organização (por ex. na cozinha necessito de uma queijeira), ou coisas que necessitam de ser substituídas em cada divisão (normalmente após as limpezas, começo a tratar disso);
- Dias antes de fazer as limpezas, verifico se tenho todos os produtos necessários (produtos de limpeza, luvas, vassouras em condições, etc.). Assim, não corro o risco de ter de interromper as limpezas para ir comprar algo em falta;
- Adquiri uma máquina de lavar roupa com maior capacidade. Agora posso lavar cobertores e até tapetes que antigamente tinha de lavar à mão;
- Também reduzi o tempo que despendo a lavar loiça. Antigamente lavava tudo à mão. Agora posso contar com a ajuda da máquina de lavar loiça;
- Normalmente no fim da limpeza, faço alguma melhoria na decoração. Isso acaba por ser uma forma de me sentir motivada para limpar.

Por incrível que pareça, estou desejosa para pôr o plano em prática. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Pensamento/lema da semana #194


"Uma pedra intransponível para o pessimista, é uma pedra de apoio para o optimista." 
Eleanor Roosevelt

Foto: Hani Amir

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Mandamentos para manter a casa em ordem

Estive a reler uns posts antigos e, bem... desde 2010 que falo na importância de eliminar o que é tralha, o que só nos dá trabalho e não contribui para a nossa felicidade. Se bem que comecei essa jornada ainda antes...

Passei por todas as divisões da casa, eliminei o que estava a mais e tentei criar um lugar para cada objecto.

Mas a questão que me coloquei depois disto, foi a seguinte: "Será que vou conseguir manter a casa assim?". Nem sempre é fácil, principalmente quando há crianças em casa. E também não quero que a minha casa pareça um museu, em que nada se possa tocar. É normal haver alguma desarrumação, mas sem entrar em exageros.

A verdade é que ter as coisas em ordem, permite-me ter mais tempo para fazer o que gosto: actividades em família ou ter tempo para mim mesma.

Entretanto, encontrei uns mandamentos no livro "Como simplificar a sua vida - viver de modo mais simples e feliz", que acho que vou adoptar. Adoro estes lembretes, pois ajudam-me a ter em mente coisas que considero importantes.

Eis os Mandamentos para Manter a Casa em Ordem:

1. Se tirares uma coisa, volta a pô-la no lugar.
2. Sempre que abrires algo, volta a fechá-lo.
3. Se te cair algo das mãos, baixa-te e apanha-o. (nota minha: sim, nada de deixar tralha espalhada pelo chão).
4. Se tirares qualquer coisa da parede ou do cabide, volta a pendurá-la. (nota minha: isto inclui a roupa que se usa durante o dia - ao chegar a casa deve de regressar ao cabide ou seguir para o cesto da roupa suja).
5. Se quiseres voltar a comprar algo, toma imediatamente nota. (nota minha: e verifica se o que queres comprar faz mesmo falta - não queremos acumular tralha, agora que nos livrámos dela).
6. Se precisares de mandar arranjar algo, fá-lo no prazo de uma semana. (nota minha: ok, sejamos realistas, vou esticar o prazo para 2 semanas - nem todas as semanas tenho tempo disponível para resolver tudo o que vai aparecendo - mas sim, quanto mais rápido melhor).
7. Limpa tudo aquilo que sujas (nota minha: sugestão da Marta Chan - ver comentários. A ideia dela é limpar de imediato, ao invés de deixarmos acumular sujidade).

Foto: Tracey Rapisardi Design

quarta-feira, 18 de junho de 2014

De calendário... a uns quadros giros cá para casa

Estava a limpar o escritório, quando descobri um calendário do meu marido, com umas imagens bem giras. E o papel... com qualidade fotográfica.

As imagens são as que se seguem. Tirei foto das mesmas, mas originais não têm sombras de flashes e têm ligeiramente menos saturação. Na verdade são muito bonitas, ao vivo.


Mas o significativo disto tudo é que representam lugares que me dizem muito.

