terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

E tu? O que fazes por ti mesmo?

Há quem siga o «rebanho», quem acabe por levar a vida de acordo com as escolhas dos outros, quem pense que já sabe tudo por isso não precisa de evoluir, quem pense que não tem poder para mudar a sua própria vida. Depois há o caminho difícil, mas com mais recompensas e há aqueles que o decidem trilhar. Há quem tenha um propósito de vida e viva em função deste, há quem pare para pensar nas escolhas que tem à frente, antecipe consequências e opte pela mais benéfica, há quem pense que pode melhorar a sua vida com a aprendizagem e se disponha a aprender (em livros, formações, etc.), há quem assuma a responsabilidade pela própria vida e se disponha a melhorá-la aos poucos e, com o tempo... consegue operar grandes mudanças.
 
Já pensaste nisto? Em que grupo de inseres?
 
Se pertences ao primeiro, devemos respeitar a tua opção. Contudo, devo alertar-te que poderias ser bem mais feliz, se assumisses o controlo da tua própria vida e melhorasses o que houver a melhorar. Se pertences ao segundo grupo, estás de parabéns! Apesar de dar trabalho fazeres algo por ti mesmo, a tua felicidade aumentará a par do teu desenvolvimento pessoal.
 
Eu sou uma dessas pessoas que pensa que tem muito a aprender, que experimenta coisas, erra, mas não deixa de seguir em frente. Na passada Sexta-feira estive todo o dia numa formação na área da saúde. E, sabes que mais? É sempre bom aprender algo que ainda não sabemos ou ver outro lado da questão, que talvez nos tenha passado ao lado. A verdade é que a formação é igualmente uma fonte de inspiração, motiva-nos a agir.
 
Só por ter ido à formação já vim cheias de ideias para implementar no local de trabalho. Para além disso, sinto que posso melhorar a minha própria vida. Agora que já conclui a fase de destralhamento cá em casa, posso concentrar-me noutra área, como a minha saúde. Uma coisa que aprendi é que as consequências das nossas ações ao longo da vida, têm uma influência enorme na nossa saúde, principalmente na velhice (ok, parece básico, mas daí a passar à prática...). E um facto é que, em grande parte das doenças, uma mudança de estilo de vida tem efeitos mais drásticos do que a própria medicação. Três aspetos que, comprovadamente, podem melhorar a nossa saúde, é a prática de exercício físico, fazer uma alimentação equilibrada com alimentos saudáveis e gerir o stress. São aspetos nos quais me vou concentrar daqui por diante. Se com a eliminação de tralha senti um enorme alívio na minha vida, espero que com a mudança gradual destes aspetos (exercício, alimentação e gestão de stress) consiga igualmente melhorar a minha saúde (que já viu melhores dias).
 
Consegues perceber como uma única formação já me motivou a melhorar algo na minha vida? É por isso que sou fã da aprendizagem e de experimentar coisas que possam melhorar a minha vida. Dá trabalho, mas vale a pena!
 

6 comentários:

  1. Eu para já proponho-me a começar a correr, devagar, para dar inicio ao exercicio fisico , e também para combater a minha ansiedade....:) obrigada pelas partilhas...adorava poder dedicar-me ao gabinete de Reiki a 100% mas monetariamente ainda nao consigo largar o meu trabalho....

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    1. Vê pela positiva, pelo menos já dedicas parte do teu tempo a algo que te apaixona. Pode ser o início de um trabalho bem sucedido. Boa sorte! Nunca desistas de lutar pelos teus sonhos.

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  2. Eu decido o meu próprio futuro e sigo o meu caminho.
    É mais difícil, claro, mas sei que penso pela minha própria cabeça e faço as minhas escolhas. Assim é que vale a pena!
    Beijinhos e Parabéns pelo post!

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  3. O processo de individuação é uma forma de despertar do adormecimento colectivo ou da «hipnose colectiva» (e não só); é um «trabalho» para todos os dias, durante toda a vida e nunca terá fim porque, como diriam os alquimistas,há que transformar o «chumbo», a matéria obscura, em ouro, capaz de receber e emitir a Luz. E há sempre tanta matéria obscura para transformar...

    Aqueles que se iniciam no «caminho», não têm retrocesso possível, pois são impelidos por uma «força» a que já não podem (nem querem) resistir.

    Ao mesmo tempo há outros que pura e simplesmente não sentem a menor necessidade de «transformação» e por isso nunca a procuram, nem se questionam, sucumbindo às forças da inércia.

    São os exemplos vivos (como o teu) que podem semear a admiração, depois a interrogação, a seguir acordar a vontade, seguindo-se o primeiro passo e os restantes até que não haja retrocesso possível na «busca» da individuação, porque, entretanto, a pessoa ficou sujeita (ou sintonizada) a outro tipo de «forças», ou influências.

    Mas é peciso ter «ouro» para fazer «ouro»; ou como diz o aforismo, «Não me procurarias se não me tivesses encontrado»

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  4. Olá!
    Ler as tuas partilhas é como sentir um conselheiro....portanto espreito este cantinho regularmente.

    Eu gosto muito de aprender, sou dinâmica, quase elétrica! Sofro mto com o resultado do trabalho, se não avança, por qualquer motivo...stresso mto!

    Stresso mto com a ausência de comunicação, quando envio um sms e a pessoa não me responde, não mesmo, nem mais tarde!

    Quero aprender a contornar esta situação que sinto me desgasta.

    Obrigada.

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  5. Parabéns Mafalda, digno de uma reflexão do nosso propósito. Motivos para continuar trlhando positivamente. bjnhs Gabriela

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