terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O meu orçamento para 2014

Desde há uns anos para cá, que optei por fazer uma gestão mais eficaz das minhas finanças pessoais. Em vez de ir gastando sem qualquer controle, de ter uma dívida quase por toda a vida (o crédito habitação) e de não me preocupar com poupanças... resolvi mudar de perspectiva. Agora sou eu quem controla o dinheiro, não é ele que me controla a mim.
 
Um primeiro passo é fazer um orçamento mensal, que inclua todas as despesas e receitas que prevejo que aconteçam. Já calculei o meu orçamento para 2014 e passo a explicar-te como o fiz:
 
Documento que utilizo: Utilizei o modelo de "Orçamento Familiar Mensal" (ligeiramente adaptado à minha situação actual), que criei há alguns anos e que podes espreitar neste post. Este modelo serve para eu registar as despesas e receitas que prevejo;
 
Recolha de informação: Recolho informação com base nas despesas e receitas do ano passado (podes fazê-lo por exemplo, analisando os teus movimentos bancários);
 
Cálculo de receitas: Calculo as receitas que penso que vou ter mensalmente (basicamente o meu ordenado e o do marido). Nestes cálculos incluo os subsídios de férias e de Natal a dividir pelos 12 meses do ano.
 
Cálculo de despesas: Calculo cada despesa com base no que gastei ao longo do ano anterior. Por categoria de despesa (electricidade, seguros, combustíveis, etc.) somo o total de despesa feita ao longo do ano. Depois divido o total da despesa por 12 meses, de forma a encontrar a média mensal. Após isto, adiciono o valor da inflação, porque certamente há preços que vão aumentar. Por acaso em algumas despesas não acrescento este valor (por exemplo na despesa com o meu telemóvel, pois como não tenho uma prestação mensal fixa, não quero fazer mais gastos do que fiz este ano).
 
Poupanças: Não me esqueço do lema de "pagar a mim em primeiro". A ideia é assim que recebemos o ordenado mensal, colocar cerca de 10% de lado. Se esperarmos para o fim do mês, para o fazer, corremos o risco de não poupar absolutamente nada. E acredita que este dinheiro dá jeito. Já utilizei o mesmo para fazer uma amortização parcial do crédito habitação.
 
E é assim. O orçamento permite-me saber claramente, até onde posso gastar em cada mês.
 
À parte disto, estou constantemente a descobrir novas formas de poupar. Para além de ser divertido, fico satisfeita comigo mesma, quando consigo fazer despesas abaixo do meu orçamento.
 
Mas também não sou radical. Tento poupar, mas sem sacrificar a minha qualidade de vida.
 
E isto é positivo. Porque controlar as finanças pessoais, permite-nos evitar stress e ansiedade desnecessários.
 
Foto: Images Money

2 comentários:

  1. Mafalda, adorei o post de hoje. Vai exatamente ao encontro daquilo que faço e tento partilhar com os outros. Já adotei esta prática há algum tempo e tem-me dado uma tranquilidade enorme. O mais engraçado é que as minhas filhas já me imitam, o que para mim é excelente (as minhas filhas têm 15 e 23 anos). é um sinal de que a estou a educar bem.
    Beijinhos e feliz 2014.

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  2. Oi, Mafalda! Post importantíssimo. Também estabeleci como meta "pagar a mim primeiro". No ano passado, não consegui guardar nada, pois pagava as contas, comprava o que precisava, e o que não precisava antes de me pagar. Resultado: não consegui poupar. Este mês, guardei R$100,00 antes de tudo. Ainda não me é viável separar 10% do meu orçamento, mas já é um começo. Também tenho um cofre em que estou guardando as moedinhas, e outro para guardar o equivalente aos dias que tem o mês. Exemplo: janeiro tem 31 dias, já guardei R$31,00, e tentarei fazer assim nos outros meses. Espero conseguir seguir com esses planos. Beijos!
    meninadacasarosa.blogspot.com.br

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