A primeira é uma foto da ponte Vasco da Gama, em Lisboa, uma cidade que amo. E evoca as minhas memórias de infância, os passeios que dei com a minha mãe.

A foto do canto superior direito representa a Lagoa de Óbidos. No final do meu curso, quando fui viver com o meu marido, estagiei próximo deste lugar e... ia visitá-lo quase todos os fins-de-semana, quando fazia mais calor. Que saudades de conduzir à beira da lagoa e também à beira mar.

Na foto de baixo, à esquerda, estão as Azenhas do Mar, em Sintra... e Sintra é para mim um lugar mágico, que me relaxa, onde vou de vez em quando recarregar baterias.

Por último, em baixo, à direita temos a praia D.ª Ana no Algarve. E Algarve lembra-me animação, relaxe e bons momentos em família.

Adoro dar uma escapadinha a estes lugares, porque só me trazem boas memórias e porque os aprecio verdadeiramente. Adoro ver fotos dos mesmos, porque trazem à minha mente, o que te bom já se passou por lá.

Por isso, considerei que estas fotos não entram na categoria "tralha", mas antes na categoria de "objectos que evocam lembranças felizes". Vou guardá-las e assim que restaurar a minha cozinha, penso em emoldurá-las e pendurá-las na parede. 

Nem tudo é tralha, não hajam dúvidas!

Fotos: Luís Mata. 

terça-feira, 17 de junho de 2014

10 sugestões para seres mais feliz na tua casa


A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.”
Léon Tolstoi

Há dias pesquisava ideias para tornar o ambiente da minha casa mais feliz. Quero que esta seja única e especial, que reflicta a personalidade da minha família, a nossa história, que seja um espaço onde possamos conviver e, ao mesmo tempo, um refúgio para o dia-a-dia.

Eis as sugestões que encontrei e que partilho contigo:

1 - Cria um ambiente de acordo com a tua personalidade
Mais do que seguir tendências de moda (que aliás passam e dão lugar a outras), é importante escolher uma decoração que vá ao encontro da tua personalidade. No meu caso creio que tenho um estilo meio ecléctico. Adoro mobiliário com um toque rústico (mas não com ar demasiado antigo), meio romântico, decoração com elementos da natureza (gosto imenso dos troncos que aparecem a imagem, tenho pedrinhas da praia na minha casa de banho, etc.) e igualmente com elementos étnicos (peças decorativas de outras culturas). Este é o meu estilo muito próprio. Certamente que também terás o teu (se tiveres dificuldade em descobri-lo, procura sites ou blogues de decoração na Internet, observa as imagens que disponibilizam e escolhe aquilo com que mais te identificas.

2 - Mantém a casa limpa e organizada
Sabes aquele cheirinho a roupa lavada? Ou a sensação de calma de andar num espaço sem tropeçar em tralha a todo o momento? Estes ambientes podem induzir-nos uma sensação de relaxamento. Mas é óbvio que não devemos cair no extremo. Uma casa é para ser vivida e é normal que haja alguma desarrumação. Uma casa em que não podemos tocar em nada com receio de desarrumar, não é propriamente um lar, está mais para museu. Por isso limpa, organiza, mas sem entrar em excessos.

3 - Elimina a tralha lá de casa
A tralha é tudo o que está a mais, o que realmente não necessitas e nem te faz feliz. Estes objectos em excesso, acabam por te dar trabalho extra a limpar e arrumar (para não falar do tempo que gastas e que poderia ser mais bem empregue), tornam o ambiente opressivo e acabam por «esconder» os objectos que realmente têm um significado especial.

4 - Define um lugar para cada objecto
Esta é uma excelente forma de não te irritares, porque perdes tempo à procura de alguma coisa. Cá em casa utilizo muito este sistema e, em alguns casos o gesto de colocar o objecto no seu sítio está tão automatizado, que quase o coloco lá sem pensar (por ex. quando chego a casa, coloco de imediato a chave no chaveiro - na maioria das vezes nem reparo que o faço). 

