terça-feira, 8 de abril de 2014

Como tratar a dor de cabeça causada pelo stress


Há dias tentava manter-me concentrada cerca de 10 minutos (seguindo as orientações deste post). Nesse espaço de tempo uma funcionária veio perguntar-me algo, alguém me telefonou e uma colega perguntou-me qualquer coisa. Bolas, pensei! Nova tentativa. Até coloquei o despertador do telemóvel para tocar daí a outros 10 minutos. Assim que pousei o telemóvel, o telefone começou a tocar. Era alguém que me queria pedir informações... 

Seja por interrupções ou por outros motivos, por vezes sinto-me mesmo cansada ao fim de um de trabalho. O stress é elevado e, creio que por isso, com frequência sinto dor de cabeça e até nas costas.

Existem cerca de 150 tipos de dores de cabeça, mas a dor associada ao stress, costuma aparecer no período da tarde, quando o cansaço físico ou mental é maior. Se não for tratada pode durar entre 30 minutos a 7 dias. Situa-se em ambos os lados da cabeça e dá a sensação que nos estão a apertar o cérebro. Pode ainda estender-se para a nuca, o pescoço e ombros. Ao contrário de outras dores de cabeça, esta não se agrava com a prática de exercício físico e não está associada a náuseas ou vómitos. 

Esta dor de cabeça costuma melhorar com analgésicos comuns. Contudo, há pessoas que abusam e isso, obviamente, traz consequências para o organismo. Assim, se estas dores se repetirem frequentemente, a decisão acertada é mesmo consultar o médico.

Bom, mas em tempos estive numa formação sobre controle de stress. A verdade é que nos propuseram um exercício de relaxamento (daqueles em que fazemos pressão numa área do corpo e depois relaxamos, até passar por todo o corpo - isto enquanto uma voz calma nos vai dando orientações). Não adormeci, como aconteceu com outros participantes. Mas, surpreendentemente, as dores que sentia nas costas e na cabeça passaram por completo. Ainda hoje, quando realizo este tipo de exercícios (no meu caso preciso sempre de ouvir uma voz a orientar-me - costumo recorrer ao youtube), as dores ou abrandam ou passam por completo.

A verdade é que uma mudança de estilo de vida, pode melhorar significativamente este tipo de situação: a prática frequente de exercício físico, receber massagens, o desacelerar do ritmo diário, a prática de terapias de redução do stress, a meditação, dormir horas suficientes, mantermo-nos hidratados (consumindo água suficiente para o nosso organismo), evitar o consumo de café, álcool e tabaco e manter uma alimentação saudável. Em alguns casos, o médico poderá encaminhar para psicoterapia.

De qualquer modo, cada vez mais me convenço que uma mudança para um estilo de vida mais saudável é solução para muita coisa. Existe um estudo, em que até se conseguiu reverter o envelhecimento celular (espreita aqui). A sociedade exige muito de nós, mas está nas nossas mãos mudar, nem que seja aos pouquinhos.

Foto: Leland Francisco

4 comentários:

  1. sem dúvida, eu ainda me falta as boas horas de sono e com qualidade, o resto já vou conseguindo ;)

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  2. Eu sofro muito com isso ainda agora estou aqui parece que nem sinto cabeça pescoço ombros,coluna.Alias ate estive de baixa medica mes de fevereiro por causa disso,tonturas e vertigens.
    Será que podia indicar qual o exercicío ? toda a ajuda é preciosa se bem que tenho um longo caminho pela frente
    bjos
    Célia

    http://osmeuspestinhas.blogs.sapo.pt

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    1. Bom dia. Vou procurar a documentação da minha formação e colocarei aqui a descrição do exercício. Já a frequentei há algum tempo, mas creio que trouxe para casa a descrição do exercício.
      Beijinho e as melhoras.

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  3. Todos os problemas vão dar á mesma solução... só custa é começar e sair da zona de conforto! mas se não formos nós a fazer questão e fazer tudo o que está ao nosso alcance para estarmos cada vez mais saudáveis, quem se importará?

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