Nunca como agora (e já estou a trabalhar há uns bons anos na área social), vi tanta pobreza à minha volta.
Custam-me fazer entrevistas para admissão de pessoal, coisa que fazia com a maior das naturalidades. É que de momento as pessoas trazem uma carga emocional às costas, um rosto de desespero, que até a mim me dói ver. O casal que perdeu a casa, marido e esposa desempregados e, pior, sem subsídios de desemprego. Filhos de meia idade, que são ajudados por pais idosos. Pessoas que nitidamente têm carências alimentares. Há muita gente a tentar manter as aparências e depois... desabam a chorar. Como eu gostava de poder ajudar toda gente, como gostava que a situação fosse diferente...
Mas não é, e temos de agir.
Gostava por isso de vos falar da existência das cantinas sociais. Esta é uma medida transitória, criada neste momento de crise. O seu objectivo é assegurar às famílias que mais necessitam, o acesso a refeições diárias, de modo a combater a fome.
As refeições serão confeccionadas em Instituições de Solidariedade Social e a família ou o beneficiário poderá, consoante a sua situação financeira, adquiri-la gratuitamente ou a um preço simbólico que vai até 1,00 €. Normalmente inclui uma sopa, pão, segundo prato e fruta.
Sei que existe muita pobreza envergonhada, mas se conhecerem algum caso, não deixem de lhes dar informação sobre esta medida. Para salvaguardar a privacidade, as refeições são para consumo no domicílio. Não necessitam de estar a comer na própria Instituição.
As pessoas que poderão beneficiar destas refeições são as seguintes:
a) Situações já sob apoio social, desde que o apoio atribuído não seja no âmbito alimentar;
b) Situações recentes de desemprego múltiplo e com despesas fixas com filhos;
c) Famílias/indivíduos, com baixos salários e encargos habitacionais fixos;
d) Famílias/indivíduos, com doença crónica, baixo rendimento e encargos habitacionais fixos;
e) Famílias/indivíduos, com reformas/pensões ou outro tipo de subsídios sociais baixos;
f) Famílias monoparentais, com salários reduzidos, encargos habitacionais fixos e despesas fixas com filhos;
g) Situações de emergência temporária, tais como incêndio, despejo ou doença, entre outras.
Mas atenção, que não podem beneficiar as seguintes pessoas:
a) Utentes da instituição que já beneficiem de alimentação e/ou refeições, por via da frequência de qualquer outra resposta social em que se encontram inscritos;
b) Pessoas que já sejam apoiadas por qualquer outra via ao nível da alimentação (como por exemplo: banco alimentar, cantina social, distribuição directa de alimentos a sem-abrigo, entre outras).
Mais uma coisa. Para pedir este auxílio, podem dirigir-se directamente às Instituições de Solidariedade Social, à Segurança Social e às Autarquias.
Agora uma palavra de ânimo. Sei o quão difícil está a ser esta crise, mas a história comprova que, mesmo que demore, todas as crises passam. Sinto-o na pele, pois a empresa do meu marido enfrenta grandes dificuldades e vejo-o todos os dias nas pessoas que chegam até mim. Mas temos de ir à luta por nós mesmos e ajudar quem mais precisa. Aproveito para lhe relembrar um post que escrevi em tempos, para o ajudar a ultrapassar os momentos difíceis. E esperança, que melhores dias virão.
As refeições serão confeccionadas em Instituições de Solidariedade Social e a família ou o beneficiário poderá, consoante a sua situação financeira, adquiri-la gratuitamente ou a um preço simbólico que vai até 1,00 €. Normalmente inclui uma sopa, pão, segundo prato e fruta.
Sei que existe muita pobreza envergonhada, mas se conhecerem algum caso, não deixem de lhes dar informação sobre esta medida. Para salvaguardar a privacidade, as refeições são para consumo no domicílio. Não necessitam de estar a comer na própria Instituição.
As pessoas que poderão beneficiar destas refeições são as seguintes:
a) Situações já sob apoio social, desde que o apoio atribuído não seja no âmbito alimentar;
b) Situações recentes de desemprego múltiplo e com despesas fixas com filhos;
c) Famílias/indivíduos, com baixos salários e encargos habitacionais fixos;
d) Famílias/indivíduos, com doença crónica, baixo rendimento e encargos habitacionais fixos;
e) Famílias/indivíduos, com reformas/pensões ou outro tipo de subsídios sociais baixos;
f) Famílias monoparentais, com salários reduzidos, encargos habitacionais fixos e despesas fixas com filhos;
g) Situações de emergência temporária, tais como incêndio, despejo ou doença, entre outras.
Mas atenção, que não podem beneficiar as seguintes pessoas:
a) Utentes da instituição que já beneficiem de alimentação e/ou refeições, por via da frequência de qualquer outra resposta social em que se encontram inscritos;
b) Pessoas que já sejam apoiadas por qualquer outra via ao nível da alimentação (como por exemplo: banco alimentar, cantina social, distribuição directa de alimentos a sem-abrigo, entre outras).
Mais uma coisa. Para pedir este auxílio, podem dirigir-se directamente às Instituições de Solidariedade Social, à Segurança Social e às Autarquias.
Agora uma palavra de ânimo. Sei o quão difícil está a ser esta crise, mas a história comprova que, mesmo que demore, todas as crises passam. Sinto-o na pele, pois a empresa do meu marido enfrenta grandes dificuldades e vejo-o todos os dias nas pessoas que chegam até mim. Mas temos de ir à luta por nós mesmos e ajudar quem mais precisa. Aproveito para lhe relembrar um post que escrevi em tempos, para o ajudar a ultrapassar os momentos difíceis. E esperança, que melhores dias virão.
Foto: ulterior epicure
Palavras bem animadoras ,esperemos que haja força e fé para continuar a lutar.
ResponderEliminarEsta crise afecta nos directa ou indirectamente,não me parece que haja ninguem que não tenha um caso na familia.
Eu mesma tenho e faço o que posso.
Mas Mafalda se agora 2012 está assim :( imagina para o ano .E olha que considero me uma pessoa positiva .Haja Amor
bj
E obrigada por espalhares o bem ;)
É mesmo muito triste ver o desespero das pessoas. Tantas crises, tantas tragédias. Pudera eu também, mudar isso tudo e ajudar as pessoas...Mas precisamos confiar em Deus, que sempre nos ampara. Toda crise é passageira, e traz mudanças sempre para melhor! vamos ter fé, e fazer a nossa parte, de acordo com as nossas possibilidades. Assim é que mudamos o mundo!
ResponderEliminarTenha um lindo dia!
Beijinhos!!♥
Acho esta ideia das cantinas sociais uma óptima ideia! Uma pequeno gesto da nossa parte faz uma grande diferença para aqueles que mais precisam!
ResponderEliminarSao ciclos e sem duvida temos de ter esperanca e vamos vencer
ResponderEliminarbjinhos
Querida amiga!
ResponderEliminarSolidarizo com seu pensamento...é triste demais ver pessoas
passando por esses momentos difíceis e sentir que pouco podemos fazer.
Peço a Deus para que alimente nessas pessoas, a Fé, a Confiança e a Esperança que dias melhores virão.
Abraços! Que o Senhor os guarde e proteja essas pessoas...
Obrigado Mafalda! Nao sabia! Conheço algumas pessoas que vão agradecer esta informação! Bdijinhos
ResponderEliminarUma ajuda preciosa para muitos tenho a certeza.
ResponderEliminarObrigado pela informação.
Bjs