5 - Opta por objectos que evoquem as tuas lembranças felizes
Esta é uma forma da tua casa contar a tua história e, em simultâneo te trazer boas recordações. Podes incluir fotografias de família, souvenirs das viagens que fizeste, objectos que evocam a tua infância, uma peça restaurada dos teus avós, etc.

6 - Direcciona o teu dinheiro para o que te poderá proporcionar experiências positivas
Nos últimos anos, tenho investido em experiências positivas (essencialmente viagens), mas confesso que não tinha propriamente pensado em criar este tipo de experiências em casa. E faz sentido... Esta experiências podem ter que ver com receber pessoas queridas, mas também podes criar experiências positivas para ti mesmo(a). A sugestão é que invistas o teu dinheiro por exemplo numa mesa de refeições na varanda (para almoços com família/amigos ou simplesmente para apreciares uma refeição ao ar livre), na criação de uma zona de churrascos, numa cadeira confortável para o recanto da leitura (óptimo para descontraíres), em jogos de mesa (muito bom para os serões em família, especialmente se tens crianças em casa), em velas (para criares um ambiente relaxante), etc.

7 - Não te esqueças das plantas e de outros elementos naturais
Este tipo de elementos melhoram o humor e até contribuem para a saúde das pessoas lá de casa. Podes incorporá-los com vasos de plantas, pequenos troncos de árvore, arranjos florais, aquários, fotos ou pinturas de paisagens, vasos de ervas aromáticas... Se tiveres um jardim, mantêm-o cuidado e com um aspecto bonito.

8 - Resolve os problemas de cada divisão
Pode parecer que não, mas o facto de deixarmos arrastar no tempo a resolução de problemas em casa, acaba por ser uma fonte de stress. Passa por todas as divisões da tua casa e faz uma lista do que há a resolver. Depois regista as tarefas que tens pela frente, na tua agenda (de forma realista, mas de modo a que tudo fique resolvido o mais rápido possível). Eu até tenho um exemplo de um arrastar de situação. Desde há uns tempos que uma das sanitas cá de casa começou a pingar, mas só me lembro disso à noite (quando está tudo em silêncio e a consigo ouvir) e no fim do mês (quando chega a conta da água). Tenho de acabar com este problema irritante, em definitivo.

9 - Cria um refúgio só para ti
Trata-se de um recanto da tua casa, em que podes relaxar sem seres incomodado(a). O meu recanto é sem dúvida a minha varanda. Mesmo no Inverno, quando as condições atmosféricas são más, vou para o quarto e abro as cortinas para a varanda. Mas que características tem de ter este lugar? Tanto pode ser no interior de casa, como no jardim ou varanda, mas deve ter elementos relaxantes: por ex. uma poltrona confortável, uma vista bonita, ser silencioso ou ter sons agradáveis (ex. chilrear de passarinhos, som do mar, etc.)... À parte disto, deve ser um lugar onde consigas ficar a sós (se necessário pede à tua família para não te incomodar durante uns minutinhos), de modo a fazeres algo que realmente gostes e te relaxe (por ex. escrever, ler, meditar, orar, etc.).

10 - Cria o ambiente ideal para cada momento
Com a correria do dia-a-dia, por vezes esquecemo-nos disto. Mas pode fazer toda a diferença... A ideia é chegares a casa e colocares uma música agradável (consoante o teu estado de espírito), acenderes por ex. umas velas, perfumares a casa... Eu também não o faço vezes suficientes, mas é tão bom tomar o pequeno-almoço na minha varanda solarenga, olhar as reluzentes águas do rio e ouvir algo como Michael Bublé. Quando fiz a minha road-trip pela Europa, todos os meus pequenos-almoços foram assim, mesmo em casas de amigos. É tão relaxante! Não sei porque não o faço mais vezes...

««»»

No que me diz respeito, tenho realmente aspectos a melhorar. 

