Quando pesquiso sobre a felicidade, tento colocar o que aprendo em prática. Verdade seja dita: nem sempre sou boa nisso. Mas já noto que a minha vida começa a mudar para melhor. Não faço um drama a cada problema que surge e tento encontrar um lado positivo em tudo (só sou superada pelo cansaço, aí não há positivismo que me valha).Esta semana, numa tentativa de seguir as dicas para aumentar a auto-estima, pensei em melhorar a minha aparência. É que eu sou muito imprevisível, tanto se me dá para andar de top e jeans, como me lembro de me aperaltar toda (a segunda hipótese deixa-me mais feliz, mas por vezes não tenho paciência para isso). Então, pela primeira vez (verdadinha, foi mesmo a primeira), fui comprar de uma só tirada as revistas Vogue e Elle. A ideia era ficar por dentro das actualidades do mundo da moda.
Apesar de ficar a saber que as tendências vão ser as lãs e as imitações de pele de leopardo, isso não me deixou mais feliz. Uma coisa é ter ideias sobre melhorar a minha aparência, outra é ler uma revista inteirinha só sobre esse assunto. As revistas em questão que me perdoem, são muito giras e tal (estou a ser sincera), mas não são para mim.
Conclusão: sou mais feliz sendo eu mesma. Eu aprecio revistas que têm, necessariamente, vários temas: saúde, moda (também), dinheiro, histórias de vida, dicas de desenvolvimento pessoal, etc., etc. Essa sim sou eu, não há volta a dar-lhe. Qualquer dia começo a comprar a The Oprah Magazine, essa sim era capaz de prender a minha atenção.
Foto: Google images - autor não identificado
Acho dificil deixarmos de ser quem somos, alterarmos a nossa forma de ser é complicado... portanto é sermos felizes assim :)
ResponderEliminarEu tb gosto de dar uma olhadela a essas revista, mas tal cmo tu tb não sao para mim, quando entrao num determinado estilo levam-no ao extremo, nao digo que n usaria leopardo, mas usaria num casaco, na mala mas toda leopardo não é de todo para mim...e apesar de gostar de seguir as modas nunca fujo muito do meu EU e dps uso alguns apontamentos da actualidade....
ResponderEliminarQuanto a dias com paciencia para andar bem arranjada tb tenho os meus, ora quando nada me apetece visto o basico, calça de ganga, parte de cima neutra, ponho uns brincos e pronto, mas n fazer asneira é msm o melhor
Beijinhos
Olá!
ResponderEliminarTambém eu aqui há tempos aventurei-me e o resultado nao foi o melhor.
A unica coisa que consegui fazer foi dar uma vista de olhos pela diagonal e com algum sacrificio... heheh
Não há nada como sermos nós mesmas! Somos muito mais feliz :)
A felicidade é aquilo que nós queremos que ela seja! Conheces The Happiness Project (http://www.happiness-project.com/)? Já li o livro dessa autora e é muito bom, recomendo!
ResponderEliminarOlá "Inspiração Inesperada", também já li o livro e adorei. Sabes, desde há cerca de ano e meio que só compro livros relacionados com o assunto, até tenho uma listagem dos livros que ainda penso em adquirir... qualquer dia não tenho espaço em casa... lol... já a carteira vai ficando mais leve (mas é por uma boa causa).
ResponderEliminarBeijos
‘sou mais feliz sendo eu mesma’ – CONCORDO plenamente!!!
ResponderEliminarE a tua tentativa de procurar algo que não é ‘teu’ pelo menos trouxe-te a certeza que o teu bem-estar depende, essencialmente de ti, ou seja, não adianta buscar modas e apetrechos que nada nos dizem porque, embora com importância q.b., não são as coisas que nos enchem a alma!
Dessas revistas, não tenho PACHORRA! Dezenas de páginas de publicidade e pouco mais :o/
Aproveito para AGRADECER as tuas palavras de conforto e dizer-te que, lamento teres perdido a tua mãe tão cedo. Infelizmente conheço bem essa dor dilacerante já que o cancro também me levou o meu pai.
Eu não sou pessoa de derrubar, sem mais nem menos, e sempre lutei para tentar viver o mais feliz possível, mas o caso da minha irmã é complicado.
Aos 32 anos é-lhe diagnosticado um cancro na cabeça, é operada mas não conseguem extrair todo o tumor por se encontrar alojado num sítio que lhe ia deixar sequelas irreversíveis. Toma medicação, diariamente para travar o crescimento do que lá ficou além de insulina, visto que também é diabética.
Casamento infeliz com o único homem que conheceu nos seus 48 anos de vida, descobre que este lhe é infiel e após isto ainda consegue viver 4 anos ao seu lado na tentativa de salvar o ‘casamento’ mas teve que se resignar já que o amor não sobrevive sozinho.
Finalmente consegue sair de casa, apesar dos poucos recursos financeiros que tem, na busca da paz que nunca teve e na passada terça-feira dá-lhe uma colecistite aguda, com uma inflamação tão grave, que por pouco não a levou à morte.
No entanto, acredita Mafalda, que se conhecesses a minha irmã pessoalmente dirias que o que acabo de contar é mentira… é o ser humano mais positivo e cheio de vida que eu conheço, que só prova o que eu acho, que Deus escolhe as pessoas para lhes mandar uma fardo maior do que o normal mas que o faz tendo consciência que aquela pessoa conseguirá suportá-lo, embora hajam dias mais difíceis.
Obrigada, mais uma vez, pelo tuas palavras que são sempre lidas com MUITO agrado :o)
Bom fim-de-semana.
Tété
Querida Tété, fiquei com o coração pequenino quando li o teu comentário. Logo com mais calma, deixo-te uma mensagem no teu blog. A tua irmã é uma mulher de coragem e tem a sorte de ter uma irmã como tu, a apoiá-la.
ResponderEliminarBeijos grandes para as duas. Força!
Também acho que devemos ser sempre nós próprias .
ResponderEliminarHá pessoas que se esquecem do que gostam e não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.
Se a pessoa não tiver cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Alguém já sentiu o mesmo que eu.
ResponderEliminarDirigir-me a lojas de roupa, não comprar nada porque acho que nada me fica bem.
Como combinar cores etc.
Fico frustada comigo própria