quarta-feira, 30 de maio de 2012

5 questões fundamentais sobre tralha

Em Agosto de 2010 o corpo de uma mulher, Billie Jean, foi encontrado na sua casa, em Las Vegas, enterrado sob montanhas de tralha.

A mulher tinha sido dada como desaparecida 4 meses antes e tinha sido procurada com recurso a cães farejadores, a helicópteros equipados com infravermelhos e o marido até tinha criado uma página no Facebook oferecendo uma recompensa a quem a encontrasse.

Agora o detalhe: ela esteve sempre em casa e o marido residiu lá todo aquele tempo. Mas o lixo era tanto, que nem os cães a conseguiram detectar.

Este foi um caso extremo (consulte a notícia aqui), mas confesso que me impressionou. 

««»»

Não sou minimalista, gosto de ter objectos que evoquem memórias felizes, para além daqueles que são mesmo úteis. Mas nada de exageros. Uma coisa são coisas realmente úteis outra é tralha. A tralha surge por vezes para sentirmos um prazer momentâneo, que logo se desvanece. Depois disso torna-se numa fonte de stress, rouba-nos tempo para o essencial, dá-nos uma sensação de sufoco e de falta de controlo. A tralha torna-nos menos felizes!

Então como distinguir os objectos importantes da sua vida, daqueles que não passam de tralha? Eis 5 questões fundamentais, que deve colocar a si mesmo:
1 - Gosto realmente deste objecto?
2 - Uso-o? Quando o utilizei pela última vez? (Se foi há mais de um ano, e não for um objecto de elevado valor sentimental, livre-se dele);
3 - Tenho espaço para guardá-lo, sem afectar a minha eficiência e os meus níveis de stress?
4 - Estou disposto a desistir de outro objecto, para arranjar espaço para este?
5 - Consigo imaginar-me a mim ou a alguém da minha família a apreciar ou a utilizar este objecto, num futuro próximo?

Depois de responder a este questionário, já terá as pistas necessárias para saber se determinado objecto é importante ou não. 

Foto: Karen Cardoza

12 comentários:

  1. Fiquei de boca aberta!!! Eu guardo as coisas, mas vou fazendo uma selecção ao longo do tempo.
    Resto de uma boa semana :)***

    ResponderEliminar
  2. Eu não nada de tralhas mas depois também falho :/
    Mando coisas fora para não fazer montes e depois ás vezes lembro-me que podiam servir para alguma coisa.

    Beijinhos Mafalda

    ResponderEliminar
  3. A tralha é realmente uma fonte de infelicidade e também eu estou a tentar livrar-me da minha aos poucos - estas 5 questões vão dar uma grande ajuda! Obrigada :)

    P.S. Como está a princesa?

    ResponderEliminar
  4. Bolas que surreal!
    Eu gosto de ter tralha q.b.principalmente tudo o que me traga boas recordações, mas tudo muito arrumadinho, em caixinhas, arquivos e afins, mesmo no trabalho não consigo ter a secretária de perna para o ar, tem sempre um ar de que não faço nada :) e depois tenho dias, em que me dá uma coisinha qualquer e começo a varrer as gavetas e deitar coisas fora, umas quantas arrependo-me depois... Feliz dia**

    ResponderEliminar
  5. Que cena! Como é que ele viveu com ela sem saber onde estava?! Meu Deus!!
    Realmente as "tralhas" são fonte de stress e sufoco! Quando nos livramos delas é uma sensação de liberdade incrível!! Estou a descobrir isso recentemente! :)

    ResponderEliminar
  6. Oi Mafalda,
    Realmente existem pessoas que guardam tudo quanto é tralha em suas casas.

    Mas a pior e mais prejudicial das tralhas, são aquelas que armazenamos em nossa alma.
    Abraços.

    ResponderEliminar
  7. To precisando fazer outra limpa lá em casa. Quando as coisas começam a ficar acumuladas, é porque já está demais! E isso me causa um tremendo desconforto!
    Muito boas as dicas!!!

    Tenha um dia repleto de luz e paz!!
    Beijos!♥

    ResponderEliminar
  8. Esse é mesmo um caso extremo.
    Confesso que lá em casa eu é que tenho mais dificuldade em separar-me das coisas, mas também, quando começo numa ponta vai tudo a eito. Não posso é pensar muito senão, fica tudo, ou quase tudo.
    Bjs

    ResponderEliminar
  9. Ui o que eu já me livrei de objectos!!!
    eh eh eh

    Que história essa Mafalda! :( Meu Deus!

    Existe sim objectos que nos é mais difícil dar, doar ou deitar fora e essas perguntas vão ajudar!

    Beijokas

    ResponderEliminar
  10. realmente, nem oito nem oitenta!

    Bjokas

    ResponderEliminar
  11. Bem que história. E o marido nem se deu conta, isso é incrível!

    ResponderEliminar
  12. Preciso mesmo dessas dicas. Tenho esse assunto meio sentimentalista para resolver.
    Beijinhos

    ResponderEliminar