Comprei um apartamento dos anos 90 e ainda tenho uma série de renovações a fazer. Mas de momento estou concentrada a livrar-me da dívida ao banco (já só me faltam 6 anos!). Não invisto por isso grandes somas em decoração. Mas é um facto que posso sempre dar pequenos retoques no meu apartamento, e isso pode fazer toda a diferença. 

Tenho igualmente de investir mais em experiências positivas dentro de casa. 

De qualquer forma fiquei entusiasmada, acho que muita coisa vai melhorar cá em casa...

Foto: Janis Nicolay

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Pensamento/Lema da semana #193


"Você não está aqui para impressionar o mundo. 
Está aqui para viver uma vida feliz!". 
Richard Bach

Foto: Evil Erin

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Porque somos mais felizes com experiências, do que com objectos?


Esta é uma expressão que digo frequentemente: "somos mais felizes com experiências, do que com objectos". Mas creio que nunca expliquei exactamente porquê.

A verdade é que o que parece excitante e novo, rapidamente se torna rotina. Trata-se da adaptação hedonista (quando algo de bom ou de mal te acontece, com o tempo, acostumas-te e regressas ao teu estado de ânimo habitual). Imagina assim que desejas imenso ter uma roupa que viste numa montra. Logo que a compras, podes sentir felicidade momentânea, pois a mesma assenta-te bem e é muito bonita. Mas com o tempo, aquela roupa é sempre igual, não há maneira de esta se tornar mais emocionante. É até possível que passes a sonhar com uma roupa nova.

Mas o que acontece com as experiências positivas (uma viagem, por ex.)?
- permite-te sentir alegria de antecipação, aquando dos preparativos da mesma (se bem que com a aquisição de objectos, este tipo de prazer também existe);
- permite-te saborear o momento (outro aspecto que também podes sentir ao adquirir a dita roupa nova);
- permite-te saborear no futuro, ao recordares dos momentos felizes passados, quando vês fotos e assistes a vídeos, etc. (situação mais improvável com os objectos);
- permite-te variar e não cair na rotina (mesmo que viajes para o mesmo lugar, a tua experiência será provavelmente diferente das anteriores; já com um objecto é difícil encontrares esta variedade);
- normalmente as experiências são vividas com pessoas e as pessoas são mais emocionantes e surpreendentes do que os objectos - a adaptação hedonista é mais difícil com pessoas  (podes ir tirar um curso no estrangeiro e conhecer uma nova cultura, ou podes ir jantar com um amigo, em que certamente a conversa será diferente da última que tiveram).

Claro que é essencial teres objectos. Contudo a acumulação exagerada dos mesmos não te fará mais feliz. Assim, sugiro que invistas o teu tempo e dinheiro em actividades que te façam mais feliz.

Que tipo de experiências positivas te poderão fazer feliz?
Tanta coisa... depende de ti. Pode ser um piquenique em família, receber uma massagem num spa, fazer uma caminhada pelo bosque, ir de férias, fazer uma formação do teu agrado, tomar o pequeno-almoço numa explanada solarenga, ver o pôr-do-sol na praia, conversar com um amigo, meditar, fazer exercício físico de acordo com a tua personalidade, escrever um blogue, etc., etc.

Foto: Moyan Brenn

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Encerramento de grande parte das maternidades e afins...

Há dias um amigo mostrou-me uma notícia no jornal que me deixou profundamente indignada. O governo emitiu uma Portaria no passado 10 de Abril (a Portaria n.º82/2014), supostamente para reorganizar as valências dos vários hospitais. Li aliás na própria Portaria: "A necessidade de garantir a obtenção de resultados em saúde exige uma qualificação do parque hospitalar e o seu planeamento estratégico". Nem comento esta dos resultados, é tudo treta para retirar mais serviços de saúde às populações, segundo a Portaria, até 15 de Dezembro de 2015.

Uma grande parte dos Hospitais passa a pertencer ao grupo I, ou seja ao grupo que deixa de ter obstetrícia (maternidade). Querem assim saber quais as maternidades que o governo pretende encerrar? Aqui vai:

- Viana do Castelo, Guimarães, Barcelos, Famalicão, Bragança, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Portalegre, Beja, Santiago do Cacém, Setúbal, Barreiro, Amadora/Sintra, Vila Franca de Xira, Santarém, Abrantes, Caldas da Rainha, Leiria, Figueira da Foz, Aveiro, Santa Maria da Feira, Matosinhos, Póvoa do Varzim e Penafiel.

À parte de disto, as especialidades de endocrinologia e estomatologia são eliminadas da totalidade de hospitais públicos.  Falei das maternidades, mas há ainda uma série de serviços que são extintos de alguns hospitais. E, agora de acordo com a notícia no jornal, há unidades hospitalares que desaparecem de todo (o Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto e os hospitais de Anadia, Cantanhede e Ovar).

No meu caso resido no distrito de Santarém e já reparei que todo o distrito fica sem uma única maternidade. As 3 mais próximas da minha área de residência (Lisboa, Coimbra ou Évora), ficam todas a quase 150 km de distância...

Sendo este um blogue dedicado ao estudo da "felicidade", não poderia deixar de chamar a atenção para estes disparates que têm sido feitos no nosso país, ou que ainda se pretendem fazer. Este governo tem tomado atitudes totalmente opostas ao que se faz nos países mais felizes do mundo. E só para meditar um pouco, apesar de falar em linhas genéricas...

- Há falta de apoio às empresas para que estas se possam tornar mais competitivas (por ex. benefícios fiscais - não falo de créditos e afins). Precisamos de uma economia mais forte, mais competitiva e com mais qualidade. Se não há empresas suficientes, também não há emprego;

- A fuga de cérebros para o estrangeiro é outro ponto negativo. Faz-me lembrar a expulsão dos Judeus, que noutros tempos eram o motor da economia portuguesa. Depois da sua expulsão entrámos numa crise e tanto. E agora, as pessoas mais qualificadas, acabam por ajudar no desenvolvimento... mas de outros países;

- Os que por cá ficam, deixam de acreditar na educação. Por falta de dinheiro ou por sentirem que não vale a pena, deixam de prosseguir estudos. Num exemplo concreto, quando entrei para a minha licenciatura, no tempo em que muitos jovens tinham esperança na escola, a média do último aluno a ser admitido era 16... hoje em dia é 10! Há que lembrar que a ascensão económica de alguns países (a Finlândia por ex.) está associada a uma forte aposta na educação. À parte disso, no nosso país, deveriam ser incentivadas desde cedo, áreas que podem favorecer a economia. A verdade é que o país carece de técnicos superiores em determinados sectores, mas não há interesse por parte dos jovens em seguir esses cursos. E, desculpem a sinceridade, mas no meu trabalho pelo menos, é gritante a diferença em termos de bom desempenho/interesse entre quem faz formação ao longo da vida e/ou frequentou uma licenciatura e em quem não o faz. A verdade é que apesar das elevadas taxas desemprego, menor formação, influencia claramente a qualidade no trabalho. Nem toda a gente tem de ter uma licenciatura, mas a formação ao longo da vida é imprescindível;

- Outro problema na educação, passa pelos próprios professores. Como é que um profissional pode estar psicologicamente bem e render a 100%, se sente uma insegurança brutal na sua profissão? Dá a sensação de que um professor quase não pode ter família, pois frequentemente é colocado a km's de casa, isto com sorte, se não ficar desempregado...;

- A taxa de natalidade tem descido brutalmente, afinal parte dos jovens ou emigram ou estão desempregados. Como ter filhos, quando se sentem economicamente tão inseguros? Estive a reparar nos amigos que tenho no facebook. Pelo menos 25% dos mesmos estão no estrangeiro e outros tantos que optaram por ficar no país estão desempregados. Mas ainda na questão dos filhos: um país precisa de crianças para assegurar o seu futuro! Quem irá desenvolver a economia do país? Quem fará descontos para apoiar os que um dia serão mais idosos?;

- Mas o que tem sido feito em prol da Natalidade? Há desemprego. Fecham-se as maternidades e as escolas (ok... se não têm alunos, lá terá de ser). As mães têm uma licença de maternidade muito curta, comparando com as dos países mais felizes do mundo. Não têm capacidade para trabalhar em part-time, pois o dinheiro não estica. E há uma clara falta de apoio estatal em termos de creches, para não falar dos horários dos jardins-de-infância, incompatíveis com os empregos dos pais.

- Mas, já agora, para onde vão os nossos impostos? Existem países, como a Dinamarca, em que apesar de terem impostos altíssimos, são tolerados pela população, pois esta sente que os mesmos estão bem direccionados. É daí que advém um sistema de saúde gratuito, uma ampla variedade de serviços sociais, escolas de excelência, um apoio de qualidade para idosos… As pessoas não têm de se preocupar pois recebem incentivos desde que nascem até à velhice.  E o que acontece no nosso país? Os impostos são para pagar dívidas, ou subsídios do desemprego, do desemprego criado pelas medidas governamentais. Não seria bem melhor, se esse dinheiro servisse para apoiar a economia, assim como a educação, a saúde, etc.?;

- E por falar em saúde, os serviços estão cada vez mais distantes da população. No meu caso, por exemplo, não tenho médico de família (tal como 40% da população do meu concelho). Os poucos serviços públicos que existem estão entupidos de gente. É um stress, sequer pensar em ter de ir ao hospital ou ao médico de recurso do Centro de Saúde. Por incrível que pareça, na minha zona pago menos se for a um médico privado, do que se tiver de pagar uma taxa moderadora num hospital público. E agora a questão da maternidade... a 150 km de distância. Para que pagamos os nossos impostos?...

Pode parecer-vos estranho falar deste tema num blogue, por norma, com espírito mais positivo. Mas, como sempre disse, sou uma optimista realista. Isso significa que não ignoro o que considero errado no meu país. Por vezes é necessário mostrar a nossa indignação, para mudar alguma coisa. 

Estes e outros governos têm apostado pouco em medidas que favorecem a felicidade da população portuguesa. Presentemente, este é um país onde há pouca equidade social, que por sua vez gera «comparação social negativa», o que nos torna mais infelizes. A falta de confiança (no governo, na justiça, na segurança futura...), também gera infelicidade. A corrupção, gera  igualmente desigualdade, desconfiança e mina a economia... 

Por outro lado, acho que carecemos de uma educação que nos ensine a ser felizes, resilientes e com uma maior auto-estima. Precisamos de acreditar que o contributo de cada um de nós é valioso para melhorar o país que temos. Precisamos de elevar a nossa auto-estima e contagiar os que estão à nossa volta (porque tanto a felicidade, como a infelicidade são contagiosas). Precisamos de falar do que funciona menos bem, para cada um de nós, ajudar a melhorar essas situações. E precisamos de falar do que temos de bom, para termos fé e esperança no futuro!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Felicidade duradoura: o segredo está na variedade


Caminho por um campo de flores, pela praia, ou pelo parque da cidade. A máquina fotográfica acompanha-me e vou tirando fotos de pequenos detalhes da Natureza. Adoro! Parece o dia perfeito para mim.

Há actividades que aumentam realmente a minha felicidade, como a que falei em cima. É o caso de saborear, apreciar a beleza das pequenas coisas.  A verdade é que existem uma série de actividades que comprovadamente podem fazer-nos mais felizes.

Mas mesmo dentro destas actividades, o que me agrada a mim pode não fazer qualquer sentido para ti. De qualquer forma, podes fazer este teste, para saberes quais as actividades que têm mais probabilidade de te fazer mais feliz.

Contudo, mesmo que saibas o que fazer para aumentares a tua felicidade, não é tão simples conseguir uma felicidade mais duradoura. 

Imagina que concretizas um grande sonho. É normal que sintas um grande pico de felicidade no momento. Mas algum tempo depois, essa felicidade desvanece e tendes a voltar ao teu estado de ânimo normal. Isto tem um nome. Trata-se da adaptação hedonista, ou seja, quando algo de bom ou de mal te acontece, com o passar do tempo, acostumas-te e regressas ao teu estado de ânimo habitual.

A verdade é que esta capacidade do ser humano, até é positiva. Graças a ela também consegues recuperar daquilo que te acontece de mal. Por pior que algo te pareça no momento, a verdade é que com o tempo, irás regressar ao teu estado de ânimo habitual.

Dito desta forma, mais parece que só podemos sentir picos de felicidade, que nunca podemos ser verdadeiramente felizes. Mas, felizmente, não é bem assim. O segredo de uma felicidade duradoura está em realizarmos actividades que comprovadamente nos podem fazer felizes e, ir variando as actividades que praticamos. Imagina por exemplo que um tipo de actividades que resulta contigo é igualmente saborear as pequenas coisas. Isto envolve muitas actividades, mas vou citar como exemplo o prazer pela boa comida. Imagina que adoras o bolo de chocolate da tua mãe. Recorda-te a tua infância, é delicioso, sentes-te muito bem quando o voltas a provar. Agora imagina que todos os dias da tua vida comias uma fatia desse bolo. O que era algo afectivo, torna-se rotina e pura e simplesmente deixas de apreciar. Deixas de sentir o prazer que sentias anteriormente, quando provavas uma fatia só de vez em quando. Assim, uma forma de sentires prazer pela comida é variar nas actividades relacionadas com a mesma. Varia os pratos, os locais onde experimentas novas iguarias, vê programas de televisão sobre o assunto. A verdade é que para um mesmo tipo de actividades que te dão prazer, podes fazer uma série de coisas diferentes.

Falámos assim em variar dentro de um tipo de actividade. Mas uma outra forma de fugir à rotina, é praticar diferentes actividades. Por exemplo, hoje escolho saborear as pequenas coisas. Mas amanhã, ou mais logo decido praticar exercício físico (actividade: cuidar do corpo), depois disso escolho recolher-me e falar com Deus (actividade: praticar a religião e a espiritualidade), etc.

Resumindo:
- Pratica todos os dias, pelo menos uma actividade que possa contribuir para a tua felicidade (a ideia é que esta prática se torne um hábito, para aos poucos o teu cérebro se habituar a pensar como uma pessoa feliz, de forma natural e automática);
- Varia, pratica diferentes tipos de actividades;
- Dentro de um mesmo tipo de actividade, varia aquilo que escolhes praticar.

Foto: Psoup216

segunda-feira, 9 de junho de 2014

terça-feira, 3 de junho de 2014

Adoentada

O último fim-de-semana foi mau. Estava com gripe e ainda apanhei uma virose (no meu trabalho estou muito sujeita a este tipo de situações). Sentia-me miserável. Sem forças, passei o fim-de-semana de cama.

A verdade é que a saúde parece não influenciar fortemente a nossa felicidade (porque o nosso corpo está «silencioso»). No entanto, a doença frequente pode tornar-nos bastante infelizes.

E assim foi o meu fim-de-semana. Sem paciência para fazer o que quer que fosse em família, sem fazer algo que me desse prazer. Não preparei nada para a semana (não houve ementas, nem preparação de roupas, nem planificação de posts do blogue).

Mas acho que este fim-de-semana serviu para valorizar a minha saúde e, ficar consciente de que tenho de apostar mais na prevenção. Mesmo que não possa evitar tudo, é importante manter uma vida mais saudável. Quanto muito, para o corpo ficar silencioso.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Pensamento/Lema da semana #191






"Não temos de nos tornar heróis 
do dia para a noite. 
Só um passo de cada vez, 
tratando cada coisa à medida que surge, 
vendo que não é tão assustadora como parecia, 
descobrindo que temos a força para a superar."
Eleanor Roosevelt









Foto: David McNeil
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